A Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) realizou reunião ordinária entre os dias 2 e 4 de dezembro, na sede da Autarquia. Os assuntos debatidos pelo colegiado foram a apreciação de relatorias de instrumentos psicológicos, elaboração de nota técnica para definição de critérios para submissão de plataformas informatizadas de instrumentos psicológicos, definição de critérios para análise de atualizações de normas de instrumentos psicológicos e elaboração de resolução sobre avaliação psicológica, além da elaboração de relatório de atividades dos anos 2014 e 2015 para apresentação à Plenária e a discussão do planejamento estratégico para 2016.
Na referida reunião, estiveram presentes os coordenadores da comissão, os conselheiros do CFP João Carlos Alchieri (coordenador) e Roberto Moraes Cruz (vice-coordenador). Além deles, os membros Luiz Pasquali, Cícero Vaz, Neander Abreu, Valdiney Gouveia e Elton Matsushima.
Nota Técnica
O coordenador da comissão, João Alchieri, elenca como fundamental “a elaboração de nota técnica para definição de critérios para submissão de plataformas informatizadas de instrumentos psicológicos, pois isso buscará contemporizar as medidas técnico-científicas das resoluções do CFP, bem como as necessidades de atualização científica à categoria no uso de plataformas informatizadas na administração, análise de respostas e elaboração de relatórios de resultados dos testes”, ressaltou, destacando, ainda, que se trata de um “desafio às questões éticas, legais, científicas e técnicas que os psicólogos terão pela frente e que o CFP busca preservar, além da qualidade do trabalho psicológico, o sigilo e a ética profissional do profissional e do usuário”.
Além disso, Alchieri que a definição de critérios para análise de atualizações de normas de instrumentos psicológicos é importante para nortear as reavaliações dos testes já aprovados, mas que depois de 15 anos serão objeto de reavaliação. “Assim, novos indicadores, critérios e aspectos técnicos científicos, não somente do Brasil, mas de normativas internacionais como International Test Commission, APA, entre outras organizações, estão sendo objeto de análise e discussão”, reforçou.