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06/09/2016 - 15:37

Conheça o trabalho da psicóloga do Esporte Sandra Quinzani

Entrevista foi publicada na seção Fala Psicólog@ na edição 113 do Jornal do Federal

Conheça o trabalho da psicóloga do Esporte Sandra Quinzani

A seção “Fala, Psicólog@!” da edição 113 do Jornal do Federal conta a experiência de uma profissional da Região Sudeste, Sandra Regina Quinzani. Ela falou ao Jornal sobre sua atuação como psicóloga do Esporte no Colégio Eduardo Gomes, em São Caetano do Sul (SP), por meio de um projeto social que implantou o esporte na área educacional.

A equipe de comunicação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) selecionou profissionais das cinco regiões do país em cada uma das últimas edições do Jornal do Federal para a seção. Conheça as (os) já entrevistadas (os):

Nordeste – Thahyana Mara Valente Lima

Norte – Angelina Ribeiro de Sousa

Centro-Oeste – Patrícia Marinho Gramacho

Sul – Joseane Oliveira Luz

Confira abaixo a entrevista com Sandra Quinzani.

O espaço “Fala, Psicólog@” desta edição conta a experiência de uma profissional da Região Sudeste, Sandra Regina Quinzani. Ela falou ao Jornal do Federal sobre sua atuação como psicóloga do Esporte no Colégio Eduardo Gomes, em São Caetano do Sul (SP), por meio de um projeto social que implantou o esporte na área educacional. Denominado “Escola de Atletas EG”, o programa atende também as crianças da comunidade. No próximo número, o JF volta a contemplar a realidade de trabalho de um(a) profissional do Nordeste do país. Para participar, envie um e-mail para jornaldofederal@cfp.org.br, sinalizando seu interesse, ou mande uma mensagem para a página do CFP no Facebook.

Qual é sua área de atuação na Psicologia?

Atuo como psicóloga do Esporte e de Cultura no Colégio Eduardo Gomes, situado em São Caetano do Sul, trabalhando com categorias de base nas seguintes modalidades: Handebol, Judô, Natação, Ginástica Rítmica, Dança, Teatro e Robótica.

Como é sua rotina de trabalho?

Acompanho as equipes das modalidades citadas, com atendimentos semanais,  seguindo a periodização de cada uma delas e atendimentos individuais, conforme a necessidade. O trabalho é dividido em quatro fases. Na preparatória, é voltado ao autoconhecimento, consciência corporal, reconhecimento das emoções, coesão grupal e avaliação psicológica, além do desenvolvimento das competências e habilidades emocionais. São aplicados questionários e testes, realizadas reuniões com pais e dinâmicas de grupo, e também envolve a observação sistemática em treinos e jogos, conversas, palestras motivacionais e dinâmicas de grupo.

Na fase pré-competitiva, são aprimoradas as competências e habilidades emocionais. Já a fase competitiva abrange o suporte emocional, com o objetivo de aliviar a pressão inerente ao período e ajuste emocional às demandas provenientes das competições, e na fase de transição é feita a reavaliação psicológica. O desenvolvimento e a aplicação das tarefas psicológicas devem sempre estar de acordo com que o (a) profissional se propõe a trabalhar.

Ao trabalhar com categorias de base, por exemplo, a visão deve estar voltada para a promoção de saúde, comunicação, relações interpessoais, liderança e melhora do desempenho esportivo (físico e emocional).

O que você considera mais positivo em relação ao seu cotidiano de trabalho?

O mais positivo no desenvolvimento de meu trabalho é a possibilidade de atuar com todas as modalidades esportivas, o que me proporciona uma visão bem ampla. Além das modalidades esportivas, acompanho, as culturais e uma equipe de Robótica.

Na equipe de Robótica, tenho a possibilidade de viver o meio competitivo de uma forma bem diferenciada, em que a cooperação é a base de todo o processo. A Robótica tem como parceiro a Lego, em um programa criado para crianças e adolescentes entre nove e 16 anos com o intuito de despertar o interesse pela ciência, engenharia, tecnologia, matemática e empreendedorismo, além de ensinar competências importantes para o desenvolvimento futuro. Entre os dias 4 e 7 de maio deste ano, acompanhei a Equipe de Robótica em um torneio internacional, em Tenerife (Espanha). Lá, eles conquistaram o prêmio de 3º lugar em Programação.

Quais as limitações que você encontra no seu cotidiano de trabalho?

Apesar do envolvimento com as equipes, muitas vezes me deparo com limitações na prática efetiva da Psicologia do Esporte. Isso deve-se à resistência de alguns técnicos, ainda céticos quanto aos benefícios que a mesma pode proporcionar aos atletas, seja por falta de conhecimento ou insegurança de ter um (a) psicólogo (a) compondo sua comissão técnica.

Matéria publicada na edição 113 do Jornal do Federal

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