O Conselho Federal de Psicologia (CFP) garantiu uma vaga de suplente no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) para a gestão 2014-2017. O resultado foi divulgado na quinta-feira (8/5) pela Secretaria de Políticas das Mulheres (SPM), da qual o CNDM faz parte.
O CFP será acionado para participar das reuniões caso uma das sete intuições titulares não possam comparecer às reuniões ordinárias. A convocação da autarquia será revezada com a do segundo suplente. O Conselho poderá participar de todos os encontros com direito a voz, representado pela psicóloga Madge Porto Cruz.
Redes e articulações feministas preencheram 14 vagas titulares e cinco suplentes. Sete organizações de caráter sindical, associativa, profissional ou de classe que atuam na defesa da democracia e na promoção da igualdade social e dos direitos das mulheres ficaram com as vagas restantes e mais duas foram escolhidas como suplentes. Veja aqui o resultado.
O CFP atua no CNDM desde 2010. O combate à violência contra as mulheres e a garantia dos direitos femininos é pauta constante nas frentes de atuação do CFP. Foi tema da publicação “Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas (os) em Programas de Atenção à Mulher em Situação de Violência”, lançada em 2013.
Sobre a CNDM
O CNDM tem o objetivo de ser um espaço para propor e opinar sobre os rumos das políticas públicas femininas. O intuito é eliminar a discriminação contra a mulher e assegurar sua participação nas atividades políticas, econômicas e culturais do país.
Foi criado em 1985, no âmbito do Ministério da Justiça (MJ), e em 2013 passou a integrar a estrutura da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República (SPM), contando com representantes da sociedade civil e do governo em sua composição, o que amplia o processo de controle social sobre as políticas públicas para as mulheres.
*Com informações da SDH