Fenomenalidade da violência: operacionalidade ou relação como arqui-fato do viver
A redefinição da pessoa pela redefinição do eu e da consciência é um tema que interessa hoje às neurociências, à filosofia e às diversas práticas clínicas. Depois de termos redefinido o inconsciente pela fenomenalidade da consciência na modalidade de sentimento de angústia, temor, vontade de auto-destruição (mal-estar); mostramos que a fenomenalidade do sentir tinha uma dinâmica afetiva própria, incompatível com a fenomenalidade da representação, e que mais se parece com a fenomenalidade da alucinação. Queremos agora mostrar que os fenômenos da alucinação são originariamente relacionais: a fenomenalidade do pathos é, em sua matriz, relacional. Será a partir da sua fenomenalidade específica do pathos como relaçao que encontraremos a dinâmica do viver enquanto viver com o outro em um mundo que é o nosso. Tendo como base o texto de Michel Henry «O nada e a ação: de kierkegaard a Heidegger» apresentamos uma fenomenalidade do agir humano a partir dos seus constrangimentos e limites, para neles encontrarmos saída pelo envolvimento nos processos originários da vida traduzidos em criatividade na resolução daquilo com que, na vida, o eu embate.
- Relação entre fenomenologia e práticas clínicas.
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Inicio do evento: 26/09/2016 09:00
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