De 13 a 16 de novembro, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou do XX Encontro Nacional da Abrapso, Associação Brasileira de Psicologia Social, na PUC), em São Paulo. Visando potencializar a presença do CFP no evento, a autarquia promoveu 19 atividades, entre rodas de conversa, minicursos e lançamentos de livros.
Durante a abertura, a conselheira do CFP e representante do Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (Fenpb), Célia Zenaide, registrou o cenário de resistência do encontro ao fazer referência ao local do evento, o Teatro Tuca, que durante a ditadura militar foi invadido e incendiado pelo regime de exceção e fez um chamamento: “Que sejamos como Tuca, que sejamos resistência”, conclamou.
Durante o encontro, o Conselho Federal de Psicologia promoveu os lançamentos de três novas Referências Técnicas (Serviços Hospitalares no SUS, Atenção Básica à Saúde e Psicologia do Esporte), das edições revisadas (Álcool e Outras Drogas, Saúde do Trabalhador e Varas de Família), além de Minicursos e Oficinas sobre SUAS, Crianças e Adolescentes, Conjuntura, Direitos Humanos e um diálogo sobre as experiências a partir das edições da Revista Psicologia Ciência e Profissão.
A exposição da Campanha Nacional de Direitos Humanos do Sistema Conselhos de Psicologia também foi bastante elogiada por psicólogas(os) participantes que passaram pela PUC-SP durante o evento. Presente ao encontro, a presidenta do CRP-10 Pará/Amapá, Jureuda Guerra, afirmou que “é muito difícil conviver com este discurso de ódio e que esta, é uma campanha muito potente da CDH/CFP”, finalizou.
O último dia do encontro foi reservado às homenagens à psicóloga Silvia Tatiana Maurer Lane, que foi a primeira presidente da Associação de Psicologia Social, e ao psicólogo social Ignácio Martin-Baró, um dos pioneiros das concepções críticas de Psicologia Política.
Para a conselheira do CFP, Andréa Esmeraldo as atividades do evento estiveram vinculadas a temas atuais, que são temas que ressaltam as formas de opressão. “Nos debruçamos sobre assuntos que incidem sobre a vida e a subjetividade das pessoas e da coletividade potencializando o fazer da Psicologia Social”, finalizou.