Em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Psicologia reafirma seu compromisso com a luta pela garantia de direitos dos cidadãos brasileiros. O caminho percorrido pelos profissionais de Psicologia na promoção e defesa dos direitos humanos ao longo desses anos está voltado para o incentivo da reflexão e o debate sobre os direitos humanos inerentes à formação, à prática profissional e à pesquisa em Psicologia.
O Sistema Conselhos está engajado nessa luta desde o princípio, participando ativamente de ações que visam à garantia dos direitos humanos na sociedade brasileira e intervindo em situações concretas onde existam violações dos direitos humanos que estejam produzindo sofrimento mental.
Em 1997, foi criada a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do Conselho Federal de Psicologia (CFP). A CNDH tem como meta mobilizar a categoria na defesa dos direitos humanos como um desafio permanente que faz parte da prática, ensino e pesquisa das psicólogas (os). Ao longo de 2012, a Campanha Nacional de Direitos Humanos do Sistema Conselhos de Psicologia tem o tema “Em nome da proteção e do cuidado, que formas de sofrimento e exclusão temos produzido?”.
Engajamento nas lutas
Atualmente, o CFP está promovendo e apoiando diversas manifestações em prol dos direitos humanos no país, como as luta pela demarcação de terras indígenas, pela defesa da Resolução CFP 001/99, contra a redução da idade penal e contra a violação de direitos no sistema prisional brasileiro, entre outras.
2ª Mostra
Os direitos humanos também tiveram papel fundamental durante a 2ª Mostra Nacional de Psicologia, que ocorreu em setembro, em São Paulo. Na Sala Vladimir Herzog, um filme retratou a luta de psicólogas e psicólogos em prol dos direitos humanos e abordou temas como a luta antimanicomial, o direito de crianças e adolescentes, segurança pública, entre outros.
Durante o evento, o CFP também homenageou 14 personalidades que se destacaram na defesa e promoção dos direitos humanos com o prêmio Paulo Freire. Entre os agraciados estão a líder guarani-kaiowá Valdelice Veron, o escritor moçambicano Mia Couto, o escritor Ariano Suassuna, entre outros.
“Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.”