Há exatos cinco anos, em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Covid-19 como uma pandemia – termo utilizado para descrever situações em que uma doença infecciosa ameaça um amplo número de pessoas de forma simultânea em todo o mundo.

Ao longo de meses e anos seguintes, a Covid-19 se espalhou por todos os continentes, com cerca 778 milhões de casos e ao menos 7 milhões de mortes oficiais – uma emergência global que demandou respostas especialmente no campo das profissões da saúde, incluindo a Psicologia.

Além de uma série de medidas para dar diretrizes à atuação de seus profissionais nesse cenário de incertezas e desafios, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) atuou como importante agente na defesa da informação baseada em ciência como forma de mitigar danos e de proteger vidas.

Atento também aos impactos tardios da Covid-19 e do papel de profissionais da Psicologia nesse campo, o CFP lançou recentemente a cartilha “Os Desafios da Neuropsicologia nos Cenários Pós Covid-19”.

O documento reúne um conjunto de informações para compreender e tratar as sequelas neurológicas e cognitivas da Covid, além de contribuir para o manejo dos impactos emocionais e comportamentais.

A cartilha destaca estudos que identificam atrasos no desenvolvimento de crianças e adolescentes, além de dificuldades cognitivas relatadas por adultos e idosos, e propõe ainda estratégias integradas e adaptadas de avaliação neuropsicológica e abordagens multidisciplinares, considerando as necessidades de cada pessoa em atendimento.