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15/01/2019 - 14:42

CFP participa do Seminário sobre Reestruturação da Seguridade Social e da Educação

A garantia do pluralismo e liberdade no âmbito da proteção social e da educação pública foi um dos temas abordados durante a atividade

CFP participa do Seminário sobre Reestruturação da Seguridade Social e da Educação

O Fórum Nacional pela Redução da Desigualdade realizou, no dia 14 de dezembro, em Brasília, no auditório da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), o Seminário sobre Reestruturação da Seguridade Social e da Educação. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou do evento com os conselheiros Paulo Maldos, como palestrante, e a Regina Pedroza, que representa a autarquia no fórum, como coordenadora de mesa.

O fórum é composto por um conjunto de entidades que coordenam a Campanha Nacional pela Redução da Desigualdade Social no Brasil, movimento que se estrutura em cinco eixos temáticos que reivindicam uma sociedade mais justa, equilibrada, próspera e menos desigual. Estão entre as reinvindicações, mudar o modelo tributário brasileiro, preservar e ampliar os direitos sociais, as políticas públicas de valorização do trabalho e da educação, além de reforçar a função social do Estado, bem como ampliar a democracia e a participação social.

Garantia de pluralismo e liberdade

O psicólogo e conselheiro do Conselho Federal de Psicologia, Paulo Maldos, foi palestrante na mesa sobre o tema “Reestruturação do Sistema de Educação Pública”. Ele discorreu sobre a garantia de pluralismo e liberdade no sistema, considerando a riqueza e diversidade étnica presente no país, composta por “325 diferentes povos indígenas;  cinco mil comunidades quilombolas e centenas de comunidades tradicionais”.

Para ele, a educação é “um processo fundamental para a reprodução social e para a construção do futuro da vida em sociedade”, e por isso a importância que os currículos e métodos de ensino de pesquisa e aprendizagem dialoguem com essa diversidade de culturas e conhecimentos, para formar gerações que respeitem e aprendam com a alteridade.

O conselheiro concluiu dizendo que é preciso manter os avanços no reconhecimento destes diferentes povos e culturas, de seus territórios e de seus direitos, ao construir sistemas educacionais que dialoguem com suas histórias, vidas e culturas. “Este é um desafio central para o pluralismo e a liberdade no sistema educacional e um desafio essencial para a nossa democracia”.

Com informações do site do Conselho Federal de Economia (Cofecon