Criada por decreto da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995, o Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado em 9 de agosto, é resultado da atuação de representantes de povos indígenas. A data chama a atenção para que os ataques sofridos por essas populações em seus territórios sejam interrompidos, após mais de 500 anos da expansão das formas de sociabilidade e exploração impostas aos indígenas, principalmente, pelos povos de origem europeia.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) é solidário aos 850 mil indígenas, distribuídos em mais de 200 etnias, que habitam o território nacional, e às populações indígenas do planeta. A psicóloga Marisa Helena Alves, integrante do CFP, lembra que “a instituição defende o direito à terra, à qualidade de vida, à cultura e aos direitos humanos”. Inclusive, recentemente, manifestou repúdio às ações da polícia, que, em 25 de abril de 2017, tentaram impedir a manifestação pacífica dos povos indígenas em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, utilizando bombas de efeito moral e gás lacrimogênio.
O Sistema Conselhos de Psicologia reafirma seu compromisso com a promoção e a garantia de direitos dos povos indígenas do Brasil, ratificado no I Encontro Nacional Psicologia, Povos Indígenas e Direitos Humanos, realizado em Dourados, entre 7 e 9 de agosto de 2013.
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O livro Psicologia e povos indígenas apresenta contribuições de lideranças indígenas de São Paulo, psicólogos, antropólogos e outros profissionais da área que participaram dos diálogos interdisciplinares promovidos pelo Conselho Regional de Psicologia de São Paulo entre 2007 e 2009.
A obra Povos indígenas e Psicologia – a procura do bem viver reúne novas referências para o debate sobre a relação entre a Psicologia e os povos indígenas, obrigando-nos a assumir nossa identidade latino-americana.