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Tire suas dúvidas e fique com tudo em ordem para votar nas eleições do Sistema Conselhos

De 24 a 27 de agosto serão realizadas as eleições do Sistema Conselhos de Psicologia. Todas (os) psicólogas (os) inscritas (os), ativas (os) e adimplentes podem votar, e os procedimentos são simples, com a possibilidade fazer todos os passos pela internet.

Para saber se você está apta (o) a votar, basta entrar no site das eleições, escolher o CRP do seu estado e conferir o status do seu registro na área Colégio Eleitoral.

Se o seu nome não constar ali, consulte o Conselho Regional de Psicologia (CRP) em que você está inscrita (o) para verificar a existência de problemas em seu registro ou débitos. Do ponto de vista financeiro, é considerada (o) em dia quem pagou as anuidades anteriores a 2016. Quem constatar que está em dívida poderá negociar o parcelamento com o Regional.

Se consta como tudo OK, você deve receber uma senha por e-mail no dia 18 ou no 19. Toda a categoria pode optar pela votação pela internet – mesmo quem pediu e recebeu o kit de voto por correspondência, oferecido àqueles (as) que residem a mais de 50 quilômetros de posto de votação.

Sobre a campanha de atualização cadastral

Foi realizada uma campanha de atualização cadastral para que as (os) profissionais conferissem se seus dados pessoais (CPF, endereço postal, endereço eletrônico, telefone celular) estavam atualizados. Se você não fez esse caminho, mas está com tudo em ordem, poderá votar normalmente. Nesse caso, a sugestão é entrar em contato com seu Regional até segunda-feira (15) para ficar tranquila (o).

Outra possibilidade é recorrer à equipe de suporte à atualização de dados que o CFP mantém neste período. Você pode contatá-la pelo telefone 0800 642-0110 (em horário comercial) ou pelo e-mail atualizadados@cfp.org.br. Por esse canal é possível conferir se seus dados estão corretos, mas, caso precise alterar alguma coisa, você tem de procurar seu Regional.

Participe! Seu voto ajudará a definir o plenário responsável por conduzir as ações e políticas relacionadas à profissão nos próximos três anos, tanto em âmbito nacional como no seu estado.

Passo a passo

Um vídeo publicado pelo CFP explica passo a passo como usar o site das eleições do Sistema Conselhos e participar das votações.

No site constam links de dúvidas frequentes, central de atendimento, documentos relativos ao processo eleitoral e seu calendário. Também estão ali as informações sobre as chapas e candidatas (os) inscritas, bem como a respectiva plataforma.

Se tiver dificuldade em fazer algum procedimento no site das eleições, você pode pedir orientação pelo chat disponível ali ou ligar para 0800 277-2985 (horário comercial).

Pesquisas do Crepop sobre atuação em políticas públicas recebem dados até dia 22

Até dia 22 é possível responder a pesquisas voltadas a traçar o perfil sociodemográfico das (as) psicólogos (as) atuantes em duas áreas específicas: a de direitos sexuais e direitos reprodutivos e a de populações tradicionais, indígenas e quilombolas.

O Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop) busca levantar dados sobre o trabalho desses (as) profissionais em serviços, ações, programas e projetos que recebam recursos públicos em suas diversas formas. Os dois levantamentos são respondidos por meio de questionário online, com tempo de preenchimento estimado em 10 minutos (cada).

Os dados coletados servirão prioritariamente à elaboração de referências para a atuação de psicólogas e psicólogos nas duas temáticas. Os dados também poderão ser disponibilizados para pesquisadores de outras entidades.

Responda ao levantamento sobre a atuação na área de direitos sexuais ou ao relativo a iniciativas no tema das populações tradicionais.

Vídeo do debate entre as chapas está disponível na íntegra

Está disponível no YouTube a gravação do primeiro debate online da história da Consulta Nacional para a gestão do Conselho Federal de Psicologia (CFP). A atividade foi realizada na noite desta segunda-feira (8), na sede da autarquia, em Brasília, com transmissão em tempo real, e chegou a ter mais de 350 espectadores simultâneos.

Participaram os representantes da Chapa 21 (“Renovação da Psicologia”), Luis Flavio Chaves Anunciação; da Chapa 22 (“Fortalecer a Profissão”), Rogério Oliveira; e da Chapa 23 (“Cuidar da Profissão: avançar a Psicologia com ética e cidadania”), Rogério Giannini. O mediador foi o presidente da Comissão Eleitoral Especial (CEE), Frederico Leite. A representante da Chapa 24 (“Psicólogos em Ação”), Letícia Colombo Medeiros Ferraz, não pôde comparecer por motivo de saúde.

É possível saber mais sobre as (os) integrantes e propostas das quatro chapas nesta página, que também reúne as orientações e as notícias sobre a eleição para o CFP.

No primeiro bloco, cada representante se apresentou e à sua chapa; no segundo, os debatedores fizeram perguntas entre si, com réplica e tréplica; no terceiro, foram sorteadas questões a serem respondidas pelos três, dentre aquelas previamente enviadas pelas psicólogas e psicólogos e validadas pela CEE. O quarto momento consistiu nas considerações finais.

As eleições do Sistema Conselhos de Psicologia acontecem entre 24 e 27 de agosto. O voto das (os) psicólogas (os) definirá o plenário responsável por conduzir as ações e políticas relacionadas à profissão nos próximos três anos.

Orientações

É preciso estar com as informações cadastrais em dia no Cadastro Nacional de Psicólogos e Psicólogas para votar. Até o dia 15 é possível conferir se estão atualizados – e atualizá-los se necessário – presencialmente ou por telefone, no respectivo Conselho Regional de Psicologia (CRP). O prazo para atualização online terminou nesta segunda-feira (8).

Um vídeo publicado pelo CFP explica passo a passo como usar o site das eleições do Sistema Conselhos e participar das votações.

Para entrar na página das eleições, a (o) psicóloga (o) apta (o) a votar deve escolher o CRP do seu estado. No site constam links de dúvidas frequentes, central de atendimento (por telefone ou online), documentos relativos ao processo eleitoral e seu calendário.

Também estão ali as informações sobre as chapas e candidatas (os) inscritas para os CRPs, bem como a respectiva plataforma.

Texto alterado para substituição do link de vídeo (foi produzida nova versão após solução de problema no áudio)

Lei Maria da Penha completa dez anos de enfrentamento à violência contra a mulher

A Lei Maria da Penha (11.340/2006) completa dez anos neste domingo (7). Principal referência no combate à violência contra a mulher, a lei proporcionou novas bases jurídicas contra esse tipo de crime e tornou mais severa sua punição, contribuindo para o aumento do número de denúncias e condenações, mas não bastou para reverter o quadro de riscos à integridade física que as brasileiras enfrentam. O tema, em sua ligação com o machismo e a desigualdade, é um dos eixos da atuação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) no contexto dos direitos humanos.

Reportagens de balanço da aplicação da lei mostram a falta de consolidação dos dados pela Justiça e pelo governo federal. Ainda assim, levantamentos de veículos jornalísticos entre os Tribunais de Justiça estaduais (TJs) indicam que os processos judiciais referenciados nela chegam no mínimo à casa das centenas de milhar, e que as condenações em primeira instância já contam pelo menos dezenas de milhares.

O estudo Avaliando a Efetividade da Lei Maria da Penha, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), verifica diminuição em cerca de 10% da projeção anterior de aumento da taxa de homicídios domésticos de 2006 a 2015. As autoras e autores concluem que a Lei 11.340 evitou milhares de casos de violência doméstica no país.

Houve também desdobramentos legislativos, a exemplo da lei que caracteriza o feminicídio como crime hediondo, do projeto que tipifica o crime de descumprimento de medidas protetivas e daquele que aprova a divulgação do disque-denúncia 180.

Por outro lado, o Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil apura que o número de mortes violentas de mulheres negras aumentou 54% em dez anos, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013 (período que corresponde parcialmente ao da vigência da lei). Baseada em dados dados do Ministério da Saúde, a pesquisa também mostra que a violência doméstica e familiar continua como a principal forma letal praticada contra as mulheres no Brasil. Dos 4.762 homicídios de mulheres registrados em 2013, mais de metade (50,3%) foram cometidos por familiares, sendo a maioria (33,2%) por parceiros ou ex-parceiros. A cada sete feminicídios, quatro foram praticados por pessoas que tiveram ou tinham relações íntimas de afeto com a mulher.

O país tem taxa de 4,8 homicídios para cada 100 mil mulheres, a quinta maior do mundo em um ranking com 83 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No marco dessa década de avanços, retrocessos e desafios, o Brasil sedia o Congresso Internacional Científico sobre Violência Doméstica – O Machismo que Mata. O evento está com inscrições abertas e será realizado em Salvador, em setembro, com apoio do CFP.

Regulamentação

Recentemente, o Conselho participou da elaboração de uma minuta de resolução, voltada aos conselhos profissionais das áreas de Saúde, para regulamentar o sigilo profissional em casos de violência doméstica.

O documento é fruto do trabalho interinstitucional de Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Tribunal de Justiça, governo local e Conselhos Federais de Medicina, Psicologia, Enfermagem e Serviço Social.

Apresentada pelo Núcleo de Gênero do MPDFT, a proposta prevê os casos em que os profissionais deverão quebrar o sigilo profissional para reportar às autoridades criminais e de proteção casos graves de violência contra a mulher. “O objetivo é criar balizas para situações que são graves o suficiente para a adoção dessa medida”, explica a representante da autarquia no Conselho Nacional de Direitos da Mulher (CNDM), Valeska Zanello. A minuta ainda será debatida no plenário do CFP e de outros conselhos.

“Espera-se que a regulamentação dê proteção aos profissionais que tenham contato com vítimas de violência doméstica grave e potencialmente letal, mas, ao mesmo tempo, protejam o sigilo profissional nas demais hipóteses ordinárias”, explica o promotor de Justiça Thiago Pierobom, coordenador dos Núcleos de Direitos Humanos do MPDFT.

Estupro

O CFP participou, em junho, de audiência pública do Senado Federal sobre as formas de combate ao estupro, crime que vitima uma mulher a cada 11 minutos no país, segundo estimativa.

Dentre os caminhos defendidos pelas participantes para o combate ao machismo e à chamada cultura do estupro no país estão: a articulação integrada de políticas públicas em defesa dos direitos das mulheres, a responsabilização da mídia, o aprimoramento legal, o aumento da representação feminina nos espaços de poder e a discussão de gênero nas escolas e universidades.

A violência, segundo as palestrantes, é reflexo da objetificação da mulher, do preconceito e da cultura machista, que culpabiliza a vítima. “O processo de objetificação é profundo, ele é entranhado, naturalizado”, disse Valeska Zanello. “A gente nem percebe isso como violência, o que é muito grave. A interpelação feita pela nossa cultura às mulheres é de que elas se coloquem nesse lugar de objeto de desejo. Isso é uma questão identitária e tem a ver com os processos de subjetivação das mulheres. E ela ensina aos homens que as mulheres são objetos disponíveis e (difunde) principalmente um tipo de masculinidade que deve ser provada ao consumi-las e objetificá-las”, disse.

Debates e vídeo

O assunto também foi abordado em debates online, a exemplo do realizado em 24 de junho, sobre o papel das psicólogas (os) no enfrentamento desse problema social e desse crime.

Na discussão, transmitida ao vivo e disponível aqui, o juiz Ben-Hur Viza, do TJDFT, falou sobre os tipos de violência –  física, psicológica, sexual, patrimonial e moral – e sobre as medidas de proteção às vítimas. O magistrado coordena o Centro Judiciário da Mulher.

Além dele e de Zanello, participaram o promotor Thiago Pierobom e a psicóloga Miriam Pondaag, da Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Social do Governo de Brasília (Sedest).

A atividade também lançou o vídeo “Violência contra as mulheres: o que os profissionais de saúde têm a ver com isso?”, com o objetivo de sensibilizar e oferecer subsídios a esse segmento. Uma das principais vias de identificação das agressões está em locais de atendimento como hospitais, ambulatórios e centros da rede de atenção à saúde mental.

A peça apresenta ao público os tipos de violência de gênero, o impacto da agressão na saúde mental, a legislação sobre o assunto, os serviços disponíveis para atendimento e o que o profissional deve fazer ao se deparar com uma situação desse tipo.

Saiba mais

Voltada à erradicação da violência contra a mulher, a Lei 11.340 cria mecanismos para prevenir e punir esse tipo de ocorrência, além de tipificar a violência doméstica como uma das formas de violação dos direitos humanos. Sua entrada em vigor alterou o Código Penal, possibilitando que agressores sejam presos em flagrante, ou tenham sua prisão preventiva decretada, quando ameaçarem a integridade física da mulher. O texto instituiu, ainda, medidas de proteção para a mulher que corre risco de vida, como o afastamento do agressor do domicílio e a proibição de que chegue perto da mulher e dos filhos.

O nome pelo qual a lei ficou conhecida homenageia a farmacêutica bioquímica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, vítima de violência durante 23 anos de casamento. Ela ficou paraplégica por consequência de um tiro de espingarda na primeira vez que o então marido, o economista Marco Antonio Heredia Viveros, tentou assassiná-la, em 1983, e o denunciou após a segunda tentativa, por eletrocussão e afogamento, ao voltar do hospital. A condenação e a prisão do criminoso, antes da existência da lei, resultaram em apenas dois anos em regime fechado. Maria da Penha, hoje com 71 anos, é uma ativista e um símbolo da causa.

Confira mais estatísticas, publicações e informações sobre programas referentes à Lei 11.340 e ao assunto na página da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres do Ministério da Justiça e Cidadania.

Assista a edições do programa Diálogos, da UnBTV, sobre feminicídio e sobre notificação da violência.

Seminário em São Paulo qualificou profissionais para Psicologia do Trânsito

O Seminário “Psicologia do Trânsito: Possibilidades e Desafios de Atuação”, promovido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), reuniu em São Paulo, na sexta-feira (29), cerca de 100 pessoas, e apresentou aos participantes essa área de atuação profissional, além de qualificar a atividade de Avaliação Psicológica para Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O evento, promovido pela Comissão de Psicologia do Trânsito da autarquia em parceria com a Associação dos Psicólogos do Trânsito de SP (Apsint) e com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP), foi composto de palestras a respeito de possibilidades e desafios de atuação da (o) psicóloga (o) do trânsito, sobre experiências desses (as) profissionais na área e sobre a avaliação psicológica como exigência legal.

Além de integrantes da Comissão do CFP, participaram o presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense Pires; a professora Alessandra Bianchi, da Universidade Federal do Paraná (UFPR); o psicólogo Hugo Rezende, da Divisão de Ensino da Secretaria de Transporte e Trânsito de São José dos Pinhais (PR); e o professor Hartmut Gunther, da Universidade de Brasília (UnB).

A presidente do Detran-SP, Neiva Aparecida Doretto, e integrantes do GT de Psicologia do Trânsito do Conselho Regional de Psicologia-SP, também compareceram à atividade.

Série

Este é o segundo de uma série de encontros em capitais do país. O anterior foi realizado em Belo Horizonte e o próximo, em Palmas, dia 18, está com inscrições abertas. Os seguintes serão em Curitiba e Fortaleza.

Segundo a psicóloga Viviane Ribeiro, integrante da Comissão, o Seminário recebeu muitos elogios dos participantes no final de evento, que ressaltaram o nível dos palestrantes e a qualidade das explanações. “Nossos objetivos de proporcionar um espaço de participação das (os) psicólogas (os) do trânsito junto aos trabalhos da comissão e do CFP e de proporcionar oportunidade de desenvolvimento e capacitação profissional estão sendo alcançados com a realização desses seminários”, avalia.

Os seminários são gratuitos, dirigidos às (aos) profissionais de Psicologia, mas abertos a estudantes, agentes de trânsito e demais interessadas (os).

Para votar, psicólogas (os) têm de estar com cadastro em dia

O prazo para atualização online de dados no Cadastro Nacional de Psicólogos e Psicólogas termina na segunda-feira (8), às 16h, horário local. É preciso estar com as informações em dia para votar nas eleições do Sistema Conselhos de Psicologia, que acontecem entre 24 e 27 de agosto.

Também na segunda (8), à noite, será realizado o debate online entre as quatro chapas inscritas na Consulta Nacional para o Conselho Federal de Psicologia (CFP).

A data-limite para as (os) profissionais atualizarem seus dados vale para a opção pela internet. Para a presencial ou por telefone, no respectivo Conselho Regional de Psicologia (CRP), o prazo vai até o dia 15.

O voto das (os) psicólogas (os) definirá a chapa responsável por conduzir as ações e políticas relacionadas à profissão nos próximos três anos.


Sobre o debate

Com transmissão em tempo real no canal do CFP no YouTube, o debate online é o primeiro da história da Consulta Nacional. A atividade começa às 19 horas e se compõe de quatro blocos.

No primeiro, cada representante se apresentará e à sua chapa; no segundo, os debatedores (as) farão perguntas entre si, com réplica e tréplica; no terceiro, serão sorteadas questões a serem respondidas pelas (os) quatro, dentre aquelas previamente enviadas pelas psicólogas e psicólogos e validadas pela Comissão Eleitoral Especial. O quarto momento consistirá nas considerações finais.

Estão inscritas na Consulta Nacional: Chapa 21 – “Renovação da Psicologia”; Chapa 22 – “Fortalecer a Profissão”; Chapa 23 – “Cuidar da Profissão: avançar a Psicologia com ética e cidadania”; e Chapa 24 – “Psicólogos em Ação”. Conheça as (os) integrantes e propostas, acesse as orientações e acompanhe as notícias sobre a eleição para o CFP nesta página.

Participam do debate as (os) seguintes representantes: Luis Flavio Chaves Anunciação (Chapa 21), Rogério Oliveira (Chapa 22), Rogério Giannini (Chapa 23) e Letícia Colombo Medeiros Ferraz (Chapa 24).

Tutorial da votação

Um vídeo publicado pelo CFP explica passo a passo como usar o site das eleições do Sistema Conselhos e participar das votações.

Para entrar na página das eleições, a (o) psicóloga (o) apta (o) a votar deve escolher o CRP do seu estado. No site constam links de dúvidas frequentes, central de atendimento (por telefone ou online), documentos relativos ao processo eleitoral e seu calendário.

Também estão ali as informações sobre as chapas e candidatas (os) inscritas para os CRPs, bem como a respectiva plataforma.

Texto alterado para correção da informação sobre a atualização cadastral nos Regionais

Arquivamento do “novo Ato Médico” é vitória da sociedade e da categoria, diz conselheiro do CFP

Foi arquivado, no Senado Federal, o projeto conhecido como “novo Ato Médico”, que estava em consulta pública e era considerado danoso pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). Para o conselheiro Rogério Oliveira, a retirada pela autora é uma vitória da mobilização contra a proposta, que ampliava o alcance das práticas privativas da Medicina, restringindo, assim, as prerrogativas legais do exercício das demais profissões regulamentadas na área de Saúde.

“O arquivamento representa, acima de tudo, uma grande vitória da sociedade brasileira, bem como de todas as profissões do campo da Saúde”, afirma Oliveira. “O Conselho Federal de Psicologia esteve à frente da mobilização da categoria, e as psicólogas e psicólogos mostraram sua força.”

Das quase 200 mil pessoas que responderam à enquete legislativa, 114.706 se declararam contra o teor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 350/2014, enquanto 76.826 se manifestaram a favor.

A proposição, de autoria da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), incluía entre as práticas exclusivas dos médicos a “formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica”. Outra atividade exclusiva da categoria seria a direção de serviços médicos. A aprovação alteraria a Lei 12.842/2013, também chamada de Lei do Ato Médico.

Retrocesso

Diante da possibilidade de votação do PLS, Rogério Oliveira criticou a tentativa de retomar os dispositivos que, como resultado da mobilização da sociedade civil no passado recente, já haviam sido alvo de veto da presidente Dilma Rousseff, mantido pelo Congresso Nacional. “A aprovação criaria duas castas de profissionais de saúde, num claro retrocesso em relação ao diálogo entre saberes que sustenta o Sistema Único de Saúde (SUS) e quanto à autonomia de ciências e profissões plenamente reconhecidas no mundo todo, entre elas a Psicologia”, disse então.

A articulação contra a proposta também se deu no Conselho Nacional de Saúde (CNS) e na Frente dos Conselhos Profissionais da Área da Saúde (FCPAS), dos quais o CFP participa.

Avaliação psicológica é tema de reunião com Associação Brasileira de Psicologia Jurídica

A necessidade de revisão da Resolução 007/2003 foi tema de reunião técnica do coordenador da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) com o presidente da Associação Brasileira de Psicologia Jurídica (ABPJ), Altiere Ponciano, em Belém.

A Resolução institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos por psicóloga (o) no campo da avaliação psicológica. Além de princípios norteadores, o texto delimita modalidades; conceito, finalidade e estrutura; e condições para a guarda.

“A conversa foi no sentido de contemplar as exigências atuais em distintos âmbitos da Psicologia Jurídica e da avaliação psicológica como o uso de instrumentos e informes psicológicos”, explica Alchieri. “Verificou-se a possibilidade de gestar a participação de interessados junto ao atual grupo de trabalho sobre o assunto. Tratamos de pontos como necessidade de certificação e da formação continuada em Psicologia, especificamente na Jurídica, e a necessidade que o CFP como instância maior no Brasil possa ampliar discussões a este respeito.”

A reunião na capital paraense foi realizada nos dias 28 e 29.

Eventos

Foi abordada, ainda, a participação do CFP em eventos como o 1º Congresso Internacional do Nordeste de Psicologia Jurídica e Direito Penal, de 17 a 19 de novembro, em Salvador; e o 2º Congresso Internacional de Psicologia Jurídica, em Belém, em abril de 2017.

Psicologia do Trânsito é tema de seminário em Palmas

Já é possível se inscrever para o Seminário “Psicologia do Trânsito: Possibilidades e Desafios de Atuação”, que será realizado em Palmas, no dia 18, pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP).

Promovida pela Comissão de Psicologia do Trânsito da autarquia, a atividade tem como objetivo apresentar essa área de atuação profissional e qualificar a atividade de avaliação psicológica para Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A participação, gratuita, é dirigida às (aos) profissionais de Psicologia, mas está aberta a estudantes, agentes de trânsito e demais interessadas (os). É possível conferir o programa aqui e se inscrever neste endereço.

Compõem o Seminário palestras sobre possibilidades e desafios de atuação da (o) psicóloga (o) do trânsito, sobre experiências desses profissionais na área e sobre a avaliação psicológica como exigência legal. Além de integrantes da Comissão do CFP, está prevista a participação da professora Alessandra Bianchi, da Universidade Federal do Paraná (UFPR); e do psicólogo Hugo Rezende, da Divisão de Ensino da Secretaria de Transporte e Trânsito de São José dos Pinhais (PR). Também falarão os professores Hartmut Gunther, da Universidade de Brasília (UnB), e Roberto Cruz, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), conselheiro do CFP.

O contexto regional será abordado pelo gerente de Fiscalização e Segurança do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Geraldo Magela Azevedo Silva Junior, e por um representante do Conselho Regional de Psicologia da 23ª Região (CRP-23).

É o terceiro de uma série de encontros em capitais do país. Os anteriores foram realizados em Belo Horizonte e São Paulo. Os seminários serão espaços de participação das (os) psicólogas (os) do trânsito nos trabalhos da Comissão, com o objetivo, ainda, de proporcionar oportunidades de desenvolvimento e capacitação profissional. Os seguintes serão em Curitiba, no dia 15 de setembro, e Fortaleza, em 25 de outubro.

Confira o convite gravado por Viviane Ribeiro, integrante da Comissão.

Serviço

Seminário “Psicologia do Trânsito: Possibilidades e Desafios de Atuação”

Data: 18/08/2016
Local: Auditório da Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins – Praça dos Girassóis – Palmas (TO)
Inscrições: http://www2.pol.org.br/inscricoesonline/transito/2016/to

CFP participa da Conferência da Associação Internacional de Psicologia Escolar

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou da 38ª Conferência Anual da Associação Internacional de Psicologia Escolar (Ispa, na sigla em inglês), em Amsterdam, Holanda. A autarquia foi representada pela psicóloga Maria Cláudia Oliveira, da Comissão Nacional de Psicologia na Educação (PsinaEd).

Ela conta que, no contexto da presença massiva de refugiados na Europa, um dos desafios abordados foi o da Educação frente à diferença radical. “Diante de situações como essa, uma das tendências tem sido a aposta no desenvolvimento de instrumentos e técnicas de Psicologia mais universais, que respeitem as diferenças culturais, sensíveis a diferentes culturas”, explica.

“O Brasil tem muito a contribuir com esse debate, uma vez que, embora a questão dos refugiados não tenha o mesmo peso que lá, nosso sistema educacional lida com grande heterogeneidade, em função das desigualdades e da diversidade”, acrescenta a psicóloga. Ela participou de mesa-redonda sobre iniciativas e parcerias internacionais para a pesquisa colaborativa, integrando-se em um projeto em elaboração no âmbito do atendimento educacional às famílias refugiadas.

Com 750 participantes de 55 países, a 38ª Conferência teve como tema “Psicologia Escolar 3.0: um mundo de conexões”, desdobrado na frase “School psychologists as communicators, collaborators, organizers and mental health advocates” (em tradução livre, “Psicólogos escolares como comunicadores, colaboradores, organizadores e defensores da saúde mental”). O evento se encerrou no dia 23.

“Uma tônica foi nossa atuação na promoção de qualidade de vida e saúde mental – não apenas identificando problemas de aprendizagem, mas construindo relações que previnam os problemas e favoreçam o sucesso acadêmico”, diz Oliveira.

Expansão

A psicóloga, que leciona na Universidade de Brasília (UnB), participou de várias sessões de conferências e comunicação oral e apresentou trabalho sobre o desafio de expandir a atuação da Psicologia Escolar para ambientes educativos além das escolas. Na explanação, ela explorou o potencial do paradigma da promoção e da prevenção psicológica no aprimoramento das metodologias de trabalho de psicólogas (os) no contexto jurídico.

Apesar de a Justiça Juvenil ser legalmente regida pela doutrina da proteção integral e de se caracterizar como espaço pedagógico e de desenvolvimento humano, suas práticas, no Brasil, padecem de concepções preconceituosas e punitivas, comenta Oliveira. “A Psicologia Escolar tem uma contribuição importante a prestar à socioeducação, ao refletir criticamente sobre concepções e práticas, aprimorando os modelos de atendimento ao adolescente”, pontua.

A representante do CFP também participou de dois encontros de grupo interativo, modalidade de atividade realizada com o objetivo de possibilitar o diálogo e a troca de experiências entre estudantes de Psicologia, profissionais e pesquisadores de diferentes países. Foram realizados 19 grupos, em simultâneo, com o objetivo de socializar práticas, questões e impasses da atuação profissional.

Formação

Maria Cláudia Oliveira integrou, ainda, reunião de um novo grupo de interesse constituído no evento, que discutiu sobre a formação na área. O foco do debate foi a necessidade e a viabilidade de propor diretrizes gerais comuns para a formação e supervisão da ênfase em Psicologia Escolar, no contexto internacional.

“A criação da PsinaEd, no ano passado, ampliou muito a visibilidade desse campo no país”, avalia. “Mas seria interessante aumentar a presença brasileira em discussões internacionais, como a conferência de 2017 da Ispa, na Inglaterra.”

Fotos: Divulgação/Ispa