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01/08/2017 - 18:07

Diálogos itinerantes

Diretoria do Conselho Federal de Psicologia promove rodada de reuniões nos Conselhos Regionais

Diálogos itinerantes

A Diretoria do Conselho Federal de Psicologia (CFP) percorreu cinco cidades do Nordeste, entre os dias 24 e 28 de julho, para participar de reuniões com os Conselhos Regionais. A proposta das visitas é criar canais de diálogo cada vez mais próximos.

Nesta etapa, o presidente do CFP, Rogério Giannini, a vice-presidente, Ana Sandra Fernandes, e o secretário da entidade, Pedro Paulo Gastalho de Bicalho, visitaram as capitais Fortaleza/CE, João Pessoa/PB, Maceió/AL e Recife/PE e a cidade de Campina Grande/PB. Este ano, os diretores do CFP já estiveram nos CRPs do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. A expectativa é percorrer todos os 23 regionais até o fim do ano.

De acordo com Giannini, essas reuniões locais possibilitam conversar com um grupo mais amplo de conselheiros (as) regionais do que os delegados com os quais a Diretoria da entidade tem contato nas Assembleias de Políticas, da Administração e das Finanças do Sistema Conselhos de Psicologia. “Ouvir mais gente, conhecer mais diretamente o conjunto do plenário de cada regional, saber quais são as ideias, e superar ideias simplificadas ou pré-concebidas”, diz Rogério Giannini. A visita é gesto político e simbólico. “Somos uma diretoria aberta ao diálogo direto, sem intermediários”, completa.

Estratégias – Em Recife, o presidente do Conselho Regional de Pernambuco, José Hermes de Azevedo Júnior, recebeu a diretoria do CFP no dia 24. “A reunião foi avaliativa, reflexiva, propositiva e esclarecedora. Discutimos a situação do CRP-02, pensamos no planejamento para os próximos anos, discutindo estratégias de melhoria para o sistema, usuárias (os), conselheiras (as) e funcionárias (os).”

Para Azevedo Júnior, aproximar o Conselho Federal dos regionais proporciona reconhecimento dos obstáculos e dificuldades a serem enfrentados também na relação com outras entidades da Psicologia. “Buscamos um funcionamento mais sistêmico, consistente, integrado e uniforme, sem relevar ao segundo plano as especificidades de cada região”.

A Diretoria do CFP desembarcou em Maceió no dia 25. Segundo o presidente do Conselho Regional de Alagoas, José Félix Vilanova Barros, durante a visita técnica, o CRP-15 “apresentou estrutura e a forma de trabalho das equipes do conselho”.

Em João Pessoa, no dia 26, os conselheiros do XVII Plenário do CFP conversaram com membros do CRP-13. Discutiram a oficialização e o retorno das atividades do Centro de Referências Técnicas em Políticas Públicas (Crepop) e a importância das ações de aproximação do Sistema Conselhos com a categoria. Exemplo foi o Projeto itinerante “CRP-13 na Estrada”, que percorre diferentes cidades paraibanas levando os serviços da regional.

Integração – O presidente do CRP-13, Iany Cavalcanti da Silva Barros, explicou que esta foi a primeira vez que o regional recebeu uma visita oficial do CFP. “É um marco para tentarmos integrar os interesses e as metas que o Congresso Nacional de Psicologia traçou para os rumos da Psicologia no Brasil.” O encontro na Paraíba foi estendido à subsede de Campina Grande.

Em Fortaleza, no dia 28, o presidente do CRP-11, Diego Mendonça Viana, disse que a reunião foi oportuna e espaço relevante para aproximação entre os debates realizados no Ceará e no Conselho Federal, “sobretudo nas temáticas em que necessitamos de articulação de todo o Sistema Conselhos”. Durante o encontro, também foram discutidos temas relacionados à precarização do trabalho das (os) psicólogas (os) e as saídas que o Conselho Regional do Ceará encontrou para o evento em defesa da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

Os movimentos de empreendedorismo em Psicologia e seus conflitos com os limites e as possibilidades éticas do fazer psicológico, comunidades terapêuticas, retrocessos na política de assistência social e a Psicologia na saúde suplementar foram outros pontos de pauta. A atuação no Sistema Único de Saúde (SUS), a avaliação psicológica de pessoas com deficiência e as demandas do sistema de Justiça de forma impositiva às (aos) psicólogas (os) das políticas públicas de saúde e de assistência social também foram debatidas.