O Conselho Federal de Psicologia (CFP) empossou, na última sexta-feira (11), na sede da autarquia, a nova Comissão Editorial da revista Ciência e Profissão para o próximo triênio. Os cinco novos integrantes foram escolhidos dentre os indicados pelos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs), representando cada uma das regiões do País. Tais nomes foram aprovados na Assembleia das Políticas da Administração e das Finanças (APAF), em maio deste ano.
Após a posse dos novos membros, foram apresentados a situação financeira da revista, os procedimentos técnicos e administrativos para a confecção da Ciência e Profissão, o processo de editoração, uma proposta de ampliação do conselho consultivo e do banco de avaliadores, uma proposta de definição de novos critérios para a escolha de pareceristas, entre outros.
Os novos membros da Comissão Editorial são os (as) psicólogos (as): Francisco José Machado Viana (MG, Região Sudeste), Ionara Vieira Moura Rabelo (GO, Região Centro Oeste), Jadir Machado Lessa (MA, Região Nordeste), Marcelo Gustavo Aguilar Calegare (AM, Região Norte) e Maria Lúcia Boarini (PR, Região Sul), além da conselheira do CFP Inara Barbosa Leão, que preside o colegiado.
Mudanças
A presidente do CFP, Mariza Borges Monteiro, desejou à nova comissão editorial um frutífero trabalho e que o colegiado dê continuidade à bem sucedida produção da revista, que, segundo ela, agrega valor à produção da Psicologia brasileira.
O vice-presidente do CFP, Rogério de Oliveira Silva, destacou a trajetória da Ciência e Profissão e apontou três pontos que precisam ser colocados para avanços na produção: estabelecimento de metas; discussão do projeto editorial; e a necessidade de se debater mudanças pontuais, como o estabelecimento de outras ferramentas e novas interfaces. “A Comissão Editorial terá um papel central na construção e busca dos avanços necessários”, reforçou.
Propostas
Inara Barbosa Leão, conselheira do CFP e editora responsável pela Ciência e Profissão no XVI Plenário, apontou algumas questões que precisam avançar para o aperfeiçoamento das novas edições da revista. Segundo ela, há a necessidade de ampliar a divulgação da revista entre os(as) psicólogos(as), destacando que a revista não é exclusivamente acadêmica, pois a maioria dos (as) psicólogos (as) não estão desenvolvendo as suas atividades nas universidades. Além disso, destacou a importância da publicação da revista em outros idiomas, mas sem deixar de priorizar o português.