Neste 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTI+, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) reafirma que a Psicologia brasileira não será instrumento de promoção do sofrimento, do preconceito, da intolerância e da exclusão.
Mostrando que a Psicologia se recusa historicamente a compactuar com a opressão contra a população LGBTI, o CFP relembra importantes resoluções da autarquia, como a Resolução nº 01/99, que orienta profissionais da área a atuar nas questões relativas à sexualidade e reforça que a homossexualidade não é patologia, distúrbio ou desvio psicológico; a Resolução nº 01/18, que trata da identidade de gênero e orienta profissionais da Psicologia a atuar, no exercício da profissão, de modo que as travestilidades e transexualidades não sejam consideradas patologias; e a Resolução nº 10/18, regulamentando que profissionais da Psicologia travestis e transexuais terão o nome social destacado, ao lado da fotografia, na frente da carteira de identidade emitida pelos Conselhos Regionais de Psicologia.
Desde 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de classificar a homossexualidade como doença. Agora, em 18 de junho deste ano, a OMS retirou a transexualidade da lista de doenças mentais. Desta forma, a Resolução 01/2018 do CFP mostra que a Psicologia está em consonância com a despatologização das pessoas transexuais e travestis em relação às suas identidades de gênero.
A Comissão de Direitos Humanos do CFP também se manifestou em comemoração ao Dia Internacional do Orgulho LGBTI+. Leia aqui.