O Conselho Federal de Psicologia (CFP) disponibiliza para a categoria o manual Avaliação Psicológica para Manuseio de Arma de Fogo. O documento, fruto de colaboração entre a autarquia e a Polícia Federal (PF), apresenta um conjunto de orientações sobre o tema em conformidade com a Resolução CFP nº 01/2022 e a Instrução Normativa nº 78, de 10 de fevereiro de 2014, da Polícia Federal.
Em fevereiro, representantes das duas instituições estiveram reunidas(os) em Brasília (DF) para dialogar sobre a proposta do documento, firmando o compromisso de disponibilizar as orientações a partir de um trabalho conjunto.
De acordo com o manual, a avaliação psicológica para manuseio de arma de fogo tem como objetivo subsidiar decisões acerca de características psicológicas do indivíduo, em comparação a um perfil estabelecido. Neste contexto, a avaliação psicológica é um fator primordial para evitar que pessoas que não reúnem as características psíquicas e cognitivas necessárias tenham acesso à arma de fogo, um instrumento potencialmente letal à vida humana.
Ainda conforme a publicação, a Polícia Federal, pela Lei nº 10.826/2003, tem a prerrogativa de disciplinar a forma e as condições para o credenciamento de profissionais responsáveis pela comprovação da aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo. Ao Conselho Federal de Psicologia cabe a orientação do exercício profissional da(o) psicóloga(o) em consonância ao desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão nos mais diversos âmbitos de atuação profissional e na sua relação com a sociedade.
Sobre a publicação
Estruturado a partir de cinco eixos em formato de perguntas e respostas, o manual Avaliação Psicológica para Manuseio de Arma de Fogo apresenta questões que dialogam sobre noções gerais da avaliação psicológica para manuseio desse tipo de armamento, características psicológicas avaliadas, procedimentos, impedimentos e validade do conteúdo do documento psicológico que resulta da avaliação.
No material, estão disponíveis desde os documentos norteadores até modalidades de instrumentos, passando pelas terminologias utilizadas, as funções executivas, a avaliação de juízo crítico e os prazos – entre outras questões.
Acesse a íntegra do manual.
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