A condução administrativa do XVI Plenário tem registrado eficácia na gestão financeira do Conselho Federal de Psicologia. Já nos primeiros meses de 2014, quando teve início a gestão, foram desenvolvidos cortes de desperdícios, revisão e renegociação de contratos e a racionalização do quadro de funcionários, além da contratação, em caráter inédito, de uma auditoria interna para avaliar e aprimorar os processos de gerenciamento de riscos, controle e governança.
Essas iniciativas fizeram com que o déficit orçamentário de mais de R$ 9 milhões, deixado entre os anos de 2012 e 2013, fosse revertida em um superávit de mais de R$ 6 milhões em apenas um ano. A tendência de diminuição do patrimônio líquido acumulado da autarquia também teve outro rumo: “apontamos na direção do saneamento das finanças com vistas a equilibrar o patrimônio, em respeito à categoria que se esforça para pagar sua anuidade em dia. Só com a economia em contratos e mudanças no modo de contratação, a soma dá mais de R$1 milhão”, ressaltou o conselheiro-tesoureiro do CFP, Sérgio Braghini.
Segundo Braghini, a auditoria interna foi essencial nesse processo porque é uma atividade independente e objetiva de avaliação e consultoria, que atua para comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, além de aferir o cumprimento das metas estabelecidas pelo CFP. “Um erro de percurso apontado pela auditoria, por exemplo, foi que a gestão anterior não fez o devido registro em sua contabilidade da contingência dos processos trabalhistas com possíveis perdas e nem reservou os recursos financeiros necessários para honrar uma possível condenação na Justiça Trabalhista”.
O conselheiro acredita que seria fundamental um maior apoderamento da categoria nas deliberações sobre a execução orçamentária nas assembleias financeiras dos conselhos federal e regionais de Psicologia.
Assista à entrevista conselheiro-tesoureiro do CFP, Sérgio Braghini, sobre o tema: