Trabalhadores em defesa do SUAS se reúnem em Belém

“É tempo de Resistência!”, este será o tema norteador das atividades dos dias 14 a 16 de setembro na Faculdade Maurício de Nassau, em Belém/PA. Diversas categorias profissionais com atuação no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) debaterão estratégias para a garantia das políticas sociais. Os três dias englobam: o VI Seminário Nacional do FNTSUAS, a I Mostra de Experiências de Luta e Resistência no SUAS e a VI Plenária Nacional do FNTSUAS.

A proposta da I Mostra de Experiências de Luta e Resistência no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) – “SUAS Resiste!” é contribuir com a disseminação de experiências, que podem inspirar novas estratégias em diferentes localidades no território nacional, a partir da troca de saberes. Pretende, ainda, ser mais uma forma de educação permanente de profissionais do SUAS.

Para a conselheira do Conselho Federal de Psicologia, coordenadora da Comissão Nacional da Psicologia na Assistência Social (Conpas) e Secretária Executiva do Fórum Nacional das Trabalhadoras e Trabalhadores do Sistema Único da Assistência Social (FNTSUAS), Andrea Esmeraldo,  o evento foi entendido pelo fórum de trabalhadores do SUAS como um mecanismo para expor à classe trabalhadora os desafios que a Assistência Social enfrenta no país atualmente. “A Mostra será uma oportunidade para articular os trabalhadores, trocar experiências exitosas, favorecer o diálogo entre as regiões brasileiras. A Mostra acontecerá dentro do Seminário, na tarde de sábado”, reforçou.

O VI Seminário Nacional do FNTSUAS, nos dias 14 e 15 de setembro, contará com as seguintes mesas de debate: “Perspectivas de enfrentamento e resistência nos cenários brasileiro e amazônico do SUAS” e “As condições de trabalho e o processo da intensificação da precarização do SUAS: Tempo de resistência”.

No último dia de eventos, será realizada a VI Plenária Nacional do FNTSUAS. O encontro terá como pautas exclusivas: a discussão do Plano de Lutas do FNTSUAS; a eleição de novas Entidades Nacionais de Assistência Social para ocupar as vagas remanescentes da Coordenação Nacional para o biênio 2018-2020, iniciado na V Plenária Nacional do FNTSUAS, em São Luís do Maranhão, em abril deste ano.

As Entidades Nacionais interessadas em aderir ao FNTSUAS, as Entidades que já integram este fórum e os Fóruns Estaduais (FETSUAS) deverão indicar o nome de um/a titular e um/a suplente, para terem direito a voz e voto durante a VI Plenária, ao e-mail fntsuas@gmail.com até o dia 9 de setembro de 2018. O e-mail com os nomes deverá ser enviado do e-mail institucional e, no caso dos FETSUAS, do e-mail do próprio Fórum Estadual.

Confira mais informações no edital de convocação.

CFP participa de audiência pública sobre suicídio no Senado

“O suicídio é uma tragédia global, pessoal e também familiar. Uma tragédia silenciosa que, muitas vezes, é uma denúncia de uma crise coletiva. Toda morte fala algo da sociedade em que ela ocorre. Por isso, precisamos pensar o suicídio como problema de saúde pública e em criar políticas públicas que atendam essa demanda”. Assim foi a fala da conselheira Rosane Granzotto, que representou o Conselho Federal de Psicologia (CFP) na audiência pública realizada na segunda-feira (3) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDHLP) do Senado Federal.

A audiência, solicitada pela senadora Regina Sousa (PT/PI), teve o objetivo de discutir sobre o aumento de suicídios no Brasil e quais políticas públicas são necessárias para combater esse quadro. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens e crianças no planeta, maioria do sexo masculino, entre 10 e 24 anos. Em 2020, a depressão será a segunda forma de incapacidade laboral mais recorrente no mundo. A  cada 40 segundos um suicídio acontece no mundo, totalizando 800 mil casos ao ano. No Brasil, são 32 suicídios por dia, sendo a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

Além de Rosane Granzotto, o evento contou com a participação de representantes do Centro de Valorização à Vida (CVV), TV Brasil e Ministério da Saúde.

Reflexão

A conselheira Rosane Granzotto iniciou sua fala abordando os dados envolvendo o suicídio, bem como sua correlação com outros fatores sociais, econômicos e culturais. Segundo ela, nos últimos 40 anos, houve um aumento de 60% em mortes por suicídio no mundo, as quais não podem ser relacionadas apenas a fatores psicológicos. “Trata-se de um dado impressionante e que precisa ser explicado não apenas em termos psicológicos, mas também sociais. Faz-se necessário refletir sobre esses dados. Trata-se naturalmente de um processo muito complicado que não pode ser reduzido a linhas de determinação simples. Existe uma questão multifatorial que causa esses números”, reforça.

Granzotto explica que, além dos fatores endógenos, tem que se admitir que um aumento de 27,2% dos casos de suicídio, entre 1980 e 2014, implica em considerar também os fatores socioeconômicos e culturais vivenciados pelos sujeitos contemporâneos, citando o capitalismo, a competição e a perda dos vínculos afetivos. “Os vínculos afetivos e humanizados vão se tornando cada vez mais frágeis. A falta de referências nos deixa a deriva, pois tudo é passageiro e substituível e nós também somos. Estamos em um mundo onde sequer somos vistos, pois estamos atrás de um aparelho nos comunicando com ninguém”, questiona.

A conselheira do CFP alertou ainda para as especificidades da população brasileira, como os povos indígenas, os quais registram 132% mais casos de suicídio do que na população geral, bem como a população em situação de rua, trabalhadores rurais, imigrantes, que passam por processos de desenraizamento, população LGBT, e outros.

Para Rosane, o trabalho de prevenção é fundamental, pelo fortalecimento das políticas públicas, especialmente, em saúde da família e na produção de uma rede voltada para crianças e adolescentes, considerando suas peculiaridades e necessidades, e segundo os princípios estabelecidos pelo SUS. “A capacitação dos profissionais envolvidos na prevenção ao suicídio é de suma importância, pois é necessário compreender a movimentação suicida, a ambivalência de desejos, a impulsividade, o estreitamento de possibilidades de saída da situação e os fatores de risco”, ressalta.

Suicídio e os Desafios para a Psicologia

O Conselho Federal de Psicologia tem historicamente estado bastante atento sobre a questão do suicídio. Em 2013, a Autarquia realizou dois debates online sobre o tema, que geraram a publicação “Suicídio e os Desafios para a Psicologia”. O objetivo é que o livro sirva de referência para profissionais de Psicologia que atuam na área, na formação de políticas públicas que busquem dar assistência à questão do suicídio com análises sociais e psicológicas aprofundadas, voltadas para dirimir esse tipo de situação.

Em 2017, o CFP realizou o Diálogo Digital “Prevenção ao Suicídio: desafios para Psicologia e saúde pública”.

Assista ao Diálogo Digital “Prevenção ao Suicídio: desafios para Psicologia e saúde pública”

Acesse a publicação “Suicídio e os Desafios para a Psicologia”.

UFSC realiza I Colóquio Internacional sobre Sartre

O existencialismo como fundamento crítico para tempos de crise social. Esse é o tema do I Colóquio Internacional sobre Sartre que será realizado de 4 a 6 de setembro na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis (SC), no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Interessados em participar podem se inscrever no site do evento ( https://fap6.fapeu.org.br/scripts/fapeufap.pl/swfwfap441.p )

O colóquio é aberto para professores e estudantes de graduação e pós-graduação de todo país, bem como convidados internacionais, que têm estabelecido colaborações com pesquisadores brasileiros dedicados à obra de Sartre. O intuito é contribuir para a consolidação de pesquisas interdisciplinares – Filosofia, Psicologia, Literatura, História – que se dirigem a diferentes fenômenos da realidade psicossocial, gerando dissertações, teses, investigações e práticas diversas.

Mais informações: https://coloquiosartre.wixsite.com/internacional

Psicologia no enfrentamento à violência contra a mulher

O protocolo de intenções assinado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para viabilizar o atendimento integral e multidisciplinar a mulheres e seus dependentes em situação de violência doméstica e familiar, foi destaque na XII Jornada Lei Maria da Penha, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nos dias 9 e 10 de agosto.

Fruto do protocolo de intenções, o projeto piloto realizado entre o Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte (CRP/RN-17ª Região) e a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça (TJRN) foi apresentado pela presidenta do CRP-RN, Daniela Bezerra Rodrigues, no do painel “Boas práticas em rede de enfrentamento à violência contra as mulheres”, durante a Jornada.

Daniela Rodrigues fez um histórico da parceria que se deu ainda em fevereiro, destacando a realização do Workshop: Parceria CNJ e CFP para atendimento psicológico em situações de violência doméstica e familiar. A presidenta do CRP-RN abordou ainda a importância do projeto ter iniciado pelo estado do Rio Grande do Norte, Unidade da Federação com maior índice de homicídios contra mulheres no País: 8,4 a cada 100 mil mulheres.

“A Psicologia, hoje, se encontra inserida em todo o fluxo de atendimento: desde o Judiciário, mas também nos serviços, seja da Assistência Social, seja da Saúde, nas principais políticas e na educação. Então, percebemos que é estratégico reunir profissionais para qualificá-los sobre do que se trata esta parceria e como a violência de gênero se apresenta no Rio Grande do Norte”, reforça Daniela Rodrigues.

A conselheira do CRP-RN abordou ainda os desafios da construção da parceria com o TJRN, entre os quais a difusão da parceria e a articulação da rede, ações junto às Instituições de Ensino Superior e o processo de qualificação do atendimento psicológico. Em relação a esse último, Daniela Rodrigues destacou que o Grupo de Trabalho (GT) para Mulheres, da Assembleia das Políticas da Administração e das Finanças (APAF) do Sistema Conselhos de Psicologia, está construindo uma resolução que estabelece normas de atuação para as psicólogas e os psicólogos em relação à violência de gênero.

O juiz Deyvis de Oliveira Marques, representando do TJRN, destacou a importância da articulação do Poder Judiciário com a Psicologia para as ações contra a violência contra a mulher. Segundo ele, a Lei Maria da Penha (Lei 11.350/2006), em seu artigo 9º, ressalta a importância de um trabalho conjunto. “Portanto, além dos instrumentos legais, vem os normativos e sua integração como trataram a Portaria 15/2017 e a Meta 8 do CNJ”.

XII Jornada Lei Maria da Penha

A presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministra Cármen Lúcia, abriu a XII Jornada Lei Maria da Penha, que teve como foco a importância da sensibilização dos profissionais que atuam no sistema de justiça e segurança pública sobre a importância de aprimorar a atuação na investigação, processamento e julgamento de homicídios dolosos praticados contra a mulher baseados no gênero.

Em razão disso, o encontro teve como tema o feminicídio e a necessidade de capacitação e integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar, para a implementação das “Diretrizes Nacionais para Investigar, Processar e Julgar com Perspectiva de Gênero as Mortes Violentas de Mulheres – Feminicídios”.

Durante o evento, foi definida também a realização do “Workshop Avaliação e pactuação regional da rede de atendimento psicológica à mulheres e familiares vitimas de violência”, que ocorrerá no dia 27 de agosto de 2018, no auditório do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, com a presença do CFP e do CNJ. A próxima parceria será em Pernambuco, entre o CRP-02 e o TJ daquele estado.

Avaliação Psicológica direcionada a Pessoas com Deficiência

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou edital do Prêmio Profissional: Avaliação Psicológica direcionada a Pessoas com Deficiência. O documento encontra-se no Diário Oficial da União (DOU) de 07 de agosto e no site do CFP.

O prêmio tem como objetivo estimular profissionais de Psicologia a elaborar produções científicas que versem sobre o tema, de modo que gerem reflexões teóricas sobre modelos e práticas em consonância com o século XXI.

A iniciativa faz parte das ações comemorativas dos 15 Anos do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi). Destaca-se que o interesse do CFP é conhecer e difundir a práxis das psicólogas e dos psicólogos para inclusão de diferentes populações nas atividades relacionadas à avaliação psicológica, de modo a levar a categoria a pensar e a agregar novas formas de ação inclusiva na sua prática profissional.

Prazos

Os trabalhos deverão ser enviados  pelo endereço eletrônico: http://www2.cfp.org.br/premio/avaliacaopsicologica/ no período de 07 de agosto a 20 de setembro. Eles estão divididos em duas categorias: Categoria Profissional/ Trabalho Individual e Categoria Profissional/ Trabalho em equipe (no máximo quatro autores). Os prêmios são de R$ 1.000.00 a R$ 3.000,00 e ampla divulgação no site e nas redes sociais do CFP. A premiação será realizada no V Congresso Brasileiro de Psicologia (CBP), em São Paulo, de 14 a 18 de novembro.

Acesse o edital do Prêmio Profissional: Avaliação Psicológica direcionada a Pessoas com Deficiência.

CFP participa de encontro de COFs de conselhos de Saúde

Relatar e trocar experiências exitosas de ações de orientação e fiscalização, informatização e ações conjuntas na fiscalização. Esses e outros pontos foram discutidos no primeiro I Encontro das Comissões de Orientação e Fiscalização dos Conselhos Federais da Área da Saúde, organizado pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), em parceria com o Fórum dos Conselhos Federais da Área de Saúde (FCFAS), na última sexta-feira (20), em Brasília. O CFP (Conselho Federal de Psicologia) participou do encontro, representado pelas conselheiras Junia Lara e Regina Pedroza.

Sob o tema ‘Reunindo Conhecimentos’, o objetivo do evento foi de proporcionar um espaço de compartilhamento de informações e discussões referente às dinâmicas de Orientação e Fiscalização empregadas por cada conselho profissional. Além do CFP, mais dez conselhos de profissão mandaram representantes.

O Encontro foi dividido em quatro eixos norteadores: Ações exitosas de orientação e fiscalização; Informatização da fiscalização; Ações conjuntas de fiscalização; e Serviço de excelência – selo de qualidade.

A conselheira Junia Lara explica que esse primeiro encontro foi importante para compartilhar iniciativas e trocar experiências. As representantes do CFP apresentaram o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e destacaram que a Autarquia já usa a ferramenta para tramitação dos processos éticos, com total sigilo. De acordo com Junia, um novo encontro foi marcado para dezembro, na sede do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), como forma de ampliar as parcerias entre os conselhos.

Diálogo sobre tabela de honorários com Associação dos Detrans

Em mais uma articulação, o conselheiro do Conselho Federal de Psicologia (CFP) Fabián Rueda, e o presidente do Conselho Regional de Psicologia do Piauí (21ª Região), Eduardo Moita, estiveram reunidos, na quita-feira (19), na Associação Nacional dos Detrans (AND) para apresentar as ações promovidas pelo CFP na área da Psicologia do Trânsito. Na reunião, foi apresentado o convênio firmado entre o CFP e o Detran/SP, que funcionará como projeto piloto e que será estendido para todos os Detrans.

Além disso, foi destacado que o CFP tem uma tabela de referência nacional de honorários dos psicólogos atualizada em dezembro de 2017, fruto de um amplo estudo realizado entre o CFP e a Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI), que estabelece valor inferior e superior para a realização de avaliação psicológica para Carteira Nacional de Habilitação. O CFP destacou que muitos estados determinam valores inferiores ao valor inferior apresentado na tabela de honorários. A AND se mostrou sensível à demanda e próximas reuniões avançarão sobre essa demanda.

Ciência e Profissão sobre sistema prisional e segurança pública

Revista “Psicologia: Ciência e Profissão” (PCP) lançará edição especial em 2018 sobre Psicologia, sistema prisional e segurança pública. O número, aprovado pelo XVII Plenário do Conselho Federal de Psicologia (CFP), busca fomentar a produção do conhecimento, a reflexão sobre as práticas profissionais, as políticas e outras intervenções possíveis no contexto do sistema prisional e da segurança pública.

Serão publicados ensaios teóricos e relatos de pesquisa de profissionais relacionados a questões ético-políticas da área.

A revista é publicada trimestralmente pelo Sistema Conselhos de Psicologia na Plataforma SciELO.

As pessoas interessadas em participar devem enviar os artigos, até 31 de julho, para numeroespecial@cfp.org.br. Os artigos, avaliados segundo as normas editoriais da revista, serão editados pelos professores Pedro Paulo Bicalho, Anna Paula Uziel, Andreia Scisleski e João Paulo Barros.

Para o conselheiro Pedro Paulo Bicalho, o número especial afirma o compromisso da revista com os desafios que se apresentam no atual cenário político do país e que envolvem a construção teórica dos saberes psicológicos na interface com as políticas públicas e o modo como a profissão tem se efetivado junto às demandas da população brasileira. “Organizar este número temático é compromisso urgente de posicionamento que a Psicologia deve efetivar.”

Psicologia e Democracia

Em 2017, o CFP publicou uma edição especial intitulada: “Psicologia e democracia”. A edição ampliou a visibilidade para os artigos vencedores do “Prêmio de Psicologia e Direitos Humanos: ditadura civil-militar e repercussão sobre a Psicologia como ciência e profissão”, promovido em dezembro de 2013. O concurso, que recebeu 52 artigos, buscou estimular análises sobre o regime autocrático e as possíveis implicações sobre a Psicologia.

Este ano, já foram publicadas duas edições regulares da “Psicologia: Ciência e Profissão”. Além da edição especial, mais duas edições regulares e uma especial, sobre avaliação psicológica, os 15 anos do Sistema de Avaliação Psicológica (Satepsi), estão previstas para 2018.

Conheça a revista Psicologia: Ciência e Profissão

Leia a edição 38.1

Leia a edição 38.2

Leia a edição especial Psicologia e Democracia.

Revista Ciência e Profissão: Nova edição está disponível para leitura

A Revista Psicologia, Ciência e Profissão (PCP), edição 38.2, já está disponível na plataforma SciELO. Em breve, o periódico chegará às bibliotecas das universidades e faculdades de Psicologia de todo o Brasil. O compromisso da PCP é promover diálogos entre prática profissional, formação e pesquisa, de forma a contribuir para a produção de conhecimento em Psicologia e para o enfrentamento dos desafios impostos pela conjuntura política e econômica do país.

Nesta publicação, a editora da revista, Neuza Guareschi, explica no texto “Formação em Psicologia, Práticas Profissionais e Produção de Saberes” que 12, dos 14 artigos publicados nesta edição são relacionados ao tema da formação em Psicologia e da instrumentalização de técnicas e metodologias utilizadas nessa área, seja no campo das práticas profissionais ou no da produção de saberes. Segundo Guareschi, a intenção em abordar a formação com uma aproximação entre a Psicologia como campo de práticas profissionais e de produções de saberes é para pensar seus modos de se constituir como uma possibilidade de conhecimento para analisar as realidades nos diferentes contextos da sociedade em que está implicada.

Excelência – Editada desde 1979, a “Psicologia: Ciência e Profissão” é uma publicação científica de excelência internacional, classificada com a nota A2 no sistema Qualis de avaliação de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. Atualmente, a revista está indexada nas bases da SciELO; Lilacs (Bireme); Clase; Latinex; PsycINFO; Redalyc; e Psicodoc.

Confira a edição 38.2 

Leia o editorial “Formação em Psicologia, Práticas Profissionais e Produção de Saberes”

Leia todas as edições da Revista Psicologia: Ciência e Profissão

CFP pesquisa atuação da Psicologia na execução penal

O grupo de trabalho Psicologia e Sistema Prisional, do Sistema Conselhos de Psicologia, lançou, nesta quinta-feira (17), questionário dirigido a profissionais da Psicologia que atuam na execução penaln nos poderes Executivo e Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, em suas esferas federal e estadual.

O questionário, que pode ser acessado no endereço http://www2.cfp.org.br/consultapublica/2018/prisional/, busca levantar os fazeres de profissionais que atuam no sistema. A iniciativa, fruto das ações do colegiado da Assembleia das Políticas da Administração e das Finanças (Apaf), foi elaborado segundo metodologia do Centro de Referência Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop).

O prazo para preenchimento do questionário expira em 17 de julho. Os dados serão utilizados na elaboração de referências técnicas para atuação de profissionais da área no sistema prisional.

Para Márcia Badaró, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), o levantamento vai permitir fazer um mapeamento de profissionais que trabalham no sistemaprisional e em outros órgãos que atuam na execução penal, como o Tribunal de Justiça, Central de Penas Alternativas, Centrais de Monitoramento Eletrônico, Defensorias Públicas e Ministério Público. Badaró destaca que a última pesquisa sobre o tema data de 2007, mas tratou somente do sistema prisional. “Hoje, a Psicologia ocupa outros espaços da execução penal e precisamos conhecer quais suas práticas e em que condições os profissionais estão trabalhando. A proposta é que a pesquisa subsidie estratégias do Sistema Conselhos de Psicologia, principalmente tendo em vista que os profissionais são, em sua maioria, contratados temporariamente e sem conhecimento da área.”

A conselheira também destaca que o questionário ajudará aos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) a se aproximarem de seus públicos prioritários e conhecer sua realidade de trabalho e seus dilemas ético-profissionais no cotidiano do trabalho. “Vai auxiliar também a ampliar o diálogo da Psicologia com o Judiciário, inclusive sobre as demandas relacionadas à produção de laudos e pareceres em detrimento de ações de cuidado com a saúde integral das pessoas presas”. O diálogo da Psicologia com o Judiciário é uma demanda da Apaf e também do último Congresso Nacional De Psicologia (CNP), realizado em junho de 2016, em Brasília.

Questionário
A participação na pesquisa é voluntária e consiste em responder um questionário on-line, composto por questões fechadas e abertas. As perguntas permitem traçar o perfil sociodemográfico de profissionais da área que atuam na execução penal. Dados pessoais ou quaisquer informações que possam gerar identificação não serão fornecidas em hipótese alguma, assegurando a confidencialidade e a privacidade dos que fizerem parte da pesquisa.

O documento deverá ser respondido individualmente e remetido diretamente ao CFP. É garantido o direito de abandonar a pesquisa a qualquer momento, sem nenhuma penalização ou prejuízo ao sigilo das informações fornecidas.

Acesse o questionário sobre a atuação de profissionais da Psicologia no sistema prisional brasileiro.