Congresso Nacional de Psicologia é aberto em Brasília

Foi aberto nesta quinta-feira (16), na capital federal, o 9º Congresso Nacional de Psicologia (CNP). Com o tema “Psicologia, no cotidiano, por uma sociedade mais democrática e igualitária”, o evento reúne aproximadamente 270 pessoas, entre delegados (as), estudantes e convidados (as) de todas as regiões do país. Neste primeiro dia, além da mesa de abertura, houve a deliberação do Regimento Interno e a eleição da mesa diretora do CNP.

Abertura

A presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Mariza Monteiro Borges, fez a saudação inicial. Ela afirmou esperar que o CNP seja voltado para pensar as políticas do CFP e do Sistema Conselhos de Psicologia para a profissão e para o trabalho do (a) psicólogo (a). “Que essa meta de trabalhar em ampliar e fortalecer os horizontes profissionais nos una e, independente de toda e qualquer diferença partidária, esse CNP represente a pluralidade e fortaleça a democracia entre nós, pois o nosso partido é a Psicologia”, ressaltou.

A representante do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, destacou a parceria histórica entre a entidade e o Sistema Conselhos de Psicologia, ressaltando que o CFP é um ator fundamental na luta em prol da diversidade e pluralidade dos meios de comunicação. Ela afirmou, ainda, que essa luta se dá em um cenário de uma comunicação que, infelizmente, “deforma comportamentos, silencia setores importantes da sociedade e afronta direitos humanos fundamentais”.

Segundo Mielli, a luta conjunta tem destaque, por exemplo, na pauta relativa à garantia da classificação indicativa. “Essa parceria do FNDC com o CFP, para nós, é muito importante, porque a nossa luta é para que a gente possa ampliar o debate junto à sociedade do papel da mídia na formação social e cultural do povo brasileiro, e da necessidade de termos um ambiente que garanta direitos e promova diversidade e pluralidade, para que possamos ter efetivamente a liberdade de expressão como um princípio respeitado pela mídia brasileira”, afirmou.

A representante do Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH), Maria de Lourdes Nunes,  apresentou o histórico da entidade e destacou pautas comuns entre o MNDH e o Sistema Conselhos de Psicologia, como a defesa do Estado laico e de direitos sexuais e reprodutivos, luta antimanicomial, luta contra a redução da maioridade penal, despatologização trans, defesa dos direitos e contra a violência à mulher “Lutar significa estar junto, e essa luta luta é nossa. Direitos Humanos é nossa poesia, CFP e MNDH”. Ela também lembrou da atuação histórica em defesa do tema dos psicólogos Marcus Vinicius Oliveira e Fábio Belloni, mortos neste ano.

Para Deborah Rosária Barbosa, representante do Fórum Nacional de Entidades da Psicologia Brasileira (FENPB), a busca de parcerias com psicólogos latino-americanos deve ser ampliada. Reflexão similar foi proposta pelo representante da União Latino-Americana da Psicologia (Ulapsi), Davi Alonso Ramirez Acuña, ao abordar a busca pela ampliação dos espaços da Psicologia na América Latina.

Balanços

O conselheiro do CFP Rogério Oliveira apresentou um o balanço das ações do 16º Plenário do CFP , baseado nas ações propostas pelo 8º Congresso Nacional da Psicologia (CNP), realizado em 2013, e dividido em dois eixos: a agenda do exercício profissional, que envolve ações que vão desde a formação até as condições de trabalho, e a agenda da Psicologia e temas da sociedade.

“Nossa proposta foi avançar no fortalecimento do CFP sem fazer política de terra arrasada. Não começamos do zero, mas de uma construção de 15 plenários anteriores. O que fizemos foi executar ações a partir de princípios que estavam mais próximos à nossa leitura. O eixo central deste programa é a ética, para que possamos construir uma sociedade inclusiva”, defendeu. Ele destacou ações como os projetos de comunicação com participação social, que permitem maior interação entre a categoria e da categoria com a sociedade (com destaque para a RádioPsi e o OrientaPsi), e a criação de novas comissões, como a de Psicologia do Trânsito e Mobilidade.

A representante da Comissão Organizadora Nacional (Comorg) do 9º CNP, Jaira Rodrigues, encerrou a cerimônia de abertura com um balanço de todos os eventos preparatórios e Congressos Regionais de Psicologia (Coreps) realizados nos últimos meses, que envolveram 15.599 pessoas.

Programação  

Durante os quatro dias de atividades, nove grupos de trabalho vão debater e deliberar sobre temas como condições de trabalho, democratização do Sistema Conselhos, relação com entidades, transparência, emergências e desastres, criança e adolescente, reforma psiquiátrica e luta antimanicomial, educação, relações raciais, avaliação psicológica, psicoterapia, relação com a Justiça e ampliação do exercício profissional, entre outros.

As 329 propostas, divididas em três eixos, foram compiladas pela Comissão Organizadora Nacional (Comorg) por afinidade temática a partir de propostas advindas dos 23 Congressos Regionais de Psicologia (Coreps) realizados na etapa anterior.

No domingo (19), após o encerramento das atividades em Plenária, serão apresentadas as chapas concorrentes ao Sistema Conselhos.

Participação

O CNP acontece a cada três anos e possibilita a participação direta e democrática da categoria na construção da Psicologia. Para o Conselho Federal de Psicologia (CFP), é essencial que os (as) profissionais psicólogos (as) se mobilizem e participem, inclusive, das etapas de construção do evento.

O objetivo do Congresso é promover a organização e a mobilização das (os) psicólogas (os) para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão, definindo políticas nacionais a serem implementadas e/ou reguladas pelos Conselhos de Psicologia entre setembro de 2016 e setembro de 2019 e garantindo a participação direta das (os) psicólogas (os) no processo de deliberação acerca das ações do Sistema Conselhos de Psicologia no próximo triênio. Será, também, espaço de articulação para composição, inscrição e apresentação de chapas que concorrerão ao mandato do Conselho Federal de Psicologia (CFP), na gestão 2017 a 2019.

Todas atividades em Plenária do 9º Congresso Nacional da Psicologia (CNP) serão transmitidas em tempo real por meio dos links:

18/06 – https://www.youtube.com/watch?v=CUA2lq_PnD0

19/06 – https://www.youtube.com/watch?v=Fh7hGwEK9ms

Na sexta (17), quando os (as) participantes se dividirão em nove grupos de trabalho, não haverá transmissão.

Clique aqui e confira a programação.

 

Terceiro dia do Simpósio da Anpepp tem fóruns, assembleias e lançamentos

Terceiro dia do 16º Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (Anpepp), a quinta-feira (9) foi marcada pela realização de fóruns científicos e assembleias de entidades. O evento, em Maceió (AL), encerrou-se nesta sexta (10).

Com participação de representantes do Conselho Federal de Psicologia (CFP), as atividades de ontem deram continuidade ao trabalho dos 74 grupos de trabalho formados e também incluíram lançamentos de livros resultantes de trabalhos pensados na edição passada, há dois anos, em Bento Gonçalves (RS), entre outras publicações.

Pela primeira vez, um grupo de trabalho (GT) em Psicologia do Esporte se soma aos já tradicionais como o de História da Psicologia e de Psicologia Escolar e da Educação.

A integrante do Coletivo Ampliado do CFP Luciana Ferreira Ângelo destacou a característica interdisciplinar nesse GT, formado não só por profissionais da Psicologia, mas também da Educação Física. “Então, ontem (8) inicialmente nos apresentamos porque muitíssimos de nós não nos conhecíamos, na parte da tarde discutimos o fortalecimento da Revista Brasileira de Psicologia do Esporte (RBPE), que está aberta e recebendo artigos científicos e hoje (9) iremos começar a discussão da formação, como é que se dá a formação da Psicologia do Esporte na Psicologia e na Educação Física”.

História

A conselheira da autarquia Nádia Rocha participou do GT de História da Psicologia, que tem 20 anos de formação. Apresentou um balanço das ações propostas do biênio passado, bem como os objetivos do colegiado para os próximos dois anos: “Nós estamos agora em um movimento de expansão, porque temos várias pessoas, além das presentes aqui, e já houve a criação de um outro grupo (História Social da Psicologia), oriundo desse, e muitos trabalhos e pesquisas”.

Rocha destacou o lançamento do livro “História da Psicologia: Tendências Contemporâneas”, ocorrido na tarde desta quinta, oriundo dos trabalhos realizados pelo GT no último biênio. Ela pontuou que os planos para 2017-2018 passam por publicação de artigos em diversas revistas científicas, bem como a edição de outro livro.

Também integrante do Coletivo Ampliado, Ana Jacó abordou a continuidade do trabalho do GT de História Social da Psicologia, colegiado criado na edição do Simpósio em Bento Gonçalves, bem como apresentou os resultados e atividades. Segundo a pesquisadora, a primeira parte das atividades foi destinada para informes dos níveis das atividades realizadas nesse transcorrer de biênio, e, na segunda parte, foram divididos dois subgrupos, cujos temas foram “Sociedade, saberes e História da Psicologia” e “Política e os saberes e práticas Psi”.

De acordo com Jacó, o colegiado está pensando em três grandes temas que são “História da Psicologia Social do Brasil”, “Circulação do conhecimento psicológico sobre a mulher (a divulgação do conhecimento psicológico da mulher em revistas em âmbito popular)” e a “Articulação na História da Psicologia com outras áreas” (Psicologia e Educação, Psicologia e Política, Psicologia e Antropologia). A representante do CFP foi eleita nova coordenadora do GT para os próximos dois anos.

Fóruns 

No início da tarde, foram realizados quatro fóruns de discussões sobre os seguintes temas: publicações científicas, políticas de internacionalização, políticas científicas e ética.

Representantes do CFP, Ana Jacó e Raquel Guzzo, participaram dos fóruns de Políticas de Internacionalização e de Políticas Científicas.

Sobre o tema das políticas de internacionalização – que também teve como debatedoras as professoras Leny Sato (Universidade de São Paulo – USP) e Maria Emília Yamamoto (Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN) –, Jacó apresentou dados de uma pesquisa realizada pela Anpepp, a partir de 2013, com 79 programas filiados, dos quais 67 constam no relatório bienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O estudo trata da inserção de internacionalização e trabalhos conjuntos na pesquisa, abordando itens como: identificação de participantes por nota de avaliação, recepção de estrangeiros no programa e ida de brasileiros para o exterior.

O Fórum Políticas Científicas teve a participação dos professores Jairo Borges Andrade (Universidade de Brasília – UnB) e Lisiane Bizarro Araújo (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS) e foi coordenado por Guzzo. Ela discorreu sobre o histórico desse tema na Anpepp, com sua criação a partir de 2004. A partir dessa contextualização, apresentou questões a debater para a formulação das novas políticas, como a linha política para o Fórum, a possibilidade de manifesto em apoio ao retorno do Ministério da Ciência, Tecnologia e inovação (MCTI) e a posição, sob a visão da Psicologia, em relação à fusão do MCTI com o Ministério das Comunicações. Outros pontos foram fomento à pós-graduação e avaliação dos programas; expansão da pós e desigualdades regionais; e instituições de ensino superior públicas e privadas.

O Fórum Publicações Científicas, sob a coordenação da professora Marilene Proença (USP), teve como debatedoras as professoras Izabel Hazin (UFRN), Kátia Maheire (Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC), Mary Sandra Carloto (Unisinos) e Maria Cristina Trigueiro Veloz Teixeira (Associação Brasileira de Editores Científicos de Psicologia – AbeciPsi). Já o Fórum Ética, coordenado pelo professor Charles Lang (Universidade Federal de Alagoas – Ufal), reuniu os seguintes debatedores (as): Jorge Tarcísio da Rocha Falcão (UFRN), Selma Leitão Santos (Universidade Federal de Pernambuco – Ufpe) e Simone Maria Hünning (Ufal).

Lançamentos 

No fim do dia, foram lançadas publicações das assembleias da Associação Norte e Nordeste de Psicologia, entidade responsável pela organização do congresso de Psicologia das duas regiões, e dos representantes dos programas de pós-graduação filiados à Anpepp. Também houve lançamentos de publicações oriundas de definições dos GTs do 15º Simpósio, realizado em Bento Gonçalves.

Confira os destaques no segundo dia do 16º Simpósio da Anpepp

O segundo dia de atividades do 16º Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (Anpepp), realizado em Maceió durante esta semana, teve 74 grupos de trabalho e mesas de discussão temáticas.

Entre os grupos de trabalho, esteve o colegiado que discutiu Juventude, Resiliência e Vulnerabilidade, coordenado pela psicóloga Silvia Koller, integrante do XVI Plenário do CFP. Segundo ela, o grupo é um dos mais tradicionais da Anpepp e vem desenvolvendo de forma bem sucedida questões ligadas ao tema, com trabalhos ligados a novas perspectivas da Psicologia e com intervenções para a melhoria da vida das pessoas em situação de vulnerabilidade.

Raquel Guzzo, coordenadora do grupo Psicologia Escolar e Educacional, destacou a diversidade regional de seus membros e apontou a busca de integração do GT com a Comissão de Psicologia da Educação (PsiNaEd) do Conselho Federal de Psicologia (CFP). “Nós queremos desenvolver diversas ações integradas, como uma pesquisa nacional (Psicologia da Educação) na área, com investigação e mapeamento do perfil do profissional do psicólogo educacional”, disse.

O GT de Psicologia, Política e Sexualidades, que tem como vice-coordenador Marco Aurélio Máximo Prado, integrante da Comissão de Direitos Humanos dos CFP, discutiu a conjuntura política com foco nas questões de gênero na educação e saúde, que envolvem a retirada de direitos. Segundo ele, a partir deste contexto, dos trabalhos dos pesquisadores do GT, deve ser produzido um livro para estudantes de gradução sobre o tema da Psicologia e Sexualidades.

Mesmo durante o intervalo de almoço, as atividades no 16º Simpósio da Anpepp não pararam. Aconteceram duas reuniões nesse período: uma, da diretoria da entidade com membros dos fóruns de Ética, Políticas de Internacionalização, Políticas Científicas e Publicações Científicas. A outra foi sobre a Importância da Prática da Psicologia Baseada em Evidências: Novos Critérios, Segundo a American Psychological Association (APA), com a professora Tamara Melnik (Universidade Federal de São Paulo – Unifesp).

Mesas Temáticas

Após as discussões dos Grupos de Trabalho, três mesas redondas discutiram temáticas o Financiamento da Pesquisa e da Pós-graduação no Brasil; Psicanálise, Clínica e Pesquisa e Educação Básica.

 

16º Simpósio da Anpepp é aberto em Maceió

Foi aberto nesta terça-feira (7) o 16º Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (Anpepp), em Maceió/AL. Com o tema “Pesquisa em Psicologia: Dimensões Éticas e Produção Científica”, o evento reúne mais de 1.500 participantes, entre professores, pesquisadores, profissionais de Psicologia e estudantes de todo o país até a próxima sexta-feira (10).

A cerimônia de abertura foi marcada por atos contra o fim do Ministério da Ciência e Tecnologia (cartazes escritos #FicaMCTI), e pela saída do presidente da República interino, Michel Temer, além de homenagens aos ex-presidentes da Anpepp e a psicólogos que já participaram da entidade.

Antes da cerimônia de abertura, foram realizadas atividades preliminares. Na segunda-feira (6), uma série de debates com o nome “Diálogos Anpepp” foram realizados pela cidade. Na terça, durante o dia, aconteceram quatro eventos preliminares: Reuniões das Associações Científicas de Psicologia, 4º Encontro Nacional de Processos Psicológicos Básicos, Assembleia das Associações Científicas e 2º Encontro Nacional de Ensino de Terapia Cognitivo Comportamental. Essas atividades contaram com uma ampla participação de pesquisadores, psicólogos (as), professores e estudantes.

Abertura do 16º Simpósio 

Presente à mesa de abertura, a presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Mariza Monteiro Borges, destacou o sentimento de satisfação por participar de um evento com diversas entidades da Psicologia brasileira, destacando a possibilidade de a autarquia aproveitar estudos e pesquisas divulgados para o desenvolvimento e fortalecimento da profissão no Brasil.

Mariza aproveitou o momento para prestar solidariedade aos cientistas do país que estão temerosos quanto aos rumos do desenvolvimento do ensino e da pesquisa no Brasil. “Quero prestar minha solidariedade aos cientistas brasileiros que hoje lutam pela retomada e pelo ressurgimento do Ministério da Ciência e Tecnologia com autonomia e desenvolvimento”.

O vice-reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), José Vieira da Cruz, destacou o momento de tensão política que vive o país, destacando o Projeto de Lei recentemente aprovado pela Assembleia Legislativa de Alagoas sobre “Escola Livre” e que, segundo ele, restringe a liberdade de pensamento por vedar professores de expressar sua opinião política, ideológica e religiosa. O dirigente elogiou, ainda, a proposta do Curso de Psicologia daquela universidade sobre a inclusão do nome social nas identificações de alunos e alunas.

Homenagens 

O presidente da Anpepp, Landeira Fernandes, iniciou sua fala com um balanço da gestão atual à frente daquela entidade, bem como a contribuição para o crescimento da Associação e desta edição do Simpósio, que conta com 1.500 participantes para 74 grupos de trabalho. Após a fala, o dirigente abriu espaços para homenagens póstumas a psicólogos (as) que participaram de várias gestões da entidade, bem como ex-presidentes da Anpepp que ainda são vivos.

As homenagens póstumas foram prestadas aos (às) seguintes psicólogos (as): Raquel Kerbaucy, Carolina Lampreia, Tereza Mettel, Marcus Vinicius de Oliveira, Lincoln Gimenes Celso Pereira de Sá.  Já entre os ex-presidentes da Anpepp que foram homenageados figuram os seguintes membros do 16º Plenário do CFP: Sílvia Helena Koller (Coletivo Ampliado – Relações com a BVS-Psi), Ana Jacó Vilela (Coletivo Ampliado – Memória da Psicologia). O psicólogo convidado Jefferson de Souza Bernardes recebeu uma homenagem da organização do evento. A presidente do CFP, Mariza Borges, entregou uma das homenagens aos ex-presidentes para Jairo Eduardo Borges de Andrade.

O evento tem prosseguimento nessa quarta-feira (8). Clique aqui e confira a programação completa para os próximos dias de Simpósio.

 

Revista Psique seleciona trabalhos para a próxima edição

O curso de Psicologia do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora/MG (CES/JF) publicou edital de chamada pública para divulgação de pesquisas no periódico semestral daquela instituição: “Psique”.  Os materiais deverão ser enviados para o seguinte e-mail revistapsicologia@pucminas.cesjf.br até o dia 7 de agosto.

O autor (ou pelo menos um dos autores) deverá ter minimamente, o título de mestre. Os Autores se obrigam a declarar a cessão de direitos autorais. O trabalho, necessariamente, será original e não submetido, em parte ou no seu todo, à análise para publicação em outra revista (ver apêndice dessa chamada). Trabalhos oriundos de pesquisas com seres humanos deverão ter sido submetidos e aprovados por um Comitê de Ética em Pesquisa.

Clique aqui e acesse o edital de chamada pública.

 

Mais informações: 

Telefone: (32) 3250-3828, das 17 às 20hs

E-mail: revistapsicologia@pucminas.cesjf.br

Pessoalmente, com agendamento: Revista PSIQUE do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora Campus Academia – Prédio do CES Rua Halfeld, 1179, sala 215, Centro Juiz de Fora – MG

Proteção Social Especial de Média Complexidade é tema de debate online

A Proteção Social Especial de Média Complexidade é o tema escolhido para o terceiro debate online de 2016 que a Comissão Nacional de Psicologia na Assistência Social do Conselho Federal de Psicologia (Conpas/CFP) promove no próximo dia 30 de maio, às 15h.

A Proteção Social Especial de Média Complexidade oferece atendimento socioassistencial às famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal ou social por ameaça ou violação de direitos, cujos vínculos familiares e comunitários não foram rompidos e que demandam intervenções especializadas. Está organizada em unidades públicas (equipamentos) de gestão e abrangência municipal, nas quais se desenvolvem os programas e serviços de atendimento que têm como objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários e fortalecer as potencialidades e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos.

Participantes

O bate-papo terá a mediação do psicólogo Eriko Netto de Lima e contará com a participação de três profissionais de Psicologia que atuam na Proteção Social Especial de Média Complexidade: Adriane Andrade Costa, que atua no PAEFI e relatará sua experiência no Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Região Norte), Cátia Cilene do Carmo, com relato de suas experiências no contexto das Medidas Socioeducativas (Região Centro-Oeste) e William Azevedo, que falará sobre sua atuação como Coordenador dos Serviços de Média Complexidade – população de Rua (na Região Sudeste do país).

A transmissão acontece pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=VQT0LkPkxyw

Perguntas podem ser enviadas para o e-mail eventos@cfp.org.br, ou via redes sociais, por meio da hashtag #PsicologianoSUAS.

Debate Online “Psicologia na Proteção Social Especial de Média Complexidade”

Local: Brasília

Data:  Dia 30 de maio de 2016

Horário: 15h às 17h

Estão abertas as inscrições para o 58ª Edição do Prêmio Jabuti

Estão abertas as inscrições para a 58ª edição do Prêmio Jabuti (2016). Psicólogos (as) e psicanalistas podem se inscrever na categoria Psicologia, Psicanálise e Comportamento. Outorgado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) a 27 categorias, o Jabuti confere aos vencedores o reconhecimento da comunidade intelectual brasileira, do mercado editorial e, principalmente, dos leitores.

Como concorrer?

Para concorrer, a obra deverá ser inédita e ter sido escrita por autor brasileiro e publicada em língua portuguesa no Brasil, em primeira edição, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2015.
A obra vencedora em primeiro lugar de cada categoria receberá, além do Troféu Jabuti, um prêmio no valor de R$ 3.500,00. O Prêmio Jabuti também é concedido para o Livro do Ano Ficção e Livro do Ano Não Ficção, cujos vencedores recebem, cada um, R$ 35.000,00.
As inscrições vão até 15 de julho e podem ser feitas tanto pelo autor, como pela editora da obra, no site www.premiojabuti.org.br , onde está disposto o regulamento completo da premiação.

Edição 2015

Na edição de 2015, os ganhadores na categoria Psicologia, Psicanálise e Comportamento foram: 1º Lugar – Título: O Tronco e os Ramos – Estudos de História da Psicanálise – Autor: Renato Mezan – Editora: Companhia das Letras; 2º Lugar – Título: A Fabricação do Humano. Psicanálise, Subjetivação e Cultura – Autor: Joel Birman (org) – Editora: Zagodoni Editora e 3º Lugar – Título: Deus Analisado – os Católicos e Freud – Autor: Ricardo Torri de Araújo – Editora: Edições Loyola.

Clique aqui e confira o regulamento desta edição.

Com informações do site Prêmio Jabuti.

Psicóloga lança livro sobre Psicologia Contemporânea em Brasília

A psicóloga e pesquisadora Vivina Rios Balbino lança, no dia 3 de junho, em Brasília, o livro “Ciência e Cidadania: Popularização da Psicologia Contemporânea”, da editora Paco Editorial. Vivina é psicóloga, mestre em Educação e professora universitária aposentada. Fez carreira acadêmica na Psicologia na Universidade Federal do Ceará (UFC) e na Universidade de Brasília (UnB).

A obra discute temas como a divulgação de conteúdos científicos, cidadania, mídia e preconceitos relativos à popularização dos conhecimentos, mostrando a sua experiência de popularização de uma Psicologia atual na interface com a Educação, Direitos Humanos e Cidadania.

Outro destaque do livro é a conformidade dos pontos de vista da autora com muitos itens das Novas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Psicologia 2004-2011. “Importante destacar que as propostas aqui apresentadas e o relato da nova modalidade de trabalho na Psicologia estão em consonância também com os desafios atuais dos cursos de formação de psicólogos e de modo geral de todos os cursos formadores”, afirma.

Vivina Balbino foi uma das fundadoras do curso de Psicologia da UFC; do Núcleo Cearense de Pesquisa e Estudo sobre a Criança; da Associação Cearense de Psicologia e da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Ceará. Foi a primeira representante da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional – CE.

Serviço

Lançamento do livro Ciência e Cidadania: Popularização da Psicologia Contemporânea

03/06/2016 às 19 horas

Shopping Casapark – Brasília-DF

Coletivo Iara Iavelberg entrega carta aos senadores

O Coletivo de Psicólogos (as) e estudantes de Psicologia Iara Ialvelberg entregou ao presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, Paulo Paim (PT/RS), em audiência pública realizada nesta terça-feira (10), no auditório do Interlegis (Centro de Estudos e Pesquisa do Senado), em Brasília.

A solenidade aconteceu na 10ª e última audiência pública daquele colegiado que realizou um ciclo de debates sobre Democracia e Participação Popular realizado naquela Casa. Além do coletivo de estudantes e psicólogos (as), o evento contou com a participação de sindicalistas e ex-deputados constituintes de 1988: Haroldo Saboia e Nelton Friedrich.

Carta dos (as) psicólogos (as)

A psicóloga Luíza Pereira foi designada pelo Coletivo Iara Ialvelberg para a leitura do documento, intitulado “Carta Aberta aos Senadores da República”. O documento faz uma crítica “aos frágeis fundamentos apresentados pela Câmara de Deputados para autorizar a abertura do processo de impedimento contra a Presidenta Dilma Rousseff, organizaram-se com o objetivo de lutar pela proteção da Democracia brasileira que, nos últimos meses, apresenta-se sob grave ameaça”, inicia.

A carta aborda que “este coletivo inspira-se em Iara Iavelberg, psicóloga, militante de esquerda, que abandonou confortável condição social para lutar contra as profundas desigualdades do país, motivo de seu brutal assassinato na Ditadura Militar, em 1971. Além dela, nos inspira, ainda, o professor Marcus Vinicius de Oliveira e Silva, psicólogo, também perseguido pela ditadura, militante da luta antimanicomial, incansável defensor dos direitos humanos e das minorias oprimidas, violentamente assassinado no interior da Bahia, em 2016. Ambos foram calados por confrontar a configuração de poder estabelecida. Ambos lutavam pela Liberdade”, pontua.

Ao final, no documento, o coletivo exige que “o Senado Federal respeite a decisão das urnas e vete o impedimento da presidenta Dilma Rousseff, baseado nas frágeis alegações supracitadas. Dilma teve seus direitos violados ao lutar pela liberdade e por um país mais justo durante a ditadura militar. Caso o impedimento se confirme nesta casa, ela deixará a presidência e perderá os direitos políticos por oito anos, mesmo não havendo crime de responsabilidade que lhe seja imputado. Novamente, o Brasil estará violando seriamente os direitos desta brasileira. Mas, desta vez, não há ditadura… Esperamos que as lutas de Iara, Marcus Vinicius e tantos outros não tenham sido em vão. NÃO ao impedimento! Sim à Democracia!”, conclui.
Clique aqui e leia a carta na íntegra.

CFP e Abrapav discutem possibilidades de parcerias

Representantes da Associação Brasileira de Psicologia da Aviação (Abrapav) se reuniram nesta segunda-feira (9), na sede do Conselho Federal de Psicologia (CFP), em Brasília, com a presidente da Autarquia, Mariza Monteiro Borges, a fim de discutir possibilidades de parcerias e divulgações.

Entre os temas tratados, Mariza sugeriu a possibilidade de a entidade apresentar uma proposta de curso para a plataforma OrientaPsi e um Debate Online como forma de destacar a importância da área. As dirigentes da Abrapav ficaram de apresentar uma proposta ao CFP em reunião futura.

Nesse primeiro contato, Mariza Borges destacou o aprendizado sobre o que se faz na aviação nos diferentes setores. “Quando se fala em avião, não se fala apenas no transporte, mas na fabricação das aeronaves, nas escolas de pilotos, um mundo muito grande de possibilidades  para a atuação do psicólogo, como era de esperar, considerando que onde tem homens e mulheres tem trabalho para os psicólogos”, reforçou. 

Parcerias 

A presidente da Abrapav, Selma Leal de O. Ribeiro, declarou que o objetivo principal da reunião foi mostrar o que é a Associação e qual o trabalho realizado, bem como tratar formas de parcerias.

Selma destacou a importância do psicólogo da aviação em diversos setores, bem como a utilização de outros conhecimentos da Psicologia para sua aplicação. “O trabalho do psicólogo da aviação envolve várias coisas. Porque ele une os conhecimentos de diferentes áreas da Psicologia, aplicada ao ambiente de aviação que é um ambiente específico, muito complexo em função das questões que envolvem segurança dos profissionais, segurança da própria atividade do exercício. Então, o psicólogo usa conhecimentos da Psicologia Clínica, Organizacional, Cognitiva, Escolar, Social, aplicados ao ambiente da aviação, que tem uma característica muito específica e muito própria”, reforçou.

A presidente da Abrapav apontou, ainda, os diversos setores em que esse profissional atua, como nas companhias aéreas, no controle de tráfego aéreo, na infraestrutura aeroportuária, nos aeroportos, nas escolas de aviação, nas universidades em que há cursos de aviação, nos aeroclubes, nas forças armadas (onde a aviação é utilizada) e forças auxiliares.

A presidente do CFP, Mariza Borges, propôs a elaboração de um curso para a plataforma OrientaPsi ou um debate online sobre o tema.