4o. dia do CNP

Caminhando para o seu encerramento, a Plenária do VI Congresso Nacional da Psicologia brasileira discute na manhã deste domingo as teses finais do Congresso.

O CNP terá seu encerramento hoje marcado pela apresentação das chapas que concorrerão à consulta nacional.

CNP – Psicologia Jurídica terá sistematização

A Plenária do VI Congresso Nacional da Psicologia brasileira aprovou, no final desta tarde, a construção de referências para a prática profissional do psicólogo que atua nos Sistemas de Justiça e Segurança.

A tese, de número 125, faz parte do Eixo Intervenção dos Psicólogos nos Sistemas Institucionais.

CNP – Sistema Conselhos vai criar referência para Psicologia do Esporte

O Sistema Conselhos vai promover pesquisas sobre as áreas de atuação dos psicólogos que trabalham com esporte e atividade física, suas necessidades e dificuldades implicadas na prática, por meio do CREPOP – Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas.

A tese, encaminhada pelos grupos 3 e 8, foi aprovada por unanimidade, na tarde de hoje, pela Plenária do VI CNP.

Testes Psicológicos – vitória para o CFP

A Ação Civil Pública movida pelo  Ministério Público Federal,  contra a Resolução do CFP que trata de disciplinar o uso, a elaboração e a comercialização de testes  psicológicos, foi julgada improcedente pela Justiça Federal, que já publicou esta sentença.
Ministério Público Federal tentou impedir o CFP de legislar sobre o uso dos testes psicológicos no Brasil.  Na ação, o Ministério Público quis também que fosse proibida a comercialização e o uso de qualquer teste psicológico no território nacional, com a  apreensão dos instrumentos hoje disponíveis no mercado.A sentença de Ação Improcedente, julgada pela Justiça Federal, no entanto, confirmou o Conselho Federal de Psicologia como instância máxima de avaliação dos testes psicológicos no país.
O Conselho Federal de Psicologia reitera então que os testes psicológicos caracterizam uma técnica de uso privativo dos psicólogos e que, conforme a Lei Federal nº 4119 e a Lei Federal no. 5.766/71, compete ao CFP regulamentar as exigências necessárias para a aceitação dos testes como psicológicos ou não, pois sua aplicação caracteriza exercício da profissão de psicólogo. A elaboração de testes psicológicos bem como a utilização de determinada técnica ou método, também por força de lei, sujeitam-se aos regramentos ditados pelo Conselho. 

 

Tendo em vista a importância da avaliação de testes psicológicos para a comunidade, desde o ano de 2003 funciona on line o Satepsi – Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos, reunindo as principais informações referentes ao assunto. Pelo Satepsi, disponível em link aqui no POL, todo psicólogo tem acesso a um conjunto de documentos sobre a avaliação dos testes psicológicos realizada pelo CFP, tais como resoluções, editais, grupo de pareceristas, comissão consultiva em Avaliação Psicológica, novidades e respostas para as mais freqüentes perguntas dirigidas ao CFP sobre o tema.

 

3o. dia do CNP

A Plenária do VI CNP começou, na manhã deste sábado, a discussão e votação das teses analisadas ontem pelos grupos. Divididas em dois blocos, as teses agora vêm à Plenária na condição de aprovadas, rejeitadas ou aprovadas com emendas pelos grupos.

A Plenária é soberana na votação do que foi deliberado pelos grupos. A decisão da Plenária do CNP define os rumos da Psicologia para o próximo triênio no Brasil.

Assista ao vivo ao CNP clicando, aqui no POL, no banner do evento, à direita do menu, e optanto pelo ícone “Assista ao Vivo”.

CRP do Rio realiza Mostra

Mostra Regional de Práticas em Psicologia mobiliza psicólogos e estudantes

Entre os dias 11 e 14 de julho, o Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ), com o apoio do Conselho Federal de Psicologia, realizará a Mostra Regional de Práticas em Psicologia. Durante os quatro dias do evento, psicólogos, estudantes, pesquisadores e professores discutirão temas ligados à área de saúde mental, educação, família, sexualidade, Psicologia do âmbito organizacional, dentre outros.

Além das discussões em torno de mesas denominadas “Experiências em Debate”, a Mostra apresentará uma programação baseada em atividades culturais: haverá apresentação de filmes curtas-metragem, vídeo-debates e, a cada dia do evento, o encerramento terá a apresentação de um grupo de arte. Os destaques são o grupo Maré em Dança, que fará apresentação de balé, e o grupo de música Harmonia Enlouquece.

O Centro de Teatro do Oprimido e o Grupo Tortura Nunca Mais também realizarão oficinas para os inscritos no evento, que poderão acompanhar ainda os trabalhos da Comissão de Ética do CRP-RJ e da Comissão Regional de Direitos Humanos (CRDH) e do Programa de DST/AIDS da Secretaria de Saúde do estado do Rio de Janeiro.

A Mostra Regional de Práticas em Psicologia será um espaço de análise e discussão das atividades profissionais do psicólogo, ressaltando que a Psicologia é uma prática voltada tanto para a intervenção quanto para a reflexão sobre as questões sociais.

Além disso, o CRP-RJ realizará dois eventos preparatórios para a Mostra nas cidades de Campos e Resende, nos dias 23 e 25 de junho. Clique no link http://www.crprj.org.br/2007060701.asp para conferir a programação desses eventos.

As inscrições já estão abertas não apenas a psicólogos do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil. Confira o site www.crprj.org.br/mostra e participe!

Comissão Nacional de Direitos Humanos do Sistema Conselhos publica Manifesto

Manifesto em prol dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul

 

 

A Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia acompanha, com grande perplexidade e dor, a situação dos povos indígenas no Mato Grosso do Sul.

Chegaram até nós as notícias de corte da entrega de cestas básicas às comunidades indígenas, por parte do governo daquele estado, e do drama que esta omissão do poder público vem ocasionando à saúde e à vida dos índios, principalmente das crianças indígenas.

Se este fato desencadeador de um novo drama é violento, violentas são todas as condições de existência dos povos indígenas no estado do Mato Grosso do Sul, principalmente dos Kaiowá-Guarani, cujos suicídios alarmam a sociedade brasileira há mais de uma década.

O Estado brasileiro possui uma grande dívida com aquele povo, que possui mais de 100 territórios tradicionais ou “tekoha” invadidos por fazendeiros, latifundiários, grileiros, criadores de gado ou empresários do agronegócio. Muitas comunidades vivem na beira de estradas, expostas a toda a sorte de violências, da falta de terra para plantar aos atropelamentos e agressões físicas, frutos do preconceito que a sociedade local ainda possui contra os povos indígenas. Vale lembrar que só no ano de 2007, de 22 assassinatos de índios no Brasil, 18 foram no Mato Grosso do Sul.

Existem aldeias com territórios exíguos, totalmente insuficientes para que um povo possa ali viver com dignidade; pior ainda, nessas aldeias diferentes povos, como os Terena e os Guarani, encontram-se confinados e obrigados a uma convivência forçada, o que gera conflitos e tensões de toda ordem.

Na raiz de tudo isso está a omissão do Estado brasileiro, dos governos federal e estadual, em implementar com a urgência necessária a demarcação de todos os territórios indígenas no Mato Grosso do Sul e encaminhar a construção de políticas indigenistas, em saúde, educação, produção agrícola e auto-sustentação, condizentes com as diferentes culturas e com participação plena das comunidades indígenas.

Enquanto esses processos, urgentes e inadiáveis, não forem implementados, a sociedade brasileira e a comunidade internacional continuarão a assistir estarrecidas à dramática situação vivida pela comunidade indígena naquele estado, cujo indicador mais terrível tem sido o crescente número de suicídios de crianças e jovens indígenas do povo Kaiowá-Guarani.

Nós, psicólogos do Brasil, que lidamos diretamente com a dimensão subjetiva
das pessoas, sentimo-nos impelidos a buscar uma eqüidade maior de direitos
entre os povos indígenas e o restante da população.

Comissão Nacional de Direitos Humanos

Conselho Federal de Psicologia

2o. dia do CNP

Os 204 delegados dos 16 Regionais de Psicologia do Brasil separaram-se nesta manhã em 10 grupos que vão analisar as teses que vieram dos Corep’s, após compilação.

As teses compõem 3 eixos e tratam de Educação, Psicologia e Tortura, Psicologia e Questão da Terra, Psicologia e Direitos Humanos, Violência, Emergência e Desastres, Lei 4.119, Ética, Neuropsicologia, Psicologia do Trânsito, Psicologia e Informática, Título de Especialista, Condições de Trabalho, Psicologia Jurídica, Avaliação Psicológica, Idosos, Psicologia Organizacional e do Trabalho, Psicologia do Esporte, CREPOP, Saúde, Saúde do Trabalhador, Assistência Social, Controle Social, Psicologia e Questão Racial, Regulamentação da Profissão, Sistema Prisional, Comunicação, Formação, Psicologia e Gênero, Saúde Mental, Criança e Adolescente, Psicologia e Diversidade Sexual, Psicologia e Portadores de Deficiência, Psicologia e Povos Indígenas e Fiscalização da Profissão.

O trabalho dos grupos segue até a noite de hoje, sem previsão de término.

O VI CNP vai definir os rumos da profissão para o próximo triênio.