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08/12/2015 - 15:15

Profissionais da Psicologia definem ações durante Conferência de Assistência Social

Entre os principais debates, estiveram o impasse que envolve a representação da Psicologia nos órgãos de controle social e a apresentação de teses e discussões sobre o tema nos Congressos Regionais de Psicologia

Profissionais da Psicologia definem ações durante Conferência de Assistência Social

Cerca de 60 pessoas de 21 estados da federação participaram, nesta terça (8), da reunião promovida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) com profissionais da Psicologia que atuam na Assistência Social, além de usuários e estudantes, durante a X Conferência Nacional de Assistência Social, que acontece nesta semana em Brasília (DF).

No encontro, foi feita uma apresentação do projeto político e propostas de trabalho da Comissão Nacional de Psicologia na Assistência Social (CONPAS) do CFP por parte de seus integrantes presentes à reunião, e uma apresentação da representante da Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi) acerca de elementos relativos às condições de trabalho dos profissionais que atuam neste campo.

Entre os principais debates, estiveram a questão do impasse que envolve a representação da Psicologia nos órgãos de controle social da área da Saúde (atualmente, há uma deliberação que impede que conselhos de classe representem trabalhadores nesses espaços) e a sugestão de apresentação de teses e discussões sobre o papel do (da) profissional psicólogo (a) na Assistência Social via os Congressos Regionais de Psicologia – para que sejam objeto de deliberação do 9º  Congresso Nacional de Psicologia (CNP), previsto para junho de 2016.

Entre os encaminhamentos, o CFP se comprometeu a dar continuidade aos debates nos vários espaços criados pela autarquia, como a plataforma OrientaPsi, além da realização de reuniões e encontros periódicos. “Também nos comprometemos a realizar, no CFP, um debate online sobre a participação dos profissionais da Psicologia nos espaços de controle social, garantindo a presença do Ministério Público, para que possamos dialogar”, conta Rogério Oliveira, vice-presidente do CFP.