A Psicologia é considerada uma profissão predominantemente feminina, com 84% do total de profissionais com registro ativo no país formado por mulheres. Para debater o assunto, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) realiza no próximo sábado (12), em São Paulo (SP), o “Germinário Mulheres, Psicologia e Enfrentamento às Violências”.

O diálogo acontece das 9h às 17h, como parte da programação do 6º Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão (CBP). Gênero, Trabalho e política, saúde e questões raciais estão entre os temas que serão abordados no evento, que terá transmissão ao vivo pelas redes sociais do CFP.

A abertura do germinário terá a participação da presidente do Conselho Federal de Psicologia, Ana Sandra Fernandes; da conselheira do CFP, Alessandra Almeida; e da ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal Eleonora Menicucci.

O germinário contempla a diversidade de pautas que atravessam a constituição das mulheres e de questões que se apresentam no dia-a-dia da atuação das psicólogas. Confira a programação:

Mesa 1 – A conselheira do CFP Marina Del Poniwas será a mediadora da mesa sobre Gênero, que terá as participações da professora do Departamento de Psicologia Clínica da UnB Valeska Zanello; da doutora em Psicologia Social da UFMG Geíse Pinheiro Pinto; e da professora da PUC/SP Bia Brambilla.

Mesa 2 – A segunda mesa será sobre Trabalho e Política, com mediação da conselheira do CFP Alessandra Almeida. Participam do diálogo a psicóloga atuante no SUAS e conselheira diretora do CRP03/BA, Glória Maria Machado Pimentel; a mestre e psicóloga pelo IP/USP Laís Nicolodi; e a doutora do Departamento de Estudos de Gênero e Feminismo/UFBA, Darlene Silva Vieira Andrade.

Mesa 3 – A conselheira Marisa Helena Alves mediará a mesa sobre Saúde com a participação da psicóloga da Defensoria Pública da Bahia Vanina Miranda da Cruz; da psicóloga no Hospital Pérola Byington Daniela Pedroso; e da psicóloga, doutoranda em Psicologia Social e Institucional/ UFRGS Sofia Fávero Ricardo.

Mesa 4 – A última mesa do germinário será mediada pela conselheira do CFP Célia Zenaide, com o tema Questões Raciais. O diálogo tem como convidadas a psicóloga e coordenadora geral da Rede Dandaras, Laura Almeida; da psicóloga de Saúde indígena no DSEI/BA, Nita Tuxá; e da psicóloga e mestra em Estudos Interdisciplinares/UFBA Anne Bittencourt Santos e Silva.

No encerramento, os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) serão convidados a colaborar com uma carta aberta do Sistema Conselhos de Psicologia em defesa das mulheres.

Germinário Mulheres, Psicologia e enfrentamento às violências

Data: 12 de novembro de 2022 – Sábado
Local: UNINOVE – Campus Memorial, localizado na Av. Dr. Adolpho Pinto, 109 – Barra Funda, São Paulo/SP (ao lado da estação do metrô Barra Funda).
Transmissão em tempo real pelas redes sociais do CFP

Começa nesta sexta-feira (11) o 6º Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão (CBP). O evento, um dos maiores da Psicologia brasileira, acontece em São Paulo até o próximo dia 15 e deverá reunir um público de mais de 6,5 mil participantes.

Ao longo de suas duas décadas, o CBP tem congregado psicólogas(os), professoras(es), estudantes, profissionais de áreas afins e usuárias(os) de serviços de Psicologia com o objetivo de dar visibilidade às práticas da profissão em seus mais variados contextos e regiões do país, configurando importante espaço de diálogo, reflexão e produção coletiva de princípios e caminhos frente aos desafios que se impõem à Psicologia e à sociedade brasileira.

Organizado pelo Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB), o congresso conta com o apoio de diversas entidades da área, incluindo o Conselho Federal de Psicologia (CFP) – que participa ativamente com diversas atividades ao longo dos cinco dias de programação.

A presidente do CFP, Ana Sandra Fernandes, está entre as autoridades confirmadas para a solenidade de abertura, marcada para 11 de novembro, às 17h30. O CFP transmitirá ao vivo o início do 6º CBP pelas suas redes sociais e você pode se juntar a essa mobilização com as hashtags #PsicologiaPresente6CBP e #CFPno6CBP

Atividades do CFP

Rodas de conversas, seminários, lançamento de publicações e diversas outras atividades serão promovidas pelo Conselho Federal de Psicologia durante o 6º CBP. Confira abaixo as que serão transmitidas em tempo real pelas redes sociais do Conselho:

12 de novembro

– Germinário Mulheres, Psicologia e Enfrentamento às Violências (9h30 – 17h30)

Manhã: https://www.youtube.com/watch?v=NNhW5qfZxw8

Tarde: https://www.youtube.com/watch?v=31KyK8epSAw

– Conferência História da Psicologia: manutenção e subversão na ciência e na profissão (17h30 – 19h30)

13 de novembro

– Conferência Psicologia, diversidade e direito humanos: avanços e desafios para a ciência e profissão (17h30 – 19h30)

14 de novembro

– Conferência Formação em Psicologia: reflexões e ações para uma formação crítica (17h30 – 19h30)

15 de novembro

– Conferência O trabalho da Psicologia: práticas profissionais e produção de conhecimento e Conferência de Encerramento (12h30 – 13h30)

Serviço

6º Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão
11 a 15 de novembro

Local:
• Abertura e credenciamento (11 de novembro)

Auditório Simón Bolívar – Memorial da América Latina
Av. Mário de Andrade, 664 (portão 13) , Barra Funda, São Paulo – SP.

• Atividades e credenciamento (12 a 15 de novembro)
UNINOVE – Campus Memorial
Av. Dr. Adolpho Pinto, 109 – Barra Funda, São Paulo – SP

Saiba mais: http://www.cbpsi.org.br/

Com o objetivo de contribuir com a promoção da saúde e da qualidade de vida de servidores e servidoras da autarquia, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) anunciou a implementação de um Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT).

Na sexta-feira (14) a iniciativa foi oficialmente apresentada às trabalhadoras e trabalhadores do CFP, que participaram de uma roda de diálogo sobre a construção coletiva dos instrumentos que irão balizar a política na área.

A presidente do Conselho Federal de Psicologia, Ana Sandra Fernandes, destacou que se trata do primeiro passo para institucionalizar o compromisso do Conselho como um ambiente de trabalho saudável em todas as dimensões, com ações que possam inclusive inspirar outras autarquias.

“Uma consultoria especializada irá nos ajudar a planejar uma política e um programa de qualidade de vida no trabalho, que serão construídos coletivamente e refletindo as expectativas dos servidores e servidoras, que tanto se dedicam à Psicologia brasileira”, reforçou.

Ana Sandra Fernandes falou ainda que espera que essa seja uma política de continuidade dentro do Conselho Federal, independente de gestões e dirigentes. “O trabalho que é entregue para a sociedade precisa ser também um trabalho que tenha qualidade de vida para todas as servidoras e servidores da instituição”.

O encontro contou com a participação do especialista Mário César Ferreira, psicólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB). O consultor destacou que o projeto de Qualidade de Trabalho no CFP está sendo construído seguindo diretrizes do Código de Ética Profissional da Psicologia. “Trabalhar no CFP deve ser sinônimo de bem-estar e de felicidade. Isso certamente contribuirá para que o Conselho cumpra sua missão para o conjunto dos profissionais da Psicologia no Brasil”.

Qualidade de vida no trabalho
O Programa Qualidade de Vida no Trabalho do CFP vai contemplar fundamentalmente três etapas: diagnóstico de qualidade de vida no trabalho; resultados do diagnóstico; e formulação de um programa com ações e projetos a serem implementados a curto, médio e longo prazos. A construção desse trabalho é desenvolvida por uma comissão composta por trabalhadores, diretoria, secretaria executiva e gestão de pessoas.

“Buscaremos formular uma política de qualidade de vida no trabalho que explicite fundamentos normativos, conceitos de qualidade de vida no trabalho e valores que devem nortear as práticas de QVT no âmbito do Conselho Federal de Psicologia”, destacou o professor Mário César.

De acordo com o Gerente de Gestão de Pessoas do CFP, André Luis Soares, a próxima etapa dos trabalhos é a constituição de grupos focais com servidores para dialogar sobre o tema.

“Esse projeto de qualidade de vida no trabalho será fundamental para subsidiar a Gestão de Pessoas de elementos de norte às ações do setor. Com ele poderemos descobrir o que os funcionários entendem como qualidade de vida, e conciliar essas demandas com a visão institucional. A ideia é de uma construção coletiva, diferentemente de uma política vinda de cima para baixo, e que por vezes não corresponde às necessidades reais das pessoas”.

No Dia Internacional da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) destaca a importância da mobilização e participação ativa da categoria e de toda a sociedade na 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental (5ª CNSM), prevista para maio de 2023.

Organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) com apoio do Conselho Federal de Psicologia, a 5ª CNSM trará como tema “A Política de Saúde Mental como Direito: Pela defesa do Cuidado em Liberdade, Rumo a Avanços e Garantia dos Serviços da Atenção Psicossocial no SUS” e promete ser um marco no debate sobre a política de saúde mental no Brasil.

“A saúde mental é o ponto de referência da Psicologia, por isso buscamos a construção de uma política forte, com garantia de um cuidado em liberdade e da proteção de direitos”, destaca a conselheira do CFP Marisa Helena, que coordena a Comissão Organizadora da 5ª CNSM.

As etapas municipais da 5ª Conferência já ocorreram em todo o Brasil e as estaduais estão sendo realizadas até o mês de novembro, com participação expressiva de psicólogas e psicólogos. Além disso, o Sistema Conselhos de Psicologia e entidades da área têm seguido mobilizados com a participação em reuniões e conferências livres.

Acompanhe o site da 5ª CNMS.

Confira o vídeo da ação:

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) prorrogou até 30 de novembro o prazo para que as(os) psicólogas(os) manifestem interesse em participar da pesquisa sobre a atuação da categoria na política pública de atenção às pessoas com deficiência.

O levantamento é uma iniciativa do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop/CFP) e visa subsidiar a elaboração de referência técnica acerca do tema.

A dilação do prazo refere-se tanto ao questionário online quanto à etapa qualitativa nos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs). O Crepop destaca que a participação é voluntária e poderá ser efetivada de forma presencial ou por videoconferência. Reforça ainda que a realização das entrevistas dependerá da disponibilidade da equipe, em acordo com a disponibilidade do Crepop no Conselho Regional de seu estado.

O formulário de interesse para participar da entrevista já está disponível e pode ser acessado neste link.

Já o questionário online pode ser acessado aqui.

Conheça as Referências Técnicas do Crepop.

Saiba mais sobre a metodologia do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas.

Neste Dia Nacional do Trânsito, 25 de setembro, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) destaca os debates promovidos pela Autarquia durante a Semana do Trânsito 2022.  A série de atividades teve como objetivo reforçar o papel da Psicologia para o comportamento no trânsito e cuidados básicos com a vida. 

A presidente do CFP, Ana Sandra Fernandes, reforçou a relevância de se debater a Psicologia no contexto do trânsito, que é uma das 13 especialidades da profissão. “É importante ressaltar que diversos estudos relacionam a questão do trânsito como uma variável diretamente vinculada à saúde mental e ao estresse das pessoas, intervindo na condição dos transportes, na saúde ambiental e na qualidade de vida”. 

Ainda segundo Ana Sandra, uma atuação preventiva da Psicologia do Trânsito permite contribuir para mais segurança e para interações mais positivas entre as pessoas. “Por isso, mais uma vez o Conselho Federal de Psicologia se une à campanha educativa do Conselho Nacional de Trânsito, o Contran, que neste ano tem como lema Juntos Salvamos Vidas”, explica.

A Psicologia do Trânsito é uma especialidade que surgiu antes mesmo da regulamentação da profissão de psicóloga(o). Ela dialoga tanto com outras áreas da Psicologia, como também nas reflexões sobre comportamento, espaço urbano, autocuidado, o cuidado com o próximo e com a cidadania, e o próprio conceito de sujeito situado.

A Psicologia do Trânsito deve contribuir não apenas na atuação profissional da psicóloga(o), mas também para subsidiar debates e reflexões sobre a proteção de direitos em sua interface com a mobilidade humana.

Trânsito e Saúde

Para fortalecer o debate sobre o tema, entre 18 e 25 de setembro o CFP promoveu uma série de debates que colocaram em foco questões essenciais. Na quarta-feira (21), a live Trânsito e Saúde debateu os desafios e possibilidades de atuação da Psicologia do Trânsito. O debate foi mediado pela conselheira do CFP Losiley Pinheiro, que representa a autarquia na Câmara Temática de Saúde para o Trânsito (CTST). O diálogo contou com a participação de Renan Soares, da Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego (ABRAPSIT-MS); Rogério Fermino, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTF-PR)  e Ingrid Neto (ABRAPSIT-DF).  

Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=2rcwTsqYIg0

Tráfego e Perícia Psicológica

Questões relacionadas a Tráfego e Perícia Psicológica foram tema da segunda live da semana, realizada em 22 de setembro. A perícia psicológica é realizada por psicólogas e psicólogos especialistas para prevenir comportamentos de risco no trânsito e traz a avaliação psicológica como elemento imperativo para a prevenção da violência e da letalidade.  

O diálogo foi mediado pela  conselheira do CFP Losiley Pinheiro, e contou com a participação de Juliana Guimarães, da ABRAPSIT e Cristina Resende, da ABRAPSIT-MT.  

Confira a íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=u2Y3TIA6-dg

Mobilidade e Direito à Cidade 

Na sexta-feira (23) foi a vez da conselheira do CFP Alessandra Almeida, representante da autarquia na Câmara Temática de Gestão e Coordenação do  Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS), mediar o diálogo sobre Direito à Cidade. Participaram as especialistas Andrea Nascimento, da Abrapsit;  Karla Garcia Luiz, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC; e Érica Teles, do Observatório da Mobilidade de Salvador (UCB). 

Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=CTHu4J0gLOE

A Semana de Trânsito acontece todos os anos de 18 a 25 de setembro, quando é comemorado o Dia Nacional do Trânsito. Mais uma vez o Conselho Federal de Psicologia (CFP) se une à campanha educativa do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que em 2022 tem como lema Juntos Salvamos Vidas. O objetivo é reforçar a importância da conscientização em relação ao comportamento no trânsito e aos cuidados básicos com a vida. 

Para destacar o papel da Psicologia nesse desafio, o CFP promove uma agenda de lives sobre temas importantes na relação trânsito e sociedade: no dia 21 de setembro, estará em foco a questão Trânsito e Saúde; em 22 de setembro a live traz como enfoque Tráfego e Perícia Psicológica; e, em 23 de setembro o assunto é Mobilidade e Direito à cidade. Todas as lives começam às 16h e serão transmitidas pelas redes sociais do CFP.

Conscientização

Também como parte das atividades da Psicologia na Semana Nacional do Trânsito será promovido nas redes sociais do CFP conteúdo sobre vítimas do trânsito, aplicativos, mobilidade antirracista e mulheres. O objetivo é subsidiar debates e reflexões sobre o papel da Psicologia na proteção de direitos em sua interface com a mobilidade humana.

A Psicologia do Trânsito é uma especialidade que surgiu antes mesmo da regulamentação da profissão de psicóloga(o). Ela dialoga tanto com outras áreas da Psicologia, como também nas reflexões sobre comportamento, espaço urbano, autocuidado, o cuidado com o próximo e com a cidadania, e o próprio conceito de sujeito situado.

Confira as lives da Psicologia na Semana do Trânsito:

Tema: Trânsito e Saúde

Data: 21 de setembro

Horário: 16h às 17h30

Representantes:

Losiley Pinheiro (mediadora)

Renan Soares (ABRAPSIT MS / Universidade Católica Dom Bosco – UCDB)

Rogério Fermino (UTF-PR) 

Ingrid Neto (ABRAPSIT-DF / UDF)

Tema: Tráfego e Perícia Psicológica

Data: 22 de setembro

Horário: 16h às 17h30

Representantes:

Losiley Pinheiro (mediadora)

Juliana Guimarães (ABRAPSIT) 

Cristina Resende (ABRAPSIT – MT)

Tema: Mobilidade, trânsito e direito à cidade

Data: 23 de setembro

Horário: 16h às 17h30

Representantes:

Alessandra Almeida (mediadora) 

Andrea Nascimento (ABRAPSIT – BR)

Karla Garcia Luiz (UFSC) 

Érica Teles (Observatório da Mobilidade de Salvador – UCB)

Atento às demandas da categoria e da sociedade, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) lança nesta quinta-feira (1º) uma Nota Técnica sobre os impactos da Lei nº 12.318/2010 (Lei da Alienação Parental) na atuação de psicólogas e psicólogos. 

A Lei completa 12 anos neste mês de agosto e os debates estão presentes no Sistema Conselhos de Psicologia – que integra o CFP e todos os 24 Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) – desde 2010, sendo esta temática uma realidade na prática das psicólogas(os). 

O material apresenta nove recomendações à categoria sobre o tema, entre elas, a orientação de que a(o) psicóloga(o) não fundamente suas análises e conclusões sobre integrantes do grupo familiar e de suas dinâmicas relacionais com base no ilícito civil definido pela Lei como alienação parental. 

O documento também orienta que em situações nas quais a(o) psicóloga(o) é instada(o) a se manifestar sobre a ocorrência ou não de alienação parental, nos termos da Lei nº 12.318/10, a(o) profissional deve contextualizar essa demanda e se pronunciar a partir do campo da Psicologia, evidenciando os referenciais teóricos, técnicos e éticos que fundamentam as suas análises e conclusões.  

Atuação

Em 2018, o CFP criou um Grupo de Trabalho (GT), à luz dos princípios éticos que regem a profissão, para ampliar o debate sobre as manifestações de especialistas e da sociedade civil favoráveis e contrárias à lei. 

A conselheira do CFP, Marina de Pol Poniwas, que também coordena o GT, destaca que todo o processo de construção da nota foi participativo e democrático, visibilizando todo o histórico de debates dentro do Sistema Conselhos de Psicologia. “A nota traz considerações sobre a lei da alienação parental, articulada com o nosso código de ética, e traz as recomendações para o exercício profissional da Psicologia em diversos campos de atuação que lidam com essa questão: na clínica, nas políticas públicas e no judiciário”, explica. 

Entidades da Psicologia e da sociedade civil emitiram alertas sobre alguns pontos da lei que podem tornar-se graves violações de direitos humanos contra crianças, adolescentes e mulheres.  

Em maio de 2022, o governo federal publicou a Lei 14.340, que altera a Lei 12.318/2010 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), modificando as regras sobre alienação parental. As alterações não contemplam as críticas e reivindicações de movimentos sociais e atores da sociedade civil que nos últimos anos têm se manifestado contrariamente à lei. 

Segundo a nota técnica, a normativa prioriza a judicialização em detrimento de políticas públicas voltadas à resolução de conflitos, isonomia parental, equidade de gênero, paternidade responsável, dentre outras questões ligadas ao tema.  

Confira a nota. 

Ações do CFP 

Debatendo sobre alienação parental: diferentes perspectivasnota

Confira vídeo sobre a nota.