Seminário Nacional – inscrições abertas: participe

 

Seminário Nacional Democracia e Subjetividade:
a produção social dos sujeitos democráticos

O Conselho Federal de Psicologia promove , entre os dias 22 e 23 de novembro, o Seminário Nacional Democracia e Subjetividade – a produção social dos sujeitos democráticos, que acontecerá em Belo Horizonte. Este evento traz um novo desafio à Psicologia: pensar a democratização da sociedade e as relações estabelecidas entre os cidadãos.

O evento, aberto ao público mas limitado em número de participantes, já está com as inscrições abertas por meio do site www.pol.org.br

 

Participe!

 

Manifesto da Comissão Nacional de Direitos Humanos sobre a Demarcação das Terras de Comunidades Quilombolas

A Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia vem a público manifestar sua indignação em face dos ataques desferidos por setores da mídia contra a demarcação das terras das comunidades remanescentes de quilombos.

Atualmente o governo federal reconhece a existência de 3.224 destas comunidades espalhadas pelo país.

Tratam-se de agrupamentos cuja formação remonta ao período colonial, resultantes da luta por liberdade e resistência dos negros/as escravizados.

Um dos quilombolas mais famosos de nossa história foi Zumbi dos Palmares, líder do mais notável quilombo brasileiro, cujo nome recentemente foi inscrito no panteão dos heróis nacionais e em memória do qual foi instituído o dia 20 de novembro (data de sua morte), Dia Nacional da Consciência Negra, considerado feriado em vários estados e cidades brasileiras.

Após décadas de luta dos quilombolas remanescentes e do apoio do Movimento Negro urbano, a Constituição de 1988 assegurou a estas comunidades o direito de propriedade sobre suas terras. Junto com a titulação de terras toda uma possibilidade de fortalecimento da identidade, do sentimento de pertencimento, da auto-estima da valorização da riqueza cultural quilombola. Vale destacar que a titulação das terras quilombolas foi a primeira forma de reparação que o Estado brasileiro conferiu aos descendentes de africanos que trabalharam quase quatro séculos para edificar o Brasil do ponto de vista material, moral e cultural.

No entanto, passados quase 20 anos desde a promulgação da Constituição Federal, a esmagadora maioria das comunidades quilombolas prossegue sem a titulação de suas terras, sujeita à ganância e à violência de latifundiários e enfrentando toda sorte de problemas nas áreas de educação, saúde, etc.

Não fosse o bastante, setores das elites e da mídia, capitaneados pelo latifúndio e especulação imobiliária, pretendem desqualificar um direito constitucional que sequer foi exercido pelos quilombolas.

É inaceitável a resistência desses em reconhecer qualquer política pública, qualquer medida que seja uma tentativa de promover a igualdade.

Reivindicamos políticas que assegurem aos quilombolas auto-sustentabilidade e a preservação de sua identidade e patrimônio cultural.

COMISSÃO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS DO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA

Novas publicações do CFP disponíveis para download: relatório ” Diretrizes para atuação e formação dos psicólogos do sistema prisional” é uma delas.

Já estão disponíveis aqui no site POL – www.pol.org.br – os relatórios Diretrizes para atuação e formação dos psicólogos do sistema prisional brasileiro ; e IV Seminário Nacional Psicologia e Políticas Públicas , além da cartilha sobre Avaliação Psicológica.

 relatório feito em parceria com o Depen apresenta um primeiro retrato nacional da atuação dos psicólogos neste campo, apontando as necessidades de formação que vise à construção de uma outra forma de lidar com a criminalidade, pautada pela prevenção, educação, justiça e responsabilização dos sujeitos e da sociedade. O  relatório sobre o seminário de Políticas Públicas, traz considerações importantes a respeito d esta temática, para se construir um referencial de atuação.  Já a cartilha sobre Avaliação Psicológica explica sobre essa prática profissional .

Para acessá-los bastar acessar no ícone publicacoes.

Democracia e Subjetividade – inscrições abertas!

Entre os dias 22 e 23 de novembro acontece, em Belo Horizonte, o Seminário Nacional Democracia e Subjetividade – a produção social dos sujeitos democráticos. Este evento traz um novo desafio à Psicologia: pensar a democratização da sociedade e as relações estabelecidas entre os cidadãos.  Como pensar a questão democrática, não apenas nos seus aspectos políticos, mas, sobretudo, do ponto de vista de como a igualdade teórica de direitos não se reflete na prática relacional, impactando na subjetividade humana, que se nutre, nesse contexto, dos conceitos de subalternidade entre grupos, a partir das desigualdades de classe? O que pensar da construção dos sujeitos, na vertente da democracia? Nesse debate, como pensar aspectos teóricos, relacionados às políticas públicas, às manifestações artísticas, tudo sempre num sentido crítico e inovador? Esses conceitos, sem dúvida, estão na perspectiva do debate posto à Psicologia. E é isso que o evento traz à pauta.
Na programação, convidados internacionais, como o Dr. Maurizio Bach, da Universidade de Passau, Alemanha, e o professor Thomas Leitäusser, de Universidade européia de Bremem. Na abertura do evento, o professor doutor Jessé Freire, da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, fará uma conferência.
O evento é aberto ao público.
Informações: napg@pol.org.br

21 de Outubro “Dia Nacional Contra a Baixaria na TV”

Campanha promove 4º edição do Dia Nacional contra a Baixaria na TV, com o tema renovação das concessões de Rádio e TV
No próximo dia 21 de outubro (domingo), a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, juntamente com mais de 60 entidades parceiras da campanha “Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania”, dentre elas o Conselho Federal de Psicologia, promove a 4º Edição do “Dia Nacional Contra a Baixaria na TV”.
Neste dia haverá uma programação especial , com o objetivo de conscientizar a população a participar do esforço por uma televisão mais comprometida com a ética, a qualidade e a diversidade, uma TV que respeite o direito humano à comunicação.
Neste ano o tema do Dia Nacional é a renovação das Concessões dos Radiodifusores. As emissoras públicas ( TV Nacional, TV Câmara, TV NBR, TVs Universitárias, TVs legislativas e comunitárias) irão transmitir o programa VerTv Especial. Participarão do debate a Deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG), o Professor da Universidade de Sergipe, César Bolaña, e o Vice Presidente de programação da Abepec, Paulo Roberto Vieira Ribeiro. O Programa será transmitido das 13:00 às 14:00. O VER TV especial terá ainda participações de representantes de movimentos sociais e minorias em diversos pontos do país. De Mato Grosso, será discutida a questão dos índios na mídia. De São Paulo, as mulheres. Da Bahia, as minorias sexuais. Do Ceará, os jovens. E, do Rio Grande do Sul, os negros.
A campanha “Quem financia a baixaria é contra a cidadania” alerta à sociedade para que fique atenta aos processos de outorga e renovação das concessões públicas. De acordo com a Constituição Federal, o artigo 223, afirma que, “compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessões, permissões e autorizações de radiodifusão”, mas cabe ao Congresso Nacional a palavra final. Oficialmente, os critérios para tais aprovações são de natureza tecnológica (qualidade dos sinais de áudio e vídeo) e financeira (se a concessionária terá condição de manter a emissora de TV funcionando por 15 anos e de rádio por 10 anos). A campanha “Quem financia a baixaria é contra a cidadania” defende como principal critério para as outorgas e renovações das concessões públicas, a democratização e uma programação de TV, educativa, artística, cultural e informativa. Que esta promova a cultura nacional e regional; que estimule a produção independente e a regionalização da produção cultural, e que respeite os valores éticos e sociais da pessoa e da família.
FONTE: Ética na TV
Por Ana Lúcia Bonfim

SEDH abre inscrições para Prêmio Direitos Humanos 2007

 

Inscrições abertas para o Prêmio Direito Humanos 2007

 

 

A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) está com inscrições abertas para indicações ao Prêmio Direitos Humanos 2007. Os interessados devem acessar a página da SEDH na internet (www.sedh.gov.br), onde está disponível o regulamento e a ficha de indicação para ser preenchida e enviada por e-mail. Poderão ser indicadas pessoas físicas e jurídicas que desenvolvam ações na área dos direitos humanos. O prazo final para as inscrições é 5 de novembro. O nome dos vencedores será conhecido em dezembro, mês de comemorações da Declaração Internacional dos Direitos Humanos, em cerimônia de entrega do Prêmio. pdh@sedh.gov.br com a sua ficha de indicação anexada. O arquivo deverá ser salvo como documento do Word.

www.sedh.gov.br

O prêmio, composto por uma escultura e um certificado, é concedido pelo Governo Federal a pessoas e organizações cujos trabalhos na área dos direitos humanos sejam merecedores de reconhecimento e destaque por toda a sociedade.

Neste ano, o Prêmio contemplará 10 categorias.
Instituído em 1995, chega a sua 13ª edição consecutiva. Neste período foram agraciadas diversas pessoas e instituições.

Entre as personalidades premiadas estão: Herbert de Souza, o Betinho, o Cardeal Emérito de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, a novelista Glória Perez, entre outros. Das ONGs contempladas estão: a Central Única de Favelas, o Fórum em Defesa dos Direitos Indígenas, a Comissão Pastoral da Terra, entre outras.

 Conheça as 10 Categorias do Prêmio Direitos Humanos 2007

1 –

 

Dúvidas freqüentes

 

Quem está apto a concorrer ao Prêmio?

 

Na categoria Instituições, todas as instituições de qualquer cidade do Brasil poderão se inscrever ou ser indicadas, inclusive as instituições públicas. Na categoria Pessoa Física qualquer pessoa poderá concorrer ao Prêmio desde que preencha os critérios estabelecidos no Regulamento, disponível neste site.

 

Quais os requisitos para concorrer ao Prêmio?

 

Quem não poderá concorrer ao Prêmio?

 

As pessoas físicas ou instituições que tenham sido contempladas com o Prêmio Direitos Humanos em alguma de suas edições anteriores.

 

Como fazer a indicação para o Prêmio Direitos Humanos 2007?

 

A indicação só poderá ser feita por meio eletrônico. Você deverá salvar em seu computador o arquivo com a ficha de indicação que está nesse site e preenchê-la. Depois de preencher o arquivo com a ficha e salvá-la você deverá encaminhar um e-mail para

 

Devo pagar alguma coisa para indicar meu nome ou indicar alguém?

 

Não. Todas as indicações são gratuitas.

 

Qual o é o período de entrega das indicações?

 

Serão recebidas indicações de 16 de outubro até 05 de novembro de 2007.

 

Além da ficha de indicação que seguirá anexa, ainda posso enviar outros documentos com informações adicionais ?

 

Não é necessário. A SEDH entrará em contato com o responsável pela indicação se precisar de informações adicionais.

 

Mais informações:

Telefones: (61) 3429.9817/3048/3624

Fonte:
Coordenação Geral de Educação em Direitos Humanos

  • Ter um histórico de atuação na área de direitos humanos;

  • Ter desenvolvido ações relevantes no período de 2004 a 2007, na área para a qual irá concorrer.

2 – Dorothy Stang compreendendo a atuação na qualidade de defensor de direitos humanos, conforme definição da Declaração sobre o Direito e o Dever dos Indivíduos, Grupos e Instituições de Promover e Proteger os Direitos Humanos e as Liberdades Fundamentais Universalmente Reconhecidos, da Organização das Nações Unidas;
3 4 Enfrentamento à pobreza, compreendendo a atuação relacionada à garantia dos Direitos Econômicos e Sociais consignados por pactos internacionais;
5 , compreendendo a atuação na promoção da igualdade e no enfrentamento à discriminação relacionada a gênero;
6 Igualdade racial, compreendendo a atuação na promoção da igualdade e no enfrentamento à discriminação relacionada à raça;
7Garantia dos Direitos das Pessoas com Deficiência, compreendendo a atuação em relação ao Decreto-lei 5296 de 2 de dezembro de 2004 que regulamenta as Leis n°s 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade;
8Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, compreendendo a atuação relacionada à implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n° 8.069/90;
9Garantia dos Direitos da Pessoa Idosa, compreendendo a atuação relacionada à implementação do Estatuto do Idoso conforme Lei nº 10.741/03;
10 Educação em Direitos Humanos, compreendendo a atuação relativa à implementação dos princípios, objetivos e linhas de ação do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.
Igualdade de gênero
Enfrentamento à violência, compreendendo a atuação relacionada à garantia do direito à segurança pública e ao enfrentamento à tortura e a outras penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, à violência institucional e às situações de violência e de maus tratos a grupos sociais específicos;
, Santa Quitéria do Maranhão: erradicação do sub-registro de nascimento;

Câmara realiza audiência pública para debater Projeto que regulamenta a Medicina

Trabalho discute projeto que regulamenta ato médico

A Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público realiza audiência pública na quinta-feira (18) para discutir o Projeto de Lei 7703/06, do Senado, que regulamenta as atividades privativas dos médicos, também conhecido como projeto do Ato Médico. A audiência está marcada para as 10 horas no plenário 12. Esta será a terceira audiência da comissão sobre a proposta.

O projeto define como atividades privativas do médico:
– formulação do diagnóstico e prescrição terapêutica;
– indicação e execução da intervenção cirúrgica e prescrição dos cuidados médicos;
– indicação e execução de procedimentos invasivos (invasão da pele com o uso de injeção, por exemplo, e dos orifícios do corpo, atingindo os órgãos);
– intubação e desintubação traqueal;
– execução da sedação profunda, bloqueios anestésicos e anestesia geral;
– laudo dos exames endoscópios e de imagem dos procedimentos invasivos;
– indicação do uso de órteses e próteses, inclusive as oftalmológicas;
– indicação de internação e alta médica;
– realização de perícia médica e exames médico-legais,
– atestação médica de condições de saúde, deficiência e doença;
– emissão de atestado do óbito, exceto em casos de morte natural em localidade em que não haja médico.

Outras atividades
Ainda segundo a proposta, somente o médico poderá exercer direção de serviços médicos; coordenação, perícia, auditoria e supervisão vinculadas diretamente a atividades privativas de médico; ensino de disciplinas especificamente médicas; e coordenação dos cursos de graduação em Medicina, dos programas de residência médica e dos cursos de pós-graduação específicos para médicos. Pelo texto, a denominação “médico” é privativa dos graduados em cursos superiores de Medicina e o exercício da profissão só é permitido aos inscritos no Conselho Regional de Medicina.

Trabalho discute projeto que regulamenta ato médico

A Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público realiza audiência pública na quinta-feira (18) para discutir o Projeto de Lei 7703/06, do Senado, que regulamenta as atividades privativas dos médicos, também conhecido como projeto do Ato Médico. A audiência está marcada para as 10 horas no plenário 12. Esta será a terceira audiência da comissão sobre a proposta.

Fonte: Agência Câmara

Observatório das Favelas divulga campanha do FENPB

Diversas entidades que compõem o Fórum de Entidades da Psicologia Brasileira, o FENPB, estão se mobilizando contra a redução da maioridade penal no Brasil e lançaram a campanha “Entidades da Psicologia em campanha contra a redução da maioridade penal!”.

O projeto de lei

No dia 26 de abril de 2007, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n.º 20, de 1999, que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal no Brasil. De autoria do ex-senador João Roberto Arruda (DEM-DF) e com texto do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), a PEC, se aprovada, estabelecerá regime prisional para jovens menores de 18 anos e maiores de 16 que cometerem crimes hediondos.

Para que passe de Proposta à Emenda Constitucional, a PEC ainda será submetida à votação em dois turnos no Senado, além de aprovação na Câmara de Deputados. Se aprovada nessas votações, deverá passar pela sanção do Presidente.

A campanha do FENPB pretende enviar um manifesto para os senadores contra a Proposta de Emenda Constitucional. No manifesto estão elencados 10 razões relacionadas à psicologia, que justificam o posicionamento contra a redução da maioridade penal:

1. A adolescência é uma das fases do desenvolvimento dos indivíduos e, por ser um período de grandes transformações, deve ser pensada pela perspectiva educativa. O desafio da sociedade é educar seus jovens, permitindo um desenvolvimento adequado tanto do ponto de vista emocional e social quanto físico;

2. É urgente garantir o tempo social de infância e juventude, com escola de qualidade, visando condições aos jovens para o exercício e vivência de cidadania, que permitirão a construção dos papéis sociais para a constituição da própria sociedade;

3. A adolescência é momento de passagem da infância para a vida adulta. A inserção do jovem no mundo adulto prevê, em nossa sociedade, ações que assegurem este ingresso, de modo a oferecer – lhe as condições sociais e legais, bem como as capacidades educacionais e emocionais necessárias. É preciso garantir essas condições para todos os adolescentes;

4. A adolescência é momento importante na construção de um projeto de vida adulta. Toda atuação da sociedade voltada para esta fase deve ser guiada pela perspectiva de orientação. Um projeto de vida não se constrói com segregação e, sim, pela orientação escolar e profissional ao longo da vida no sistema de educação e trabalho;

5. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) propõe responsabilização do adolescente que comete ato infracional com aplicação de medidas socioeducativas. O ECA não propõe impunidade. É adequado, do ponto de vista da Psicologia, uma sociedade buscar corrigir a conduta dos seus cidadãos a partir de uma perspectiva educacional, principalmente em se tratando de adolescentes;

6. O critério de fixação da maioridade penal é social, cultural e político, sendo expressão da forma como uma sociedade lida com os conflitos e questões que caracterizam a juventude; implica a eleição de uma lógica que pode ser repressiva ou educativa. Os psicólogos sabem que a repressão não é uma forma adequada de conduta para a constituição de sujeitos sadios. Reduzir a idade penal reduz a igualdade social e não a violência – ameaça, não previne, e punição não corrige;

7. As decisões da sociedade, em todos os âmbitos, não devem jamais desviar a atenção, daqueles que nela vivem, das causas reais de seus problemas. Uma das causas da violência está na imensa desigualdade social e, conseqüentemente, nas péssimas condições de vida a que estão submetidos alguns cidadãos. O debate sobre a redução da maioridade penal é um recorte dos problemas sociais brasileiros que reduz e simplifica a questão;

8. A violência não é solucionada pela culpabilização e pela punição, antes pela ação nas instâncias psíquicas, sociais, políticas e econômicas que a produzem. Agir punindo e sem se preocupar em revelar os mecanismos produtores e mantenedores de violência tem como um de seus efeitos principais aumentar a violência;

9. Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa. É encarcerar mais cedo a população pobre jovem, apostando que ela não tem outro destino ou possibilidade;

10. Reduzir a maioridade penal isenta o Estado do compromisso com a construção de políticas educativas e de atenção para com a juventude. Nossa posição é de reforço a políticas públicas que tenham uma adolescência sadia como meta.

Essas 10 razões podem ser enviadas para todos os senadores, se posicionando contra a redução da maioridade penal no Brasil, clicando aqui.

Nova pesquisa do CREPOP – acesse o formulário na página do Centro de Referência

Psicólogo que atua no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, o seu fazer nos interessa!

O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas – CREPOP dá continuidade ao seu processo de referenciação das práticas profissionais. O objetivo é construir coletivamente as referências técnicas para uma competente atuação profissional nas políticas públicas brasileiras!

Agora é a sua vez: psicólogo que atua no CAPS. Responda à pesquisa via formulário online e participe das reuniões específicas convocadas pelo seu Conselho Regional. Seja protagonista da configuração da sua prática profissional!

E atenção: se você não atua no CAPS, seja um agente multiplicador dos objetivos do CREPOP: informe sobre a pesquisa aos colegas que trabalham nesta política.

Seminário Nacional Democracia e Subjetividade: participe!

Entre os dias 22 e 23 de novembro acontece, em Belo Horizonte – MG, o Seminário Nacional Democracia e Subjetividade – a produção social dos sujeitos democráticos. Este evento traz um novo desafio à Psicologia: pensar a democratização da sociedade e as relações estabelecidas entre os cidadãos.
O hot site do evento já está no ar!

Aqui no POL, clique no banner Democracia e Subjetividade, à direita da Principal.

Inscreva-se pela ferramenta online, pois a o número de presentes será limitado.
Participe!