Participe do Prêmio Profissional Avaliação Psicológica e Justiça Social

As inscrições seguem abertas para a 1ª edição do Prêmio Profissional Avaliação Psicológica e Justiça Social.

Promovido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), o objetivo é destacar estudos e práticas que promovam a justiça social por meio da avaliação psicológica. Podem participar profissionais registrados e adimplentes nos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs), apresentando trabalhos desenvolvidos.

As inscrições podem ser feitas até 6 de julho de 2025. Acesse o link na bio para mais informações!

#descriçãodelmagem: Card do Prêmio Profissional “Avaliação Psicológica e Justiça Social”, com fundo rosa e roxo. Texto: “Não deixe para a última hora! As inscrições estão abertas até 6 de julho.” Logo do Conselho Federal de Psicologia.

Luta anticapacitista: novas orientações técnicas do CFP fortalecem práticas psicológicas para a inclusão de pessoas surdas

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) acaba de publicar dois importantes documentos que orientam a atuação de psicólogas e psicólogos no atendimento à comunidade surda.

A Resolução CFP nº 9/2025 estabelece diretrizes para uma prática ética e acessível, respeitando a pluralidade identitária e linguística da comunidade surda. Já a Nota Técnica CFP nº 18/2025 apresenta orientações práticas que reforçam a comunicação inclusiva, o uso de tecnologias assistivas, a atuação anticapacitista e a valorização da cultura surda.

Os documentos resultam de um longo processo coletivo, com participação de pessoas surdas, e reafirmam o compromisso da Psicologia com os direitos humanos, a equidade no acesso aos serviços e a promoção de uma escuta qualificada, evidenciando avanços às normativas vigentes.

Nota técnica e uma cartilha com diretrizes sobre #SaúdeMental e apoio psicossocial comunitário

O Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) e o Conselho Federal de Psicologia (CFP) uniram forças para lançar uma nota técnica e uma cartilha com diretrizes sobre #SaúdeMental e apoio psicossocial comunitário no contexto da reparação de danos extrapatrimoniais.

O objetivo é apoiar a atuação de psicólogas(os) em organizações da sociedade civil, coletivos e lideranças locais na reparação de danos morais coletivos.

Danos morais coletivos são aqueles que vão além das questões financeiras, afetando emocionalmente, psicologicamente e moralmente tanto as pessoas quanto as comunidades.

A publicação dos manuais acontece no âmbito do Programa #NossoChão, #NossaHistória, operacionalizado pelo @unops_official em #Maceió para apoiar a reparação dos danos causados pelo afundamento do solo de bairros da capital alagoana.

Acesse a cartilha e a nota técnica na página e na bio do @nossochao.maceio!

Na capital de #Alagoas, anos de extração de sal-gema pela Braskem levaram a um grave afundamento do solo de cinco bairros, forçando o deslocamento de mais de 60.000 pessoas de suas casas e comércios a partir do primeiro semestre de 2019. Crédito: © Dilma de Carvalho/Comitê Gestor dos Danos Extrapatrimoniais (CGDE).

Psicologia, mudanças climáticas e justiça ambiental: um compromisso com a vida

As mudanças climáticas afetam diretamente a saúde mental das populações — e a Psicologia tem um papel fundamental na construção de respostas éticas e comprometidas com a justiça ambiental.

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) tem se dedicado a orientar e promover estratégias de atuação que garantam acolhimento a pessoas afetadas por emergências e desastres, além de contribuir com a construção de políticas públicas ambientais.

A participação do CFP na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, marcada para outubro de 2025, será mais uma oportunidade de reafirmar esse compromisso.

Na data que marca o Dia Mundial do Meio Ambiente, o CFP também pontua os riscos da aprovação do PL 2159/2021, que flexibiliza drasticamente o licenciamento ambiental brasileiro. Conhecido como PL da Devastação, a proposição traz graves impactos socioambientais, atingindo especialmente comunidades tradicionais e povos originários de todo o país.

Como você, profissional da Psicologia, tem refletido sobre os impactos da crise climática e o papel de nossa ciência e profissão com a justiça ambiental e o direito à vida?

Psicoterapia é com a gente!

O Conselho Federal de Psicologia acaba de enviar ao Senado posicionamento em defesa da Sugestão Legislativa (SUG) 01/2024, que propõe que a psicoterapia seja uma prática exclusiva de profissionais da Psicologia e médicos psiquiatras.

A SUG 01/2024 será foco da audiência pública sobre Regulamentação da Psicoterapia que a senadora Mara Gabrilli (PSD/SP) convocou para promover o debate a partir de uma escuta democrática e coletiva.

Quer conhecer o posicionamento que o Conselho de Psicologia vai defender na audiência? Clique e confira!

 

4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+

As conferências estaduais e distrital, preparatórias à 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, já estão acontecendo por todo o país. O prazo para a realização destas atividades segue até o dia 31 de agosto.

Que tal procurar a sua unidade federativa, conferir a data agendada para o seu local e dialogar sobre as propostas que serão apresentadas pelas delegações eleitas? Sua colaboração nesse processo de construção e aprimoramento de políticas públicas que dialogam com a atuação da Psicologia brasileira pelos direitos da população LGBTQIA+ é muito importante.

Como um dos subsídios, você pode consultar as Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas, Psicólogos e Psicólogues em Políticas Públicas para População LGBTQIA+, lançadas recentemente pelo CFP, elaboradas no âmbito do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Política Pública (CREPOP) e fruto de construção dialogada entre o Sistema Conselhos de Psicologia e a categoria.

O documento apresenta possibilidades de atuação nas diversas políticas públicas as quais a população LGBTQIA+ percorre, além de problematizar as LGBTQIAfobias para além de uma perspectiva da violência física, mas considerando também as violências veladas e as omissões por parte da sociedade e do Estado e, consequentemente, os sofrimentos causados a essa população.

CFP promove X Seminário Nacional de Direitos Humanos

Nos dias 6 e 7 de junho, o Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio da Comissão de Direitos Humanos (CDH), realiza em Brasília/DF o seminário “Psicologia e Direitos Humanos: caminhos emancipatórios para (re)existências Brasis”, com foco na diversidade e no fortalecimento da Psicologia junto a comunidades historicamente marginalizadas.

O encontro contará com mesas de diálogo sobre direitos e políticas públicas no cuidado em liberdade, culminando no pré-lançamento de um relatório nacional com dados inéditos sobre desinternação de pessoas com transtornos mentais em conflito com a lei nos manicômios judiciários de todo o país.

O evento será presencial e gratuito, com transmissão ao vivo pelo YouTube do CFP, mas exige inscrição prévia. As vagas são limitadas e estão encerrando. Garanta a sua participação!

Participe!

X Seminário Nacional de Direitos Humanos

6 e 7 de junho
8h30 às 21h

O cadastro está disponível, tanto para participação presencial (vagas limitadas à capacidade do espaço) quanto para acompanhar as atividades na modalidade virtual

28 de maio: Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Morte Materna

Neste 28 de maio, data que marca o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Morte Materna, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) destaca a importância do fortalecimento das políticas públicas direcionadas a essa população.

Como parte do compromisso da Psicologia nesse campo, o CFP convida a categoria a participar da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que acontecerá na capital federal entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro.

As etapas municipais, regionais, estaduais e distrital, preparatórias à 5ª Conferência Nacional, já estão acontecendo por todo o país. O prazo para a realização destas atividades segue até 28 de julho (municípios e regiões) e até 31 de agosto (unidades federativas).

Que tal procurar as datas agendadas para o seu local e integrar esse momento tão importante no processo de construção e aprimoramento de políticas públicas que dialogam com a atuação da Psicologia brasileira pelos direitos das mulheres?

Você também encontra mais informações no site.gov.br/brasilparticipativo

O CFP participa. O CFP orienta. A Psicologia transforma!

CFP publica relatório final da III Mostra Nacional de Práticas em Psicologia no SUAS  

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio da Comissão Nacional de Psicologia na Assistência Social (CONPAS), publicou nesta segunda-feira (26) o relatório final da III Mostra Nacional de Práticas em Psicologia no Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Realizada nas cinco regiões brasileiras entre junho e julho de 2024,  as etapas  promoveram debates sobre  experiências, saberes e práticas da Psicologia na efetivação dos direitos socioassistenciais, em diálogo com a realidade dos territórios.

Ao todo, 175 trabalhos foram apresentados por profissionais, estudantes, docentes e pesquisadoras(es) de Psicologia, além de outras(os) trabalhadoras(es) das políticas públicas que atuam de forma intersetorial no SUAS. A Mostra contou com a participação de 544 pessoas nas etapas regionais, que ocorreram em Aracaju/SE (Região Nordeste), Campo Grande/MS (Região Centro-Oeste), Porto Alegre/RS (Região Sul), Manaus/AM (Região Norte) e São Paulo/SP (Região Sudeste).

Com o tema geral “SUAS: O trabalho da Psicologia na efetivação dos direitos socioassistenciais”, a III Mostra promoveu o debate a partir de cinco eixos: intersetorialidade na construção da proteção social; implicações dos direitos humanos no trabalho da Psicologia; interseccionalidade como instrumento de enfrentamento da fome e das violências; atuação nos territórios amazônicos; e participação social como dimensão ética, técnica e política da profissão.

Ao longo dos diálogos, cada etapa apresentou  elementos que convergem com a perspectiva de uma atuação profissional pautada no compromisso e responsabilidade social da Psicologia no SUAS, com todas as formas de ser e estar no mundo, considerando a necessidade de respeitar as diversidades sociais. 

“A Mostra é um espaço de resistência e articulação coletiva, onde se reafirma o compromisso da Psicologia com os direitos humanos e com o fortalecimento do SUAS”, ressalta a conselheira federal e coordenadora da CONPAS/CFP, Neuza Guareschi.

Demandas e desafios regionais

As  etapas regionais evidenciaram especificidades locais ao promoverem discussões que permearam o campo da atuação prática nos diversos contextos em que a Psicologia está inserida no SUAS, demonstrando a relevância e a força da categoria em todo o território nacional.

Realizada em Aracaju, a etapa Nordeste abriu a III Mostra com foco na intersetorialidade e interseccionalidade na proteção social. Contou com 116 participantes e 54 trabalhos apresentados. Debates e rodas de conversa abordaram o papel da Psicologia no SUAS, controle social e precarização do trabalho. As atividades reforçaram ainda a importância da formação e mobilização da categoria na região.

Com 88 participantes e 24 trabalhos, a etapa Centro-Oeste destacou a diversidade territorial e os desafios da atuação em contextos rurais, urbanos e originários. A programação debateu também direitos humanos e saúde das(os) trabalhadoras(es) do SUAS, com  foco na precarização, no enfrentamento ao assédio moral e na necessidade de articulação com gestões municipais. 

A etapa Sul contou com 109 participantes e 44 trabalhos apresentados. Realizada em contexto de desastre climático no Rio Grande do Sul, teve como tema a interseccionalidade no enfrentamento da fome e das violências. Discussões abordaram emergências, segurança alimentar e saúde das(os) trabalhadoras(es). A programação incluiu minicursos, fóruns e rodas de conversa, com ampla articulação interinstitucional.

Em Manaus, a etapa Norte reuniu 55 participantes e  11 trabalhos apresentados. Os debates refletiram as especificidades da região amazônica, com foco em políticas públicas e direitos humanos nos territórios. Foram discutidas precarização do trabalho, resistência nos territórios e fortalecimento dos fóruns. A programação valorizou saberes locais e práticas coletivas diante dos desafios regionais.

Já a etapa Sudeste teve 176 participantes e 42 trabalhos apresentados. O evento destacou a participação social como eixo ético e político da Psicologia no SUAS. Discussões trataram de assédio moral, controle social, proteção à infância e violação de direitos. A etapa foi encerrada com uma carta de compromisso em defesa do SUAS e das(os) trabalhadoras(es).

Fórum de Trabalhadoras(es) e compromissos coletivos

Assim como nas edições anteriores, a III Mostra promoveu momentos dedicados à organização das(os) trabalhadoras(es) do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), por meio de rodas de conversa e do Fórum Nacional de Trabalhadoras e Trabalhadores do SUAS (FNTSUAS). As discussões abordaram condições de trabalho, assédio moral, falta de estrutura e reconhecimento profissional, além da necessidade de fortalecer os fóruns e sindicatos como espaços legítimos de mobilização.

Confira o relatório final da III Mostra Nacional de Práticas em Psicologia no SUAS.

 

Brasil recebe eventos internacionais da Psicologia

Já está sabendo que em 2025 o Brasil sedia dois importantes eventos internacionais da Psicologia?

Profissionais e estudantes terão a oportunidade de participar, em nosso próprio país, do X Congresso Ulapsi, que acontece em São Paulo/SP; e do XI Congresso Alfepsi, em Maceió/AL.

As atividades são co-organizadas pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e chegam ao Brasil como parte da agenda de internacionalização da Psicologia brasileira que vem sendo promovida pelo CFP.