CFP realiza oficina de capacitação sobre Racismo Institucional para funcionários

DSC_0806O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realizou nesta quinta, 18, oficina de capacitação sobre Racismo Institucional para o seu quadro de funcionários em Brasília. A oficina, que durou todo o dia, contou com mesas de debates sobre a contextualização das relações raciais no país, direitos humanos e a igualdade racial e, ainda, acerca da subjetividade e racialidade nas instituições.

A psicóloga Vera Paiva, presidente da Comissão de Direitos Humanos do CFP, coordenou as atividades e destacou a importância da reflexão sobre a concepção de igualdade que norteia o trabalho da autarquia. “Todo o trabalho do Conselho – das relações interpessoais e da atuação no trabalho em si – estão baseadas nos diretos humanos. É impossível pensar a ética do trabalho, do psicólogo e de qualquer profissão sem pensar o quadro dos Direitos Humanos, que define que todos os homens e mulheres são iguais em dignidade, liberdade e autonomia”.   O evento faz parte de um ciclo de oficinas sobre Direitos Humanos que abordará, além da igualdade racial, mais três temas, a tortura do Estado, Direitos Humanos e a população LGBT e usuários de drogas e seus direitos.

DSC_0734Na mesa de abertura “Contextualizando as relações Raciais no Brasil Contemporâneo” o economista e presidente da Fundação Baobá, Helio Santos, e Mário Lisboa Theodoro, também economista e ex Secretário-Executivo da Secretaria de Políticas de Igualdade Racial do Governo Federal, explanaram sobre as formas de racismo que atingem a população afrodescendente no Brasil e sobre o papel das ações afirmativas para a inclusão social e política da população afrodescendente, além do histórico de vitórias dos negros no país. A mesa foi coordenada por Jaqueline Gomes, psicóloga e Conselheira do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal.

O racismo institucional, segundo os palestrantes, é a falha das organizações em prover serviços adequados por conta de sua origem étnica, de sua cor ou de sua cultura.  Além disso, usa-se o conceito em relação à ausência de representação da população afrodescendente nos quadros institucionais das empresas públicas e privadas, apesar de ser a maioria da população – segundo o IBGE, a população preta e parda corresponde a 50,7% da população brasileira.

“Os negros vivem sob o signo do racismo e as políticas de ação afirmativa constituem instrumento fundamental para o enfrentamento dos diferenciais causados pelo Racismo Institucional”, afirmou Theodoro, destacando ainda a importância de ações no âmbito legal e cível para o combate do preconceito.

No período vespertino, a psicóloga Maria Aparecida Bento falou acerca da DSC_0706subjetividade e racialidade nas instituições, e Vera Paiva sobre direitos humanos e igualdade racial. Segundo Maria Aparecida, deve-se aprofundar o conhecimento das relações raciais para se compreender o racismo. “O não dito, no Brasil, propaga a ideia de que o país é uma democracia racial, que os direitos são igualmente garantidos”, explica.

O coordenador da mesa, o psicólogo Valter da Mata, destacou a importância de se pensar a psicologia em relação à igualdade racial. “Precisamos pensar para onde está indo a psicologia no Brasil e quais são os princípios que norteiam a nossa visão, que é a visão da igualdade e liberdade, mas respeitando também as diferenças”, terminou. Mata é membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia.

Além das palestras, os funcionários participaram de debate em que eles próprios sugeriram encaminhamentos para cada setor do CFP no sentido do enfrentamento do racismo institucional.

A presidente Mariza Borges participou do encerramento da atividade. A oficina contou ainda com a presença do vice-presidente do CFP, Rogério de Oliveira.

CFP participa de encontros Iberoamericanos de Psicologia em Lisboa

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participa nesta semana do IX Congresso Iberoamericano de Psicologia e do 2º Congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses, realizados em Lisboa (Portugal) entre os dias 9 e 13. Ontem (8) o vice-presidente do CFP, Rogério Oliveira, representou a autarquia no 5º Encontro da PSI-Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), intercâmbio entre as entidades representantes da categoria dos países de língua portuguesa. Ele substituiu a presidente Mariza Borges no evento, que não pôde comparecer por motivos familiares.

Importante para ampliar a atuação da autarquia e o alcance das atividades dos psicólogos no Brasil e no exterior, a participação no 5º Encontro da PSI- CPLP, também realizado em Lisboa, possibilitará a estruturação de projetos de cooperação e intercâmbio entre os países. O encontro contou com membros da Direção da Ordem dos Psicólogos e foi realizado na sede da CPLP.

A participação do Brasil, representado pelo CFP, contou com apresentação sobre o cenário da profissão no país durante a plenária “Desenvolvimento e situação atual da Psicologia no seio dos países da CPLP”. Também falaram no debate representantes de Angola, Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste e Portugal.

O encontro contou, ainda, com a análise e aprovação do projeto de Estatuto Orgânico da PSI-CPLP, uma mesa sobre o quadro de referência da profissão de psicólogo nos países da CPLP, e debate sobre a adesão da PSI-CPLP a organismos internacionais (DPI/UN, ECOSOC, PCUN e OMS).

IX Congresso Iberoamericano de Psicologia

A edição do Congresso Ibero-Americano de Psicologia é realizada juntamente com o 2º Congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses, e conta com a presença de mais de 3 mil participantes de Portugal, Espanha, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Peru e Venezuela, além de outros países de língua portuguesa. O objetivo do encontro é divulgar e promover soluções que os psicólogos de várias organizações têm a apresentar à sociedade.

O evento conta com a apresentação de cerca de 1700 pesquisas, 25 conferencistas convidados e 12 workshops, além de programação cultural e o lançamento de livros. Realizado pela Federação Iberoamerciana de Associações de Psicologia em conjunto com a Ordem dos Psicólogos Portugueses, o amplo Congresso aborda temas como a saúde e o trabalho no esporte, Avaliação Psicológica, Ensino e Formação da Psicologia, Psicogerontologia, Psicologia Clínica, Psicologia Jurídica, Psicologia Jurídica, Psicologia e Saúde e Psicologia das Emoções.

Os debates e apresentações de pesquisas também serão divididos pelas temáticas Psicologia Familiar, Psicologia Social e Comunitária, Psicologia Forense, Comportamento de Risco, Prestação de Serviços e Práticas, Competências Sócio-Emocionais, Infância e Adolescência, Neuropsicologia, Organizações Recurso e Aprendizagem, Violência Sexual e de Gênero, Psicologia do Sono, Psicologia do Consumo, Psicologia e Espiritualidade, dentre dezenas de outros.

CFP participa do IV Congresso Brasileiro de Saúde Mental

Manaus recebeu, no último fim de semana, o IV Congresso Brasileiro de Saúde Mental, realizado pela Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme). O Congresso agrega iniciativas e produções para o fomento do campo da Saúde Mental e reuniu a comunidade científica, trabalhadores, usuários, gestores e movimentos sociais.

Representado pela psicóloga Aparecida Rosângela Silveira​​, o Conselho Federal de Psicologia teve participação nos diálogos “Políticas públicas: o álcool e outras drogas”; “Responsabilização penal da pessoa com transtorno mental” e na roda de conversa sobre economia solidária e desafios do cooperativismo social, intitulada “Inclusão pelo trabalho e geração de renda”.

Os debates e palestras desenvolvidos no encontro estavam inseridos em 16 temáticas: “Formação e a Produção do Conhecimento em Saúde Mental”, “Políticas em Saúde Mental: Primazia do Público Sob(re) o Privado”; “Atenção Psicossocial e novas formas de cuidado no contexto da Saúde Mental”; “Práticas Cidadãs: Participação Social (des)construção dos Sujeitos”; “Grupos sociais em situação de vulnerabilidade: condicionantes sociais no campo da Saúde Mental”; “Processo de Trabalho no cotidiano dos serviços: experiências em Saúde Mental”; “Políticas de Drogas e Redução de danos”; “Diversidade Cultural, Formação Artístico-cultural e a Desinstitucionalização”; “Saúde Mental e Saúde Suplementar: a doença como mercadoria ou direito; “Medicalização Social; “Saúde Mental e Justiça”; “Economia criativa, Economia solidária e Saúde Mental”; “Infância e adolescência no contexto da saúde mental”; “Saúde Mental e trabalho”; “Saúde Mental no contexto Indígena; e “Práticas e discursos acerca de condutas ‘Desviantes’”.´

A realização do IV Congresso Brasileiro de Saúde Mental na cidade Manaus é uma iniciativa dos trabalhadores de saúde mental do Amazonas. O I Congresso aconteceu em Florianópolis (SC), em 2008, e desde então já passou pelas cidades do Rio de Janeiro e Fortaleza (CE).

I Workshop Internacional Nexus Clínica Memória: Avaliação e Estratégias de reabilitação neuropsicológica

Nos dias 18 e 19 de setembro será realizado, em Belo Horizonte (MG), o I Workshop Internacional Nexus Clínica Memória: Avaliação e Estratégias de reabilitação neuropsicológica. Organizado pela empresa Nexus Clínica de Neuropsicologia, a atividade contará com a presença da professora doutora Barbara Wilson, referência no tema.

O Workshop – direcionado a profissionais da área de saúde, educação e interessados – contará com palestras de introdução aos princípios da reabilitação neuropsicológica. Também serão abordados, dentre outros, a compreensão da memória e problemas vivenciados por pessoas com comprometimento mnemônico, formas de favorecimento da aprendizagem de novos conteúdos, além de orientações sobre como lidar com as consequências emocionais causadas pelo déficit de memória.

Barbara Wilson é referência na área de reabilitação neuropsicológica. Publicou 18 livros, mais de 260 artigos e capítulos de jornal e oito testes neuropsicológicos. Editora da revista “Neuropsychological Rehabilitation”, atual presidente da Encephalitis Society, vice-presidente da Academy for Multidisciplinary Neurotrauma. Em 2011, o livro “Reabilitação da Memória” foi traduzido para o português pela editora Artmed.

Seminário em Montes Claros reúne centenas de estudantes e profissionais da Psicologia

geppsiDialogar acerca do compromisso ético, político, científico e social da Psicologia na formação e na prática profissional foi o objetivo do II Seminário de Formação em Psicologia, que reuniu centenas de profissionais e estudantes na cidade de Montes Claros (MG), no final de agosto.  Durante os dias 27, 28 e 29, foram debatidos a importância da história da Psicologia para a formação do (a) psicólogo (a), a relação entre a cidadania e a Psicologia, além do papel dos Conselhos Federal e Regionais, Federação e Sindicatos na profissão.

Com o tema “II Seminário de Formação em Psicologia: compromisso com a formação e com a profissão”, o evento contou com a participação diária de aproximadamente 600 pessoas, entre professores, profissionais e estudantes – em geral, provindos das instituições de ensino privadas da região. Montes Claros é um centro aglutinador da área no norte de Minas Gerais – apesar de a única universidade pública local não possuir curso de graduação em Psicologia (Universidade Estadual de Montes Claros). O evento foi realizado pelo Grupo de Estudos Provocações Psicológicas (GEPPSI), que não tem vinculação a instituições de ensino.

Para o vice-presidente do CFP, Rogério Oliveira, que representou a autarquia na mesa de debates “O Cenário Atual da Profissão”, o evento em Montes Claros reflete uma nova realidade da interiorização da Psicologia brasileira. “Há tempos que passamos por uma modificação na distribuição dos psicólogos (as) do ponto de vista geográfico e este evento demarca de maneira forte essa questão”.

O representante do GEPPSI e organizador do evento, Danillo Lisboa, destaca a importância dos eventos de Psicologia regionalizados: “Além de fazer valer os princípios de Paulo Freire, faz também que o Brasil olhe para essas regiões, e isso é muito importante para nós, que vivemos tão à margem”, disse em entrevista, destacando ainda a importância da presença no evento dos órgãos de orientação e fiscalização para explanar sobre o “lugar das autarquias, Federação e sindicatos na construção da profissão”.

Além de Oliveira, a mesa redonda sobre o cenário da profissão contou com Roberto geppsi02Chateaubriand, presidente do Conselho Regional de Psicologia da 4ª Região (CRP-04, Minas Gerais); Enildo Calixto Louback, diretor tesoureiro representante da Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi); e Marconi Moura Fernandes, tesoureiro representante do Sindicato dos Psicólogos de Minas Gerais (PSIND-MG).

Rogério Oliveira apresentou no debate o Centro de Orientação em Psicologia, ação do CFP que objetiva o aprimoramento do diálogo entre todos os profissionais e estudantes de psicologia e a sociedade em geral.  O representante do CFP também explanou acerca do papel da Psicologia frente aos desafios da inclusão social e da promoção da Cidadania Emancipada.

“O corpo profissional da Psicologia já avançou bastante em seu compromisso com a sociedade, mas instituições que se colocam no papel de representar a profissão em suas diversas frentes  – da formação ao exercício profissional, passando pelas relações de trabalho e qualificação profissional – precisam se ater à necessidade de entender o atual momento, dialogar mais com a categoria e produzir um conjunto de ações e formulação de políticas que, a partir do diálogo, possa, enfim, dar conta de uma agenda mais unificada”, explica.

A história da Psicologia e a formação profissional

Ana Jacó Vilela, professora da UERJ e membro do Coletivo Ampliado do CFP, teve destaque no evento com a palestra “Formação do psicólogo: circunstâncias e consequências”,  sobre a formação do psicólogo a partir da história da Psicologia. Ela tratou das circunstâncias externas – sociais, econômicas e culturais – e internas das propostas de Cursos de Psicologia que surgiram durante o século XX no Brasil.

“Tentei desconstruir a noção de história – comum a muitos como o estudo daquilo que está lá no passado – apontando que, a meu ver, só faz sentido estudarmos a história a partir de alguma pergunta do presente. Assim, se nos indagarmos sobre a formação do psicólogo hoje, analisar como foi a formação no passado pode ser um bom caminho para entendermos como e porque ela é hoje assim”, explica a professora, que destacou o currículo proposto por Radecki em 1932, a proposta da Associação Brasileira de Psicotécnica em 1953, as alterações paliativas dos anos de 1980 e diretrizes curriculares.

A acadêmica elogiou a organização do evento e destacou como um “achado dos organizadores do evento” o convite ao promotor de Justiça Felipe Gustavo Caíres, que falou sobre cidadania e sua relação com a atuação dos psicólogos.

Geppsi

O GEPPSI – Grupo de Estudos Provocações Psicológicas conta com a participação de profissionais psicólogos (as) e estudantes que, diferentemente dos formatos comuns de grupos de estudos em psicologia cujo conteúdo circula em torno de um referencial teórico específico, trabalha a partir de diferentes abordagens da psicologia para discutir as questões principais que se apresentam no cotidiano da formação e prática da ciência psicológica.

“É muito interessante que a mobilização intelectual e o debate acerca da psicologia saiam de um grupo de jovens, profissionais e estudantes e não das instituições formadoras. Como pretende não se fechar a nenhuma abordagem teórico-metodológica, (o GEPPSI) optou por colocar seu foco em um objeto, daí a escolha da Formação em Psicologia como tema”, elogia a Ana. O grupo realiza grupos de estudos e outras atividades também junto a outras instituições.geppsi01

Já Rogério Oliveira destacou o modelo inovador de organização do evento, que, para ele, revela um novo formato de atuação dos psicólogos (as) recém-formados (as) e dos estudantes que se reúnem para debater a formação nas instituições de ensino superior da região e refletir o início do exercício profissional. “O XVI Plenário do CFP, atento a essas questões, se prontificou a apoiar a iniciativa e a participar da mesma”’, destaca.

Mesas

O seminário contou ainda com apresentação cultural do Grupo de Tradições Folclóricas Fitas e palestras com as temáticas “Atualidades e desafios da formação em Psicologia”, “A formação em Psicologia no Norte de Minas” e conferência com representante da ABEP – Associação Brasileira de Ensino em Psicologia.

CFP apoia campanha nacional sobre diabetes

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) apoia a 17ª Campanha Nacional Gratuita em Diabetes, de Detecção, Orientação, Educação e Prevenção das Complicações, realizada no Brasil pela FENAD – Federação Nacional de Associações e Entidades de Diabetes. A campanha tem como objetivo o alerta sobre a importância da detecção precoce do diabetes e suas complicações, além do encaminhamento para tratamento e prevenção de complicações.

A ação é realizada em 180 países de todo o mundo pela International Diabetes Federation (IDF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e marca o Dia Mundial e Nacional do Diabetes – 14 de novembro. O CFP destaca a importância do atendimento psicológico aos portadores desta doença, que também tem aspectos emocionais e comportamentais envolvidos.

Em São Paulo, a Anad – Associação Nacional de Assistência ao Diabético – realizará ação no dia 9/9, no Colégio Madre Cabrini – Rua Madre Cabrini, nº 36, junto à estação Vila Mariana do Metrô. Serão realizados pelo menos 10 mil testes de glicemia e avaliações de complicações em exames de colesterol, pressão arterial, hemoglobina e outros.

 

TCU lança cartilha de orientação aos Conselhos de Atividades Profissionais

Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas

O Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou nesta quinta, dia 28, a cartilha “Orientação para os Conselhos de Fiscalização das Atividades Profissionais”, para auxiliar os gestores das autarquias na correta aplicação de recursos de natureza pública. O documento foi lançado em reunião do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas.

O objetivo do TCU é contribuir para a melhoria da gestão e da prestação de contas desses órgãos, por meio de deliberações e jurisprudência em destaque no plenário do Tribunal e também com normas relacionadas aos relatórios de gestão.

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) orienta, a todos os Conselhos Regionais de Psicologia, a leitura e a adaptação às normas, com o objetivo de aprimorar a governança dos serviços e a prestação das contas.

“A cartilha é importante para o CFP e para o Sistema Conselhos no sentido do aprimoramento democrático e transparência na gestão. Ela é bem vinda à nossa categoria e à população brasileira, por dar transparência aos gastos dos recursos públicos e compartilhar as informações de forma aberta”, destaca a presidente do CFP, Mariza Borges, que esteve presente na reunião.

O Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas reúne as autarquias responsáveis pelas categorias de profissões regulamentadas. Atualmente é presidido pelo representante do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, José Augusto Viana Neto.

CFP é habilitado para participar das eleições do Conselho Nacional dos Direitos Humanos

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) foi habilitado a participar do processo eleitoral de organizações da sociedade civil que comporão o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH). Foram declaradas aptas as entidades e organizações da sociedade civil de abrangência nacional e com relevantes atividades relacionadas à defesa dos direitos humanos.

A autarquia e outras 42 entidades habilitadas concorrerão a uma das nove vagas, que serão decididas em eleição no dia 16 de setembro, em Brasília. O CNDH tem por finalidade a promoção e a defesa dos direitos humanos, mediante ações preventivas, protetivas, reparadoras e sancionadoras das condutas e situações de ameaça ou violação desses direitos.

A instância é formada por 22 membros, sendo onze representantes da sociedade civil, um da Ordem dos Advogados do Brasil, um do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União e onze representantes do Poder Público.

As organizações que não foram não habilitadas têm até o dia 29 de agosto para recorrer. A escolha, por eleição, de representantes da sociedade civil, está prevista na Lei 12.986, de 2 de junho de 2014, que transformou o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) em Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH).

CFP participa de reunião do Comitê Intersetorial de Saúde da População LGBT

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) apresentou ao Comitê Intersetorial de Saúde da População LGBT o debate sobre a despatologização do atendimento aos transexuais e travestis no âmbito da política pública de Saúde. Na reunião, que aconteceu nos últimos dias 14 e 15, em Brasília, foram tratadas também as metodologias e estratégias de participação da população LGBT nas etapas preparatórias da 15ª Conferência Nacional de Saúde.

O papel do (a) psicólogo (a) na equipe multiprofissional que atua nos Ambulatórios para Travestis e Transexuais (TTs) da rede pública de saúde é um tema em discussão no Sistema Conselhos. O CFP pretende articular o debate ainda junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM), à categoria dos psicólogos, ao Ministério da Saúde, aos pesquisadores e pesquisadoras e aos representantes do movimento social de travestis e transexuais.

“A atividade do psicólogo nos ambulatórios foi circunscrita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Então nos perguntamos o que estamos fazendo nesses ambulatórios e o que queremos fazer. Essa é uma discussão radical sobre a questão da despatologização das identidades de travestis e transexuais”, explica o representante do CFP no Comitê, Marco Aurélio Máximo Prado. Ele destaca que o debate deve ser feito por um acolhimento adequado, com orientação e olhar voltado para garantir a travestis e transexuais um atendimento digno, garantindo seus direitos e autonomia em todo o processo.

Para Prado, a categoria precisa colocar as questões contemporâneas do fazer psicologia no sentido da preservação dos direitos humanos e da efetiva despatologização da vida social e individual.  “Atualmente nossas atividades neste contexto são definidas pela construção de diagnóstico e de laudos, o que tem reforçado todo processo histórico de patologização das transexualidades”. Segundo ele, há uma luta histórica nacional e internacional do movimento trans pela despatologização das identidades de gênero que deveria fazer parte da atividade dos psicólogos, que devem preservar os direitos humanos como um campo ético-político que fomente todas as ações profissionais.

15ª Conferência Nacional de Saúde

O Comitê Intersetorial de Saúde da População LGBT é um comitê assessor do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A pauta da semana passada também contou com o debate sobre as estratégias e metodologias de participação da população LGBT nas etapas preparatórias da 15ª Conferência Nacional de Saúde.

O Ministério da Saúde apresentou, ainda, as ações desenvolvidas nas áreas da saúde dos homens, das mulheres, doenças sexualmente transmissíveis e AIDS desde a publicação, em 2010, da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.  A comissão avaliou, tirou dúvidas e debateu o material apresentado.

II Marcha (inter) nacional contra o genocídio do povo negro

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) apoia e convoca os profissionais de psicologia a participarem da “II Marcha (inter) nacional contra o genocídio do povo negro”. O ato é organizado pela campanha “Reaja ou Será Morto/Morta” diante da conjuntura de violência e morte em desfavor da população negra e tem como tema “A luta transnacional contra o Racismo, a Diáspora Negra contra o Genocídio”. Os atos acontecerão no dia 22 de agosto.

Segundo a conselheira Dorotéa Albuquerque de Cristo, coordenadora de Grupo de Trabalho de Relações Raciais do CFP, a participação na marcha é importante para apoiar a luta histórica do movimento negro em dar visibilidade e consciência social a respeito da violência contra a população negra no país. “O CFP tem um compromisso com os Direitos Humanos e o que tem acontecido no Brasil é um genocídio de homens jovens, em sua maioria negra e parda. A situação é alarmante. A marcha tem importância para alertar sobre o descaso da sociedade, que trata o fenômeno como se fosse algo naturalizado”.

O movimento informa que a marcha está sendo organizada nas bases, nas comunidades, nas favelas e prisões; nos quilombos, aldeias, comunidades tradicionais de matriz africana e nas ruas.  Nas redes sociais, você pode obter informações sobre as marchas em algumas cidades como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Curitiba, Vitória e Porto Alegre.  De acordo com a organização, a marcha acontecerá em 15 Países e 18 estados no Brasil.

A campanha “Reaja ou Será Morto/Morta” é uma articulação de movimentos e comunidades de negros e negras da capital e do interior do estado da Bahia, articulada nacionalmente e com organizações que lutam contra a ação policial violenta, pela causa antiprisional e pela reparação aos familiares de vítimas do Estado (execuções sumárias e extrajudiciais) e dos esquadrões da morte, milícias e grupos de extermínio.

Brasília (DF):

Dia 22 em frente ao Conic na praça Zumbi dos Palmares (em frente ao Setor de Diversões Sul).

Concentração às 14h – Clique aqui e obtenha mais informações

São Paulo (SP):

Dia 22, no vão do Masp

Concentração às 17h30 –  Clique aqui e obtenha mais informações .

Rio de Janeiro (RJ):   

Dia 22, na Estação Manguinhos, Leopoldo Bulhões (em frente à Fiocruz)

Concentração ás 14 horas – Clique aqui e obtenha mais informações

Curitiba (PR):

Dia 22, na Praça Santos Andrade, Centro. Concentração da Marcha acontecerá na praça Santos Andrade em Frente ao prédio histórico da UFPR.

Concentração às 18 horas – Clique aqui e obtenha mais informações 

Porto Alegre (RS):

Dia 22, no Largo dos Enforcados (Praça Brigadeiro Sampaio), Rua Gen. Portinho – Centro/ POA.
Concentração a partir das 16:00  – Clique aqui obtenha mais informações

Manaus (AM):

Dia 22, na Av. Noel Nutels, na praça São Bento, em frente à Igreja Católica, próximo ao Terminal 3, na Cidade Nova.

Concentração às 17 horas – Clique aqui e obtenha mais informações

Vitória (ES):

Dia 22, início no Tancredão, caminhada rumo o centro de Vitória percorrendo a pracinha da Caratoira – Rodoviáiria – Mercado da Vila Rubim; av. Gov.Bley; av. Princesa Isabel; av. Jerônimo Monteiro e Museu Capixaba do Negro, onde acontecerão atividades culturais.

Concentração às 15 horas – Clique aqui e obtenha mais informações 

Salvador (BA) 

Dia 22, no Quartel dos Aflitos – Clique aqui e obtenha mais informações

Concentração às 14h00

Fortaleza (CE) 

Dia 22, na Praça da Serrinha

Concentração às 15h

João Pessoa (PB) 

Dia 22, na Av. Presidente Getúlio Vargas 450

Concentração às 15h – Clique aqui e obtenha mais informações 

Poços de Caldas (MG)

Dia 22, na Praça Doutor Pedro Sanches

Concentração às 14h00

Maceió (AL)

Dia 22, no CEPA | Farol

Concentração às 15h00 – Clique aqui e obtenha mais informações 

Campina Grande (PB)

Dia 22, no EEEF Monte Carmelo | Pedregal

Concentração às 14h  – Clique aqui e obtenha mais informações

Conheça a campanha “Reaja ou Será Morto/Morta