Projeto Memória da Psicologia Brasileira

COLEÇÃO HISTÓRIAS DA PSICOLOGIA NO BRASIL – chamada para apresentação de trabalhos!

O Projeto Memória da Psicologia Brasileira convida estudantes e profissionais da área a apresentarem trabalhos de pesquisa visando sua publicação na Coleção “Histórias da Psicologia no Brasil”, editada pela Editora Casa do Psicólogo em associação com o Conselho Federal de Psicologia e com a supervisão editorial do Grupo de Trabalho em História da Psicologia da ANPEPP (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia).

O objetivo da Coleção é tornar disponíveis trabalhos que abordam diferentes aspectos e tendências da Psicologia brasileira, apresentados à comunidade de estudiosos da história de nossa área como ciência e profissão na forma de teses de doutorado, dissertações de mestrado e outras pesquisas. A adaptação desses textos acadêmicos para o público mais amplo, na forma de textos introdutórios curtos e objetivos, certamente poderá contribuir para ampliar o conhecimento sobre a Psicologia brasileira, em perspectiva histórica, nos cursos de graduação e de pós-graduação na área.

O Conselho Federal de Psicologia tem apoiado já há alguns anos a divulgação dos estudos cada vez mais numerosos sobre a história da Psicologia no Brasil. O projeto “Memória da Psicologia Brasileira” tem por finalidade justamente contribuir para resgatar e ampliar o conhecimento sobre a evolução histórica da área da Psicologia no Brasil, em seus aspectos de produção intelectual, científica, institucional e profissional.

Clique aqui para acessar as Normas Editoriais

Conferências Estaduais de DH começam em agosto

Começam em agosto as Conferências Estaduais e Distrital para a 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos (CNDH). Pernambuco será a primeira capital a realizar o evento, nos dias 7 a 9. A programação nas outras Unidades da Federação estende-se até setembro. Dos 27 Estados, quatro ainda não definiram as datas (confira o quadro abaixo).

O objetivo dos encontros estaduais é eleger os delegados que irão participar da Conferência Nacional, promovida em Brasília, entre 15 e 18 de dezembro. Ao todo serão 1.200 delegados, sendo 720 representando a sociedade civil e 480 o poder público.

Com o lema “Democracia, Desenvolvimento e Direitos Humanos: Superando as Desigualdades”, a 11ª CNDH visa a revisão e atualização do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH). A  metodologia das discussões será baseada em seis eixos orientadores, por meio de um enfoque transversal e integrado entre a sociedade civil e o Poder Público.

A 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos é coordenada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados e pelo Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos (FENDH),

Confira a programação e os documentos referentes à 11ª CNDH

 

ESTADO DATA LOCAL
Acre 14 e 15 de agosto de 2008

 

Auditório da Escola Estadual Armando Nogueira, Rio Branco/AC
Alagoas 10 e 11 de setembro de 2008 a confirmar
Amapá 11 e 12 de setembro de 2008
a confirmar
Amazonas 11, 12 e 13 de setembro de 2008
Auditório da Universidade Estadual do Amazonas (UEA)
Bahia 15, 16 e 17 de setembro de 2008 a confirmar
Ceará 27 e 28 de agosto de 2008 a confirmar
Distrito Federal 10, 11 e 12 de setembro de 2008 a confirmar
Espírito Santo 12 e 13 de setembro de 2008 a confirmar
Goiás 12, 13, 14 de setembro de 2008 a confirmar
Maranhão 13, 14 e 15 agosto de 2008 a confirmar
Mato Grosso 10, 11 e 12 de setembro de 2008 a confirmar
Mato Grosso do Sul 13, 14 e 15 de agosto de 2008 a confirmar
Minas Gerais 11 e 12 de setembro de 2008 a confirmar
Pará 12 e 13 de setembro de 2008 a confirmar
Paraná 30 e 31 de agosto de 2008 a confirmar
Paraíba A confirmar a confirmar
Pernambuco 7, 8 e 9 de agosto de 2008
Auditório do Bloco G da Universidade Católica de Pernambuco (Rua do Príncipe, s/n, Boa Vista, Recife/PE)
Piauí 11, 12 e 13 de setembro de 2008 a confirmar
Rio de Janeiro 12 e 13 de setembro de 2008 a confirmar
Rio Grande do Norte 4 e 5 de setembro de 2008 a confirmar
Rio Grande do Sul 11 e 12 de setembro de 2008
Assembléia Legislativa
Rondônia 13 e 14 de agosto de 2008 a confirmar
Roraima 10, 11 e 12 de setembro de 2008 a confirmar

Saiba mais sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que este ano completa 60 anos

Em 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou e proclamou solenemente a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Passados sessenta anos, é possível afirmar, com segurança, ter sido esse um acontecimento histórico de indiscutível relevância, um fato decisivo que se inscreve na categoria dos raros eventos inaugurais de determinadas fases da história das sociedades.

Pela primeira vez, a concepção de vida internacional se afastava do estrito campo das relações entre Estados, fortemente assinalado pelo formalismo e pelos interesses mais imediatos dos países, para se estender a outros campos, justamente por afirmar o papel fundamental dos direitos humanos na configuração, em escala mundial, da vida em sociedade. Nessa perspectiva, pode-se dizer que a declaração também abriu o caminho para que a agenda internacional absorvesse temas os mais distintos, os quais, até então, estiveram ausentes do grande mundo da política mundial. Seriam os casos, entre outros, do meio ambiente, da condição feminina, da moradia, da vida nos grandes centros urbanos.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos também tem sua história. Muito do que ela contém deriva das condições gerais vigentes no mundo, na primeira metade do século 20. Afinal, essa verdadeira “era dos extremos”, como o século passado bem definido por Eric Hobsbawm, foi pródiga em conquistas extraordinárias, particularmente sob o ponto de vista do desenvolvimento científico, e em tragédias inomináveis, como atestam as recorrentes práticas de genocídio. Acima de tudo, o flagelo material e humano representados pelas duas guerras mundiais, sobretudo quando vieram ao conhecimento geral as atrocidades cometidas pelo nazismo, a exemplo dos campos de concentração, exigia uma nova ordem internacional assentada em princípios como os da paz, da cooperação, da autodeterminação dos povos, da liberdade e, centralmente, do respeito aos direitos essenciais que dignificam a vida humana.

Elaborado em contexto histórico difícil e tenso, marcado pelo início da bipolaridade americano-soviética, que sobreviveria por algumas décadas e conhecida como Guerra Fria, o texto da declaração contém trinta artigos e um preâmbulo que fundamenta a natureza do documento. Ele recolhe contribuições do passado, como os princípios norteadores da independência dos Estados Unidos (1776) e da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão aprovada no processo revolucionário francês iniciado em 1789, traduzindo-os para a realidade contemporânea. Além disso, ela se apropria de famoso discurso do presidente Roosevelt (1941), em que estão destacadas as quatro liberdades por ele identificadas como fundamentais para a construção do mundo futuro: a liberdade da palavra e de expressão, a de religião, a de viver livre da miséria e a de viver sem medo.

A equipe encarregada de redigir o documento contou com a presença de um brasileiro, o jornalista e escritor (por décadas presidente da Academia Brasileira de Letras) Austregésilo de Ataíde, a quem coube pronunciar o discurso na sessão em que o texto foi aprovado. Na votação final, o texto recebeu 48 votos, nenhum contra, mas oitos países abstiveram-se de votar, entre eles a União Soviética.

Fonte:

Correio Braziliense

Caderno:

Gabarito

Autor:

Antonio J. Barbosa, professor no Departamento de História da UnB

Prêmio Sócio-Educando – Inscrições prorrogadas até o dia 25 de julho

A terceira edição do Prêmio Sócio-Educando prorrogou as inscrições pelo site até 25 de julho de 2008. Com isso, a data máxima de postagem dos roteiros com as informações dos projetos, programas ou pesquisas inscritos será dia 28 de julho de 2008. Instituições e profissionais que atuam na área da socioeducação de adolescentes em conflito com a lei podem inscrever suas experiências em cinco categorias: Acesso à Justiça, Execução de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, Execução de Medidas Socioeducativas em Meio Fechado, Municipalização do Atendimento Socioeducativo e Produção de Conhecimento.

Serão escolhidos três finalistas por categoria para receber visitas técnicas, a fim de conhecer as experiências e comprovar a veracidade das informações enviadas. Os nomes dos ganhadores serão divulgados neste site e em uma publicação impressa elaborada pela equipe do Prêmio Sócio-Educando – 3ª Edição. Os vencedores terão a oportunidade de viajar para o exterior e conhecer outro sistema socioeducativo, com despesas pagas pela organização do Prêmio, além de ganhar computadores.

A premiação com entrega de troféus e certificados ocorrerá em Brasília (DF), em outubro de 2008, e contará com a presença de eminentes autoridades na área da defesa da criança e do adolescente e dos direitos humanos.

Para se inscrever acesse o site http://www.socioeducando.org.br

Direitos Humanos no Ensino de Psicologia

O Ensino de Psicologia para os Direitos Humanos será discutido numa série de debates on-line, com a participação de acadêmicos, psicólogos e destacados especialistas no tema. Os debates pretendem contribuir na incorporação da temática dos direitos humanos na formação das psicólogas e psicólogos e fortalecer o compromisso social assumido pela Psicologia como ciência e profissão. Além disso, buscará avançar na explicitação e no detalhamento dessa relação no que diz respeito à produção científica e às experiências desenvolvidas pelos psicólogos em organizações, movimentos sociais e nas instituições de ensino, procurando promover o encontro dos saberes e fazeres que incidam nas práticas de formação e na atuação em direção ao ensino de psicologia para os direitos humanos.

A promoção é da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia – ABEP e do Conselho Federal de Psicologia, com o apoio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Entre as metas do projeto, além dos debates on-line, estão a realização de um Seminário Nacional sobre a Psicologia e a Educação em Direitos Humanos, uma Pesquisa sobre as Experiências e Produção Científica em Psicologia e Educação em Direitos Humanos e a publicação de um livro com as palestras proferidas nos eventos.

Em locais a serem posteriormente divulgados os Núcleos (ABEP) e Conselhos Regionais (CRPs) organizarão Oficinas presenciais, que se estenderão por todo o dia. A programação deverá incluir no período da manhã o debate nacional on-line com transmissão ao vivo, e, na parte da tarde, debate presencial entre os participantes da Oficina.

 

Participe dos debates on line:

07/08 – “Desenvolvimento da cultura de Direitos Humanos nos espaços educativos e os desafios para a Psicologia.”

21/08 – “Educação para os Direitos Humanos e as contribuições da Psicologia: destaques regionais”

11/09 – “Formação nos cursos de Psicologia e o desenvolvimento da cultura de Direitos Humanos”

25/09 – “Desafios para a Psicologia no cenário das violações dos Direitos Humanos”

A partir de 5/8/08 confira a programação completa e utilize a ferramenta com informações e textos sobre a temática dos Direitos Humanos no site
http://www.pol.org.br

Ataques a direitos democráticos preocupa parlamentares e sociedade civil

A Comissão de Legislação Participativa (CLP) ouviu ontem, em reunião de audiência pública, o Ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), sobre a onda de criminalização dos movimentos sociais. Também participaram do evento, como expositores, Gilson Cardoso, Coordenador Nacional do Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH), entidade proponente da reunião, Antonio Augusto Brandão de Aras, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Silvio Santos, representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Paulo Maldos, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Damião Braga Soares dos Santos, representante da Coordenação Nacional de Quilombos (CONAQ), Leandro Scalabrin, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Passo Fundo/RS e Gilberto Souza, representante da Comissão Episcopal Pastoral para Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB.

A reunião, que contou com ampla participação da sociedade civil e de deputados e senadores, retratou vários casos de criminalização e vulnerabilização de integrantes de movimentos sociais ao longo de todo o território nacional. O representante dos sem-terra tratou da deliberação do Conselho do Ministério Público gaúcho, tornada pública nas últimas semanas, sobre a “dissolução” do MST, diretriz que propõe providências para impedir reuniões dos militantes, cassar seus títulos eleitorais, fechar as escolas existentes nos acampamentos e assentamentos, entre outras medidas criminalizantes e estigmatizantes contra os sem-terra, que já vêm sendo implementadas naquele estado. Leandro Scalabrin, da OAB de Passo Fundo/RS, destacou o uso, pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul, de matilhas de cães, cavalaria, fardamento camuflado e aquartelamento de tropas no enfrentamento e repressão contra manifestações populares no estado.

Paulo Maldos, do CIMI, destacou a truculência com que os arrozeiros opositores da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, vêm agindo, valendo-se, até mesmo de minas terrestres e carros bombas, na tentativa de impedir a continuidade do processo de demarcação na região. Damião dos Santos, da CONAQ, tratou da ofensiva sofrida pelos quilombolas, em especial no Rio de Janeiro, estado em relação ao qual também foram denunciadas, pelos demais debatedores, a truculência das forças de segurança pública e operações desastrosas como a do Exército no morro da Providência e a que vitimou o menino João Roberto, protagonizada por policiais militares cariocas. Até mesmo um caso de condenação criminal de um vereador de Joinville/SC, Adilson Mariano, pelo fato dele ter sido considerado “mentor intelectual” de um protesto contra o aumento das passagens de ônibus foi lembrado durante os debates.

O Ministro Paulo Vannuchi expressou sua solidariedade para com os protagonistas das lutas populares e manifestou preocupação com o fato dos movimentos sociais, definidos por ele como “pilares da democracia”, serem tratados como caso de polícia, lembrando que, se, anos atrás, os movimentos não tivessem saído às ruas, não estaríamos hoje em uma democracia, nem existiriam uma Comissão de Legislação Participativa na Câmara dos Deputados e uma Secretaria Especial de Direitos Humanos ligada à Presidência da República.

O líder do PT na Casa, Deputado Maurício Rands, esteve presente em nome da bancada de seu partido, expressando “profunda preocupação” com algumas manifestações de órgãos do estado brasileiro anti-populares e anti-democráticas. Parlamentares do PSOL, do PDT, do PCdoB, do PSDB, do PR, do PPS, do PSC também registraram presença e engrossaram os debates.

A senadora e ex-ministra do meio ambiente Marina Silva (PT-AC), que também marcou presença na audiência pública, lembrou da luta ambientalista e do enquadramento de Chico Mendes, anos atrás, na lei de segurança nacional, ressaltando que os parlamentares e governantes são eleitos para representar os eleitores e não para os substituir, de maneira que não se pode inviabilizar os direitos democráticos de organização, manifestação e, sobretudo, reivindicação de direitos. Nesse sentido, Gilberto Souza, da CNBB, lembrou que hoje direitos consagrados como o direito das mulheres ao voto e à jornada de trabalho de 44 horas semanais (ao invés das antigas 48 horas) foram frutos da luta política e da participação popular, que se tenta inviabilizar hoje com decisões como a da cúpula do Ministério Público gaúcho. No mesmo sentido, Antonio Augusto Brandão de Aras, do Conselho Federal da OAB, frisou que uma democracia de fato exige uma tensão permanente entre governantes e governados, entre aqueles que têm poder e os que não o têm (inclusive poder econômico) e não podemos, sob hipótese alguma, inibir essa tensão.

Gilson Cardoso, do MNDH, propôs uma radicalização na luta por democracia. O representante do Conselho Federal da OAB clamou por uma defesa intransigente do regime democrático e da democracia popular e o representante da CNBB pediu que o Secretário-Adjunto da SEDH, Rogério Sottili, levasse essa demanda ao Presidente da República. Também foram discutidas medidas como o envio de uma representação ao Conselho Superior do Ministério Público em relação à deliberação do órgão gaúcho e a realização de audiências públicas nos estados sobre essa problemática.

O Deputado Pedro Wilson, relator da sugestão que originou esta audiência pública, propôs que a CLP acompanhasse essa questão no segundo semestre, o que foi prontamente aceito pelo Presidente da Comissão, Deputado Adão Pretto e apoiado pelo Plenário.

Fonte: Agência Câmara

Inscrições abertas para II Mostra Regional de Práticas em Psicologia

Os interessados em participar da II Mostra Regional de Práticas em Psicologia têm até amanhã (4) para efetuarem a inscrição pelo site. Aqueles que não conseguirem efetuar o cadastro pela internet podem se inscrever no local da Mostra – a Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro -, no primeiro dia do evento, que ocorre de 10 a 12 de julho.

O objetivo do encontro, promovido pelo CRP-RJ, é reunir psicólogos, graduandos, professores e pesquisadores, a fim de expor diversas experiências profissionais em psicologia, compromissadas com o desenvolvimento social do país, proporcionando um intercâmbio político, técnico, científico e cultural; e afirmando que a psicologia é uma prática voltada tanto para a intervenção quanto para a reflexão sobre as questões sociais.

Os participantes conhecerão as mais diversas formas de inserção da psicologia: na saúde, saúde mental, educação, no âmbito jurídico, comunidade, criança e adolescente, violência, formação, trânsito, família, mulher, idoso, segurança, no âmbito organizacional.

Acesse o site da II Mostra Regional e faça sua inscrição

Atuação de psicólogos em educação inclusiva: CFP divulga resultados da pesquisa nacional

O Centro de Referência Técnica em Piscologia e Políticas Públicas do CFP colocou à disposição da categoria os resultados descritivos da pesquisa sobre a atuação profissional em programas de Educação Inclusiva, realizado em 2007. Esse documento faz parte do Programa de investigação da prática profissional por meio de ciclos de pesquisa, que, ano passado, investigou seis áreas de atuação.

Este ano os psicólogos e psicólogas que atuam na Política de educação especial/inclusiva do MEC formam o primeiro grupo de profissionais da agenda de pesquisas. Este estudo conta ainda com os profissionais que atuam em medidas socioeducativas em Meio Aberto (prestação de serviço na comunidade e Liberdade assistida); em programas de atenção a mulheres em situação de violência, e em projetos da Rede Básica de Saúde.

Pelo menos 480 psicólogos que atuam em programas com esses focos responderam ao questionário online (disponível no site entre os dias 10 de março e 19 de maio de 2008). Quem atua naquelas áreas e não teve oportunidade de preencher o documento pode participar da 2ª etapa da pesquisa.

Pesquisadores e outros profissionais interessados em aprofundar análises do material -estudando, por exemplo, o cruzamento de variáveis – podem procurar a Coordenação nacional do CREPOP para ter acesso aos dados brutos da pesquisa. Os resultados apresentados parcialmente no site apontam algumas característiscas do perfil desse profissional, assim como de seu modo de atuação. Confira na seção “Resultados das Pesquisas

Terceira edição do Prêmio Sócio-Educando está com as inscrições abertas

Profissionais e instituições que trabalham com a socioeducação de adolescentes em conflito com a lei têm até o dia 18 de julho para inscrever seus projetos, programas ou pesquisas, na terceira edição do Prêmio Sócio-Educando. O objetivo é identificar, divulgar e premiar experiências criativas e sustentáveis na aplicação e execução de medidas socioeducativas para adolescentes em conflito com a lei, que estejam de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e com o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

As inscrições devem ser realizadas em duas etapas: o preenchimento da ficha de inscrição eletrônica e o envio (pelos Correios) do roteiro que contém dados específicos do projeto. A Comissão Organizadora avaliará os dados recebidos e selecionará três projetos finalistas em cada uma das cinco categorias. Os contemplados receberão visitas técnicas para a comprovação da veracidade das informações apresentadas. Ao final deste processo, a Comissão Julgadora definirá os vencedores e as menções honrosas, quando for o caso. Os ganhadores receberão computadores e viagens para o exterior, onde conhecerão outros sistemas socioeducativos. A premiação, com entrega de troféus e certificados, ocorrerá em Brasília (DF), em outubro.

A 3ª edição do Prêmio Sócio-Educando é promovido pelo Instituto Latino Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente (Ilanud/Brasil), juntamente com a Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SPDCA/SEDH), com a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) e com o Fundo nas Nações Unidas para a Infância (Unicef).

O regulamento completo e as inscrições para o Prêmio estão disponíveis no site www.socioeducando.org.br

Belém sedia o I Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social

Estão abertas as inscrições para o I Encontro Regional Norte-Nordeste da Associação Brasileira de Psicologia Social. O evento será realizado, em Belém (PA), entre os dias 10 e 12 de setembro. Com o tema Direitos Humanos? Inquietações e Desafios Contemporâneos, o objetivo do encontro é expor trabalhos acadêmicos e científicos desenvolvidos nas regiões Norte de Nordeste do país, a fim de propiciar discussões acerca de modos de atuação no campo da Psicologia Social e ampliar as possibilidades de intervenção.

A organização do evento pretende reunir profissionais e estudantes de Psicologia e de outros campos científicos que articulem temáticas sócio-culturais nas estratégias de atuação. O intuito é proporcionar articulações entre diferentes maneiras de abordar tais temáticas, instigando posicionamentos críticos e suas repercussões na construção de estratégias para a promoção e defesa dos direitos humanos.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.abrapsonortenordeste.ufba.br