Abertas novas vagas para a Conferência Livre “A Psicologia brasileira e sua contribuição para o SUS e a Saúde Mental”

Com o objetivo de ampliar a participação na conferência livre A Psicologia brasileira e sua contribuição para o SUS e a Saúde Mental que queremos, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi) abriram vagas também para estudantes do curso de Psicologia.

Graduandas(os) interessadas(os) devem realizar sua inscrição até às 14h do dia 18 de maio (quinta-feira), exclusivamente por formulário eletrônico.

Também serão aceitas, na condição de ouvinte, quaisquer pessoas interessadas no tema. Assim como no caso de estudantes, será concedido o certificado, desde que efetuem antecipadamente a inscrição e participem da atividade.

As vagas são limitadas e, por esse motivo, assim que o número de submissões atingir o limite, o formulário será encerrado.

Participação de profissionais

Em menos de 24 horas, foram totalmente preenchidas as vagas disponibilizadas a profissionais da Psicologia na conferência livre promovida pelo CFP e pela Fenapsi.

Entretanto, uma lista de espera será disponibilizada às psicólogas e aos psicólogos. O objetivo é contemplar aquelas pessoas que não conseguiram se inscrever a tempo. Assim, a cada desistência, uma pessoa da lista de espera será incluída na atividade, observando-se o critério de ordem de inscrição.

Como participar

– Estudantes e ouvintes:
Formulário de inscrição

– Profissionais da Psicologia:
Formulário de inscrição

Inscrições até 18/5 (quinta-feira). Limite de horário:14h.

Sobre a Conferência Livre

Como parte das etapas preparatórias da 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI) realizam no próximo dia 19/5 a conferência livre A Psicologia brasileira e sua contribuição para o SUS e a Saúde Mental que queremos.

A atividade busca fortalecer a participação da Psicologia brasileira nos processos de controle social no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), problematizando as especificidades da saúde mental e a contribuição desta ciência e profissão no campo da saúde pública.

O objetivo é engajar psicólogas e psicólogos de todo o país com atuação nas políticas públicas na área para a participação nos debates da 17ª Conferência Nacional de Saúde. Assim, a conferência livre pretende ser o espaço de construção e apresentação de propostas, além da eleição de pessoas delegadas para a 17ª CNS, que será realizada entre 2 e 5 de julho.

Durante a conferência as(os) participantes debaterão o tema central da 17ª CNS, “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã Vai Ser Outro Dia” alinhado a dois eixos centrais: (II) O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas e (IV) Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas.

Às pessoas inscritas: orientações para o dia do evento

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Como parte das etapas preparatórias da 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI) realizam no próximo dia 19/5 a conferência livre A Psicologia brasileira e sua contribuição para o SUS e a Saúde Mental que queremos.

A atividade busca fortalecer a participação da Psicologia brasileira nos processos de controle social no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), problematizando as especificidades da saúde mental e a contribuição desta ciência e profissão no campo da saúde pública.

O objetivo é engajar psicólogas e psicólogos de todo o país com atuação nas políticas públicas na área para a participação nos debates da 17ª Conferência Nacional de Saúde. Assim, a conferência livre pretende ser o espaço de construção e apresentação de propostas, além da eleição de pessoas delegadas para a 17ª CNS, que será realizada entre 2 e 5 de julho.

Durante a conferência proposta pelo Conselho Federal de Psicologia e a FENAPSI, as(os) participantes debaterão o tema central da 17ª CNS, “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã Vai Ser Outro Dia”, alinhado a dois eixos centrais: (II) O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas e (IV) Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas.

Realizada de forma híbrida, a conferência livre permitirá a participação de profissionais da Psicologia de todo o país, incluindo representantes dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRP), sindicatos de Psicologia do Brasil e de entidades nacionais representativas da profissão.

Diante da quantidade limitada de vagas, a participação exige inscrição prévia – que deverá ser feita exclusivamente de forma on-line, via formulário eletrônico. A participação garante direito a certificado. Pessoas interessadas devem realizar as inscrições até a próxima quarta-feira (17), até às 19h.

Conferências livres

As conferências livres estão previstas no regimento da 17ª Conferência Nacional de Saúde. Elas não competem ou substituem as etapas municipal, estadual/distrital e nacional, mas, podem integrar essas fases. A atividade tem caráter deliberativo e faz parte dos mecanismos de participação social em saúde.

A 17ª CNS é organizada pelo Conselho Nacional de Saúde e representa um dos mais importantes espaços de diálogo entre governo e sociedade para a construção das políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS). Tradicionalmente, acontece a cada quatro anos. Mas, de forma excepcional, esta será a primeira edição em dez anos, após longo período de tratativas em relação à data.

Ao final do processo conferencial em todos os níveis federativos, as deliberações aprovadas na 17ª Conferência Nacional de Saúde deverão subsidiar a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024- 2027.

Serviço

Conferência livre “A Psicologia brasileira e sua contribuição para o SUS e a Saúde Mental que queremos”
19 de maio
14h – 18h
Inscrições via formulário eletrônico até 17 de maio (limite de horário: 19h)

Entidades da Psicologia reafirmam defesa da presencialidade em cursos de graduação

Nesta sexta-feira (12), o Conselho Federal de Psicologia (CFP), a Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP) e a Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI) – em conjunto com dezenas de entidades nacionais representativas desta ciência e profissão, incluindo todos os Conselhos Regionais de Psicologia no país  – reforçaram em nota pública a condição essencial da presencialidade nos cursos de graduação em Psicologia para a formação ética e técnica das(os) profissionais.

A iniciativa é uma resposta à Portaria MEC nº 668/2022, recentemente alterada pela Portaria MEC nº 398/2023, que institui Grupo de Trabalho para apresentar subsídios com vistas à regulamentação de oferta de vários cursos de graduação à distância – entre eles, o de Psicologia.

Em posicionamento conjunto, as entidades destacam que as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de graduação em Psicologia foram elaboradas em um processo amplo, democrático e participativo, sendo aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e debatidas com o Conselho Nacional de Educação, que também aprovou, em dezembro de 2019, tais diretrizes.

As entidades da Psicologia ressaltam que o desenvolvimento de habilidades, valores, atitudes e de inúmeras competências complexas, dentro de uma diversidade de orientações teórico-metodológicas, de práticas e de contextos de inserção profissional, extrapola a dimensão cognitiva e envolve experiências imprescindíveis a uma profissão de caráter intrinsecamente relacional.

A nota pública também problematiza a oferta de 40% da carga horária total dos cursos na modalidade de ensino a distância para cursos de graduação presenciais, proposta pela Portaria MEC nº 2.117 de 6 de dezembro de 2019. Na avaliação do coletivo, não há possibilidade de se atender às exigências das DCN nessa condição. Nesse sentido, ressaltam que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) devem ser utilizadas como complemento ao ensino presencial, de forma crítica, reflexiva e ética.

“Não podemos formar psicólogos/as sem levar em conta os conhecimentos científicos da própria Psicologia, entre eles o de que habilidades básicas na área, como as de acolhimento e empatia, de comunicar-se de forma eficaz e apropriada em diferentes linguagens – visual, sonora, corporal –, entre outras, só se desenvolvem a partir das repercussões emocionais provocadas pela presença real do outro”, destaca o texto.

As entidades seguem mobilizadas em relação ao tema e já estão trabalhando em uma nova proposta de incidência junto ao Ministério da Educação, reforçando a importância de se manter a presencialidade no ensino da Psicologia para garantir tanto a formação adequada das(os) psicólogas(os) quanto o cuidado qualificado à sociedade.

Acesse a íntegra da nota pública.

Mobilização em defesa da presencialidade

Essa não é a primeira vez que as entidades saem em defesa da formação em caráter presencial. Recentemente, posicionaram-se contrárias à Portaria MEC 749/2022, que autorizava a abertura de curso de graduação em Psicologia na modalidade de Ensino a Distância (EaD). A normativa permitia a uma universidade privada a oferta dessa modalidade de curso, com 2.000 vagas anuais. A medida foi revogada pelo próprio Ministério da Educação, que alegou erro material em seu ato normativo.

Em julho de 2022, representantes do Conselho Federal de Psicologia (CFP), da Associação Brasileira de Ensino em Psicologia (ABEP), do Fórum de Conselhos Federais da Área da Saúde (FCFAS), de todos os 24 Conselhos Regionais (CRPs) e de entidades representativas da categoria realizaram uma reunião ampliada sobre o tema. Na ocasião, foram debatidos os impactos decorrentes desse tipo de modalidade na formação de psicólogas e psicólogos, além de propostas estratégias de mobilização e incidência acerca do assunto.

Outra importante ação, no início da pandemia da Covid-19, foi promovida pelo CFP, os 24 Conselhos Regionais de Psicologia e a ABEP: uma série de seminários virtuais colocou em diálogo a flexibilização da prática de estágio durante a crise sanitária. À época, as proponentes já alegavam que os processos de ensino-aprendizagem pressupõem uma formação que se realiza na troca de experiências, implicando convivência e diálogo, além de práticas colaborativas fundamentalmente presenciais. Além disso, o conjunto de requisitos que formam a identidade profissional não se adquire por meio de ensino a distância, uma vez que essa dinâmica exige convivência, contato com as diferenças culturais, teórico-metodológicas e experienciais entre docentes, estudantes e a comunidade. O trabalho resultou na publicação de um documento com recomendações sobre a temática.

CFP é convidado a integrar instância do Ministério da Saúde sobre regulação do trabalho no âmbito do SUS

O dimensionamento do número de profissionais na área da saúde, bem como as relações de trabalho e cuidado a esses trabalhadores e trabalhadoras, foi tema de reunião realizada entre o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Ministério da Saúde.

O diálogo teve como objetivo aproximar as instituições para a construção colaborativa de estratégias em torno da demografia dessas profissões – com o convite ao CFP para integrar oficialmente a instância do Ministério que discute a regulação do trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a pasta, os esforços têm como objetivo dimensionar e compreender essa força de trabalho, salientando ainda desafios relacionados aos sistemas de informação, à retenção e fixação de profissionais em regiões diversas do país, à segurança das(os) profissionais, aos planos de carreiras e ao cuidado à saúde mental dessas(es) trabalhadoras(es).

Segundo a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), Isabela Cardoso de Matos Pinto, o Ministério tem dialogado com conselhos profissionais no intuito de conhecer os cenários das diferentes categorias que atuam nos serviços da saúde.

Na ocasião, o CFP apresentou dados quanto ao número de profissionais inscritas(os) nos Conselhos Regionais de Psicologia de todo o país e destacou informações coletadas pelo Censo Brasileiro da Psicologia. Publicado pelo CFP em 2022, o CensoPsi traz um levantamento nacional inédito quanto à formação e inserção no mundo do trabalho, bem como as condições e fazeres profissionais de psicólogas e psicólogos.

“Ao reunir mais de 440 mil profissionais, a Psicologia brasileira é a maior do mundo. Uma profissão que, ao longo de suas seis décadas desde que foi regulamentada no Brasil, tem passado por importantes transformações – inclusive quanto à esfera de atuação: é cada vez mais presente em políticas públicas na área da saúde, da educação, da segurança pública, do trânsito e da justiça”, pontuou o presidente do CFP, Pedro Paulo Bicalho.

Também presente ao encontro, o conselheiro do CFP Gabriel Henrique destacou outra importante questão relacionada às condições de trabalho de psicólogas e psicólogos. Conselhos de Psicologia de todo o país têm recebido denúncias sobre os estágios em pós-graduação, “modalidade que tem sido empregada como forma recorrente de contratação, precarizando vínculos laborais”, alertou.

A Psicologia nos diferentes níveis de atenção à saúde

Durante o diálogo, o Conselho Federal destacou a Resolução CFP nº 17/2022, que trata sobre os parâmetros para o exercício profissional de Psicologia em contextos de atenção básica, secundária e terciária de saúde.

A normativa apresenta diretrizes técnicas mínimas para orientar profissionais, responsáveis técnicos e gestores nos serviços de saúde no planejamento de atribuições e o quantitativo de profissionais necessários para execução das atividades de Psicologia em estabelecimentos de saúde, públicos e privados.

Além da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Isabela Cardoso de Matos Pinto, também participaram do diálogo o coordenador-geral de Planejamento da Força de Trabalho na Saúde, Gustavo Hoff; e o diretor Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho na Saúde (DEGERTS), Bruno Guimarães de Almeida.

Prêmio João W. Nery: Conselho Federal de Psicologia inicia período de inscrições

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) recebe a partir desta segunda-feira (8) as inscrições de pessoas interessadas em participar do Prêmio João W. Nery: Práticas de Promoção de Cuidado, Respeito e Dignidade das Pessoas Trans.

A iniciativa, lançada no Dia Nacional da Visibilidade Trans, pretende identificar, valorizar e divulgar a atuação de psicólogues(as)(os), coletivos, grupos e organizações que envolvam a Psicologia como prática profissional alinhada aos direitos dessa população.

De acordo com as orientações estabelecidas pelo edital, as(os) proponentes devem apresentar experiências que dialoguem com o tema central do prêmio. É imprescindível que as(os) profissionais estejam em situação cadastral regular e adimplentes junto ao seu respectivo Conselho Regional de Psicologia (CRP).

A submissão dos trabalhos deverá ocorrer exclusivamente pelo formulário eletrônico até o dia 30 de junho em uma das categorias: “Transafirmative”, “Individuais” e “Coletivas”. Além disso, as iniciativas precisam se relacionar a um dos eixos orientadores: Práticas acadêmicas (relatos de pesquisa, ensino ou extensão); Práticas de cuidado (relatos de experiência); ou Práticas artístico-culturais (poesias, vídeos, crônicas e demais manifestações artístico-culturais).

Serão selecionadas, ao todo, nove experiências com premiação no valor de R$ 2.000 (dois mil reais) cada – independentemente da categoria/eixo orientador.

Serviço

Prêmio João W. Nery – “Práticas de Promoção de Cuidado, Respeito e Dignidade das Pessoas Trans”
Inscrições: 8 de maio a 30 de junho de 2023
Exclusivamente on-line
Formulário eletrônico para a submissão dos trabalhos
Acesse a íntegra do edital e retificação.

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Integrantes da nova Comissão de Direitos Humanos do CFP tomam posse para gestão 2023-2025

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realizou na quinta-feira (27) a cerimônia de assinatura do termo de compromisso das(os) novas(os) integrantes da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Autarquia. A atividade ocorreu em Brasília/DF, na sede do Conselho.

Ao todo, o coletivo reúne 12 especialistas, indicadas(os) pelo XIX Plenário do CFP, com mandato para o período 2023-2025. Marcado pela diversidade, o grupo é formado por psicólogas e psicólogos de todas as regiões do país, agregando profissionais indígenas, pessoas negras, trans e com deficiência. “É uma Comissão muito diversa porque compreendemos a importância dessa multiplicidade para a própria constituição da Psicologia como ciência e profissão”, enalteceu o presidente do CFP, Pedro Paulo Bicalho. 

De acordo com o presidente da Autarquia, em um país tão desigual e marcado por um processo colonizador violento, a existência da Comissão de Direitos Humanos é essencial para reafirmar o compromisso da Psicologia de enfrentar todas as forças de violência que se constroem em nossa sociedade. “Reconhecemos a Comissão de Direitos Humanos como parte da nossa própria gestão. A CDH não é um órgão à parte”, defendeu.

Ao traçar o histórico e legado da Comissão ao longo de seus 25 anos, a vice-presidenta do Conselho Federal de Psicologia, Ivani Oliveira, também destacou o papel essencial do colegiado para transformar a Psicologia: “A diversidade deste coletivo preza o histórico do que já foi feito, ao tempo em que contribui para alcançar outros lugares, fazendo enfrentamentos e discussões que a Psicologia ainda precisa estabelecer”, pontuou.

O grupo inclui as conselheiras Nita Tuxá e Alessandra Almeida – que serão as responsáveis por realizar a interlocução entre a Comissão de Direitos Humanos e o plenário do CFP, contribuindo para a apreciação de estratégias propostas pela CDH ao longo do triênio.

Acesse a galeria de fotos.

Psicologia pintada de jenipapo e urucum

No contexto das mobilizações do Abril Indígena, uma comitiva composta por conselheiras(os) do CFP e as(os) novas(os) integrantes da CDH participou das atividades do Acampamento Terra Livre, maior assembleia dos povos indígenas brasileiros, realizado em Brasília/DF.

O espaço foi palco de assinatura da portaria que deu posse às(aos) novas(os) integrantes da Comissão de Direitos Humanos do CFP na gestão 2022-2025. “A Psicologia brasileira precisa estar representada por suas cores, diversidades e sons. A construção dessa CDH foi feita de forma muito cuidadosa pelo plenário. Vocês são valiosas e importantes para nós”, destacou Pedro Paulo Bicalho ao pontuar que a história da Psicologia nem sempre foi articulada com a defesa dos direitos humanos, exigindo uma construção de caminhos e possibilidades no transcorrer dos 60 anos dessa ciência e profissão. 

A conselheira do CFP Alessandra Almeida destacou a relevância de demarcar a posse da CDH no Acampamento Terra Livre. “Que a Psicologia seja o território de justiça para todos nós”, pontuou.

Foi o que também ressaltou a conselheira Nita Tuxá: “o indígena não é um só: são muitos. E, dentro desse ‘muitos’, há muita pulsão de vida e pluralidade – e a Psicologia tem muito a aprender”, acrescentou  

Ainda durante o Acampamento Terra Livre, Nita Tuxá participou de um diálogo sobre a saúde indígena, enfatizando o papel da Psicologia em um cuidado aos povos originários orientado pela multiplicidade étnica. “Que a gente entenda que o indígena é um ser subjetivo, um sujeito de direitos, de vontades, um sujeito diverso”, concluiu.

Confira a participação do CFP no Acampamento Terra Livre.

Primeira reunião

Na primeira reunião do coletivo, as(os) especialistas destacaram campos de atuação constantemente desafiadores e que precisam de atenção por parte da CDH – como direitos sexuais e reprodutivos, feminicídio, orfandade, migração, territorialidades, pessoas privadas de liberdade, comunidades terapêuticas, impactos da pandemia da Covid-19, violência contra a população LGBTI+ e preconceito contra os povos indígenas, ressaltando as interseccionalidades entre esses e outros assuntos de interesse para a Psicologia.

Outra ponderação feita pelo grupo foi a necessidade de estabelecer diálogo junto a órgãos do governo e da sociedade civil no sentido de fortalecer a defesa dos direitos e intensificar o enfrentamento às violações cometidas contra a sociedade. Nessa direção, alertaram sobre a urgência em desenvolver mais ações de apoio à atuação de psicólogas e psicólogos.

Saiba mais

A Comissão de Direitos Humanos foi criada pelo Conselho Federal de Psicologia em 1997 e tem como objetivo mobilizar profissionais da Psicologia de todo o país na defesa dos direitos humanos como um desafio permanente da categoria. 

Inspirados na experiência do CFP, a partir de 1998 todos os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) passaram a contar com suas próprias Comissões de Direitos Humanos, fortalecendo no âmbito do Sistema Conselhos a atuação da Psicologia em temas essenciais na proteção e garantia desses direitos. Mais informações: site.cfp.org.br/cfp/comissao-de-direitos-humanos 

Conheça as(os) integrantes da CDH/CFP

Alessandra Santos de Almeida – conselheira (CRP 03/003642)
Nita Tuxá – conselheira (CRP 03/25213)
Andreza Cristina da Silva Costa – coordenadora (CRP 20/07987)
Alexander Morais de Oliveira (CRP 10/07974)
Ana Luiza de Souza Castro (CRP 07/03718)
Deivison Warla Miranda Sales (CRP 03/13271)
Emilly Mel Fernandes de Souza (CRP 17/4471)
Geni Daniela Nuñez Longhini (CRP 12/21795)
Giulia Natália Santos Mendonça (CRP 01/19100)
Marcelo Afonso Ribeiro (CRP 06/41667)
Mônica Valéria Affonso Sampaio (CRP 05/44523)
Paula Rita Bacellar Gonzaga (CRP 04/64619)
Rafael Ribeiro Filho (CRP 17/3227)
Rogério Giannini (CRP 06/53926)

 

Em Plenária no CFP, indígenas psicólogas de todo o país destacam desafios no exercício e aprimoramento da profissão

No marco das mobilizações do Abril Indígena, psicólogas e psicólogos representantes de mais de 20 diferentes etnias estiveram reunidas(os) nesta segunda-feira (24), na sede do Conselho Federal de Psicologia (CFP), em Brasília/DF, em uma grande reunião plenária que debateu o fazer da Psicologia com e para essas populações.

“Neste momento, o Conselho Federal de Psicologia se constrói junto às indígenas psicólogas do país. Hoje é dia de celebração, de luta e de darmos importantes passos na história da nossa ciência e profissão”, frisou o presidente do CPF, Pedro Paulo Bicalho.

Inédito, o encontro reuniu indígenas psicólogas(os) integrantes dos Conselhos de Psicologia de todo o país e teve como objetivo reconhecer a importância e a necessidade de fortalecer a presença dos povos originários nas diversas áreas da Psicologia.

Histórias de luta e de resistência diante de violências, preconceitos e apagamentos de culturas e saberes foi a tônica do diálogo, que colocou em foco o compromisso da Psicologia no reconhecimento dessas subjetividades e de um fazer atento à promoção da saúde integral e para a eliminação de todas as formas de negligência e discriminação.

A conselheira Nita Tuxá, primeira indígena psicóloga a compor uma gestão do Conselho Federal de Psicologia, ressaltou que é preciso pensar uma Psicologia que não seja restrita às(os) próprias(os) profissionais, mas que alcance todas as diversidades e territorialidades. “Meu corpo todo está vibrando. E é uma vibração de amor, de pertencimento e de quem há muitos anos sonhou com este momento”, pontuou.

Nita Tuxá ressaltou que, por muito tempo, a voz indígena foi silenciada e, agora, é necessário ocupar os diferentes espaços institucionais e políticos. “Nosso compromisso aqui é pelo território: todos aqueles que quisermos ocupar enquanto indígenas”.

Abril indígena

A Plenária das(os) Indígenas Psicólogas(os) aconteceu concomitantemente às mobilizações do Acampamento Terra Livre (ATL), maior assembleia dos povos indígenas brasileiros com a presença de lideranças indígenas de todas as regiões brasileiras. Ao final do encontro, o coletivo fez uma caminhada partindo do Acampamento Terra Livre (ATL) em direção ao Congresso Nacional. Confira a galeria de imagens da Plenária.

Também como parte das mobilizações que marcam o Abril Indígena, o presidente do CFP participou do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas. O evento ocorreu no salão nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

“Quando neste país a coroa chegou, já existia o cocar. Por isso, é importante a defesa dos povos indígenas, é importante afirmarmos a Psicologia brasileira também em defesa dessas populações”, pontuou Pedro Paulo Bicalho.

O evento contou com a presença da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; do secretário especial de Saúde Indígena, Weibe Tapeba; da presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana; da liderança indígena Raoni Metuktire; e da presidente indígena do Parlamento da Noruega (Sami), Silje Karine Muotka.

Ainda na Câmara dos Deputados, o presidente do Conselho Federal de Psicologia participou de sessão solene em homenagem à 19ª edição do Acampamento Terra Livre. A atividade buscou chamar a atenção para as sistemáticas violações de direitos que atingem os povos indígenas, bem como celebrar a resistência e a diversidade dessas populações. A sessão foi fruto de requerimento proposto pela deputada Célia Xakriabá (Psol-MG).

Psicologia e povos indígenas

O fazer da Psicologia junto aos povos indígenas é tema que tem mobilizado cada vez mais atenção no Sistema Conselhos. Em 2022, o CFP lançou as Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas junto aos Povos Indígenas, uma antiga demanda no âmbito da categoria e que foi elaborada com a metodologia do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop).

Também como parte dessa mobilização, em 2022, pela primeira vez, o processo eleitoral para os Conselhos Regionais de Psicologia e para a Consulta Nacional CFP passou a exigir nas candidaturas o cumprimento de percentual mínimo de cotas para pessoas com deficiência, pessoas negras, pessoas trans e povos tradicionais e indígenas. A medida é pioneira em processos eleitorais de conselhos de categoria no país.

Confira a galeria de imagens do evento (clique na imagem abaixo):

Plenária das(os) Indígenas Psicólogas(os)

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CFP promove encontro com indígenas psicólogas que integram o Sistema Conselhos

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No marco das mobilizações pelo Abril Indígena, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) promove na próxima segunda-feira (24) uma atividade para reafirmar esta ciência e profissão como campo de atuação constituído pela diversidade de culturas e de identidades.

Será realizada na sede da Autarquia uma sessão plenária reunindo indígenas psicólogas(os) que integram Conselhos de Psicologia de todo o país. O encontro também é direcionado às(aos) indígenas psicólogas(os) que contribuem com as gestões do CFP e Conselhos Regionais, independentemente de compor os atuais plenários. A ação é inédita e visa fortalecer a presença dos povos originários em espaços institucionais estratégicos da Psicologia como ciência e profissão.

O encontro acontece concomitantemente às mobilizações do Acampamento Terra Livre (ATL), maior assembleia dos povos indígenas brasileiros e que reúne na capital do país lideranças indígenas de todas as regiões.

O fazer da Psicologia junto aos povos indígenas é tema que tem mobilizado cada vez mais atenção no Sistema Conselhos. Em 2022, o CFP lançou as Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas junto aos Povos Indígenas, uma antiga demanda no âmbito da categoria e que foi elaborada com a metodologia do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop).
Também como parte dessa mobilização, em 2022, pela primeira vez, o processo eleitoral para os Conselhos Regionais de Psicologia e para a Consulta Nacional CFP passou a exigir nas candidaturas o cumprimento de percentual mínimo de cotas para pessoas com deficiência, pessoas negras, pessoas trans e povos tradicionais e indígenas. A medida é pioneira em processos eleitorais de conselhos de categoria no país.

Serviço

Plenária das(os) Indígenas Psicólogas(os)
Data: 24 de abril
Horário: 9h às 13h
Local: Conselho Federal de Psicologia (CFP)

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CFP realiza I Seminário Nacional Psicologia e Controle Social no SUAS

 

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) promove nos dias 24 e 25, em Brasília/DF, o I Seminário Nacional Psicologia e Controle Social no SUAS. A iniciativa busca mobilizar profissionais da Psicologia atuantes no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) para engajamento nas etapas municipais, estaduais e distrital que antecedem a 13ª Conferência Nacional de Assistência Social, prevista para dezembro de 2023.

De acordo com o Censo SUAS 2019, quase 25 mil psicólogas e psicólogos atuam na Política de Assistência Social em todo o território brasileiro. A relevância dessa presença convoca a categoria a contribuir nas reflexões e proposições para aprimorar as ações e projetos dessa política de Estado. 

A programação preliminar traz diálogos sobre o papel do Sistema Conselhos de Psicologia – constituído pelo CFP e os 24 Conselhos Regionais – nos processos democráticos para a construção da incidência política e da atuação profissional das(os) psicólogas(os), bem como uma análise da conjuntura política do atual processo de reconstrução e ampliação da participação e do controle social das políticas públicas no Brasil.

Também estará em foco a importância da Psicologia no próprio controle social do SUAS, com resgate do histórico de lutas, articulações políticas, desafios e estratégias das trabalhadoras e dos trabalhadores.

O seminário contará com transmissão ao vivo e poderá ser acompanhado em tempo real pelas redes sociais do Conselho Federal de Psicologia. Participe!

13ª Conferência Nacional de Assistência Social

Nesta edição, a Conferência Nacional de Assistência Social terá como tema “Reconstrução do SUAS: O SUAS que temos e o SUAS que queremos”. A etapa nacional é precedida pelas conferências municipais,estaduais e distrital, previstas para os períodos de 3 de abril a 15 de julho e de 16 de agosto a 16 de outubro, respectivamente. Os diálogos locais e nacional serão orientados por cinco eixos temáticos:

EIXO 1 – Financiamento: Financiamento e orçamento de natureza obrigatória, como instrumento para uma gestão de compromisso e responsabilidades dos entes federativos para garantia dos direitos socioassistenciais contemplando as especificidades regionais do país;

EIXO 2 – Controle social: Qualificação e estruturação das instâncias de Controle Social com diretrizes democráticas e participativas;

EIXO 3 – Articulação entre os segmentos: Como potencializar a participação social no SUAS?

EIXO 4 – Serviços, programas e projetos: Universalização do acesso e a integração das ofertas dos serviços e direitos no SUAS; e

EIXO 5 – Benefícios e transferência de renda: A importância dos benefícios socioassistenciais e o direito à garantia de renda como proteção social na reconfiguração do SUAS.

Serviço

I Seminário Nacional Psicologia e Controle Social no SUAS
Data: 24 e 25 de março
Horário: 9h – 17h

Presenças já confirmadas: Pedro Pontual, psicólogo e diretor de Educação Popular da  Secretaria Nacional de Participação Social da Secretaria Geral da Presidência da República; Margarete Alves Dallaruvera, presidente do Conselho Nacional de Assistência Social; Roberta Brasilino, pesquisadora da UFRJ sobre representação e representatividade nos espaços de participação e controle social; e Ana Lúcia Soares, secretária executiva do Fórum Nacional de Trabalhadoras/es do sistema Único de Assistência Social (FNTSUAS) e ABRATO

Acompanhe ao vivo pelas redes sociais do CFP.

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Programação das transmissões

Abertura

Mesa de Debates 1

Conferência

Mesa de Debates 2

Mesa de Debates 3

Plenária e Encerramento