O Conselho Federal de Psicologia (CFP) recebeu no dia 25/5/2024 ofício do Sindecof – sindicato que representa os trabalhadores dos Conselhos de Psicologia – com informe de denúncias relacionadas a faltas éticas em relações trabalhistas no âmbito dos Conselhos. Acerca do tema, é importante pontuar:
– As queixas e denúncias apresentadas não dizem respeito aos trabalhadores do Conselho Federal de Psicologia;
– O CFP recebeu o ofício na condição de órgão superior do Sistema Conselhos e ao qual estão juridicamente subordinados os Conselhos de Psicologia nos estados;
– Nesse sentido, a diretoria do Conselho Federal já deliberou pela pronta adoção de todas as medidas necessárias, e sob competência do CFP, para enfrentar a situação apresentada – que não condiz com os princípios éticos e políticos que orientam a Psicologia brasileira.
É sob essa perspectiva, que o CFP vem desenvolvendo já ao longo das últimas gestões um conjunto de ações voltadas à promoção de bem-estar e saúde mental de suas trabalhadoras e trabalhadores.
Entre as medidas está a instalação, desde 2022, de uma política institucional dedicada ao combate e prevenção à violência e ao assédio no trabalho (Portaria CFP 74/2022). No mesmo ano, também foi instituído o Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), que tem promovido uma série de ações para o fortalecimento de um ambiente de trabalho saudável para todas e todos.
Por fim, vale informar que o Conselho Federal de Psicologia solicitou ao jornal Opção – que publicou matéria sobre o tema, que tem circulado em grupos whatsapp – complemento e correção às informações publicadas. Além de fazer constar menção às políticas institucionais que o CFP tem adotado para promoção de bem-estar de seus trabalhadores, o texto também faz reparação à informação equivocada de afastamento da conselheira federal Ivani Francisco de Oliveira que, em realidade, deixou de exercer, exclusivamente, a função de vice-presidenta do Conselho, mas que segue no exercício de todas as demais atribuições enquanto membro integrante e ativa do Plenário CFP. A questão, inclusive, não está associada a qualquer aspecto trabalhista trazido pelo Sindecof.
O Conselho Federal de Psicologia segue atuante em seu trabalho para promover uma Psicologia ética, científica e socialmente comprometida.