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Contribuições da Psicologia para o Matriciamento em Saúde Mental

As Contribuições dos Psicólogos para o Matriciamento em Saúde Mental” é o artigo da edição 36.2 da revista Psicologia: Ciência e Profissão, publicado nesta semana pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). O periódico, cuja versão eletrônica se encontra na plataforma SciELO, tem toda semana um texto publicado no site do CFP e nas redes sociais. Com isso, a autarquia busca ampliar o conhecimento científico, a fim de expandir o alcance de conteúdos acadêmicos para a categoria e para a sociedade.

De acordo com o resumo, o objetivo do artigo foi investigar as concepções do (a) psicólogo (a) da atenção básica sobre o apoio matricial em saúde mental e as consequentes repercussões de tais entendimentos para sua prática neste nível de atenção, em uma realidade municipal em que se optou por inserir esses profissionais em 100% de suas Unidades de Saúde (US) e por afirmar o matriciamento em saúde mental partindo apenas dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

Para isso, foi selecionada uma US de cada uma das seis regiões de saúde de um determinado município, e realizada entrevista semiestruturada com o (a) psicólogo (a) de cada uma delas, totalizando seis participantes de pesquisa.  Foi detectado, a partir desses entendimentos compartilhados pelos profissionais de saúde, que alguns (mas) psicólogos (as) apresentaram dificuldades em afirmar outra prática que não aquela voltada ao atendimento ambulatorial individual, mas também outros conseguiram estabelecer parcerias diversas para o cuidado em saúde, a partir da concepção de que este trabalho requer compartilhamento de saberes, para uma atuação voltada à integralidade.

A Assessoria de Comunicação do CFP entrevistou Luziane Zacché Avellar, professora associada II do Departamento de Psicologia Social e do Desenvolvimento e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A outra autora do artigo é a professora adjunta do Departamento de Psicologia da Ufes Alexandra Iglesias.

Confira a entrevista:

O que as motivou a fazer a pesquisa sobre esse tema?

Durante oito anos atuei diretamente realizando o Matriciamento junto à atenção básica compondo a equipe do Caps. Meu envolvimento com a temática seguiu com a minha integração à equipe da coordenação da atenção básica da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória como responsável pela implantação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) no município, os quais trabalham prioritariamente com a lógica do Matriciamento. Nesse percurso foi possível apreender a diversidade de entendimentos e práticas realizadas em nome do matriciamento. Todo esse contexto suscitou em mim a necessidade de estudar a fundo esta temática, tomada então como objeto de estudo do meu doutoramento.

Quais os resultados que você destaca desse levantamento?

Há uma diversidade de entendimentos sobre matriciamento, que coexistem nas Unidades de Saúde e tem orientado as práticas, e apesar de serem nomeadas de Apoio Matricial, se diferenciam nas concepções de mundo, de sujeito e saúde. Os entendimentos dos entrevistados, em geral, apontaram em duas direções: a primeira, uma perspectiva de saúde como ausência de doença, ao discutir, por exemplo, a resolutividade do apoio matricial, ou ainda ao trazer a ideia de compartimentalização dos sujeitos, por conceber que cabe unicamente aos (às) psicólogos (as) os cuidados em saúde mental. A segunda, uma perspectiva mais ampliada de saúde, em que foram propostas alternativas de cuidado a partir da realidade de um determinado território, pela desmedicalização e pela não fragmentação dos sujeitos nas questões relacionadas à saúde.

Pôde-se constatar também, que ainda existe forte associação dos profissionais ‘psi’ ligadas exclusivamente à saúde mental, fragmentação do cuidado em especialidades, de relações hierarquizadas entre especialistas e generalistas, que reforçam a manutenção de práticas individualizadas e obstaculizam a efetivação de parcerias para a promoção à saúde. No entanto, também são inegáveis as contribuições trazidas pelo apoio matricial à saúde mental, mesmo diante das dificuldades de se efetivar esta proposta em toda a sua potencialidade. Trata-se de uma estratégia em construção, a qual requer um trabalho contínuo de afirmação de suas potencialidades em contribuir para a construção de um sistema de saúde de qualidade em sua proposta de cuidado integral a todas as pessoas, incluindo àquelas que vivenciam a experiência de sofrimento psíquico por todos os profissionais de saúde, independente de formação na área ‘psi’.

Na sua opinião, o que deve ser feito para que o entendimento em torno do matriciamento em Saúde Mental seja melhor compreendido e praticado pelos (as) psicólogos (as)?

Considero importante ampliar a discussão teórica e práticas sobre o matriciamento, não só dentro dos espaços dos serviços, com aqueles profissionais já atuantes no contexto do SUS, mas também dentro das universidades. Muitas vezes, os (as) psicólogos (as) têm saído da graduação sem sequer conhecer essa lógica de atuação. Destaco a importância disso considerando o quanto esses profissionais têm sido requisitados, por exemplo, a atuarem nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, que trabalham necessariamente com a lógica matricial.

Edital de apoio a eventos abre inscrições

Estão abertas a partir desta segunda-feira (5) as inscrições no Edital de Chamada Pública CFP 1/2016, que oferece apoio financeiro a interessados em realizar eventos técnicos e/ou científicos no próximo ano.

Lançado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), o novo edital recebe até 3 de outubro propostas e documentação para atividades a realizar entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2017.

O objetivo é viabilizar parcerias para divulgação de atividades técnico-profissionais que favoreçam o intercâmbio e a valorização entre os profissionais da Psicologia, evidenciando à sociedade a relevância dessa ciência.

A chamada prevê ao todo R$ 300 mil para apoio de eventos com o auxílio financeiro em forma exclusiva para fornecimento de passagem aérea nacional e/ou hospedagem no território brasileiro, obedecendo às normas estabelecidas na Lei 8.666/93.

Os formulários de propostas das atividades que serão realizadas, assim como a anexação dos documentos comprobatórios, deverão ser cadastrados neste link.

No mesmo endereço, o resultado será divulgado pelo CFP em 24 de outubro.

Para o período seguinte

Entre os dias 13 de fevereiro e 20 de março de 2017, poderão ser cadastrados os formulários de propostas dos eventos a realizar de 1º de julho a 31 de dezembro do ano que vem, pela mesma chamada.

Plenária reitera apoio ao SUS e pede compromisso de municípios

Cerca de mil pessoas se reuniram na 20ª Plenária de Conselhos de Saúde, Entidades e Movimentos Sociais e Populares, em Brasília. As (os) participantes defenderam o modelo institucional do Sistema Único de Saúde (SUS) e seu fortalecimento, compromisso que elegeram como prioritário para as eleições municipais do mês que vem. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) integrou a discussão por meio da psicóloga Semíramis Vedovatto, sua representante no Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Organizada pelo CNS, a atividade teve, no dia 24, mesa sobre modelos institucionais de saúde. O presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gastão Wagner, defendeu que também cabe à sociedade a tarefa de cobrar mais recursos para a saúde pública. Ele propôs a criação um plano de quatro anos para que a União, os estados e os municípios ampliem a atenção básica da saúde de forma a abranger 80% da população; e de uma carreira nacional de assistência básica da saúde, por meio de fundo específico.

O professor Alcides Miranda, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), destacou os valores éticos do Sistema como fruto da luta da sociedade brasileira, questionando a versão de que a saúde pública está falida e que o modelo privado deve se expandir. “A população deve reconhecer que o SUS é indestrutível”, disse.

No dia seguinte, foram debatidos os fatores determinantes para a consolidação do direito à saúde, com ênfase à garantia de um Sistema Único forte, universal, gratuito e de qualidade. O consultor do CNS Francisco Funcia expôs as propostas defendidas pelo governo federal no Congresso Nacional que ameaçam o SUS. Ele abordou, por exemplo, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que estipula teto para investimentos em saúde e educação com a justificativa de promover controle das despesas públicas. O Conselho realiza campanha contra a proposição.

Painel e carta

As e os participantes da 20ª Plenária puderam manifestar seus pensamentos, desejos e sentimentos a respeito do Sistema Único de Saúde em dois painéis montados na entrada principal do evento. Em frases curtas, responderam à pergunta: “Por que defendo o SUS?”

“Em nome da categoria, ressaltei que o SUS é uma construção de todos nós e que saúde não se vende e nem se prende – uma alusão à Reforma Psiquiátrica”, explica Semíramis Vedovatto, do CFP. Ela conta que a ideia é expor as centenas de mensagens no Plenário do Conselho Nacional de Saúde.

A última mesa de debate tratou do tema das eleições municipais. Representantes da sociedade civil e governo pediram atenção dos eleitores, nas eleições de 2016, para candidatos que tenham compromisso com o SUS. Para Juliana Acosta, que representa a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) no CNS, a sociedade deve cobrar o posicionamento dos candidatos com relação à saúde pública, além do seu alinhamento com as medidas fiscais e econômicas na garantia do direito à saúde. Recentemente, o colegiado lançou carta e campanha nesse sentido.

“As plenárias são os grandes momentos de confraternização e debate entre os conselhos de Saúde de todo o Brasil”, ressalta Semíramis Vedovatto. “É nesses conselhos que se efetivam as políticas públicas da área. Foi da 8ª Conferência de Saúde, fruto dos movimentos sociais da década de 80, que nasceu e se consolidou o SUS.”

A representante do CFP enfatiza a importância da participação social nesse processo de democracia participativa: “Precisamos nos mobilizar para enfrentar o cenário da perda de direitos. É necessário que a categoria participe dos diversos conselhos de garantia de direitos, para ampliar o financiamento e consequentemente a cobertura, e, assim, assegurar um Sistema Único de Saúde do tamanho do Brasil”.

Comissões e fórum

Na semana anterior, no dia 17, os coordenadores das 18 comissões do Conselho Nacional de Saúde se reuniram na capital federal. A pauta da reunião foi o alinhamento das atividades em função do planejamento do CNS, para a construção conjunta de estratégias de monitoramento das diretrizes do Plano Nacional de Saúde. Entre outros pontos, discutiu-se a realização de duas conferências já aprovadas para o segundo semestre de 2017 – a da Saúde da Mulher e a de Vigilância em Saúde.

As comissões assessoram o Pleno do CNS, fornecendo subsídios para a formulação da estratégia e o controle da execução das políticas públicas. O Conselho Federal de Psicologia participa com representantes de oito comissões intersetoriais: Promoção da Equidade (Marco Aurélio Prado, titular), Saúde do Trabalhador e Trabalhadora (Maria da Graça Corrêa Jacques, suplente), Saúde da Mulher (Carolina Sátiro Macêdo, suplente), Saúde Indígena (Tássio Soares, titular), Atenção à Saúde de Pessoas com Patologias (Vera Paiva, titular), Saúde Mental (Semíramis Vedovatto, titular, coordenadora), Recursos Humanos e Relações de Trabalho (Jefferson Bernardes, suplente) e Promoção, Proteção e Práticas Integrativas e complementares em Saúde (Delvo Ferraz da Silva, titular).

Também no dia 17, Vedovatto integrou a reunião do Fórum das Entidades Nacional dos Trabalhadores da Saúde (Fentas). “Analisamos a conjuntura política a partir dos posicionamentos do ministro da Saúde quanto ao corte de recursos e à necessidade de redimensionamento do SUS, bem como sua fala contrária aos profissionais farmacêuticos e aquela referente a planos de saúde populares, além da declaração de que homens trabalham mais que mulheres”, relata. Em julho, o grupo propôs moção de repúdio à fala sobre os profissionais da área farmacêutica, e que foi aprovada no CNS (Moção 6/2016).

“Com relação à Psicologia, a questão discutida é ampla e está relacionada à ameaça de desmonte do SUS e a precarização dentro dos serviços de saúde, que impactaria diretamente a Rede de Atenção Psicossocial, onde trabalham os profissionais da área”, complementa.

O Fórum congrega as (os) 12 representantes de trabalhadores de saúde no CNS, entre aqueles (as) que representam os conselhos, as entidades científicas e as federações e sindicatos.

Comissões levam atividades a todas as regiões do país

Duas comissões do Conselho Federal de Psicologia (CFP) têm levado atividades a todas as regiões do país, para que mais pessoas conheçam o trabalho dessas instâncias e participem das discussões em curso, que subsidiam políticas públicas e atualização de normas. Os encontros, realizados nas capitais, também promovem capacitação profissional nas áreas em questão.

São atividades gratuitas, dirigidas às (aos) profissionais de Psicologia e integrantes dos Conselhos Regionais, mas abertas a estudantes e demais interessadas (os).

A Comissão de Psicologia do Trânsito realizou o Seminário “Psicologia do Trânsito: Possibilidades e Desafios de Atuação” em Belo Horizonte (julho), São Paulo (julho) e Palmas (agosto). Estão marcados eventos similares para Curitiba (15 de setembro) e Fortaleza (25 de outubro).

Os objetivos são apresentar o campo de atuação profissional em questão e qualificar a atividade de Avaliação Psicológica para Carteira Nacional de Habilitação (CNH), entre outros. Além de representantes do CFP, participam pesquisadores, técnicos e gestores de órgãos públicos e da sociedade civil nas áreas de Trânsito e Transportes.

Em moldes semelhantes, a Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP) vem realizando o projeto CCAP Itinerante, com foco nos preceitos éticos e técnicos da área.

Foram realizados cursos e palestras no Rio de Janeiro (março), em Belém (maio), Campo Grande (julho) e Salvador (agosto). O da Região Sul será em Florianópolis, nesta semana (quinta-feira, 1º de setembro).

Revalidação

Em debate no 3º Congresso de Psicologia do Cerrado (Conpcer), em julho, integrantes da CCAP ressaltaram a necessidade de formação continuada dos profissionais nessa área, revalidação dos instrumentos em uso e adequação das abordagens ao interesse dos usuários.

Outro ponto foi a urgência de considerar a realidade regional na aplicação dos testes psicológicos. O coordenador da Comissão Consultiva, João Carlos Alchieri, destacou que em cinco anos serão aproximadamente 400 mil psicólogos (as) em atuação no Brasil, e defendeu que esses (as) profissionais invistam em uma formação em avaliação psicológica que não se limite a graduação, mestrado ou doutorado, com cursos que contemplem os avanços da área e os contextos regionais.

“O contexto interfere no que chamaremos de resultado, embora alguns aspectos instrumentais sejam uniformes. O maior problema, hoje, está na representação dos critérios demográficos, que são colocados como referências e os profissionais tomam decisões a partir disso. Não se pode ter parâmetros iguais para regiões e contextos diferentes”, lembrou. Quanto à importância de revalidar os instrumentos, ele lembrou que de 2003 a 2015 foram contabilizados mais de 360.

Subsídio e intercâmbio

Segundo a conselheira do CFP Viviane Ribeiro, o seminário da Comissão de Psicologia do Trânsito na capital paulista mostrou que a atividade, por meio dos grupos de trabalho, pode subsidiar formulações em âmbito nacional. “Com apoio da CCAP, estamos desenvolvendo um documento de referência de atuação técnica do profissional de Trânsito – em princípio, uma cartilha –, especialmente na avaliação psicológica para CNH”, conta. “Vamos analisar as discussões regionais e incorporar aquelas que se mostrarem importantes para o documento, que tem por objetivo proporcionar uma convergência na atuação em todos os estados brasileiros.”

Ela lembra que outro objetivo dos encontros é apresentar as diversas facetas relacionadas à área de Trânsito e Mobilidade, que tem interface com a Saúde e a Educação, por exemplo. A seu ver, o contato com as diferentes experiências permite uma visão mais ampla sobre os desafios e possibilidades de trabalho para a psicóloga (o).

“Estamos fazendo os eventos em parceria com Detrans (Departamentos de Trânsito), DER (Departamentos de Estradas de Rodagem), Ministério Público, secretarias de Saúde, prefeitura, as polícias ligadas ao tema”, explica. “Assim, todos esses atores e instituições discutem a situação – que virou assunto de saúde pública –, tanto na região como no país, e como o profissional de Psicologia pode atuar nisso.”

Matéria atualizada da edição 113 do Jornal do Federal

Resultado parcial das eleições do Sistema Conselhos

Acaba de ser divulgado o resultado parcial do processo eleitoral de 2016 do Sistema Conselhos de Psicologia. O total de psicólogas (os) votantes na modalidade online foi de 91.497, em todo o país. Ao longo da próxima semana, ainda serão contabilizados os votos enviados por carta.

Para a Consulta Nacional, a chapa 23 – “Cuidar da Profissão: avançar a Psicologia com ética e cidadania” teve 29.621 votos. Já a chapa Chapa 22 – “Fortalecer a Profissão” teve 26.075. A chapa 21 – “Renovação da Psicologia” ficou com 15.488 votos e a chapa 24 – “Psicólogos em Ação” com 8.104. Votaram nulo 7.834 profissionais, e em branco 4.375.

Confira a íntegra do relatório parcial, relativo ao voto online da categoria, para os Conselhos Regionais e Federal  >> resultado-parcial-160827

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) transmitiu, ao vivo, a apuração da votação online para o federal e os regionais >> http://bit.ly/2bUUU4F

A escolha definirá as e os responsáveis por conduzir as ações e políticas relacionadas à profissão nos próximos três anos.

 

CFP participa de discussão sobre assistência e marco regulatório de entidades

O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) e um novo programa nacional com foco na primeira infância foram abordados na 246ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou da discussão por meio de seu representante na instância, Leovane Gregório.

Instituído pela Lei 13.019/14, o MROSC estabelece normas gerais para as parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil. “Discutimos como fazer com que os municípios tenham um entendimento correto do Marco, que será um instrumento que os gestores poderão utilizar para contratar as entidades para prestar serviços”, explica Gregório.

Avaliamos como o CNAS pode subsidiar tanto esses gestores quanto os conselhos municipais, tendo em vista que a implantação nessa esfera começa em janeiro”, acrescenta, lembrando que um grande número de entidades ainda se encontra fora do cadastro nacional da área. Para União, estados e Distrito Federal, a lei já está em vigor.

No encontro, encerrado na quinta-feira (18), a secretária nacional de Assistência Social, Maria do Carmo Brant, apresentou a nova iniciativa – que o governo federal começa a chamar de Programa Criança Feliz –, que tem o objetivo de promover o desenvolvimento integral de crianças na primeira infância e apoiar suas famílias. Segundo Brant, o programa em construção será formulado e executado de forma intersetorial com a participação de ministérios e parceiros das áreas da Saúde e da Educação, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDAS).

Conforme a apresentação, o público prioritário são as gestantes, crianças de até 3 anos e suas famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família; crianças de até 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada e suas famílias; e crianças nessa faixa de idade afastadas do convívio familiar em razão de medida de proteção e suas famílias. O Brasil tem cerca de 19 milhões de crianças de 0 a 6 anos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014.

“Chamamos a atenção para que não ocorra o desmonte daquilo que já foi escrito, que está previsto para essa faixa”, comenta Leovane Gregório, do CFP. “Também defendemos que não se traga para a Assistência Social aquilo que as políticas de Educação e Saúde não queiram fazer. Por exemplo: não adianta criar um novo modelo de creche sendo que já se consolidou que a educação infantil está no MEC (Ministério da Educação).”

O psicólogo alerta para o risco de “experimentos” se sobreporem ao sistema vigente – em que foram se definindo os papéis complementares de diferentes categorias profissionais –, não darem resultado e deixarem os usuários descobertos. Método que já foi usado em outras ocasiões com o objetivo não declarado de desmanche, observa.

Benefícios

Outro ponto abordado foi o Decreto 8.805/2016, que altera o regulamento do benefício de prestação continuada (BPC). Publicada pelo presidente da República interino, Michel Temer, a nova regra veda o acúmulo desse benefício com outro no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, exceto o de assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória, e obriga os (as) beneficiários (as) a se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais.

“Vamos debater a situação dos beneficiários do BPC na próxima reunião, com todo o pleno do CNAS. Entendemos que o decreto, se continuar como está, vai retirar direitos de muitos beneficiários”, pontua Gregório.

Ele destaca que o colegiado reafirmou, por meio de resolução, o poder do CNAS em decidir sobre a implantação ou alteração de quaisquer serviços, programas e de benefícios relativos à política de Assistência Social.

As e os participantes examinaram, ainda, a execução orçamentária do governo federal na área, por meio do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), bem como a dos gastos do CNAS. “Tanto o repasse financeiro para os estados e municípios como aquele para que o Conselho cumpra o seu papel estão muito baixos”, comenta o representante do CFP.

Desafios dos trabalhadores

Os desafios dos profissionais e das ações baseadas na Política Nacional de Assistência Social diante do cenário de mudança de governo serão tema de seminário do Fórum Nacional dos Trabalhadores do Sistema de Assistência Social (FNTSuas), em novembro, no Rio de Janeiro.

“A ideia é analisar os prejuízos para as políticas de Assistência Social e para a conjuntura em geral”, conta Leovane Gregório, que também representa o Conselho Federal de Psicologia (CFP) no FNTSuas. “Sabemos que se aumentar o desemprego, por exemplo, aumentam as demandas nessa área.” Ele participou da reunião do Fórum em Brasília, nos dias 12 e 13, em que foi definida a realização do seminário.

Além do Decreto 8.805, o governo interino editou em julho a Medida Provisória 739, que desencadeará a revisão de 1,7 milhão de auxílios-doença e aposentadorias por invalidez. O comitê interministerial criado com essa finalidade estima uma redução de gastos superior a R$ 9 bilhões com as medidas já adotadas e aquelas em elaboração.

Leovane Gregório enfatiza que o FNTSuas lutará para que nenhum direito seja retirado dos beneficiários: “O Fórum vem defender que precisamos ampliar direitos, e não retirar. Precisamos sim, melhorar a concessão de benefícios e serviços dentro da política, mas achar que cortar benefícios de cidadãos vai melhorar as ações do governo é um equívoco. Não compactuamos com esse tipo de coisa”.

Pesquisa em andamento

O psicólogo ressalta que o evento do Rio apresentará as informações de uma pesquisa, proposta pelo Fórum aos trabalhadores, que pretende traçar um perfil sobre as condições de atuação dos profissionais da Assistência, tais como salários e equipamentos. Participe do levantamento.

Chapas participam de auditoria do sistema de votação online

Representantes de chapas inscritas para a gestão do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e de Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) participaram de auditoria da ferramenta eletrônica das eleições do Sistema Conselhos.

Auditores (as) independentes indicados (as) pelas chapas puderam conhecer os detalhes do sistema de votação pela internet, seus mecanismos para tornar o resultado verificável e aqueles voltados a barrar ciberataques. A atividade foi realizada em Brasília, na sexta-feira (19).

Os votos são assinados digitalmente, e todas as ações executadas na plataforma são registradas, mantendo sempre o sigilo, a unicidade e a inviolabilidade do voto. Há mecanismos para detectar e repudiar ataque de hackers.

Todo o sistema é auditado por empresa especializada, que implementará, dentre outras, uma plataforma de monitoramento de “hash” de arquivos binários (verificação de hash) de forma a garantir que durante o processo eleitoral nenhum arquivo de sistema ou binário de execução seja modificado, o que preserva a autenticidade e a inviolabilidade do ambiente de hospedagem. Além disso, o sistema é acompanhado por um perito forense especialista em computação.

Laudo emitido pela auditoria no dia 12 atesta a segurança do sistema eleitoral, bem como a conformidade com o Regimento Eleitoral.

O sistema eleitoral de 2016 tem semelhanças com o usado em 2013, porém com mais mecanismos de segurança. Nesse aspecto, possui requisitos similares aos utilizados pela Receita Federal e pelos sistemas de internet banking.

Comunicado

Também na sexta (19), a Comissão Eleitoral Especial (CEE) publicou comunicado reafirmando a lisura e a idoneidade do sistema de votação.

O texto lembra que o processo eleitoral é regido por prazos que foram estabelecidos na Assembleia de Políticas da Administração e das Finanças (Apaf), “da qual participam representantes de variados movimentos políticos dentro da Psicologia”. “Deste modo o cronograma eleitoral foi acordado dentro do processo democrático”, registra a Comissão.

A CEE reitera, também, que a empresa responsável pela solução de voto eletrônico foi contratada por meio de processo licitatório na forma estabelecida em Lei. “Todas as informações acerca da contratação se encontram disponíveis para consulta no Portal da Transparência no site institucional do CFP”, informa o comunicado, publicado no site do processo eleitoral.

Debates de junho, julho e agosto estão em nosso canal de vídeos

Você pode assistir no YouTube aos vídeos dos cinco debates online temáticos realizados desde o fim de junho pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), que já obtiveram mais de 7,7 mil visualizações do público.

A autarquia dispõe em seu canal o VT integral de cada discussão, logo após a transmissão ao vivo pela internet. São bate-papos sobre as mais diversas áreas e questões da Psicologia.

Os temas tratados no período foram: “Psicoterapia” (17/08), “A atuação da (o) psicóloga (o) nas medidas socioeducativas: reflexões ético-políticas” (26/07), “Concessão de Benefícios Eventuais no Sistema Único de Assistência Social (Suas)” (13/07), “A Psicologia e o Custo Aluno-Qualidade (CAQ)” (01/07) e “Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Suas” (29/06).

Também está no ar o debate realizado (08/08) entre as chapas inscritas para a Consulta Nacional para a gestão 2017-2019 do CFP.

Conheça o canal do CFP no YouTube e fique atento às novidades!

Seminário Nacional de Psicologia na Assistência Social: acompanhe

Com o tema “Exercício profissional e avanços ético-políticos”, começou em Brasília nesta segunda-feira (22), com transmissão online, o 3º Seminário Nacional de Psicologia na Assistência Social. Atividade é organizada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio da Comissão Nacional de Psicologia na Assistência Social (Conpas).

No encontro, será divulgada campanha vinculada à temática “Organização ético-política, fortalecimento da rede e direitos socioassistenciais”, com vistas à mobilização de trabalhadores (as) e usuários (as) para a pauta relativa aos direitos socioassistenciais. O slogan sugerido para a ação é: “Valorize o que é seu, valorize o que é Suas: Assistência Social é política pública permanente – Psicologia na Assistência Social é prática obrigatória!”

A mesa de abertura apresentará e discutirá a versão preliminar da nota técnica que estabelecerá parâmetros para atuação profissional no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que foi alvo de consulta pública.

Mesas

Além do tema da campanha, as demais mesas abordarão “A atuação da Psicologia no Suas”, “Relações e condições de trabalho no Suas”, “Direitos humanos (criança e adolescente, pessoa com deficiência, idoso, LGBTT e relações raciais e étnicas) e os desafios da política para a consolidação do atendimento humanizado no Suas”, “Interinstitucionalidade e o Sistema de Justiça”, “Assistência Social e intersetorialidade”, “Identidade de gênero/feminino e proteção socioassistencial” e “Formação do profissional: necessidades de mudanças”. Acesse a programação.

Todas as atividades serão transmitidas ao vivo no canal do CFP no YouTube. Perguntas podem ser enviadas para o e-mail eventos@cfp.org.br, ou via redes sociais, com a hashtag #PsicologiaNoSuas.

3º Seminário Nacional de Psicologia na Assistência Social

Data: 22 e 23/08/2016

Local: Conselho Federal de Psicologia (CFP) – Setor de Administração Federal Sul (SAF Sul), Quadra 2, Bloco B, Edifício Via Office, Térreo, Brasília (DF)

Inscrições (para participação presencial): http://www2.pol.org.br/inscricoesonline/assistenciasocial

Links de transmissão ao vivo (aberta):

22/08/16 – https://www.youtube.com/watch?v=k1pEjvS2TRY

23/08/16 – https://www.youtube.com/watch?v=-ql6T5rfCa8


Texto alterado em 22/8

CFP divulga o resultado do segundo edital para pareceristas do Satepsi

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) divulgou o resultado do segundo edital para composição do banco de pareceristas ad hoc para o Sistema de Avaliação de Instrumentos Psicológicos (Satepsi). Agora, são 82 os (as) avaliadores (as) dos instrumentos submetidos ao Sistema.

No primeiro edital, de 2015, foram 72 aprovadas (os). Como o credenciamento é revalidado anualmente por meio de consulta à (ao) parecerista ad hoc sobre a manutenção de seu interesse em participar do banco de avaliadores (as), 69 manifestaram interesse em continuar e, em 2016, foram somadas (os) 13 aprovadas (os) à lista.

O contato inicial com as (os) selecionadas (os) será feito pelo CFP, que consultará a (o) profissional sobre a possibilidade de analisar um instrumento. De acordo com o disposto no Regimento Interno do Satepsi, “quando um instrumento for recepcionado no Satepsi, haverá sorteio eletrônico aleatório de dois pareceristas para avaliação do material, baseado na área de competência informada. O parecerista sorteado receberá, por e-mail, o convite para proceder à avaliação do instrumento designado. Uma vez aceito o convite, o CFP encaminhará login e senha para acesso à plataforma e à síntese do instrumento. Para iniciar o processo de avaliação do instrumento, o parecerista deverá concordar com os termos da Declaração de Ausência de Conflito de Interesse e Sigilo”.

Requisitos

Entre os pré-requisitos, as (os) pareceristas do Satepsi devem possuir diploma de licenciatura, bacharelado ou graduação em Psicologia, título de doutor (a) reconhecido por instituição de ensino superior nacional e publicação técnico-científica contemplando construtos psicológicos, análises de itens, comprovação de evidências de validade e fidedignidade e/ou elaboração de normas de instrumentos psicológicos.

Responsabilidades e contrapartidas

É de competência dos pareceristas ad hoc avaliar instrumentos submetidos ao Satepsi, respeitando prazos e orientações normativas. A atuação de cada profissional é limitada a, no máximo, cinco instrumentos por ano.

O CFP concede anualmente ao parecerista uma declaração de sua participação no Satepsi, com publicação da nominata no site do sistema. Da mesma forma, o credenciamento e descredenciamento são analisados anualmente por meio de consulta ao interesse do parecerista em se manter no Sistema e pelo cumprimento de prazos legais e atendimento de solicitações de pareceres por período.

Confira abaixo a lista de pareceristas.

ADRIANA DE ANDRADE GAIÃO E BARBOSA – http://lattes.cnpq.br/8334055605623871

ADRIANA MARTINS SAUR – http://lattes.cnpq.br/1498089977551010

ALBERTO FILGUEIRAS – http://lattes.cnpq.br/4642533350312762

ALEXSANDRO LUIZ DE ANDRADE – http://lattes.cnpq.br/8562677684241404

ALINA GOMIDE VASCONCELOS – http://lattes.cnpq.br/2215024278365580

ANA CELINA GARCIA ALBORNOZ – http://lattes.cnpq.br/4131333104130869

ANA KARLA SILVA SOARES – http://lattes.cnpq.br/0755911963095862

ANA LUCIA IVATIUK – http://lattes.cnpq.br/2708696409207134

ANDRE GOETTEMS BASTOS – http://lattes.cnpq.br/7180778564662968

ANDRÉ LUIZ MORAES RAMOS – http://lattes.cnpq.br/0201055488695313

BERENICE VICTOR CARNEIRO – http://lattes.cnpq.br/0359692696811478

CAMILA ROSA DE OLIVEIRA – http://lattes.cnpq.br/6532978866871255

CÂNDIDA HELENA LOPES ALVES – http://lattes.cnpq.br/4229863536146724

CARMEN WALENTINA AMORIM GAUDÊNCIO BEZERRA – http://lattes.cnpq.br/9578405957302211

CAROLINE TOZZI REPPOLD – http://lattes.cnpq.br/0903853565166005

CILIO ROSA ZIVIANI – http://lattes.cnpq.br/0403617112851753

CLAUDIA BARBOSA – http://lattes.cnpq.br/1191713026861699

CLÁUDIA CRISTINA FUKUDA – http://lattes.cnpq.br/2118959463557236

DEBORAH ROSÁRIA BARBOSA – http://lattes.cnpq.br/6594669423995490

EDUARDO DE PAULA LIMA – http://lattes.cnpq.br/2096173729845076

ELIZEU COUTINHO DE MACEDO – http://lattes.cnpq.br/0683719309513445

EMERSON DIÓGENES DE MEDEIROS – http://lattes.cnpq.br/4698181483612526

EMMY UEHARA PIRES – http://lattes.cnpq.br/6389610616100719

ESTEFANEA ÉLIDA DA SILVA GUSMÃO – http://lattes.cnpq.br/0562517703484129

EVERSON CRISTIANO DE ABREU MEIRELES – http://lattes.cnpq.br/5658200314529778

FABIANO KOICH MIGUEL – http://lattes.cnpq.br/8404130543685490

FABIO BIASOTTO FEITOSA – http://lattes.cnpq.br/1926451232944635

FLÁVIA DE LIMA OSÓRIO – http://lattes.cnpq.br/6512875289654532

GLÁUCIA ROSANA GUERRA BENUTE – http://lattes.cnpq.br/1000571813063485

HUDSON FERNANDES GOLINO – http://lattes.cnpq.br/3842171597990117

IRAI CRISTINA BOCCATO ALVES – http://lattes.cnpq.br/4535137099031680

IVANDA DE SOUZA SILVA TUDESCO – http://lattes.cnpq.br/3958508687315626

JEAN CARLOS NATIVIDADE – http://lattes.cnpq.br/9542120311882103

JOICE DICKEL SEGABINAZI – http://lattes.cnpq.br/7645573299735572

JORGE ARTUR PEÇANHA DE MIRANDA COELHO – http://lattes.cnpq.br/4791933287778887

JOSÉ AUGUSTO EVANGELHO HERNANDEZ – http://lattes.cnpq.br/3533988543300433

JOSEMBERG MOURA DE ANDRADE – http://lattes.cnpq.br/1760765297044137

JULIANA OLIVEIRA GOMES VALÉRIO – http://lattes.cnpq.br/9010329141249759

LAURA DE CARVALHO – http://lattes.cnpq.br/6440658195607731

KAREN CRISTINA ALVES LAMAS – http://lattes.cnpq.br/5151237778542687

LEILA SALOMÃO DE LA PLATA CURY TARDIVO – http://lattes.cnpq.br/2830079727932021

LEOGILDO ALVES FREIRES – http://lattes.cnpq.br/3579221899361775

LISANDRA BORGES VIEIRA LIMA – http://lattes.cnpq.br/1143154748301729

LIVIA DE OLIVEIRA BORGES – http://lattes.cnpq.br/3554721183676963

LIZA FENSTERSEIFER – http://lattes.cnpq.br/5235864522167646

LUCAS CORDEIRO FREITAS – http://lattes.cnpq.br/9607932972038616

LUCAS GUIMARÃES CARDOSO DE SÁ – http://lattes.cnpq.br/8479886684573199

LUCIANE DA ROSA PICCOLO – http://lattes.cnpq.br/9470251915721698

LUÍS SÉRGIO SARDINHA – http://lattes.cnpq.br/9144082625133840

LUIZ RENATO RODRIGUES CARREIRO – http://lattes.cnpq.br/0203967709311323

MARCOS AGUIAR DE SOUZA – http://lattes.cnpq.br/8330562093476420

MARCOS ANTÔNIO BATISTA http://lattes.cnpq.br/6305022570470278

MARIA CECILIA DE VILHENA MORAES – http://lattes.cnpq.br/6991169193197913

MARIA CRISTINA RODRIGUES AZEVEDO JOLY – http://lattes.cnpq.br/4118225365370155

MARIA DO CARMO FERNANDES MARTINS – http://lattes.cnpq.br/2082496726890687

MARINA PEREIRA GONÇALVES – http://lattes.cnpq.br/3902132745229931

MARJORIE CRISTINA ROCHA DA SILVA – http://lattes.cnpq.br/5363263375476530

MARLENE ALVES DA SILVA – http://lattes.cnpq.br/5770865965282550

MAURO DE OLIVEIRA MAGALHAES – http://lattes.cnpq.br/1030866694470493

MONALISA MUNIZ NASCIMENTO – http://lattes.cnpq.br/9444899939943716

NELIMAR RIBEIRO DE CASTRO – http://lattes.cnpq.br/5422628179511153

NEUZA CRISTINA DOS SANTOS PEREZ – http://lattes.cnpq.br/2022520339946399

PATRÍCIA NUNES DA FONSÊCA – http://lattes.cnpq.br/9696556897063641

PAULO ROBERTO GRANGEIRO RODRIGUES – http://lattes.cnpq.br/4662338008851716

PEDRO PAULO PIRES DOS SANTOS – http://lattes.cnpq.br/4055072572287569

REBECCA ALVES AGUIAR ATHAYDE – http://lattes.cnpq.br/4228925087376324

RENATA DA ROCHA CAMPOS FRANCO – http://lattes.cnpq.br/3424711771281747

RENATA KOCHHANN – http://lattes.cnpq.br/1936734613572632

RICARDO FRANCO DE LIMA – http://lattes.cnpq.br/5855284833059924

ROSANGELA KATIA SANCHES MAZZORANA RIBEIRO – http://lattes.cnpq.br/0315619666024566

SANDRA ELISA DE ASSIS FREIRE – http://lattes.cnpq.br/8475952514035497

SONIA REGINA PASIAN – http://lattes.cnpq.br/6176372094603202

TÁRCIA RITA DAVOGLIO – http://lattes.cnpq.br/2439637978619617

TATIANA DE CASSIA NAKANO – http://lattes.cnpq.br/8092049870780985

TATIANE OLIVEIRA ZANFELICI – http://lattes.cnpq.br/0269442842332108

TEREZINHA A DE CARVALHO AMARO – http://lattes.cnpq.br/8449631285309628

THIAGO ANTONIO AVELLAR DE AQUINO – http://lattes.cnpq.br/8731262313224248

UMBELINA DO REGO LEITE – http://lattes.cnpq.br/9112047962640575

VICENTE CASSEPP BORGES – http://lattes.cnpq.br/4277093947750150

VINÍCIUS RENATO THOMÉ FERREIRA – http://lattes.cnpq.br/1784507934717438

VIVIAN DE MEDEIROS LAGO – http://lattes.cnpq.br/6563676103431759

VIVIANY SILVA PESOA – http://lattes.cnpq.br/3415987501225677