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28/08/2014 - 16:10

CFP, comissão de servidores e Sindecof iniciam discussão do ACT

Depois de anos sem diálogo, esse será o 1º ACT que terá participação ativa do Sindecof

CFP, comissão de servidores e Sindecof iniciam discussão do ACT

A diretoria do Conselho Federal de Psicologia (CFP), comissão de servidores da Casa e Sindicato dos Empregados em Conselhos e Ordens de Fiscalização Profissional e Entidades Coligadas Afins do Distrito Federal (Sindecof) iniciaram, na última quinta-feira (21), as negociações para aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de 2014/2015.

A política de aproximação do CFP com o Sindecof e valorização dos servidores é mais uma ação da gestão do XVI Plenário, cuja parceria deu início à elaboração, discussão, aprovação e implementação do 1º Plano de Cargos e Salários (PCS) da Autarquia. O PCS, que contou com a participação de todos os envolvidos, começou a vigorar a partir de 1º de maio último. O Plano corrigiu distorções históricas, adaptando os vencimentos da Autarquia aos salários pagos por outros conselhos profissionais, como os de Enfermagem (Cofen), Medicina (CFM), Contabilidade (CFC), Administração (CFA), Engenharia e Agronomia (Confea). 

Política mais próxima com servidores e Sindecof 

A presidente do CFP, Mariza Monteiro Borges, destacou que essa aproximação com o Sindecof já se deu desde a elaboração do PCS dos servidores da Autarquia até a sua implementação. Mariza ressaltou a importância da participação dos três atores (Gestão, servidores e Sindicato), dizendo que qualquer coisa que se faça fora de um plano que não envolva um desses segmentos tira a finalidade do Acordo Coletivo. “Acho que isso mostra um avanço na democratização da gestão do CFP e é algo muito importante para nós”, reforçou.

O representante do Sindecof, Douglas de Almeida, elogiou o processo de construção coletiva entre Sindicato, servidores e a atual gestão do CFP para a implementação do PCS da Autarquia. Douglas disse que, desde 2008, quando ele se encontra na direção do Sindicato, é a primeira vez que o CFP abre a mesa de negociação para um ACT de maneira democrática e transparente. Para o Acordo Coletivo 2014/2015, o dirigente sindical aponta boas perspectivas para todos: “O Acordo Coletivo, como negociação natural, tem os seus entraves, suas dificuldades, mas, da forma dialogada como está ocorrendo, nós estamos conseguindo superar todas essas dificuldades, e tenho certeza de que vamos chegar a um termo que seja bom para os trabalhadores, bom para a gestão e, no final, será muito bom para a Psicologia”.