Bruna Aguiar de Oliveira Guedes

A página do Fala Psicólog@ conta com mais um depoimento de psicóloga da Região Sul. Bruna Aguiar de Oliveira Guedes, de Tubarão/SC, conta suas experiências nas áreas clínica e social.

bruna03Conte pra gente como é seu fazer psi! Antes de cada edição do Jornal do Federal, o profissional deve enviar um breve relato de sua experiência, bem como fotos de sua atuação. As experiências podem ser enviadas para o e-mail jornaldofederal@cfp.org.br, ou via mensagem inbox em nossa fanpage no Facebook https://www.facebook.com/conselhofederaldePsicologia

É possível optar por uma entrevista pingue-pongue, a partir de perguntas formuladas pela Assessoria de Comunicação do Conselho, ou enviar um texto de sua autoria, com, no máximo, 4.620 caracteres. A Assessoria de Comunicação do CFP ficará responsável pela avaliação e edição dos textos recebidos. Não se esqueça de encaminhar fotos suas e do seu ambiente de atuação profissional!

 Confira a entrevista da Bruna

Qual é sua área de atuação dentro da Psicologia?

Atuo na área clínica e também na área social desde 2009. Na clínica atendo pacientes de todas as idades, mas, principalmente crianças e adolescentes. Na área social sempre trabalhei em comunidades vulneráveis, levando a Psicologia com o foco da prevenção de vulnerabilidades como a violência e o uso de drogas.  Trabalhar na área social é buscar compreender a realidade sócio-histórica e cultural de cada grupo para identificar suas necessidades, que variam a contexto.

Como é sua rotina de trabalho?

Dentro da Psicologia Social atendo aproximadamente 200 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Trabalho diretamente com uma Assistente Social. Acompanhamos também as famílias destes. O papel do psicólogo é de fundamental importância nessas comunidades, pois usamos nossos conhecimentos para poder intervir nos sistemas, contribuir para que existam melhores condições às comunidades e seus membros. Muitas vezes deparo-me com diversas situações que chocam, mas que é necessário abrir novos espaços para a resolução desses problemas sociais, buscando melhores condições de vida de todos os envolvidos.

O que você considera mais positivo em relação ao seu cotidiano de trabalho?

Ajudar na efetivação dos direitos dessas famílias e melhorar a qualidade de vida das crianças e dos adolescentes; além de poder “viver da Psicologia”, uma profissão que tanto amo.

Quais as limitações que você encontra no seu cotidiano de trabalho?

Por vezes a disponibilidade de recursos não é o suficiente para realizar projetos que seriam significativos; a remuneração também não é adequada e falta capacitações para estarmos sempre atualizados e atentos a novas experiências.