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02/08/2019 - 14:06

CFP participa de articulação para Diálogo Nacional contra a Violência

Ao lado de entidades como OAB e CNBB, o CFP tem contribuído com debate sobre tema

CFP participa de articulação para Diálogo Nacional contra a Violência

O presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Rogério Giannini, e a conselheira Célia Zenaide, participaram na noite desta quarta-feira (31), de um encontro de organizações da sociedade civil para articular uma Mesa Nacional de Diálogo contra a Violência. O movimento será lançado em cerimônia na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília (DF), no dia 15 de agosto.

Coordenado pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, o encontro reuniu contribuições de aproximadamente 100 pessoas de 67 organizações, como a OAB e Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Giannini falou sobre a Campanha Nacional de Direitos Humanos do Sistema Conselhos de Psicologia #DiscursoDeÓdioNão. “O discurso de ódio é em si é uma violência, mas tem um efeito que vai além, que é a desqualificação simbólica do outro, que pode então se tornar alvo de violência física”, explicou.

A campanha de Direitos Humanos do Sistema Conselhos tem o objetivo de produzir reflexão sobre os discursos de ódio voltados contra populações historicamente vulnerabilizadas e estimular o respeito e ações humanizadas e humanizadoras. A campanha faz referência aos povos tradicionais, à população em situação de rua, à população negra, à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, às pessoas que fazem uso de drogas, às mulheres, às pessoas usuárias de serviços de saúde mental, às crianças e adolescentes vulnerabilizados, às pessoas privadas de liberdade e àquelas com diferenças funcionais.

Comissão de Defesa dos Direitos Humanos D. Paulo Evaristo Arns

O CFP participou, em fevereiro deste ano, do lançamento da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos D. Paulo Evaristo Arns. A Comissão tem o objetivo de contribuir para dar visibilidade e seguimento jurídico, em instâncias nacionais e internacionais, a casos de graves violações dos direitos humanos no país. O coletivo trabalha de forma articulada com os organismos de defesa e pesquisa em direitos humanos já existentes no Brasil.

O grupo é composto por 20 personalidades do mundo político, juristas, acadêmicas(os), intelectuais, jornalistas e militantes sociais de distintas gerações, cujo denominador comum é a defesa dos direitos humanos.