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23/10/2015 - 13:48

CFP reforça participação no Conselho Nacional de Segurança

De acordo com Fabio Iglesias, representante do CFP no Conasp, “nesta discussão sobre Segurança Pública, trazemos uma expertise de pesquisas e equipes capacitadas”

CFP reforça participação no Conselho Nacional de Segurança

Aconteceu entre os dias 18 e 20 de outubro a Reunião do Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp), que contou com a presença do professor do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da Universidade de Brasília (UnB), Fabio Iglesias, representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP) no Conasp.

De acordo com Iglesias, durante encontro foram apresentados e debatidos diversos temas, além da formação de três grupos de trabalhos para planejar a 2ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), em 2016, e discutir o Plano Nacional de Redução de Homicídios e a Lei Orgânica da Segurança Pública, que contou com a presença do relator da matéria apresentando a proposta, o Ronaldo Benedet (PMDB-SC).

“Antes da formação dos grupos de trabalho e suas respectivas tarefas, todos os integrantes do Conasp analisaram e debateram as pautas da reunião”, explicou o representante do CFP, que passou a integrar o grupo de planejamento da 2ª Conseg, participando da redação do texto inicial de apresentação do evento e da proposta para aperfeiçoar a divulgação do evento. “Minhas sugestões foram mais focadas na utilização de plataformas e aplicativos eletrônicos ligados a órgãos e entidades da área de Segurança Publica bem como a participação dessas instituições na distribuição dessas informações”.

O Sistema Nacional de Informações em Segurança Pública, Prisional e sobre Drogas (Sinesp), portal de informações integradas do Ministério da Justiça, também foi um tema que ganhou relevância no encontro. “Pela minha atuação na área e no Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da UnB, minha contribuição foi mais nas observações dos tipos de análises metodológicas, psicométrica e diagnósticos da plataforma, com algumas sugestões para aprimoramento da avaliação das informações fornecidas por ela”, apontou Iglesias. Isso aconteceu também em relação à carta em defesa dos Programas de Proteção dos Defensores de Direitos Humanos.

Nesta reunião, também foi apresentado um relatório preliminar do diagnóstico dos homicídios no Brasil, feito com 80 municípios agregando cerca de 22.000 registros de homicídios que aconteceram em 2014.

Em sua avaliação, a participação do CFP no Conasp é muito positiva, porque há ainda muito espaço a ser ocupado pela Psicologia. “Nesta discussão sobre Segurança Pública, trazemos uma expertise de pesquisas e equipes capacitadas para colaborar com a análise, metodologia, diagnósticos e realização dessas pesquisas. Eu acho fundamental que Conselhos como o Conasp formem parcerias com o CFP e outras entidades da Psicologia para fazer essas pesquisas ”, disse Iglesias.