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20/01/2014 - 14:10

XVI plenário inicia gestão do CFP

Definição de pautas e organização dos trabalhos são os primeiros passos

O XVI Plenário do CFP deu início à sua gestão no dia 20 de dezembro de 2013. Desde então, tem definido pautas e organizado as ações que serão realizadas nos próximos três anos.

No dia 9 de janeiro a nova diretoria se reuniu pela primeira vez – tendo em vista o recesso até 6 de janeiro -, para dar início aos trabalhos. Neste primeiro momento tem sido feita uma avaliação das condições gerais da autarquia do ponto de vista administrativo, financeiro e político.

As ações serão desenvolvidas com base nas propostas definidas anteriormente pela nova gestão, bem como em novas propostas que surgirem ao longo do exercício. A gestão contará, ainda, com o apoio de um coletivo ampliado – grupo de colaboradores das mais diversas áreas da profissão. Nosso intuito é pautar as questões da Psicologia no seu fazer, no exercício profissional na ponta, no local de trabalho onde os profissionais mais sentem a necessidade de referências.

Após essa fase de análise, será realizada a primeira reunião plenária nos dias 24, 25 e 26 de janeiro. Nela, todas (os) conselheiras (os) se reunirão para debater juntos os assuntos do CFP e decidir coletivamente sobre os temas da autarquia.

Vale destacar que a construção da pauta de ações não é unilateral e vai contar com a interação de diversas frentes colaborando para a sua definição. A categoria e as entidades da Psicologia brasileira serão chamadas para construir o projeto para a profissão em conjunto com o CFP. Essa troca vai propiciar a produção de uma agenda de ações políticas focadas na melhoria das relações e das condições de trabalho das psicólogas e dos psicólogos e também do serviço oferecido à sociedade.

Confira abaixo algumas das propostas que irão nortear o XVI Plenário:

A aproximação dos profissionais das escolas públicas, o acompanhamento e a valorização daqueles que trabalham na Educação e na Assistência Social, para fornecer subsídios a propostas curriculares que enfoquem um desenvolvimento profissional que responda às demandas sociais da realidade brasileira.

A manutenção e resgate da história da profissão a partir da ampliação da parceria com o projeto Memória da Psicologia.

Para a Psicoterapia, o novo plenário propõe uma prática sem regulamentação, pautada pela prioridade de qualificação teórica, técnica e ética.

No trabalho com o tema álcool e outras drogas, o objetivo será a intervenção da (o) psicóloga (o), pautada pela Redução de Danos e pelo cuidado humanizado, tomando a vida em sua dimensão subjetiva.

A relação com a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS-Psi) será mantida, procurando dar visibilidade ao conhecimento produzido no país, instituindo programas de educação continuada com o material da BVS-Psi.

Na saúde mental, a defesa por uma sociedade sem manicômios, em busca de uma reforma psiquiátrica plena, será a política orientadora das ações da gestão.

A preocupação com a formação do profissional também vai estar contemplada nas propostas do novo plenário, instituindo parcerias com instituições representativas do ensino superior e buscando promover a ampliação da diversidade da Psicologia, enquanto campo de formação.

Os Direitos Humanos permearão todas as políticas da nossa área, o que exige um posicionamento das práticas sociais e profissionais na reconstrução de políticas fundamentais nesse campo.

Entendemos que a gestão é um processo de construção contínuo e que a participação e o engajamento da categoria o qualificará.

XVI Plenário do Conselho Federal de Psicologia