Psicanálise e Cinema: Borboletas Negras
Borboletas Negras retrata a vida da poetisa sul africana, Ingrid Jonker. Um mulher cheia de paixão, encanto e talento que passeia por emoções intensas, em busca de algo que não sabe nomear. Sobre o fundo da belíssima fotografia, vemos o esgarçamento da trama de Ingrid. O recorte do filme focaliza o lado emocional da artista e como o Isso entra em continuidade com o ambiente familiar, social e histórico. O contexto é a África do Sul nos anos 60, em pleno regime do Apartheid. Violência. O pai trabalha para o governo como chefe de censura. A jovem, com espírito sensível e rebelde, quer ser livre e procura sua liberdade na escrita. Luta contra o regime separatista. Se alinha com o discurso de Nelson Mandela. Desejo de Igualdade. Assim posicionada, ela entra em colisão direta com o pai. Conflito. Como Ingrid irá compor sua feminilidade eruptiva sob tamanha opressão? Segundo Freud, uma menina tem de atravessar um longo caminho para “tornar-se uma mulher”. Por quais pontos passa a construção da feminilidade? Ser amada, amar e fazer-se amar. Como conseguir isso? E como chegar a seu posicionamento singular perante as diferenças sexuais? Apesar de se destacar entre os escritores da época, dos muitos homens e da importante relação com o escritor Jack Cope, ninguém consegue dar a Ingrid o que ela quer. Como é a demanda de uma mulher? História, poesia, amor, sexo, amizade, brigas, demandas infinitas e muito desejo: o tecido de uma vida. O filme será apresentado por componentes do grupo de trabalho “Feminilidade e Estudo de Casos”. Debatedores: Alessandra Valentim e Anamalia Ribas. Convidada especial: Inezinha Brandão. Coordenador: Luciano Noceti e Vieira. Atividade aberta e gratuita.
Informações Gerais:
Inicio do evento: 26/06/2015 19h30
Telefone: (48) 3225 4678
Endereço: Sede da Maiêutica - Rua Felipe Schmidt, 321 - sala 901 - Centro - Florianópolis - SC