Com a presença de um público estimado em 20 mil pessoas, os conselhos profissionais de Saúde do Estado de São Paulo realizaram uma manifestação cívica na Praça de Eventos do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, no sábado, 27 de fevereiro. Foi mais um passo para fazer valer seu direito de protestar contra o Projeto de Lei do Ato Médico, em trâmite no Senado, que dá aos médicos o privilégio de uma série de procedimentos em detrimento de outras áreas da Saúde.
O evento, que começou às 10 horas da manhã, teve atendimento em biomedicina, fisioterapia, fonoaudiologia e optometria, entre outras especialidades, oferecido ao público por vários conselhos. O estande do CRP SP abriu espaço para que estudantes e profissionais, parlamentares e público em geral conhecessem mais sobre o PL do Ato Médico e firmassem um abaixo-assinado contra o PL. Cerca de 450 pessoas vieram do Interior, em ônibus e vans organizados pelas Subsedes.
O evento contou com apresentações artísticas e uma fala dos representantes dos Conselhos Regionais de Psicologia, Fisioterapia e Terapia ocupacional, Serviço Social, Biomedicina, Óptica e Optometria, Farmácia e Fonoaudiologia. Falando pelo CRP SP, a conselheira presidente Marilene Proença chamou a atenção do público para a necessidade de continuidade da mobilização contra a aprovação do PL do Ato Médico, ação que não deve se restringir aos profissionais envolvidos, mas ter também a participação da população em geral, a mais prejudicada caso o PL vire lei.
O evento ainda contou com participação especial do cantor e compositor Zeca Baleiro, que apresentou um show especial de uma hora e meia, encerrando o evento.
Manifestação em Sorocaba
Na cidade de Sorocaba, cerca de 80 estudantes dos cursos de Psicologia, Enfermagem e Fisioterapia da Unip (Universidade Paulista) protestaram na manhã desta terça-feira, 2 de março, contra o projeto de lei do Ato Médico.
Os estudantes aproveitaram a presença do presidente Lula e de outros políticos na inauguração da nova fábrica da Case New Holland, chamando a atenção da mídia que esteve no local. Carregavam uma faixa que dizia: Sorocaba diz não ao ato médico!