Nota de pesar

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) lamenta o falecimento da psicóloga Blanca Susana Werlang, que ocorreu na última sexta-feira (15/11), deixando marido e dois filhos. O enterro foi realizado no sábado (16), em Porto Alegre (RS), cidade onde morava.

A psicóloga nasceu em Montevidéu, no Uruguai, onde se graduou em Psicologia pelo Instituto de Filosofia, Ciências e Letras. Após sua mudança para o Brasil, se especializou em diagnóstico psicológico pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), onde fez mestrado em Psicologia Social e da Personalidade. Blanca era, também, doutora em Ciências Médicas/Saúde Mental pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp.

Antes de falecer, Blanca atuava como professora titular e professora pesquisadora no Programa de Pós-Graduação da faculdade de Psicologia da PUCRS. No CFP, integrava a Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica desde 2005. Na fase terminal de sua enfermidade, fez questão de comparecer à última reunião da Comissão, no dia 4 de outubro, quando foi homenageada pela diretoria do CFP pelos relevantes serviços prestados nessa Comissão. Além da contribuição com as atividades da Comissão, Blanca colaborou com o Conselho em diversos trabalhos. Participou, por exemplo, como palestrante, no dia 24 de julho, de debate online sobre o suicídio na sede do Conselho com o tema “Uma questão de saúde pública e um desafio para a Psicologia clínica”.

O debate teve grande número de acessos – quase 4 mil pontos conectados ao vivo.  O vídeo está disponível para acesso.

A psicóloga exerceu, ainda, o cargo de diretora da Faculdade de Psicologia da PUCRS no período de 2005 a 2009 e integrou o Grupo de Trabalho do Ministério da Saúde para desenvolver e implantar uma Estratégia Nacional de Prevenção ao Suicídio.

Blanca era conhecida por sua grande humanidade e possuía vasta experiência na área de Psicologia Clínica, com ênfase em Fundamentos e Medidas da Psicologia (Construção e Validação de Medidas Psicológicas) e Tratamento e Prevenção Psicológica. Também foi autora e coautora de vários capítulos e artigos relacionados ao tema Comportamento Suicida.

Por toda a sua contribuição e trabalhos prestados, a Psicologia brasileira lamenta a perda dessa grande profissional, que contribuiu com inegáveis avanços da profissão e da categoria.

V Congresso da Ulapsi

Com o objetivo de propiciar espaços de reflexão entre diferentes atores sobre as práticas e saberes da Psicologia na América Latina será realizado, de 14 a 17 de maio de 2014, em Antígua, na Guatemala, o V Congresso Latino-americano de Psicologia da União Latino-Americana de Entidades da Psicologia (ULAPSI). Mesas de debates, palestras, oficinas, apresentações de livros e trabalhos, encontros institucionais e atividades culturais são algumas das atividades que irão compor o evento.

“A expectativa é que este Congresso seja mais um passo na consolidação de nossa ULAPSI, a partir da potencialização da Psicologia latino-americana e do desenvolvimento de ações que visem responder as demandas de nossos povos”, acredita a representante do Brasil na Ulapsi e conselheira do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-06), psicóloga Adriana Eiko.

As inscrições de trabalhos estão abertas e podem ser feitas até 15 de dezembro de 2013.

Serviço:

Inscrições e informações: http://ulapsi.org/vulapsi/

O valor para profissionais é de U$ 70,00 e para estudantes é de U$ 20,00. Para as (os) brasileiras (os) o pagamento será via depósito ou boleto bancário.

Mais informações: vulapsi@ulapsi.org / dudascongreso@ulapsi.org ou pelos telefones  (55) (11) 3088-3270 / (502) 4015-9552.

 

SUS

Foto: Rafael Bicalho - ASCOM/SE/CNS

Foto: Rafael Bicalho – ASCOM/SE/CNS

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) esteve presente na Oficina de Comunicação e Informação, promovida pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sexta-feira (11/10), em Brasília. O objetivo do encontro foi traçar um planejamento estratégico para os próximos 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de uma agenda nacional que envolva governo, sociedade, entidades e movimentos sociais ligados ao tema.

A dinamização da Campanha Nacional para o Fortalecimento do SUS foi um dos pontos levantados no evento e que, segundo o CNS, precisa ser ampliado. Para que isso ocorra, será necessário dar maior visibilidade às ações do controle social por meio dos conselhos profissionais e dos conselhos municipais e estaduais de saúde.

Durante a abertura foi instalada a Comissão Intersetorial de Comunicação e Informação em Saúde do CNS, composta por 20 entidades. A representação será realizada por membros de conselhos, governo, organizações e movimentos sociais de todo Brasil.

Em seguida, foram discutidas estratégias em redes sociais – ferramentas e métricas para o fortalecimento do controle social. A discussão teve o intuito de munir os integrantes da rede de articulação e comunicação que foi instalada na oficina com instrumentos para divulgar a campanha.

O debate sobre rádios comunitárias e sua capilaridade, bem como o uso da videoconferência como ferramenta de interação também fez parte da programação da oficina.

Para otimizar o trabalho da Comissão Intersetorial de Comunicação e Informação em Saúde do CNS, foi realizado o diagnóstico sobre a estrutura de comunicação/informação das entidades que compõem a rede.

A Campanha Nacional para o Fortalecimento do SUS terá início ainda em 2013 e segue até 2015.

 

Concurso SUS

As inscrições para o concurso cultural “Somos parte do SUS que dá certo”, realizado pelo Ministério da Saúde, foram prorrogadas até 30 de agosto. Serão premiadas dez experiências de humanização do SUS de todo o Brasil.

Para participar, basta enviar um vídeo de até cinco minutos que demonstre o SUS que dá certo.

Não é preciso que a filmagem seja profissional, serão aceitos vídeos captados por câmera fotográfica ou celular, desde que apresentem ações que envolvam as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH) desenvolvidas em Unidades Básicas de Saúde, Policlínicas, Hospitais, Serviços Especializados, Serviços de Atenção Domiciliar do Programa Melhor em Casa, setores relacionados diretamente à gestão no SUS, iniciativas de usuários e movimentos sociais, entre outros.

O objetivo é mapear e valorizar experiências de humanização da atenção e gestão no sistema, a partir da mobilização de gestores, trabalhadores e usuários do SUS.

Podem participar qualquer pessoa física ou grupo de pessoas envolvidas (gestores, trabalhadores e usuários) em experiências de humanização da atenção e da gestão no SUS em diversos âmbitos: Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e do Distrito Federal, serviços de saúde que atendem pelo SUS e fóruns intersetoriais.

Mais informações e inscrições, clique aqui. 

 

Nota de repúdio

A Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia comprometida com a garantia dos direitos humanos do povo brasileiro vem publicamente manifestar seu repúdio ao assassinato do líder quilombola Teodoro Lalor de Lima, conhecido como Senhor Lalor, executado no dia 19 de agosto passado, em Belém, capital paraense.
A morte do Senhor Lalor, então presidente da Associação dos Remanescentes de Quilombo de Gurupá, no município de Cachoeira do Arari, na Ilha de Marajó está diretamente ligada à sua denúncia, durante audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Estado, da perseguição de fazendeiros da região à comunidade quilombola.
Exigimos dos órgãos públicos imediata apuração desta violação somada às muitas que vem acontecendo com toda a população remanescentes de quilombo de todo território nacional, numa clara ação dos fazendeiros de desarticulação e desestabilização dos quilombos, patrimônio imaterial de nossa nação.
Consideramos que essa ação e os múltiplos processos de exclusão vivida pelos povos quilombolas são fonte de produção de sofrimento mental. Vimos exigir, também, ações que busquem soluções para acolher e amenizar o sofrimento psíquico vivido por eles.

Nota do CFP

Desde a promulgação da Constituição de 1988, a partir de seus artigos 227 e 228, e com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990,
um novo panorama se abriu no plano legal e na esfera de democratização do país para as crianças e os adolescentes brasileiros (as).

Leia aqui a nota na íntegra.