Revista PCP publica contexto da COVID-19 como tema de dossiê

A Revista Psicologia: Ciência e Profissão (PCP) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou este ano o Dossiê Psicologia no contexto da COVID-19, com oito artigos que relatam como estão sendo os trabalhos de profissionais da Psicologia durante a pandemia em áreas como Perdas e Luto, Saúde Mental, Gênero, Racismo e Classe Social, Psicologia e Trabalho, Mobilidade e Acessibilidade Urbana, Formação e Avaliação Psicológica, Terapia Familiar e Esporte.

A conselheira do CFP e editora da  Revista PCP, Neuza Guareschi, explica que os textos refletem as contribuições de diferentes profissionais para o enfrentamento da pandemia, explicando que diversos temas foram pensados para que as(os) psicólogas(os) pudessem refletir sobre novas formas de atuação.

“Então acho que é um dossiê que tenta dar conta não apenas de tudo aquilo que é importante da Psicologia e esta foi demandada nesse momento, mas de temas que despontaram desde o início da pandemia, temas que os profissionais pudessem pensar a respeito, se atualizarem ou se experimentar novas metodologias, técnicas e conceitos neste momento”, reforçou a conselheira do CFP.

Editada desde 1979, a Revista Psicologia: Ciência e Profissão é uma publicação científica de excelência internacional, classificada com a nota A2 no sistema Qualis de avaliação de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. Atualmente, a revista está indexada nas bases da SciELO; Lilacs (Bireme); Clase; Latinex; PsycINFO; Redalyc; Psicodoc e Google Scholar.

Dossiê Covid-19

No texto “Encruzilhadas da Democracia e da Saúde Mental em Tempos de Pandemia”, as autoras abordam a relação entre democracia, saúde mental e pandemia. Para tanto, a primeira parte do texto revisita o assombro da chegada da pandemia da  Covid-19  por  meio  de  um  filme,  cujas  personagens  colocam  em  cena  posições  subjetivas  distintas que carregam a potência de interpelar nosso lugar nos cenários necropolíticos da crise sanitária brasileira.

Na segunda parte do texto, algumas encruzilhadas da democracia e da saúde mental na atualidade são explicitadas, a exemplo da propagação de discursos antidemocráticos e  do  recrudescimento  das  fragilidades  da  Rede  de  Atenção  Psicossocial.  Na  última  parte  do  escrito, compartilha-se uma experiência de Educação Permanente em Saúde em curso junto a trabalhadoras(es) da Rede de Atenção Psicossocial e da Atenção Primária à Saúde.

No segundo texto, intitulado “Uma Pandemia Viral em Contexto de Racismo Estrutural: Desvelando a Generificação do Genocídio Negro”, as autoras destacam no cerne do debate as experiências das mulheres negras, haja vista que suas posicionalidades nas estruturas de poder permitem observar e analisar as realidades sociais numa perspectiva contra-hegemônica e insurgente. Dispor as experiências das mulheres negras enquanto lócus privilegiado de produção de conhecimento sobre a realidade nacional brasileira alicerça o entendimento das consequências do racismo no tecido social, assim como visibiliza resistências históricas ao Estado genocida.

Em “Impactos da Covid-19 na Mobilidade, na Acessibilidade e no Trabalho do Psicólogo do Trânsito”, o artigo trata dos impactos no  trabalho  da(o)  psicóloga(o)  do  trânsito, analisando a suspensão das atividades presenciais e seu retorno, e como as(os) psicólogas(os) continuaram  desempenhando  seu  trabalho,  desde  a  perícia  psicológica  para  a  habilitação, docência, passando pela gestão de projetos e políticas públicas. As expectativas para o pós-pandemia e os seus aprendizados também são discutidos.

As autoras do texto “Terapia On-line com Casais e Famílias: Prática e Formação na Pandemia de Covid-19” destacam que o presente  estudo  sistematizou conhecimentos sobre terapia on-line com casais e famílias, trazendo considerações para a prática e a formação profissional diante da pandemia. Por meio de revisão narrativa da literatura, foram sumarizados resultados de estudos empíricos, bem como recomendações sobre aspectos técnicos, éticos e formativos. Destacaram-se, em particular, potencialidades e desafios para a utilização de tecnologias da informação e da comunicação na prática clínica com casais e famílias, incluindo indicações e contraindicações, recursos mais apropriados e seguros, relação terapêutica  on-line,  capacitação  e  supervisão.

Áreas de atuação

Em “Formação em Psicologia: Estágios e Avaliação Psicológica”, as autoras abordam que o artigo discute a formação em Psicologia no contexto da pandemia da Covid-19. O texto expõe  os  princípios  e  compromissos  que  norteiam  o  processo  de  formação,  tomando  como  referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e os valores que garantem uma prática profissional guiada pela ética, pela competência técnica e pela busca de uma sociedade democrática e justa.

Compreender as relações entre saúde mental e prática esportiva, de exercício e/ou de atividade física no período afetado pela pandemia da Covid-19, especialmente no  Brasil. Este foi o objetivo do artigo “Perspectivas em Psicologia do Esporte e Saúde Mental sob a Pandemia de Covid-19”, que aborda ainda como as atividades esportivas também apresentam seus riscos a depender do modo como são realizadas, o que se apresenta como desafio tanto para quem as vivencia quanto para profissionais em Psicologia do Esporte, seja no âmbito do alto rendimento ou da prática recreativa. Entender as nuances do esporte e as particularidades desses indivíduos é fundamental para endereçar os cuidados adequados.

No artigo “Covid-19: Luto, Morte e a Sustentação do Laço Social”, os autores partem inicialmente de uma  breve   contextualização   da   precariedade   dos   serviços   de   saúde   no   momento em que a Covid-19 abalroa o país, bem como o artigo situa as condições de desamparo em que se encontra o sujeito para enfrentar a pandemia. Desta forma, apontam-se aí as condições para que a população esteja enfrentando uma situação traumática que remete aos recursos da psicanálise para encaminhar uma forma de lidar com a situação. Recorre em seguida à conceituação psicanalítica de luto e morte identificando-os como experiências coletivas, que deveriam sustentar o pacto social e dar condições para a vida em sociedade, com suas expressões singulares.

Ao desenvolver um  estudo  de  casos  múltiplos,  analisando  a  experiência  de  três  psicólogos  que ocupam o cargo de gestores de recursos humanos em diferentes organizações de trabalho, o artigo “Covid-19 e os Desafios Postos à Atuação Profissional em Psicologia Organizacional e do Trabalho: uma Análise de Experiências de Psicólogos Gestores” destaca que os dados coletados da pesquisa sugerem  que,  em  situação  de  crise,  a  busca  por conhecimentos científicos é uma das principais estratégias usadas por psicólogas(os) de POT, reforçando o duplo estatuto de ciência e profissão da área.

Saiba mais:

Leia os artigos do fluxo contínuo de 2020 Parte I

Leia os artigos do fluxo contínuo Parte II e Dossiês PCP 40 anos e Covid-19

Saiba mais como submeter um artigo para o periódico.

 

 

CFP publica dossiê de artigos sobre os 40 anos Revista PCP

Como sintetizar quatro décadas de contribuições da Revista Psicologia: Ciência e Profissão (PCP) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) para a produção e transmissão do conhecimento, sempre buscando incentivar e apoiar profissionais da Psicologia nas suas diferentes áreas com novas técnicas, novas pesquisas e novas produções do conhecimento?

Essa pergunta pode ser respondida, ou pelo menos em parte, na produção de um dossiê de cinco artigos publicados na PCP. Esse material foi pensado pela Comissão Editorial do periódico no início deste ano.

Editada desde 1979, a Revista PCP é uma publicação científica de excelência internacional, classificada com a nota A2 no sistema Qualis de avaliação de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. Atualmente, a revista está indexada nas bases da SciELO; Lilacs (Bireme); Clase; Latinex; PsycINFO; Redalyc; Psicodoc e Google Scholar.

A conselheira do CFP e editora da PCP, Neuza Guareschi, destaca que o trabalho objetivou resgatar um pouco da História da produção do conhecimento, divulgada pela PCP nestes 40 anos. “Acho que é isso que esse dossiê mostra, além de um balanço daquilo que foi publicado na revista durante os 40 anos, e como que determinados temas do conhecimento se movimentaram, pelo menos durante 18 e 20 anos”,  reforça.

Dossiê PCP 40 anos

No primeiro artigo, intitulado “Análise Bibliométrica e de Rede dos 40 Anos da Revista Psicologia: Ciência e Profissão”, os autores buscam verificar como a revista foi delineando a sua própria história e do campo da Psicologia no Brasil. Neste sentido, segundo eles, o objetivo foi delimitar os principais autores, instituições e palavras-chave que trouxeram o periódico até o momento atual. As conclusões apontam que a revista assume uma postura epistemológica pluralista e que tanto os aspectos científicos como os relacionados a práticas e atuação de profissionais se mantêm ao longo desses 40 anos.

No texto seguinte, “Publicações da Psicologia: Ciência e Profissão à luz da Sociologia das Ausências”, as autoras destacam temáticas publicadas na revista nos anos de 2005 a 2018 e discutindo-as à luz da sociologia das ausências. Segundo elas, embora em uma primeira reflexão possa se pensar que as temáticas ausentes nesta revista tenham se deslocado para outros espaços de publicação, cabe avaliar de forma mais detalhada o que essas ausências e baixa frequência podem significar.

Em “Implicações da Produção do Conhecimento em Psicologia sobre Álcool e Outras Drogas”, a autora Carolina dos Reis fez um levantamento das publicações da PCP sobre a temática de álcool e outras  drogas  no  período  de  2005  a  2018.  Para  tanto, foram  identificados  18  artigos  dentre  todos  os  textos  nos  números  regulares  da  revista  que  tinham  esse  tema  como  foco  central. Os artigos foram lidos na íntegra e categorizados de acordo com quatro subtemáticas: a) motivos que levam ao consumo de álcool e outras drogas; b) produção de verdades sobre os usuários de drogas; c) prevenção e tratamento; e d) análise das políticas sobre drogas.

No quarto texto, “40 anos: o que a Psicologia tem produzido enquanto ciência e profissão?”, o objetivo é apresentar e discutir as mudanças políticas e sociais brasileiras que exigiram alterações na produção de conhecimento e práticas em Psicologia. A revista publica, agora na modalidade fluxo contínuo, textos originais de relevância científica e social, sob uma perspectiva crítica em relação aos processos políticos da ciência e da profissão e aos direitos humanos. Constitui-se, portanto, como periódico que abrange todas as áreas da Psicologia, que envolvem desde o desenvolvimento de conceitos até a prática profissional. Foram realizadas pesquisa, leitura e análise de 866 artigos, publicados de 2005 a 2018, e organizados em 19 categorias.

Gênero e Sexualidade: Análise das Publicações na Revista Psicologia: Ciência e Profissão (1995-2019), último texto dos artigos do Dossiê PCP 40 anos, os autores buscaram analisar as publicações na temática de gênero e sexualidade da revista Psicologia: Ciência e Profissão. Foi realizada busca por meio da ferramenta de pesquisa da própria revista utilizando os termos “gênero” ou “sexualidade”. O banco final incluído na análise foi constituído por 70 artigos publicados entre 1995 e 2019. Foram feitas classificação hierárquica descendente e análise de similitude com o corpus formado pelos resumos dos artigos por meio do software Iramuteq. Analisaram-se 340 segmentos de texto, em que se reteve 81,76% do total 278 UCEs), gerando cinco classes: Sexualidade e desenvolvimento, Estudos de intervenção, Perspectivas críticas da diversidade, Violência contra as mulheres e Pesquisas empíricas.

Saiba mais:

Leia os artigos do fluxo contínuo de 2020 Parte I

Leia os artigos do fluxo contínuo Parte II e Dossiês PCP 40 anos e Covid-19

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Balanço de ações da Revista PCP em 2020

2020 foi um ano atípico por todo o contexto da pandemia da Covid-19 para todo planeta. E para a Psicologia não foi diferente, bem como para a Revista Psicologia: Ciência e Profissão (PCP). Apesar de todas as dificuldades e adaptações que a pandemia trouxe para o modo de vida e do trabalho, o ainda ano vigente foi de muita produção para o periódico.

Este ano, dando prosseguimento às mudanças implantadas em 2019 com a publicação dos artigos regulares em fluxo contínuo e sem volumes regulares, a PCP publicou um total de 63 artigos (60 artigos mais três relatos de experiência), cinco artigos para o Dossiê 40 anos da PCP, celebrado também em 2019 e mais oito textos sobre experiências profissionais da Psicologia no Dossiê Covid-19. O que perfaz um total de 76 textos produzidos em 2020.

Revista PCP em 2020

A conselheira Neuza Guareschi, editora da PCP, explica que mesmo 2020 sendo com o contexto da pandemia, esse talvez tenha sido um dos anos mais produtivos em 41 anos de história da Revista Psicologia: Ciência e Profissão, destacando o volume de trabalho e projetos realizados. “A Psicologia, talvez, tenha sido uma das profissões mais demandadas pelas dificuldades que esse contexto nos trouxe. Junto com esse contexto, veio também as dificuldades e muitos sofrimentos. Paradoxalmente, foi um momento que nos exigiu criar, produzir e experimentar outros modos de trabalhar, de viver em família, de nos relacionarmos com colegas e amigos”.

Neuza aborda ainda que, para 2021, vários projetos serão executados. O primeiro, ainda no início do próximo ano, é a publicação da Edição Especial Relações Raciais. Além desse fascículo especial, mais três números temáticos serão publicados ano que vem: Família e desenvolvimento; Formação e Trabalho; Contextos Institucionais, citando ainda que, em 2022 serão celebrados os 60 anos da Psicologia no Brasil. “E então já estamos pensando em um projeto especial. O grande objetivo para 2021 é manter uma alta produção nos artigos do fluxo contínuo, como aconteceu esse ano”, conclui.

Em 2012, a PCP lançou uma edição especial sobre os 50 anos da regulamentação da Psicologia no Brasil. Confira aqui.

Excelência

Editada desde 1979, a Revista Psicologia: Ciência e Profissão é uma publicação científica de excelência internacional, classificada com a nota A2 no sistema Qualis de avaliação de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. Atualmente, a revista está indexada nas bases da SciELO; Lilacs (Bireme); Clase; Latinex; PsycINFO; Redalyc; Psicodoc e Google Scholar.

Saiba mais:

Leia os artigos do fluxo contínuo de 2020 Parte I

Leia os artigos do fluxo contínuo Parte II e Dossiês PCP 40 anos e Covid-19

Saiba mais como submeter um artigo para o periódico.

 

 

CFP seleciona pareceristas ad hoc para o Satepsi

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou, nesta quarta-feira (25), no Diário Oficial da União (DOU) o Edital de Chamada Pública 1/2020 para pareceristas ad hoc do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi). A chamada tem como objeto a seleção de parecerista ad hoc para formação de um banco de avaliadores de testes psicológicos submetidos ao Satepsi.

As inscrições iniciam-se nesta quarta-feira (dia 25/11/2020) e ficarão abertas até o dia 15/01/2021, e podem ser feitas pelo seguinte link: https://satepsi.cfp.org.br/edital/2020/parecerista/ . No referido hotsite, o participante deve preencher formulário eletrônico, bem como atender aos seguintes pré-requisitos: Ter título de psicóloga(o) reconhecido pelo Ministério da Educação; Ter título de doutor em Psicologia e/ou áreas afins, reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Ter publicado, no mínimo, cinco artigos científicos em revistas classificadas com qualis A1, A2, B1 ou B2, na área de Psicologia, nos últimos cinco anos. Dentre os artigos, ao menos um deve estar relacionado à área de avaliação psicológica e/ou fundamentos e medidas em Psicologia.

Os pareceristas aprovados no Edital de Chamada Pública nº 02/2018 serão consultados sobre seu interesse no recredenciamento, desde que atendam aos pré-requisitos acima citados. A validade do Edital 02/2018 foi prorrogada até março de 2021, conforme publicado no Diário Oficial da União: http://www.in.gov.br/web/dou/-/editalprorrogacao-do-prazo-de-validade-do-edital-de-chamada-publica-n-2/2018-289940113

Os itens acima serão avaliados pela Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP) do CFP e os resultados serão divulgados no site do CFP www.cfp.org.br , bem como anunciados nos canais oficiais da Autarquia nas redes sociais e no DOU.

Mais informações acesse o Edital de Chamada Pública 1/2020 

 

CFP lança Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) na política de Segurança Pública

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) lança para a categoria e à sociedade as “Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) na política de Segurança Pública”, publicação produzida no âmbito do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP).

O documento tem como objetivo discutir a situação da política de segurança pública no Brasil, traçando uma crítica à atual política criminal e aos fenômenos recentes de militarização e judicialização da vida. Nesse sentido, ao abordar temas como letalidade, genocídio da população negra, hipertrofia do aprisionamento e discursos de ódio, a publicação procura destacar princípios importantes para a atuação da Psicologia, como defesa da democracia, Direitos Humanos e participação popular, tomando-os como ancoragens importantes que demarcam o compromisso social da Psicologia.

Inserção da(o) psicóloga(o)

A publicação também aponta que – por se tratar de uma política pública diretamente relacionada a aspectos controversos da sociedade, como a guerra às drogas, a ação policial, a criminalidade, o direito à cidade, dentre outros –  isso demanda à(ao) psicóloga(o) uma postura ético-política ao se convocar destas(es) os posicionamentos críticos frente às relações de poder que incidem no seu trabalho, assim como para as demandas da população, promovendo os enfrentamentos necessários para a superação das situações de vulnerabilidade aos processos que retificam a seletividade contida em diferentes formas de violência.

Para o então conselheiro do CFP responsável pela publicação na época de sua elaboração e atualmente presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-05), Pedro Paulo Bicalho,  o campo das políticas públicas, no Brasil, configura-se como um relevante espaço para a atuação da Psicologia, fato que produz efeitos tanto no tocante à produção de conhecimento acadêmico quanto a necessários redesenhos contínuos da profissão. “Dentre essas políticas, aponta-se o relevante crescimento da atuação de psicólogas(os) na segurança pública. Desafios são postos e a construção desta referência técnica visibiliza o compromisso do sistema conselhos de Psicologia com a atuação ética, científica e socialmente referenciada, a fim de que nosso exercício profissional produza diferença e outros sentidos para as atuais políticas de segurança pública em nosso país”, reforça.

Leia as Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) na política de Segurança Pública.

Conheça as outras Referências Técnicas do Crepop

Nota de pesar – Ângela Maria Pires Caniato 

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) comunica com pesar o falecimento, nesta quinta-feira (5), da psicóloga e ex-conselheira da autarquia, Ângela Maria Pires Caniato. Ângela foi importante referência na discussão das questões sociais na constituição de nossas subjetividades.

Caniato graduou-se em Psicologia (Licenciatura e Formação de Psicólogos) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1968), titulada em Psicologia Clínica e Social pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), Mestre em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986) e Doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1995). Trabalhava com a Psicanálise sob a abordagem Psicopolítica de Theodor Adorno e estava publicando artigos em Revistas e Livros fundamentados na Teoria Crítica. Caniato foi professora titular na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Ângela foi conselheira do XV Plenário do Conselho Federal de Psicologia (CFP) no período de 2010-2013. Na referida gestão, participou da cartilha “Contribuições do Conselho Federal de Psicologia à discussão sobre a formação da(o) psicóloga(o)”, lançada pelo CFP em 2013 .

A psicóloga era também representante do Núcleo de Maringá da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO).

Aos familiares e amigas(os), nossas profundas condolências.

CFP chama categoria para responder Censo SUAS 2020

O Ministério da Cidadania disponibiliza, desde o dia 14 de setembro último, a coleta de informações sobre a gestão e o atendimento do Cadastro Único e Programa Bolsa Família por meio do Censo SUAS. Todas as informações estão disponíveis em https://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/censocidadania/index.php.

O Censo SUAS é o principal instrumento nacional de coleta de informações sobre a gestão da Assistência Social. A coleta será feita, principalmente, por meio do questionário do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do novo questionário do Posto do Cadastro Único, lançado em 2020.

Para a coordenadora da Comissão Nacional da Psicologia na Assistência Social (CONPAS) e conselheira do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Neuza Guareschi, o Censo SUAS é importante no sentido de prevenção e efetivação das necessidades de estruturação e acompanhamento da aplicação dos recursos federais para a Assistência Social, bem como a qualidade da oferta dos serviços. “Com isso, claro, proporcionar acesso possível dos direitos sociais para as populações que buscam melhores condições de vida”, destaca.

Os questionários do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), Gestão Municipal e Estadual também coletam informações importantes sobre o Cadastro Único.

Preencher o Censo SUAS é fundamental para que o Ministério da Cidadania, e todo o país, conheçam a realidade da gestão de cada município! Para mais informações sobre o Censo SUAS e como preencher, consulte o documento disponibilizado no site do Ministério da Cidadania.

Clique aqui para acessar o Questionário Posto de Cadastro Único.

Prazos:

Os questionários CRAS já estão abertos para preenchimento desde o dia 14 de setembro e ficarão disponíveis até o dia 13 de novembro.

Já o questionário Posto de Cadastro Único estará disponível para preenchimento a partir do dia 05 de outubro e ficará aberto até o dia 27 de novembro.

O questionário pode ser preenchido diretamente no sistema eletrônico (https://sso.acesso.gov.br/login ), ou primeiramente no papel, assinado pelo agente público responsável.

Para mais informações, consulte o Manual completo do Censo SUAS
Se as dúvidas persistirem, acesse:

– Chat: http://chat.mdsvector.site/chat-mds/index.php

– E-mail: vigilanciasocial@cidadania.gov.br

– Pelo telefone: 121

– Formulário eletrônico de e-mail: http://fale.mdsvector.site:8080/formulario/

– Ou ainda pelos telefones (61) 2030-3118, 3954, 3951 ou 3133

Consulta pública

Além do Censo SUAS, psicólogas (os) que atuam na Assistência Social precisam responder a consulta pública sobre o documento “Diretrizes para a atuação da Política de Assistência Social em Contextos de Emergência Socioassistencial”. . Elaborado e disponibilizado pela Secretaria Nacional de Assistência Social da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social/Ministério da Cidadania texto apresenta um conjunto de ações a ser empreendido pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS) antes, durante e após contextos de emergência, considerando-se as especificidades e competências de cada ente nas três esferas de governo.

Esta versão preliminar é produto de um Grupo de Trabalho da Secretaria Nacional de Assistência Social e a proposta é que seja um ponto de partida para futuras pactuações e aprovações pelas instâncias de deliberação do SUAS, que poderão culminar em protocolos de gestão, sem prejuízo aos planos locais já existentes.

A contribuição de todas (os), destacadamente gestoras (es), trabalhadoras (es) e conselheiras (os) dos três níveis da federação responsáveis pela condução e implementação das ações socioassistenciais, fará deste documento um marco para o SUAS.

Sobre a consulta pública, a conselheira Neuza Guareschi diz que a importância da Psicologia se dá pelo grande número de profissionais que atuam nesses equipamentos da Assistência Social tanto na gestão quanto no controle desta política. “Geralmente passa pela Psicologia a avaliação e a distribuição desses recursos e com isso a boa efetivação destas práticas psicológicas”, ressalta.

As contribuições serão recebidas a partir do dia 26/10/2020 até 22/11/2020, exclusivamente pelo formulário eletrônico que será disponibilizado a partir do início do referido prazo.

Acesse o Censo SUAS 2020

Acesse a consulta pública sobre Diretrizes para a atuação da Política de Assistência Social em Contextos de Emergência Socioassistencial

Com informações do blog do SUAS e site do Ministério da Cidadania

 

CFP retoma processo de concessão de Registro de Especialista

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) comunica que, partir de 28 de setembro de 2020 (próxima segunda-feira), serão retomadas as fases seguintes do concurso de provas e títulos para concessão do registro de especialista em Psicologia, com a divulgação dos resultados definitivos das provas subjetivas. O concurso foi suspenso devido à pandemia da COVID-19.

As provas objetiva e discursiva foram realizadas em 2 de fevereiro de 2020, nas cidades: Aracaju/SE, Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Boa Vista/RR, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, João Pessoa/PB, Macapá/AP, Maceió/AL, Manaus/AM, Natal/RN, Palmas/TO, Porto Alegre/RS, Porto Velho/RO, Recife/PE, Rio Branco/AC, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Florianópolis/SC, São Luis/MA, São Paulo/SP, Teresina/PI, Vitória/ES e Brasília/DF.

A concessão do registro é regulada pelas Resoluções CFP nº 13/2007, nº 03/2016.  Recentemente, a Avaliação Psicológica foi reconhecida como especialidade da Psicologia por meio da Resolução CFP nº 18/2019. A(O) candidata(o) deverá ser psicóloga(o) com mais de dois anos de inscrição em Conselho Regional de Psicologia, contínuos ou intermitentes, contados da data de realização das provas. Além disso, deve ter prática profissional na especialidade solicitada por, no mínimo, dois anos, de acordo com o art. 11 da Resolução CFP nº 13/2007.

 

Mais informações acesse o site da Quadrix.

 

Novo Cronograma

Publicação do resultado definitivo da prova discursiva                                28/09/2020

 

Publicação de edital de convocação para entrega de documentos de avaliação de títulos e de experiência profissional                                                                                                                                                                28/09/2020

 

Prazo para envio dos documentos de avaliação de títulos e de                                         experiência profissional                                                                  28/09 a 13/10/2020

 

Publicação do resultado preliminar da avaliação de títulos e de                                       experiência profissional                                                                               04/11/2020

 

Prazo para interposição de recurso contra o resultado preliminar da avaliação de títulos e de experiência profissional                                                                05 e 06/11/2020

 

Publicação do resultado definitivo da avaliação de títulos e de                                         experiência profissional                                                                              12/11/2020

 

Resultado final                                                                                            12/11/2020

CFP prorroga prazos processuais e prescricionais até janeiro de 2021

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) prorrogou até o dia 3 de janeiro de 2021 a suspensão dos prazos processuais e prescricionais dos Processos Administrativos e Disciplinares no âmbito do CFP e dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs).

A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última terça-feira (8), leva em consideração a atual pandemia da Covid-19 e tem como objetivo evitar a circulação de pessoas, sendo o isolamento social a medida recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como forma de evitar o contágio.

De acordo com a Instrução Normativa CFP nº 06/2020, os prazos e as determinações estabelecidos poderão ser alterados de acordo com as informações e recomendações das autoridades sanitárias, após avaliação da Diretoria do Conselho Federal de Psicologia. O documento diz ainda que a retomada dos prazos será precedida de comunicação oficial com prazo mínimo de 10 (dez) dias úteis.

Para acessar a Instrução Normativa CFP nº 06/2020, clique aqui.

 

Inscrições prorrogadas para o 1º Prêmio Marcus Matraga de Direitos Humanos

A União Latino-americana de Entidades da Psicologia (Ulapsi) prorrogou as inscrições e envios de trabalhos até dia 31 de outubro de 2020 para 1º Prêmio Marcus Matraga de Direitos Humanos.

O objetivo do prêmio é reconhecer e divulgar o trabalho de coletivos que tenham a participação de profissionais da Psicologia pela defesa dos Direitos Humanos na América Latina e homenagear o psicólogo Marcus Vinicius de Oliveira. Saiba mais sobre a premiação no site da Ulapsi.

O Prêmio se configura como reconhecimento a Marcus Vinicius de Oliveira, psicólogo brasileiro que foi coordenador do Grupo de Trabalho da Ulapsi sobre Psicologia e Direitos Humanos e um dos fundadores e impulsionadores do projeto Ulapsi.

Matraga destacou-se como importante liderança da Luta Antimanicomial e na promoção dos direitos humanos no Brasil e na América Latina. Foi figura de destaque no Sistema Conselhos de Psicologia em gestões do Conselho Federal de Psicologia.

CFP cobra justiça para o caso Marcus Matraga

O CFP reafirma a importância da atuação de Marcus Vinícius a Psicologia brasileira e lembra que a sua luta pelos Direitos Humanos não foi em vão. Há quatro anos, Marcus Vinícius foi assassinado no povoado de Pirajuía, município de Jaguaripe, no Recôncavo baiano e até hoje as circunstâncias de sua morte não foram desvendas. A motivação do crime teria sido a luta do psicólogo pela preservação ambiental e pela defesa das populações ribeirinhas da região.

Acesse o site da Ulapsi e faça sua inscrição.