O Conselho Federal de Psicologia (CFP) promove, no próximo dia 25 de julho, quinta-feira, o Diálogo Digital sobre a “Atuação da Psicologia na Execução Penal”. A atividade vai trazer a público o resultado da pesquisa sobre atuação das(os) psicólogas(os) no âmbito desse setor. O documento servirá como subsídio para atualização das referências técnicas do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop).
A atividade visa também atender a uma das tarefas estabelecidas pela Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (APAF) para o Grupo de Trabalho (GT) sobre a temática. Em junho de 2018, o mesmo GT sobre a “Atuação da Psicologia no Sistema Prisional” lançou um questionário dirigido a profissionais da Psicologia que atuam na execução penal nos poderes Executivo e Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, em suas esferas federal e estadual.
O debate será mediado pela conselheira do CFP, Márcia Badaró, com a participação das(os) psicólogas(os) Fernanda Facchin Fioravanzo e Handersenn Shouzo Abe (membros do GT) e Juliana Ferreira da Silva, professora responsável pela pesquisa qualitativa sobre a atuação da Psicologia no Sistema Prisional.
Você pode participar do Diálogo Digital, mandando perguntas para o email comunica@cfp.org.br, ou pelos canais do CFP nas redes sociais usando a hashtag #DialogosCFP. O evento, realizado na sede do CFP, em Brasília, será transmitido ao vivo pelo site, Facebook e Youtube da Autarquia.
Saiba mais sobre a pesquisa
Disponível para ser respondido até julho de 2018, o questionário foi dirigido aos profissionais da Psicologia que atuam na execução penal nos poderes Executivo e Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, em suas esferas federal e estadual.
Elaborado segundo metodologia do Centro de Referência Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop), teve o objetivo de mapear as(os) profissionais que trabalham no sistema prisional e em outros órgãos que atuam na execução penal, como o Tribunal de Justiça, Central de Penas Alternativas, Centrais de Monitoramento Eletrônico, Defensorias Públicas e Ministério Público. A última pesquisa sobre o tema data de 2007.
Para a conselheira do CFP, Márcia Badaró, o estudo também ajudará aos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) a se aproximarem de seus públicos prioritários e conhecer sua realidade de trabalho e seus dilemas ético-profissionais no cotidiano do trabalho.
A iniciativa do estudo é fruto das ações do colegiado da Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças (Apaf) e também do 9º Congresso Nacional De Psicologia (CNP), realizado em junho de 2016, em Brasília.
Conheça os participantes desse Diálogo Digital:
Márcia Badaró
Conselheira do CFP, possui graduação em Psicologia pela Universidade Gama Filho, especialização em Psicologia Jurídica e mestrado em Psicologia Social pela UERJ. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Jurídica, atuando principalmente nos seguintes temas: sistema prisional, psicologia, exame criminológico práticas de leitura na prisão e produção de subjetividade.
Fernanda Facchin Fioravanzo
Psicóloga com formação pelo Gestalt-Centro do Rio Grande do Sul. Possui pós-graduação em Gestão de Políticas Sociais pela Universidade de Caxias do Sul. É conselheira-tesoureira do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul, coordenadora do Núcleo do Sistema Prisional do CRP-RS e representante no Fórum Interinstitucional Carcerário do Rio Grande do Sul e no Comitê de Prevenção e Combate à Tortura do mesmo estado. Atua como psicóloga na Superintendência dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul, desde fevereiro de 2013.
Handersenn Shouzo Abe
Psicólogo especialista em Psicologia Jurídica. É professor Universitário e de Pós-Graduação e também atua como Psicólogo Clínico. É conselheiro-presidente no Conselho Regional de Psicologia Goiás – CRP09 e também preside as comissões de Psicologia Jurídica, de Discentes em Psicologia e de Comunicação do CRP-09. È membro da Comissão de Relações Acadêmicas e Interdisciplinar – Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM e trabalhou por seis anos no sistema prisional de Aparecida de Goiânia na Central de Avalição e Perícia.
Juliana Ferreira da Silva
É doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). Especialista em Políticas Públicas de Justiça Criminal e Segurança Pública pela Universidade Federal Fluminense (2005). Graduada em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (2001), é professora da Universidade Católica de Brasília e oficial Psicóloga da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisadora da história da psicologia, segurança pública e criminologia no Brasil. É membro da ABRAPSO e da Sociedade da História da Psicologia da APA. Também é membro do GT História Social da Psicologia na ANPEPP.
Serviço
Diálogo Digital sobre a “Atuação da Psicologia no Sistema Prisional”
Data: 25 de julho
Horário: às 16h
Local: Conselho Federal de Psicologia (CFP), Brasília.