O Conselho Federal de Psicologia (CFP) lamenta o falecimento da militante trans e ativista de direitos humanos, Fernanda Benvenutty, neste domingo (2), em João Pessoa (PB).
Pioneira na luta pelos direitos de travestis e transexuais no Brasil, Fernanda era enfermeira, natural de Remígio (PB), e precisou deixar a cidade para lutar pelos seus ideais. Na capital do estado, João Pessoa, ela estabeleceu moradia e se destacou na luta pelos direitos LGBTI, tornando-se uma referência local e nacional para a militância do movimento LGBTI.
Foi presidente-fundadora da Associação das Travestis da Paraíba (Astrapa), vice-presidente da Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e integrou o Conselho Nacional de Saúde (CNS). Fernanda faria 58 anos no próximo domingo (9).
Fernanda estampou durante muitos anos a Campanha pelo direito ao uso do nome social por travestis, mulheres transexuais e homens trans, veiculada nas redes de saúde pública, divulgando o cartão do SUS com o nome social.
A ativista deixa um legado de luta e resistência pelos direitos da população trans no Brasil.