A página do Fala Psicólog@ conta com mais um depoimento de psicólogo da Região Sul. Guilherme Bulcão, de São Francisco de Paula/RS, conta suas experiência no CRAS.
Conte pra gente como é seu fazer psi! Antes de cada edição do Jornal do Federal, o profissional deve enviar um breve relato de sua experiência, bem como fotos de sua atuação. As experiências podem ser enviadas para o e-mail jornaldofederal@cfp.org.br, ou via mensagem inbox em nossa fanpage no Facebook https://www.facebook.com/conselhofederaldePsicologia
É possível optar por uma entrevista pingue-pongue, a partir de perguntas formuladas pela Assessoria de Comunicação do Conselho, ou enviar um texto de sua autoria, com, no máximo, 4.620 caracteres. A Assessoria de Comunicação do CFP ficará responsável pela avaliação e edição dos textos recebidos. Não se esqueça de encaminhar fotos suas e do seu ambiente de atuação profissional!
Confira o depoimento do Guilherme:
Meu nome é Guilherme Bulcão Manica, sou psicólogo concursado na Prefeitura do município de São Francisco de Paula/RS, na serra gaúcha. Eu atuo na Secretaria do Trabalho, Habitação e Assistência Social, ou seja, sou trabalhador do SUAS. Mais especificamente, exerço minhas atividades no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social).
Aqui, minhas principais atividades são: Acolhimento Social juntamente com a assistente social, visita domiciliar à casa de famílias em vulnerabilidade social, elaboração de planos de acompanhamento às famílias, supervisão de oficinas, coordenação e operacionalização de grupos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (grupo de idosos e de mães), capacitação de atores sociais, acompanhamento de crianças do CIS (Centro Integrado Social), entre outras atividades.
É fundamental o psicólogo trabalhador do SUAS se apropriar dos materiais normativos do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) para nortear sua prática. É importante se desapegar de alguns aprendizados da faculdade para conseguir entender o trabalho social e construir uma prática mais integrada ao SUAS. Os maiores desafios não estão no trabalho com os usuários, mas sim nas relações de poder que se estabelecem a todo momento e todos os lugares do setor público entre os colegas de trabalho. Além disso, decisões políticas e interesses pessoais dos agentes podem ser um grande obstáculo para o bom andamento do trabalho.