XVI JORNADA DE PSICANALISE DA SPCRJ – A PERVERSÃO NORMATIZADA E A POSIÇÃO DO ANALISTA

XVI JORNADA DE PSICANALISE DA SPCRJ – A PERVERSÃO NORMATIZADA E A POSIÇÃO DO ANALISTA

XVI JORNADA DE PSICANÁLISE DA SPCRJ A PERVERSÃO NORMATIZADA E A POSIÇÃO DO ANALISTA LOCAL: Hotel South American Rua Francisco Sá, 90 Copacabana Dias 26 e 27 de outubro de 2013 *A programação está sujeita a alterações sem aviso prévio APRESENTAÇÃO Neste ano a SPCRJ se propõe a sustentar um ciclo de discussões acerca de questões que se aproximam do que estamos denominando “A perversão normatizada e a posição do analista”. A partir da concepção sobre o modo de abordagem desta temática, encontramos um “desvio” na própria etimologia da palavra “perversão”. A expressão proposta não constitui um conceito propriamente dito, mas algo da ordem de um fenômeno que tem sido observado, muitas vezes de modo subliminar, no funcionamento humano no âmbito social, sexual e familiar, apresentando-se, portanto, como algo a ser sentido no cotidiano da nossa clínica. Se para Freud o prazer relacionado ao seu “perverso polimorfo” estava na dimensão do primitivo, do infantil e do pré-genital, poderíamos dizer que o analista hoje se encontra diante de questões relacionadas a manifestações de ordem mais primitiva, na sexualidade pré-genital, nas condutas aditivas em sujeitos submetidos a um modo imperativo de satisfação. Além dos já conhecidos, como: empobrecimento da vida fantasmática, coisificação de aspectos antes subjetivos e, ainda, um corpo que se tornou objeto fetiche. Então, poderíamos observar uma mudança de perspectiva desde a insustentável leveza do ser em direção às práticas de suspensão? A partir do momento em que há uma banalização de certas práticas, poderíamos continuar denominando-as de práticas perversas? De qualquer modo, estamos diante de mecanismos “perversos” transformados em lugar comum na conduta humana. Então, se o funcionamento humano não se sustenta se não for dentro de uma perspectiva intersubjetiva, nos perguntamos a que distância encontra-se hoje a neurose da perversão? O positivo do negativo? A realidade da fantasia? O que fazemos ao nos defrontarmos com os efeitos subjetivos, na perspectiva do trauma, do vazio promovido pelo excesso e com o excesso de vazio. Nessa perspectiva, o que há de novo na vivência e na leitura do narcisismo e do complexo nuclear das neuroses, na medida em que observamos uma impossibilidade de acesso e aceitação da castração, da diferença e do limite da vida? PROGRAMAÇÃO 2013 26 de outubro 8:00 – Entrega de credenciais 8:30 – Abertura: Cid Merlino Fernandes - Presidente da SPCRJ 1ª Mesa – 9:00 Coordenação: Cid Merlino Fernandes A psicanálise normatizada e a posição do perverso Paulo Cesar Nogueira Junqueira O trabalho do analista: entre o desejo e o gozo Maria Lucia Gomes Fradinho Coffee break 10:15 - 10:45 2ª Mesa – 10:45 Coordenação: Claudia Carrera Cinismo e fetichismo Maria Izabel Szpacenkopf O sujeito entre a normalização e a perversão Rodrigo Ventura 12:30 – 14:00 Almoço 3ª Mesa – 14:00 Coordenação: Immacolata Tosto A clínica psicanalítica da anorexia e da bulimia e a lógica perversa Maria Helena Fernandes Relações Perversas Lidia Levy e Débora Cristina S. Barros Coffee break 15:30 – 15:45 4ª Mesa – 15:45 Coordenação: Cid Merlino O simulacro fetichista nas modificações corporais Daniel Lirio Da perversão nossa de cada dia às grandes perversões sexuais Paulo Roberto Ceccareli Dia 27 de outubro 1ª Mesa – 9:00 Coordenação: Suely Figueiredo Marques Um corpo que cai Leny Alvarus A compulsão de Silvia Maria Luiza Attarian e Eduardo Rozenthal Orientação de Pais Solange d’Avila Melo Sarmento Coffee break – 10:45 – 11:00 2ª Mesa – 11:00 Coordenação: Ana Cristina Pinna Limites e perversões nas novas formas de procriação Simone Perelson Hebilatria hoje: adolescência terminável e interminável Cesar Ibrahim 12:30 – Encerramento

Informações Gerais:

Inicio do evento: 26/10/2013 08:00

Fim do evento: 27/10/2013


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