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20/01/2016 - 10:35

CFP e Instituto de Psicologia-USP comemoram assinatura de convênio para Biblioteca Virtual

Com o convênio com o CFP, a biblioteca virtual vai passar por processo de modernização, principalmente na parte tecnológica

CFP e Instituto de Psicologia-USP comemoram assinatura de convênio para Biblioteca Virtual

Representantes do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e do Instituto de Psicologia-USP (IPUSP) participaram, na tarde desta terça-feira (19), no Auditório Carolina Bori da Universidade de São Paulo (USP), de uma mesa redonda para anunciar a assinatura do convênio para o aprimoramento da Biblioteca Virtual em Saúde – Psicologia (BVS-Psi).

Para Gerson Tomanari, diretor do IPUSP, o convênio vai consolidar um trabalho já feito pela BVS-Psi, que é tornar acessíveis a qualquer pessoa com acesso à internet fontes de informação como produções acadêmicas, materiais bibliográficos, vídeos e outros arquivos pertinentes à formação e atividade profissional. “Não tenho dúvida de que seja um meio em que possamos contribuir para a formação em Psicologia de todo o país, além de colaborar com países de língua portuguesa. Esta é uma data muito feliz para todos nós, porque percebemos que com esses alicerces a biblioteca virtual vai ter condições de se atualizar, modernizar e ampliar seu escopo de atuação e contribuir para Universidade em uma das suas atividades-fim: a divulgação do conhecimento”, ressaltou.

Em sua fala, a presidente do CFP, Mariza Borges, também abordou a importância do conhecimento e do aprimoramento profissional. “Hoje a gente selou uma parceria que informalmente já acontecia. Mas a formalização é essencial para que possamos pensar que esse projeto terá uma vida longa, sem sofrer a possibilidade de interrupção ou continuidade. Acredito que esse convênio garantirá a estudantes, profissionais e pesquisadores da Psicologia a certeza de que terão, cada vez mais, uma base de informações aprimorada, atualizada e que pode contribuir com todos para os avanços da Psicologia brasileira”.

Para Maria Imaculada Cardoso Sampaio, representante da BVS-Psi no CFP, a consolidação do convênio marca a trajetória da biblioteca virtual. “Estamos falando de uma importante fonte de informação que reúne, organiza e dissemina o conhecimento brasileiro na área de Psicologia. Esse convênio faz com que a regulamentação desse projeto, com início no ano 2000 e inauguração em 2001, seja finalmente oficializado e permita um trabalho mais organizado, mais sensibilizado.”

A BVS-Psi é considerada um marco na gestão da informação na área da Psicologia, tanto no Brasil quanto na América Latina, e foi formada pelas reuniões de bases de dados já existentes e novas fontes de informações para psicólogos, pesquisadores e estudiosos da área. A rede de bibliotecas que compõe a BVS-PSI é formada por 184 instituições e está presente em 30 países. O trabalho é colaborativo e não remunerado.

Para Aparecida Angélica Zoqui Paulovic Sabadini, diretora da Biblioteca Dante Moreira Leite do IPUSP, a formalização do convênio põe fim a um processo que há anos passava por entraves burocráticos.

O CFP é um colaborador desse projeto desde sua criação, na gestão financeira e na manutenção de estrutura tecnológica e de conteúdos. Também fazem parte da criação da BVS o Serviço de Biblioteca e Documentação do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (SBD/IPUSP) e a Organização Pan-Americana da Saúde – representação Brasil, por meio do Centro Latino Americano de Informação em Ciências da Saúde – BIREME.

Gestora da BVS-Psi e chefe da seção virtual da Biblioteca Dante Moreira Leite, Carla Nascimento destaca que o convênio coloca a BVS-Psi em outro patamar. “Nós trabalhávamos com um modelo que em 1997 era precursor, o modelo BVS. Mas de lá pra cá, o mundo e a tecnologia mudaram significativamente. Agora, com o convênio, que traz um aporte financeiro e capacidade técnica, vamos trabalhar em uma plataforma fácil, interativa, com buscadores inteligentes em que o usuário não precisa ter um conhecimento técnico de pesquisa. Isso vai alavancar a Psicologia e o nosso conhecimento como bibliotecários”, salientou.