O Conselho Federal de Psicologia (CFP), ao lado de representantes da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME), Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBES), Conselho Regional de Psicologia da 21ª Região (CRP-21 – Piauí/PI), Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS-UERJ), Movimento Nacional da Luta Antimanicomial (MNLA) e Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (RENILA), participou de audiência, nesta quinta-feira (10), com o ministro da Saúde, Marcelo de Castro.
Durante a reunião, as entidades demonstraram preocupação com o anúncio do ministro Marcelo de Castro em substituir o coordenador de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori Kinoshita, por Valencius W. Duarte Filho.
No entanto, segundo o vice-presidente do CFP, Rogério Oliveira, houve um comprometimento do gestor em garantir o diálogo “com o grupo que aqui esteve e com um coletivo mais amplo de que qualquer alteração, modificação, que o ministro da Saúde venha a fazer, ele fará um diálogo transparente com todos os segmentos da área da Saúde Mental”, ressaltou.
As entidades levaram ao ministro da Saúde uma carta, subscrita por 656 entidades e movimentos sociais, avaliando que é importante manter as conquistas na luta antimanicomial, mas, acima de tudo, as Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) e as redes de atenção aos usuários. Para Rogério Oliveira, a conversa foi no sentido de manutenção dessas conquistas e se avance naquilo que é importante e necessário.
Depois da audiência, as entidades participantes formularam uma carta a ser entregue ao Conselho Nacional de Saúde (CNS) demonstrando as preocupações sobre a indicação de Valencius W. Duarte Filho quanto ao seu histórico nas discussões sobre Saúde Mental no país.
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