Nota de pesar: Marinalva Oliveira

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) manifesta pesar pelo falecimento da psicóloga e professora Marinalva Oliveira, membro da Coordenação do Coletivo Rosa Luxemburgo e ex-presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES).

A psicóloga dedicou boa parte de sua vida à defesa da educação pública. Como professora e ativista pela educação inclusiva, foi docente nas universidades federais do Pará (UFPA), do Amapá (UNIFAP), do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Federal Fluminense (UFF).

Como presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES), Marinalva Oliveira foi defensora da educação, reconhecida por seus incansáveis esforços em prol do ensino superior no país.

Referência na área, Marinalva Oliveira se destacou como pesquisadora atuante na área de aprendizagem e desenvolvimento de pessoas com síndrome de down. Formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), era mestre em Teoria e Pesquisa do Comportamento e doutora em Psicologia Experimental.

Mais recentemente, integrava a coordenação do Coletivo Rosa Luxemburgo, pela defesa e emancipação feminina.

Destacando o legado deixado à Psicologia como ciência e profissão, o CFP se solidariza à família e amigos de Marinalva Oliveira. Seu comprometimento com a educação e sua luta pela inclusão e igualdade de direitos deixam grande legado.

Prevenção à violência nas escolas

Diante dos recentes ataques armados às escolas brasileiras, cuja violência traduz, sobretudo, a degradação e a desigualdade em um espaço público tão relevante como o ambiente escolar, reiteramos a urgência de atentar para um modo de atuação mais amplo, que contemple ações de prevenção, resposta e posvenção. Assim como um trabalho pedagógico focado na educação crítica da mídia e de combate à desinformação.

Diferentemente da psicóloga clínica, a psicóloga escolar intervém, de forma coletiva e em rede, nas atividades e projetos  de enfrentamento dos preconceitos e da violência na escola, orientando as equipes educacionais na promoção de ações que auxiliem na integração entre família, estudante e escola, e nas ações necessárias à superação de estigmas que comprometam o desempenho deles. Assim, é relevante destacar o papel que a Psicologia tem na escola, por promover e restaurar as relações interpessoais estabelecidas na comunidade escolar, na busca da construção de um ambiente democrático e que preserve e respeite direitos individuais e coletivos.

Uma vez que a violência é fenômeno multicausal, cuja repercussão não se circunscreve aos limites do espaço físico da escola, torna-se ainda mais preocupante seu impacto à vida e ao desenvolvimento saudável de crianças, adolescentes, jovens e todas as pessoas que frequentam as escolas. Nesse sentido, destacamos a relevância e pertinência da intervenção de profissionais da Psicologia dentro da escola, que não está reduzida à emissão de relatórios, diagnósticos psicológicos ou atendimentos clínicos. Ao contrário, a adequada qualificação profissional no ambiente escolar contribuirá para avaliar a complexidade do fenômeno e seu enfrentamento, buscando ultrapassar as perspectivas de perfil criminológico e patologização do convívio escolar.

É fundamental a implementação da Lei nº 13.935/2019, que determina que o Poder Público assegure o acompanhamento psicológico e socioassistencial a estudantes da rede pública de educação básica. Assim, é possível propor e implementar ações junto às equipes das instituições de ensino, a fim de realizar os objetivos educacionais e promover qualidade de vida da comunidade escolar. Ao assegurar a presença de psicólogas, como profissionais da educação, pela efetiva aplicação da lei, permite-se desempenhar uma função primordial em ações de prevenção à violência, associando a prática profissional à garantia de direitos e desenvolvimento humano e articulando as seguranças socioassistenciais em todos os níveis de complexidade e no trabalho em rede.

Por fim, a presença e a atuação da Psicologia e do Serviço Social no contexto escolar são fundamentais para a construção da justiça e igualdade sociais, em que prevaleça uma cultura de paz, livre de opressões, explorações, preconceitos e violências.

Referência: Nota Técnica CFP  nº 8/2023.

Conselho Federal de Psicologia

CDH se articula para lançamento de campanha nacional de Direitos Humanos

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) se reuniu neste mês na sede do CFP, em Brasília/DF, para deliberar ações do colegiado com vista à promoção de direitos humanos em sua interface com a Psicologia.

Dentre os destaques está a realização de uma campanha sobre descolonialidade e Psicologia, que trará como enfoque as práticas de enfrentamento aos efeitos da colonização no exercício profissional da Psicologia.

O grupo também deliberou pela realização de uma nova inspeção nacional em Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico em todo o país. Em 2018, em parceria com outros órgãos do Poder Público, o CFP promoveu uma inspeção em 40 Hospitais Psiquiátricos, com o objetivo de verificar e analisar as condições de privação de liberdade das pessoas internadas, sobretudo a existência de violação de direitos.

A reunião da CDH/CFP também debateu a realização do Encontro Nacional das Comissões de Direitos Humanos dos Conselhos Regionais de Psicologia, previsto para os dias 22 e 23 de novembro, em Brasília/DF. O encontro terá como enfoque os desafios e potencialidades das Comissões de Direitos Humanos do Sistema Conselhos de Psicologia e ações ao longo da atual gestão.

“Como parte de suas atribuições institucionais, o coletivo que compõe a Comissão de Direitos Humanos do CFP se debruçou sobre importantes temas da agenda de promoção e defesa de direitos no país, atento às interseccionalidades dessas questões e a grupos e espaços mantidos na invisibilidade”, destacou Andreza Costa, coordenadora da CDH/CFP.

A Comissão de Direitos Humanos foi criada pelo Conselho Federal de Psicologia em 1997 e tem como objetivo mobilizar profissionais da Psicologia de todo o país na defesa dos direitos humanos como um desafio permanente da categoria.

Inspirados na experiência do CFP, a partir de 1998 todos os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) passaram a contar com suas próprias Comissões de Direitos Humanos, fortalecendo no âmbito do Sistema Conselhos a atuação da Psicologia em temas essenciais na proteção e garantia desses direitos. Mais informações sobre a CDH/CFP, acesse o site do Conselho Federal de Psicologia. 

*Conheça as(os) integrantes da CDH/CFP:*

Alessandra Santos de Almeida – conselheira (CRP 03/003642)
Nita Tuxá – conselheira (CRP 03/25213)
Andreza Cristina da Silva Costa – coordenadora (CRP03/28311)
Alexander Morais de Oliveira (CRP 10/07974)
Deivison Warla Miranda Sales (CRP 03/13271)
Emilly Mel Fernandes de Souza (CRP 17/4471)
Geni Daniela Nuñez Longhini (CRP 12/21795)
Giulia Natália Santos Mendonça (CRP 01/19100)
Marcelo Afonso Ribeiro (CRP 06/41667)
Mônica Valéria Affonso Sampaio (CRP 05/44523)
Paula Rita Bacellar Gonzaga (CRP 04/64619)
Rafael Ribeiro Filho (CRP 17/3227)
Rogério Giannini (CRP 06/53926)

Confira a galeria de fotos desta reunião da CDH.

CFP Divulga: I Congresso Brasileiro de Métodos Alternativos ao Uso de Animais

Preocupações com o uso de animais em pesquisa e educação ganham destaque à medida que avanços científicos revelam a capacidade desses seres de sentir dor e emoções.. Em resposta a esse cenário, o Centro Brasileiro para Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM) e a prestigiada Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promovem o I Congresso Brasileiro de Métodos Alternativos ao Uso de Animais, entre 6 e 9 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro.

O encontro tem como missão impulsionar discussões e avanços sobre novas técnicas e abordagens destinadas a substituir o uso de animais em pesquisas e na educação. Os tópicos incluem o Direito Animal, o financiamento para pesquisa em métodos alternativos e a criação de um repositório de métodos substitutivos na educação.

O evento contará com diversos palestrantes especialistas, como Thomas Hartung, Antônio Anax, Rodrigo De Vecchi, Thales Trèz, Bianca Marigliani, Luciene Ballotin, Marize Valadares, Arthur Henrique de Pontes Regis, Marcelo Salabert, Ekaterina Rivera, Sebastian Hoffmann e Edison Nakayama, que compartilharão percepções sobre as mais recentes técnicas e abordagens relacionadas ao tema.

Estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais interessados no assunto poderão participar desta iniciativa. Inscreva-se por meio do site cbmalt.com.br.

CFP marca presença no XIV Encontro Nacional da ABEP

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou, entre os dias 7 e 9 de setembro, do XIV Encontro Nacional da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP), que debateu o tema “Diálogos e Reconstruções”. O encontro buscou a integração, a troca de informações e de experiências sobre temas correlacionados à formação.

O evento reuniu, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, entidades, estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais da Psicologia para dialogar sobre a área da formação, considerando aspectos éticos, técnicos e científicos.

Durante três dias, os inscritos puderam acompanhar as mesas redondas, conferências, sessões de pôsteres, minicursos e lançamentos literários. Entre os temas, foram abordados aspectos da formação, práticas inovadoras, inclusão, direitos humanos, políticas públicas, cursos a distância, diretrizes curriculares, extensão e estágios, com destaque para o papel da(o) psicólogo(a) nas escolas, a questão da violência no contexto escolar e os desafios e avanços pós-pandemia.

O presidente do CFP, Pedro Paulo Bicalho, falou durante a solenidade de abertura, destacando a importância do aprimoramento contínuo do ensino em Psicologia. “No maior país do mundo em número de psicólogas(os), que forma a cada ano 39 mil profissionais, é um grande desafio pensarmos a formação”, pontuou Bicalho. Ele também participou da mesa em que foram debatidos os desafios da formação em Psicologia frente às demandas profissionais e sociais atuais no Brasil e na América Latina.

As(Os) conselheiras(os) federais Neuza Guareschi, Raquel Guzzo, Rosana Figueiredo, Izabel Hazin e Jefferson Bernardes também integraram a programação em atividades sobre Estágios em Psicologia, Políticas de Avaliação de Cursos em Educação a Distância (EaD), Presença da Psicologia e do Serviço Social nas Escolas (Lei 13.935/2019) e Sistema de Avaliação de Práticas Psicológicas (SAPP).

Além das participações das(os) conselheiras(os) nos diversos debates, o CFP realizou a distribuição de publicações temáticas entre elas, o manual “Psicólogas (os) e Assistentes Sociais na rede pública de educação básica: orientações para regulamentação da Lei nº 13.935.

Assim como o CFP, a ABEP integra o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (Fenpb), cujas atribuições abarcam a formulação de políticas e projetos destinados a aprimorar a capacitação da categoria, fortalecer a pesquisa no país e consolidar a conexão entre investigação e prática cotidiana da profissão.

Nota de pesar

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) declara profundo pesar pelo falecimento do assessor de Tecnologia da Informação e funcionário do Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP-09) Leonardo Abdala Gomes, ocorrido nesta quarta-feira, 27 de setembro de 2023. 

Leonardo era funcionário do CRP-09 desde 16 de maio de 2019 e desempenhou suas funções com competência, dedicação e profissionalismo – contribuindo para o cumprimento da missão institucional do Sistema Conselhos de Psicologia.

Neste momento de luto, o CFP expressa suas condolências e solidariedade aos familiares e amigos de Leonardo, bem como aos membros do CRP-09.

Participe da pesquisa sobre perfil e prática profissionais de psicólogas(os) que atuam na área da Saúde

Participe da pesquisa Perfil e práticas profissionais de psicólogas(os) em serviços de saúde públicos e privados no Brasil. Promovida pelo Grupo de Trabalho Psicologia da Saúde em Instituições e na Comunidade da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP), a iniciativa tem o objetivo de identificar o perfil sociodemográfico e de formação dos profissionais da Psicologia; conhecer as práticas profissionais, as especialidades e os tipos de serviços onde trabalham, além da percepção acerca do trabalho em equipe multiprofissional.

A consulta é direcionada aos profissionais que estejam atuando em programas e(ou) instituições de saúde, tanto do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto de serviços privados. Também poderão participar docentes e(ou) pesquisadores que têm atuação em unidades de saúde, com supervisão de estágio ou residência.

Assim, vale lembrar que psicólogas(os) que trabalham com temas da área da  Saúde, mas exercem sua atuação como autônomos, ou exclusivamente em docência e pesquisa, não se enquadram nos critérios da amostra. 

Para participar e obter mais informações sobre a pesquisa, acesse o questionário online

Psicologia e Serviço Social retomam diálogo com MEC pela implantação da Lei 13.935

Entidades representativas da Psicologia e do Serviço Social estiveram na segunda-feira (11) no Ministério da Educação (MEC), em Brasília/DF, para a retomada do diálogo sobre a implantação da lei federal que assegura a presença de psicólogas(os) e assistentes sociais nas redes públicas de educação básica de todo o país.

Na audiência as entidades abordaram os principais aspectos acerca da regulamentação da Lei 13.935/2019 e da necessidade de serem identificadas fontes de custeio para a implantação nas escolas públicas desta legislação que está em vigor desde 2019. Dentre os encaminhamentos, está um calendário de encontros para estreitar a relação entre o MEC e as demandas da categoria. 

A comitiva foi recebida pelas secretarias de Educação Básica (SEB); de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi); e de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) e da Consultoria Jurídica.

A conselheira do CFP Rosana Éleres de Figueiredo destacou a importância da retomada do diálogo entre o Ministério e as entidades da Psicologia e do Serviço Social. “Nós pudemos tecer um alinhamento na concepção sobre a atuação de psicólogas(os) e assistentes sociais na escola enquanto profissionais da educação. É um caminho importante para a efetiva implantação da Lei 13.935”.

Durante a reunião, as(os) participantes ressaltaram a histórica inserção das duas categorias profissionais no campo da Educação e os constantes diálogos com o MEC ao longo dos anos, pontuando a relevância de estreitar a comunicação sobre o tema junto à atual gestão do Ministério. Nesse sentido, destacaram que a construção de uma agenda de encontros com o MEC representa  estratégia fundamental para garantir que os estados e municípios avancem na implementação da Lei 13.935/2019.

O grupo também evidenciou o papel de psicólogas(os) e assistentes sociais no desenvolvimento integral das(os) estudantes e na efetivação de direitos e políticas públicas tão essenciais às crianças em idade escolar, enaltecendo como a Psicologia e o Serviço Social estão envolvidos com o processo ensino-aprendizagem e comprometidos com a luta pelo direito à educação e pelo ensino de qualidade. 

O encontro também pontuou a necessidade do alinhamento na compreensão de que, presentes nas escolas, psicólogas(os) e assistentes sociais são profissionais da Educação e, portanto, fazem parte dessa política de Estado.

Além da conselheira Rosana Éleres de Figueiredo representando o CFP, estiveram presentes a presidenta do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), Kelly Melatti; a presidenta da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee), Marilda Facci;  Ângela Soligo, da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (Abep); e Vânia Machado, presidenta da Federação Nacional de Psicólogos (Fenapsi).

CFP e FENAPSI realizam conferência nacional livre para discutir papel da Psicologia nas Políticas de Saúde Mental

Como parte das etapas preparatórias da 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI) realizam no próximo dia 20 de setembro, das 14h às 18h, a 1ª Conferência Nacional Livre de Saúde Mental da Psicologia: pelo cuidado em liberdade e fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

A atividade busca estimular a participação da Psicologia brasileira nos processos de controle social no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), problematizando as especificidades da saúde mental e a contribuição desta ciência e profissão no campo da saúde pública.

O objetivo é engajar psicólogas e psicólogos de todo o país com atuação nas políticas públicas na área para a participação nos debates da 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental. Assim, a conferência livre pretende ser o espaço de construção e apresentação de propostas, além da eleição de pessoas delegadas para a 5a CNSM, que será realizada entre 11 e 14 de dezembro, em Brasília.

Durante a conferência proposta pelo Conselho Federal de Psicologia e a FENAPSI, as(os) participantes debaterão o tema central da 5ª CNSM, “Fortalecer e garantir Políticas Públicas: o SUS, o cuidado de saúde mental em liberdade e o respeito aos Direitos Humanos”, alinhado aos quatro eixos centrais: Cuidado em Liberdade como Garantia de Direito à Cidadania; Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; Política de saúde mental e os princípios do SUS: Universalidade, Integralidade e Equidade; e Impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia.

Realizada de forma híbrida, a conferência livre permitirá a participação de profissionais da Psicologia de todo o país, incluindo representantes dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRP), sindicatos de Psicologia do Brasil e de entidades nacionais representativas da profissão, bem como usuárias e usuários, profissionais e gestores do SUS.

Diante da quantidade limitada de vagas, a participação exige inscrição prévia – que deverá ser feita exclusivamente de forma on-line, via formulário eletrônico. A participação garante direito a certificado. Pessoas interessadas devem realizar as inscrições até as 15h do dia 19/9.

Conferências livres

As Conferências livres contribuem substantivamente para uma política de Estado de saúde mental, álcool e outras drogas e direciona as políticas de governos em todas as esferas da federação, em um sistema descentralizado e integrado de saúde.

A 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM) é o maior evento participativo da área no Brasil, organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e realizada pelo Ministério da Saúde. No dia 14 de dezembro de 2020, o CNS publicou a Resolução nº 652, convocando a 5ª CNSM, cuja etapa nacional será realizada em Brasília, precedida de etapas municipais e estaduais em todo o país.

Organizada pelo Conselho Nacional de Saúde, a 5ª CNSM é o espaço responsável pela construção e atualização participativa das políticas públicas no campo da saúde mental, conforme rege a legislação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Tradicionalmente, a Conferência acontece a cada quatro anos – mas, de forma excepcional, esta será a primeira edição em dez anos, após longo período de tratativas em relação à data. Nesta edição, a CNSM homenageia Domingos Sávio, médico, neurologista e sanitarista que integrou a Coordenação da 3ª Conferência Nacional de Saúde Mental e foi um dos protagonistas do processo de reforma psiquiátrica no país.

Ao final do processo conferencial em todos os níveis federativos, as deliberações aprovadas na 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental deverão subsidiar a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024- 2027.

Serviço
1ª Conferência Livre de saúde mental da Psicologia: pelo cuidado em liberdade e fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
14h às 18h
Inscrições via formulário eletrônico até 19 de setembro (limite de horário: 15h)

 

Grupo de Trabalho de Revisão da Política de Orientação e Fiscalização reúne-se em Brasília

O Grupo de Trabalho (GT) de Revisão da Política de Orientação e Fiscalização (POF) reuniu-se nos dias 4 e 5 de agosto no Conselho Federal de Psicologia (CFP), em Brasília. O objetivo do encontro foi dar continuidade ao processo de revisão da Resolução nº 16/2019, que dispõe sobre o registro e cadastro de Pessoas Jurídicas, e da Resolução nº11/2018, que regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologias da informação e da comunicação.

A conselheira do CFP e coordenadora do GT, Carolina Roseiro, explicou que a revisão dos documentos está sendo conduzida de forma cuidadosa, com base na escuta dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs). Essa revisão das Resoluções foi uma demanda da Assembleia da Administração e das Finanças (Apaf). O grupo planeja apresentar as novas versões das Resoluções na próxima Apaf, que ocorrerá em dezembro de 2023.

Além disso, como resultado dessa última reunião, o GT elaborou um cronograma de ação para outras incumbências recebidas do Sistema Conselhos de Psicologia. Essas demandas incluem discussões sobre a publicidade profissional, especialmente em redes sociais, elaborar um documento sobre o Atendimento Domiciliar e a finalização Código de Processamento Disciplinar (CPD) – Resolução CFP nº 11/2019, entre outros assuntos.