Comunicação digital das bibliotecas virtuais será estudada por grupo de trabalho

O Grupo de Trabalho (GT) para estudo e posto em operação da Comunicação Digital das Bibliotecas Virtuais que compõem a Biblioteca Virtual em Saúde – Brasil (BVS Brasil) foi formado no dia 1 de dezembro de 2015, no Institui Nacional de Câncer (INCA), no Rio de Janeiro.

Estiveram presentes na reunião os representantes da BVS Adolescência, BVS Prevenção e Controle de Câncer, BVS Psicologia, BVS RIPSA, BVS Saúde Pública, Comitê Executivo da BVS Brasil e da Secretaria Executiva da BVS Brasil. As bibliotecas virtuais foram convidadas por possuírem sistemas de Comunicação ao Digital eficientes e em operação nos sites das respectivas BVSs.

“A Comunicação Digital é um elemento de suma importância na promoção das bibliotecas virtuais e as redes sociais, chats, blogs e outros recursos para divulgação dos serviços das BVSs precisam ser impulsionados nos sites das bibliotecas virtuais. O compartilhamento de experiências, que sempre norteou os rumos das bibliotecas virtuais, foi visto como um facilitador para os trabalhos do GT”, avalia Maria Imaculada Cardoso Sampaio, coordenadora técnica da Biblioteca Virtual em Saúde – Psicologia (BVS-Psi) .

Os participantes concordaram com a formação do GT que deverá desenvolver um plano de trabalho para viabilizar a força tarefa para colocar em marcha a Comunicação Digital efetiva em todas as bibliotecas virtuais que formam a BVS Brasil.

CFP reúne profissionais da Psicologia durante X Conferência de Assistência Social

Integrantes da Comissão Nacional de Psicologia na Assistência Social (CONPAS) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) participam, entre os dias 7 e 10 de dezembro, da X Conferência de Assistência Social, em Brasília (DF).

Durante os quatro dias de atividades, os (as) delegados (as) presentes à Conferência contribuirão para a construção de diretrizes para o próximo Plano Decenal da Assistência Social, que permeia a relação dos três entes da federação que executam a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) no cofinanciamento, na execução direta e no acompanhamento técnico da realização e execução das políticas.

Como parte da programação da autarquia no evento, o CFP promove uma reunião com os (as) profissionais de Psicologia nesta terça (08), às 12h, na sala T6 do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Nesta segunda (07), o CFP divulgou uma carta de boas-vindas aos delegados e delegadas presentes. “Cabe a cada delegado (a), sobretudo aos (às) delegados (as) que fazem parte do segmento dos (as) trabalhadores (as) e dos (as) usuários (as), debater estratégias na perspectiva de fortalecimento da participação de usuários (as) e trabalhadores (as) da assistência social nas instâncias de controle social; a implantação de uma série de normativas que ainda não saíram do papel e que são muito importantes para o aprimoramento da PNAS e o reconhecimento por parte de todos (as) da importância dos (as) trabalhadores (as) para esta política pública”, afirma o texto.

Confira aqui a programação completa do evento: http://blogcnas.org/x-conferencia-nacional/

 

Consulta Pública para Plano Nacional de Educação PNE 2014-2014: Linha de Base

O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê em seu artigo 5º que, a cada 2 (dois) anos ao longo de sua vigência, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publique estudos para aferir a evolução no cumprimento de suas metas, com informações organizadas por ente federado e consolidadas em âmbito nacional. Esses estudos deverão servir como subsídio para o monitoramento contínuo e avaliações periódicas da execução do PNE e do cumprimento de suas metas, a serem realizadas pelas seguintes instâncias: Ministério da Educação – MEC; Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal; Conselho Nacional de Educação – CNE; Fórum Nacional de Educação.

Visando a atender a essa determinação, o INEP, por meio de sua Diretoria de Estudos Educacionais, disponibiliza à sociedade o documento “Plano Nacional de Educação: Linha de Base” que apresenta, em caráter preliminar, indicadores selecionados pelo INEP e pelo MEC para o monitoramento do PNE 2014-2024.

O documento consiste de análises descritivas das séries históricas dos indicadores, bem como de recortes (por exemplo, regionais, sexo, renda e localização de residência e da escola). As informações foram extraídas dos dados provenientes das pesquisas do INEP (Censo da Educação Básica, Censo da Educação Superior, Saeb, Ideb), do IBGE (Pnad e Censo Demográfico) e da Capes (dados da pós-graduação), disponíveis na data de promulgação da Lei do PNE, em 25 de junho de 2014. Além de estabelecer uma linha de base para o acompanhamento das Metas, esse documento objetiva desencadear o debate a respeito dos indicadores escolhidos para a aferição do cumprimento das metas estabelecidas no Plano durante sua vigência.

Nesse sentido, esta consulta pública tem como objetivo coletar contribuições sistematizadas de indivíduos e instituições, visando ao aprimoramento dos indicadores selecionados e, eventualmente, ao desenvolvimento de outros indicadores para acompanhamento das metas. São aceitas participações individuais ou institucionais. Sugestões, críticas e propostas poderão ser enviadas ao INEP no período de 13 de outubro a 11 de dezembro de 2015.

Clique aqui para acessar o documento “Plano Nacional de Educação: Linha de Base”.

Clique aqui para acessar a Portaria nº 424, de 09 de outubro de 2015, que regulamenta esta consulta pública.

 

CFP disponibiliza versão online de livro sobre maioridade penal

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) disponibiliza, em seu site, a versão em PDF do livro “Mitos e verdades sobre a justiça infantojuvenil brasileira: por que somos contrários à redução da maioridade penal?”, lançado durante o Seminário “25 anos do ECA: Refletindo sobre sujeitos, direitos e responsabilidades”, em Belo Horizonte (MG), no último dia 27.

Organizada pelo professor de Direito José Luiz Quadros de Magalhães e pelos docentes em Psicologia Jurídica Maria José Gontijo Salum e Rodrigo Tôrres Oliveira, a publicação apresenta uma análise desde a aprovação do ECA – que criou bases sólidas que asseguraram o progresso nos indicadores da infância e adolescência e estabeleceu como resposta às carências históricas e sociais de crianças e adolescentes a Doutrina da Proteção Integral – até os dias de hoje, em que avançam no Congresso Nacional proposições que visam reduzir a maioridade penal no país.

Ao longo de mais de 150 páginas, são descortinados, desconstruídos e afirmados mitos e verdades sobre a justiça infantojuvenil brasileira. Drogas, violência e assassinato de jovens, papel do Estado e violência institucional, ato infracional e suas implicações, são alguns dos temas dos artigos inéditos apresentados por autores como Vera Malaguti, Robson Sávio Reis Souza, Esther Arantes, Andréa Maris Campos Guerra, Jacqueline de Oliveira Moreira, Maria Cristina Poli e Marlene Guirado, entre outros.

“Este livro é uma tentativa de desmitificar e de produzir respostas, perguntas, inflexões e reflexões sobre a questão no país. Devemos lutar pelo respeito e efetivação do ECA no ano em que comemoramos os 25 anos de sua promulgação. Não haveria algo mais sensato a oferecer aos nossos adolescentes e excluídos de toda ordem do que o encarceramento, a vingança a qualquer custo, o desrespeito aos direitos, a criminalização de comportamentos, a condenação à morte pela via de uma cidadania às avessas?”, aponta Rodrigo Tôrres Oliveira, coordenador da Comissão de Psicologia Jurídica do CFP.

Para baixar a publicação, acesse http://bit.ly/1XWuka3

OrientaPsi: já está disponível o último modulo do curso “Saúde Mental e Gênero”

Nesta sexta-feira (4), o sétimo curso da plataforma OrientaPsi “Saúde Mental e Gênero” passa a contar com o módulo “Dispositivo da Eficácia e Desdobramentos Clínicos”.  Apresentado pela professora do departamento de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) Valeska Zanello, o novo curso está dividido em três módulos, sendo que já foram publicados “Aspectos Gerais” e “Dispositivos Amoroso e Materno”.

Ao longo do curso, são apresentados os processos de construção de lugares sociais que desqualificam as mulheres, experiências de escuta de gênero no fazer profissional da Psicologia e os modos de subjetivação feminino e masculino constituídos pelas tecnologias de gênero.

OrientaPsi: a plataforma interativa da Psicologia

O OrientaPsi foi lançado em agosto para ser um espaço de debates e de expressão das opiniões da categoria. Pesquisas, estatísticas, publicações, grupos de discussão, cursos online e uma rede social própria para profissionais da Psicologia estão entre as funcionalidades oferecidas pela plataforma. Para acessar, basta o (a) psicólogo (a) ser cadastrado no Sistema Conselhos.

Os cursos exclusivos do OrientaPsi são oferecidos pelo Conselho e parceiros por meio de metodologia e-learning, abordando temas diversificados sobre Psicologia e todos divididos em módulos multimídia. Acesse gratuitamente e cadastre-se utilizando o seu CRP:http://orientapsi.cfp.org.br/

Psicologia e direitos das mulheres são debatidos no Acre

Na última terça (17), em Rio Branco (AC), a integrante do XVI Plenário do Conselho Federal de Psicologia (CFP) Madge Porto participou do seminário “Diálogos Inter-religiosos no Brasil: combate ao fundamentalismo e manutenção do Estado laico”, promovido pela organização Católicas pelo Direito de Decidir.

Em sua exposição, a psicóloga abordou o tema “Psicologia, direitos humanos e aborto”, com vistas a apontar os impactos de intervenções profissionais em psicologia pautadas em fundamentalismo religioso, expor as estratégias de enfrentamento no âmbito do CFP, a partir do marco legal da discussão: os tratados Internacionais sobre direitos sexuais e reprodutivos.

Porto elencou as decisões da Psicologia emanadas do VII Congresso Nacional de Psicologia (CNP), que envolvem o compromisso com a defesa dos direitos reprodutivos e aos direitos sexuais, a promoção de ampla discussão sobre a legalização do aborto e o acompanhamento e discussão dos Projetos de Lei que regulamentem o direito ao aborto seguro, entre outras iniciativas.

Quanto ao papel do CFP em relação aos direitos das mulheres, a psicóloga destacou que uma ação prioritária é a discussão sobre aborto previsto em lei e destacou que um dos impactos do fundamentalismo religiosos nas ações da categoria é o papel inquisidor que muitas vezes a (o) profissional acaba desempenhando, em detrimento de uma assistência de caráter psicológico para o enfrentamento de uma situação que impacta e traz sofrimento.

“Segundo recente pesquisa, psicólogas (os) fazem parte da equipe multiprofissional dos serviços desta política pública, de acordo com a terceira edição da norma técnica de Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes. Mas há profissionais da Psicologia que participam das ações de suspeição à fala das mulheres sobre o aborto solicitado, uma prática que se assemelha a um inquérito sobre a violência sexual sofrida e sobre as questões referentes à subjetividade da mulher que procura o serviço, e isso é muitas vezes feito a partir de uma perspectiva moral judaico-cristã. Cabe à Psicologia servir a esse patrulhamento moral em detrimento de dar o suporte adequado ao sofrimento psíquico de mulheres que foram violentadas?”, questionou.

Atividade reuniu além de psicólogas dos serviços da rede de enfrentamento à violência contras as mulheres, assistentes sociais, ativista dos movimentos sociais e religiosos.

Nota de pesar: Moysés Aguiar

É com pesar que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) recebe a notícia do falecimento, no último sábado (14), de Moysés Aguiar, psicólogo, professor e fundador do movimento psicodramático brasileiro.

Aguiar formou-se pela USP em 1965. Desde então, trabalhou em várias áreas da Psicologia e, na clínica, iniciou sua formação em Psicodrama, tendo sua vasta obra se tornado mundialmente reconhecida na área do Teatro Espontâneo.

Militou fortemente pela regulamentação da profissão e, entre 1983 e 1985, foi presidente do CFP. Criou a Escola de Teatro Espontâneo em Tietê nos anos 1990 e tornou-se supervisor da Compañia de Teatro Espontâneo TransHumantes, de Santiago do Chile. Participou da construção de várias escolas de psicodrama no Brasil, entre elas o Instituto de Psicodrama e Psicoterapia de Grupo (IPPGC) de Campinas. Nos últimos dois anos, integrava o IRP – Instituto Rio-pretense de Psicodrama.

Entre os principais livros publicados, estão Psicodrama e emancipação (org.); Quando a psicoterapia trava; Teatro Espontâneo e Psicodrama e Psicodrama – Ciência e Arte.

 

Em manifesto, trabalhadores da Saúde defendem Integralidade de Assistência

O Fórum das Entidades Nacionais dos Trabalhadores da Área de Saúde (FENTAS) divulgou, nesta segunda-feira (16), manifesto em que reafirma a importância da Integralidade de Assistência à Saúde. De acordo com o texto, “a importância do trabalho em equipe é ressaltada, fundamentalmente, pelo princípio da integralidade nos cuidados de saúde, regida pela isonomia, pelo trabalho não hierarquizado, sem nenhuma distinção entre os diferentes profissionais de saúde”.

O FENTAS é um fórum nacional, permanente, de representação ampla dos trabalhadores em suas diversas formas de organização, composto por entidades que representam todos os aspectos que compõem o processo de trabalho, seja na formação, regulamentação e nas relações de trabalho, por meio de associações nacionais de categoria, confederações nacionais de trabalhadores, conselhos federais de fiscalização do exercício profissional, e federações nacionais de categoria.

É um fórum de articulação e deliberação política, com o objetivo de subsidiar e assegurar a representatividade e posição do fórum em defesa dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, e de instrumentalizar a discussão e pactuação democrática do Fórum no Conselho Nacional de Saúde e nos demais espaços de articulação, debate e deliberação.

Confira abaixo o texto na íntegra.

Provocado por recentes declarações que desqualificam profissionais de saúde, o Fórum das Entidades Nacionais dos Trabalhadores da Área de Saúde –FENTAS reafirma a importância da presença de todos os profissionais da área de saúde (Assistentes Sociais, Biólogos, Biomédicos, Profissionais de Educação Física, Enfermeiros, Farmacêuticos, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Médicos, Médicos Veterinários, Nutricionistas, Odontólogos, Psicólogos e Terapeutas Ocupacionais) na atenção a saúde, por entender que o trabalho em equipe tem como objetivo a obtenção de impactos sobre os diferentes fatores que interferem no processo saúdedoença, havendo necessidade de uma relação interativa entre os trabalhadores.

A importância do trabalho em equipe é ressaltada, fundamentalmente, pelo princípio da integralidade nos cuidados de saúde, regida pela isonomia, pelo trabalho não hierarquizado, sem nenhuma distinção entre os diferentes profissionais de saúde. A ação inter/transdisciplinar, é a prática que garante o princípio da integralidade no cuidado à saúde da sociedade. De acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Saúde CNS nº 287/1998, “o reconhecimento da imprescindibilidade das ações realizadas pelos diferentes profissionais de nível superior constitui um avanço no que tange à concepção de saúde e à integralidade da atenção”.

Para qualificar a atenção integral ao sujeito, e combater o modelo centrado em um único profissional, o FENTAS defende Equipes Multiprofissionais de Saúde.

Santa Catarina sedia seminário sobre Psicologia para Gestão Integral de Risco

No próximo dia 30 de novembro, acontece em Itajaí (SC) o I Seminário Regional de Psicologia para a Gestão Integral do Risco: da prevenção à recuperação, promovido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí e do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina.

A proposta do evento é dialogar com gestores, psicólogos, demais profissionais e estudantes da área de saúde mental acerca das políticas públicas vigentes sobre a gestão integral de riscos e desastres, a fim de refletir e discutir sobre as intervenções em situações de emergências.

Participam da mesa de abertura Roberta Borghetti Alves, membro da Comissão Nacional de Emergências e Desastres do CFP, Ionara Vieira Moura Rabelo, Presidente da Comissão Nacional de Emergências e Desastres do CFP, Janaína Furtado Rocha, coordenadora de Pesquisa do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres pela Universidade Federal de Santa Catarina-CEPED e Eveline Favero, pesquisadora pelo Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres do Paraná-CEPED-PR.

Após a mesa redonda, serão apresentados relatos de experiências e, à tarde, haverá um simulado de preparação para um desastre.

I Seminário Regional de Psicologia para a Gestão Integral do Risco: da prevenção à recuperação

Data: 30/11/2015

Horário: 8h às 17h

Local: Universidade do Vale do Itajaí – Campus Itajaí – Auditório de Farmácia- Bloco E1

Valor: Isento

Nota do CFP sobre declarações do padre Marcelo Rossi

Em resposta às declarações do padre Marcelo Rossi durante entrevista na última quinta feira, dia 12 de novembro, referindo-se ao psicólogo como “terapeuta que dá conselhos”, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) manifesta seu repúdio a tal declaração e convoca a categoria a pensar em quanto ainda nos deparamos com formas disfarçadas de resistência e preconceito quanto ao exercício da psicoterapia.

Sabemos que a psicoterapia não é “conselho”, mas uma prática que tem sua origem em 1872 e é um método de tratamento das doenças psíquicas. Método de tratamento que pressupõe uma teoria que a sustenta, procedimentos que estejam em consonância com essa teoria e um treinamento, que supõe a supervisão. A esse conjunto chamamos de formação, e o profissional assim habilitado desenvolve uma prática – que é ética.

As ciências humanas distinguem-se pela não exterioridade entre sujeito e objeto, assim como pela ação – sempre passível de reciprocidade – sobre o ser humano. Por isso, a responsabilidade e a ética se impõem, e fazem da prática da psicoterapia um método de tratamento reconhecido e legal.

Conselho Federal de Psicologia    

16 de novembro de 2015