5ª CNPM: CFP realiza conferência livre sobre saúde integral e bem viver das mulheres

No marco do mês que celebra a promulgação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), importante dispositivo legal para o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres, o Conselho Federal de Psicologia (CFP), em parceria com a Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher do Conselho Nacional de Saúde (CISMU/CNS), divulga a realização da Conferência Livre “Saúde integral de todas as mulheres, pelo direito ao bem viver”.

A atividade será realizada na próxima terça-feira, 12 de agosto, com transmissão ao vivo, a partir das 17h, pelo canal oficial do CFP no YouTube. O evento é gratuito, mediante inscrição prévia exclusivamente por formulário eletrônico. Será concedido certificado às pessoas devidamente cadastradas e com participação comprovada. Além de debater sobre os principais desafios no campo, o evento busca eleger pessoas delegadas para a etapa nacional da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM), garantindo a participação de representantes da Psicologia nesse importante espaço de deliberação de ações políticas públicas.

Quem pode participar?

A conferência pretende reunir profissionais da Psicologia, estudantes, usuárias dos serviços públicos de saúde e demais participantes interessadas na construção de políticas públicas voltadas às mulheres. 

Durante a atividade serão eleitas pessoas delegadas para a etapa nacional da 5ª Conferência, que irá debater os seguintes eixos temáticos: Mulheres e saúde mental; Saúde sexual e reprodutiva; e Assédio e trabalho.

A realização da conferência livre reforça o compromisso da Psicologia com a saúde integral, a liberdade e o direito ao bem viver de todas as mulheres, em especial aquelas que enfrentam múltiplas formas de exclusão e violência, como mulheres negras, indígenas, quilombolas, trans, com deficiência e das periferias.

Atuação do CFP 

A Conferência Livre integra uma série de ações desenvolvidas pelo CFP em defesa dos direitos das mulheres.

Em agosto deste ano, durante o X Congresso Latino-Americano de Psicologia, o Conselho Federal de Psicologia promoveu o 3º Germinário Mulheres: resistências e insurgências na produção da vida, que reuniu psicólogas de diversas regiões para debater experiências profissionais e questões relacionadas às desigualdades vividas pelas mulheres em diferentes contextos sociais. Em breve, o CFP irá disponibilizar em seu canal do YouTube a íntegra do 3º Germinário.

Outro marco recente foi a publicação da Nota Técnica CFP nº 10/2025, com orientações para a atuação ética e comprometida da Psicologia junto a mulheres em situação de violência, em casos para a quebra do sigilo profissional.

Em novembro de 2024, o CFP lançou a segunda edição das Referências técnicas para atuação de psicólogas e psicólogos no atendimento às mulheres em situação de violência, a qual oferece diretrizes consolidadas para a prática da Psicologia nesse contexto.

Serviço:

Conferência livre Saúde integral de todas as mulheres, pelo direito ao bem viver
Data: 12 de agosto de 2025
Horário: 17h
Formato: virtual, com transmissão ao vivo pelo canal do CFP no YouTube

Inscrições até  11 de agosto. Acesse o formulário para inscrição

Participação gratuita, com certificado
Durante a conferência, haverá a eleição de delegadas para a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres.

Eleições 2025: CFP promove debate entre as chapas que concorrem à Consulta Nacional para a próxima gestão do Conselho Federal

Psicólogas e psicólogos de todo o país terão a oportunidade de acompanhar em tempo real o debate eleitoral entre as chapas concorrentes à Consulta Nacional, que definirá a próxima gestão do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

O debate, marcado para 14 de agosto, às 19h, permitirá à categoria conhecer as propostas e posicionamentos das quatro chapas homologadas, além de garantir transparência e lisura ao processo eleitoral.

A atividade segue as orientações do Regimento Eleitoral (Resolução CFP nº 10/2024), que estabelece a obrigatoriedade da realização de debates públicos ou apresentações, com ampla divulgação antecipada, nas plataformas de comunicação do Conselho Federal.

Como funciona?

O debate será realizado em Brasília/DF, com duração estimada de duas horas, e contará com a presença das(os) representantes das chapas homologadas.

Para garantir isonomia ao processo eleitoral, cada chapa poderá enviar duas (dois) integrantes, sendo uma(um) delas(es) a(o) candidata(o) à presidência, que terá direito à fala. O debate será conduzido por mediadora, definida pela Comissão Eleitoral Especial (CEE), que estará presente para assegurar o cumprimento das regras do debate, além de equipe de suporte para garantir logística e acessibilidade ao evento. Não será permitida platéia , sendo toda a atividade transmitida ao vivo pelo CFP, em seu canal oficial no YouTube.

Conheça as(os) representantes das chapas, candidatas(os) à presidência do CFP, que participarão do debate:

Chapa 21: “Psicologias em Confluência: construir equidade valorizando profissionais”
Ivani Francisco de Oliveira

Chapa 22: “Frente em defesa da Psicologia Brasileira”
Nita Tuxá

Chapa 23: “Avançar a Psicologia no Brasil”
Murillo Rodrigues dos Santos

Chapa 24: “Muda Psicologia”
Ramiro Rodrigues Coni Santana

Eleições Sistema Conselhos de Psicologia

A votação ocorrerá entre os dias 23 a 27 de agosto de 2025, exclusivamente, de forma on-line. O pleito definirá o plenário responsável por conduzir as ações e políticas relacionadas à profissão nos próximos três anos, tanto em âmbito nacional (CFP) quanto regional (Conselhos Regionais de Psicologia – CRPs).

Para votar, é necessário que as(os) profissionais estejam com os dados cadastrais atualizados. Também é obrigatório estar adimplente com seu respectivo CRP até o dia 6 de agosto de 2025, mesmo com parcelamento de débito; possuir e-mail ou telefone atualizado e válido e estar em pleno gozo de seus direitos. Você pode fazer a consulta no Colégio Eleitoral por meio do site eleicoespsicologia.org.br.

Conheça as propostas das chapas e participe ativamente desse processo democrático e fundamental para a Psicologia brasileira.

Matérias relacionadas

Eleições 2025: Já conferiu se está apto para a votação?

CFP realiza 2º Encontro das Comissões Eleitorais

Eleições 2025: 4 chapas são homologadas e vão concorrer à Consulta Nacional do CFP para a próxima gestão

Eleições Sistema Conselhos de Psicologia: psicólogas e psicólogos de todo o país precisam estar com dados cadastrais atualizados para efetuar voto em 2025

Eleições 2025: encerramento dos Congressos Regionais de Psicologia marca prazo final para a inscrição de chapas

Comissões eleitorais anunciam início da inscrição de chapas para eleições dos CRPs e consulta nacional do CFP

Representantes das Comissões Eleitorais do Sistema Conselhos de Psicologia participam de encontro nacional 

Eleições 2025: fique por dentro do regime eleitoral do Sistema Conselhos de Psicologia

Solenidade de abertura do X Congresso Ulapsi destaca questões sociais e reafirma compromisso da Psicologia no enfrentamento às violências e desigualdades

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou na quinta-feira (31) da abertura oficial do X Congresso Latino-Americano de Psicologia. Até o próximo sábado (2/8), o evento reúne em São Paulo/SP profissionais, estudantes e movimentos sociais de diversas partes do continente para debater o tema  “Limites e desafios da constituição das subjetividades latino-americanas”, colocando em perspectiva questões fundamentais que atingem cotidianamente as populações.

Durante a solenidade, a presidenta do CFP, Alessandra Almeida, ressaltou que o Congresso é uma oportunidade para profissionais da Psicologia refletirem sobre os novos e os antigos desafios a essa ciência e profissão, destacando a  desigualdade, a  injustiça social e exclusão estruturante que marcam os povos da região, bem como a crise democrática e avanço do autoritarismo, da criminalização dos movimentos sociais e o modelo extrativista predatório que se coloca como uma das principais causas da crise ecológica na América Latina. 

A presidenta do Conselho Federal de Psicologia destacou também que a combinação entre violência, pobreza e desastres climáticos como fator que intensifica um cenário de deslocamentos forçados. Denunciou ainda que a guerra às drogas e o racismo institucional alimentam o encarceramento em massa, sobretudo da juventude negra e pobre.  

“Mas, há resistência. Apesar das violências, a América Latina é também espaço de reinvenção radical. Os saberes ancestrais, os feminismos decoloniais e os movimentos negros e indigenas propõem epistemologias outras, baseadas em justiça relacional, reciprocidade e autonomia”, afirmou Alessandra Almeida ao pontuar que, na Psicologia, isso se expressa nos corpos e nos territórios onde a categoria atua uma vez que cada sujeito traz consigo a história de um continente atravessado por colonizações externas e internas – e que exige, portanto, uma escuta atenta, ética e situada.

Neuza Guareschi, conselheira do CFP e coordenadora do Comitê científico do X Congresso Ulapsi, reforçou o papel estratégico do evento para a reflexão, o diálogo e o fortalecimento das ações da Psicologia na América Latina e no Caribe. O objetivo, pontuou, é criar um espaço inclusivo, plural e democrático, onde as diversas vozes possam ser ouvidas, reconhecendo a riqueza da diversidade que caracteriza a região. 

A conselheira federal chamou  atenção também para os esforços da equipe organizadora em garantir a pluralidade de atividades e de participações, que resultaram na programação de três Colóquios do Sul Global e cinco simpósios, além de diversas rodas de conversa, mesas redondas, mesas de trabalho e apresentação de pôsteres. Acerca das apresentações dos trabalhos inscritos, o Congresso recebeu mais de 800 submissões: 350 trabalhos livres, 90 mesas redondas, 100 rodas temáticas e 330 pôsteres.

“Que este Congresso seja um espaço rico em debates críticos, trocas solidárias e aprendizados que contribuam para o fortalecimento da nossa profissão enquanto ferramenta de transformação social. Que possamos avançar juntos na superação dos limites impostos às nossas subjetividades por estruturas opressoras e excludentes”, finalizou Neuza Guareschi. 

Posicionamento da Psicologia

Carolina Moll, secretária-geral da União Latino-Americana de Entidades de Psicologia (Ulapsi), destacou o impacto do facismo e das políticas neoliberais para as populações, exigindo da Psicologia um posicionamento em defesa das pessoas mais atingidas.  

“A Ulapsi tem uma postura política. Não político-partidária, mas um compromisso político ligado às necessidades dos povos mais vulnerabilizados”, afirmou. 

Para Talita Fabiano de Carvalho, coordenadora do Comitê Executivo Organizador do X Congresso Ulapsi, a inclusão de múltiplos formatos incentiva a troca de experiências e a construção coletiva de saberes, elementos centrais para o desenvolvimento da Psicologia. A psicóloga afirmou que, ao incluir discussões sobre os direitos humanos, as diversidades e o compromisso social, o evento reafirma seu relevante papel como espaço de reflexão crítica e propositiva. “A expectativa é que através destas discussões e intercâmbios, o X Congresso da Ulapsi contribua significativamente para o fortalecimento da Psicologia Latino Americana e para a construção de subjetividades mais resilientes, resistentes e socialmente engajadas”, concluiu.

Elisa Zaneratto Rosa, conselheira da Ulapsi representando o Brasil, destacou os pontos comuns entre os países da América Latina e do Caribe, sobretudo no aspecto de uma história marcada por colonialismo e violências. “Precisamos de uma Psicologia que responda à realidade do nosso povo, às questões do nosso território e às especificidades da nossa história”, defendeu.

A cerimônia de abertura foi retransmitida pelo Conselho Federal de Psicologia e está disponível, na íntegra, no canal do CFP no YouTube

Acesse aqui a programação completa com a participação do CFP no X Congresso Ulapsi.

Sobre o Congresso

O X Congresso Latino-Americano de Psicologia é uma iniciativa da União Latino-Americana de Entidades de Psicologia (Ulapsi), do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP), com o apoio da Universidade Paulista (Unip).

O encontro integra a agenda de ações de internacionalização da Psicologia brasileira promovida pelo CFP, que busca fortalecer a presença dessa ciência e profissão no cenário internacional, promovendo a troca de saberes, a difusão de boas práticas e a integração profissional com outros países da América Latina, Caribe, nações de língua portuguesa e países de referência em campos de atuação específicos.

Matéria relacionada

X Congresso Ulapsi: CFP participa de diálogos sobre questões sociais e seus impactos para a Psicologia na América Latina e no Caribe

X Congresso Ulapsi: CFP participa de diálogos sobre questões sociais e seus impactos para a Psicologia na América Latina e no Caribe

Nesta semana, entre os dias 30 de julho e 2 de agosto, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) participa de uma série de atividades que integram a programação oficial do X Congresso Latino-Americano de Psicologia.

Iniciativa da União Latino-Americana de Entidades de Psicologia (Ulapsi), do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP), com o apoio da Universidade Paulista (Unip), o evento vai reunir na capital paulista profissionais, estudantes e movimentos sociais de diversas partes do continente para debater o tema “Limites e desafios da constituição das subjetividades latino-americanas”, dialogando questões centrais que afetam as populações.

O encontro integra a agenda de ações de internacionalização da Psicologia brasileira promovida pelo CFP, que busca fortalecer a presença dessa ciência e profissão no cenário internacional, promovendo a troca de saberes, a difusão de boas práticas e a integração profissional com outros países da América Latina, Caribe, nações de língua portuguesa e países de referência em campos de atuação específicos.

Ao longo dos quatro dias de atividades, conselheiras e conselheiros do CFP participarão ativamente dos debates, abordando assuntos como: avaliação psicológica; desafios para a formação em Psicologia; promoção da saúde mental no trabalho; regulamentação da Psicoterapia; Psicologia, negritude e epistemologias; controle social e formulação de políticas públicas; Estabelecimentos de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (ECTP); retrocessos nos direitos das pessoas trans na América Latina e seus impactos para a Psicologia; atuação profissional da Psicologia nos usos terapêuticos de maconha e psicodélicos; atuação junto aos povos quilombolas; infância e adolescência.

Confira abaixo a programação do Conselho Federal de Psicologia durante o X Congresso da Ulapsi:

  • 30/07/2025

Colóquios do Sul Global
Debate 2:
Facismo, racismo sistêmico e guerra no século XXI. O desafio da produção de outras relações sociais como ferramenta de enfrentamento do Sul Global

  • 31/07/2025

Solenidade de abertura

Mesa Redonda
Os caminhos da Avaliação Psicológica no Brasil: dos rótulos à Justiça Social

Roda de conversa
Psicologia, negritude e epistemologias afrocêntricas: por uma prática descolonizadora e garantia de direitos

Roda de Conversa
A contribuição da Psicologia no controle social para a formulação de políticas públicas de Saúde mental no SUS

Roda de conversa
A preocupação com as subjetividades no século XIX aos dias atuais

Mesa Redonda
Inspeção Nacional de Direitos Humanos – Estabelecimentos de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (ECTP)

Roda de Conversa
Retrocessos nos direitos das pessoas trans na América Latina, quais os impactos na Psicologia?

GERMINÁRIO: Diálogos horizontais entre presidentas latinoamericanas

Roda de Conversa
O papel da Psicologia na promoção da saúde mental no trabalho: normativas do CFP e a Nova NR1

  • 01/08/2025

Simpósio 2
Contribuições da Psicologia para as políticas de garantia e ampliação de direitos

Mesa Redonda
FENPB: Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira: formação e desafios presentes

Roda de Conversa
Atuação de psicólogas(os) em políticas públicas para a população em situação de rua

Mesa Redonda
Usos terapêuticos de maconha e psicodélicos: cartografias para ética nos agenciamentos psi

GERMINÁRIO: Avanço da ultradireita no mundo e impactos na América Latina

Roda de Conversa
Rede de periódicos de Psicologia (PePsic)

Roda de Conversa
Autismo na América Latina – Perspectivas regionais e desafios compartilhados

Mesa Redonda
Descolonizar corpos e territórios: reconstruindo existências-Brasis

Roda de Conversa
Atuação de psicólogas(os) junto aos povos quilombolas

Simpósio 5
Psicologia e lutas coletivas para a construção do bem viver

  • 02/08/2025

Mesa Redonda
Infâncias conectadas, desafios desligados? Telas, desenvolvimento e desigualdade na América Latina

GERMINÁRIO: Da Violência Institucional à Justiça Reprodutiva

Mesa Redonda
Políticas científicas e produção do conhecimento em Psicologia no Brasil e América Latina

Mesa Redonda
Quem Pode Cuidar? Psicoterapia, acesso e lutas coletivas pelo bem viver

Roda de Conversa
Contribuições da Psicologia positiva na América Latina: evidências científicas e transculturalidade

Roda de Conversa
Psicologia na Nuvem: diálogos sobre ética no uso de tecnologias e redes sociais digitais

Acompanhe a cobertura pelos canais oficiais do CFP.

CFP passa a integrar grupo de trabalho que vai propor regulamentação do uso de Inteligência Artificial na área da Saúde

A Frente Parlamentar Mista da Saúde (FPMS) promoveu no dia 14 de julho a primeira reunião do Grupo de Trabalho destinado a propor regulamentação da formulação e aplicação da Inteligência Artificial na área da saúde no país. O encontro reuniu entidades diversas para contribuir na construção de diretrizes relacionadas ao tema. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) integra o GT, passando a compor também o Conselho Consultivo da Frente Parlamentar.

A atividade reuniu mais de 50 participantes, dentre parlamentares, representantes dos Ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação, e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); bem como de diversos conselhos federais de profissões regulamentadas na área da saúde, associações e entidades representativas voltadas à saúde e à IA. 

Os representantes do CFP no Grupo de Trabalho da FPMS, conselheiros Antonio Virgílio Bastos e Maria Carolina Roseiro, ressaltam a importância da participação direta da Psicologia nos espaços legislativos que estão trabalhando pela regulamentação da Inteligência Artificial.  

“Essa colaboração é essencial para garantir que a regulamentação da IA valorize o trabalho humano e previna impactos negativos para psicólogas e psicólogos, evitando que a Psicologia seja enfraquecida pela tecnologia”, aponta o conselheiro federal. 

No caso da Psicologia, destaca-se, por exemplo, o aumento do uso de ferramentas de IA com fins psicoterapêuticos, o que demanda análise crítica e cautelosa no processo de necessária regulamentação para fins de fiscalização. 

“Além das especificidades próprias ao campo da saúde, os riscos na aplicação de ferramentas de IA no que diz respeito à dimensão da saúde mental são enormes. Por isso, é preciso garantir na previsão legal fundamentos para a fiscalização, sendo importante coibir a utilização de IA que não foi desenvolvida com objetivo terapêutico e sem a supervisão profissional de psicólogos nesse campo”, afirma a conselheira federal.

Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados o PL 2.338/2023, que trata da regulação da IA. Assim como no Senado Federal, a Câmara instalou uma comissão especial para debater o tema com o objetivo de revisar a proposição a fim de construir um marco regulatório na área. As discussões sobre a regulamentação têm usado como inspiração o modelo europeu, que dá prioridade à análise de riscos. A proposta é que os sistemas de IA sejam categorizados conforme o nível de risco que apresentam, desde os considerados potencialmente danosos àqueles com previsão expressa de vedação.

Na redação atual da proposta tal como aprovada pelo Senado, a constituição de um sistema nacional articularia, entre outras medidas, a avaliação preliminar dos riscos das aplicações de IA, condição para sua disponibilização no mercado. O texto também prevê que sistemas que auxiliam diagnósticos e procedimentos em saúde com risco relevante à integridade física e mental, ou que induzam a comportamentos danosos à saúde, sejam classificados como de alto risco, bem como aqueles operados em contextos específicos de uso com a finalidade de identificação de aspectos comportamentais, o que demandaria maior rigor na aprovação.

Sobre a Frente 

O Grupo de Trabalho (GT) foi instituído entre as ações estratégicas da Frente Parlamentar Mista da Saúde, que reúne parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal interessados em qualificar propostas legislativas diretamente relacionadas à área da Saúde. 

A participação do CFP no colegiado busca garantir que a regulamentação da IA considere a valorização do trabalho humano e a prevenção de impactos negativos da Inteligência Artificial.  

O grupo traçou um plano de trabalho em três etapas. No segundo semestre de 2025, o GT vai se dedicar às atividades de mapeamento e sistematização de dados para qualificação do PL.

A próxima reunião do GT será realizada durante as atividades do 2º Fórum Nacional de Integridade na Saúde, em 27 de agosto, em São Paulo/SP. O evento terá a participação de agências reguladoras, órgãos de controle e fiscalização, instituições do setor e entidades.

CFP participa de atividades no marco dos 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente

O evento é uma realização do Conanda e do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, em parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil) e contou com a participação de diversas autoridades, profissionais e representantes da sociedade civil.

A agenda, que teve como tema central “Justiça Social e Ambiental”, marcou o início de uma série de atividades voltadas à reflexão sobre os avanços e os desafios na garantia dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil.

A Psicologia brasileira tem um papel fundamental na construção e monitoramento de políticas públicas direcionadas a crianças e adolescentes. Para Marina Poniwas, a celebração dos 35 anos do ECA vai além de uma simples data comemorativa ao representar “um momento de reafirmação de um compromisso coletivo com os direitos das infâncias e adolescências no país”.

Ainda na avaliação da vice-presidente do Conanda, o Estatuto da Criança e do Adolescente simboliza uma verdadeira mudança de paradigma ao garantir os direitos dessa parcela da população, considerada em fase peculiar de desenvolvimento.

Em continuidade à programação oficial, na terça-feira (15) foram realizadas palestras sobre Racismo Ambiental, Justiça Climáticas, Infâncias e Adolescências. Na quarta-feira (16) ocorreu uma aula magna sobre Direitos de Crianças e Adolescentes Indígenas, Quilombolas e de Comunidades Tradicionais no Contexto das Mudanças Climáticas, com encerramento das atividades no Cine Brasília com o Cine-debate: Manas.

ECA: marco na proteção de direitos

Promulgado em 1990 pela Lei 8.069, o Estatuto da Criança e do Adolescente é um marco na legislação brasileira ao afirmar , pela primeira vez, que crianças e adolescentes são sujeitos plenos de direitos. Inspirado na Constituição Federal de 1988, o ECA colocou a prioridade absoluta da infância e adolescência como princípio fundamental nas políticas públicas, assegurando desde então avanços significativos na área da saúde, educação, segurança, justiça, convivência familiar e comunitária, entre outras.

Ao longo das últimas décadas, o Brasil conquistou avanços importantes para a infância e adolescência, como a ampliação da cobertura vacinal para esse público, a criminalização da violência física como método educativo, o fortalecimento dos Conselhos Tutelares e o aumento do acesso à educação básica e à alimentação escolar.

No entanto, ainda existem muitos desafios que precisam ser enfrentados para garantir uma proteção efetiva, especialmente em contextos de vulnerabilidade. Nesse sentido, Marina Poniwas destacou que a proteção ambiental é uma questão indissociável da proteção das infâncias, alertando ainda sobre os riscos que as violências estruturais e as crises ambientais impõem às crianças, como evidenciado pelos recentes casos de crianças Yanomami vítimas de desnutrição e contaminação por mercúrio. “Não podemos falar de direitos sem falar de justiça ambiental. A preservação dos territórios é, também, uma questão de proteção das infâncias”, afirmou.

Outro ponto destacado pela conselheira do CFP e vice-presidente do Conanda foi a persistência da violência contra crianças e adolescentes, especialmente em áreas de vulnerabilidade social. O enfrentamento ao racismo estrutural e à violência policial, que afetam de forma desproporcional as crianças negras e periféricas, continua sendo uma das principais bandeiras da luta em defesa dos direitos infantojuvenis no Brasil, segundo Marina Poniwas.

Escuta e protagonismo

A conselheira também abordou a importância de ouvir as diversas infâncias e adolescências do país, especialmente aquelas em contextos urbanos, indígenas, quilombolas, periféricos e rurais. “Nenhuma política pública será eficaz se não for construída junto aos sujeitos que são diretamente impactados por ela”, afirmou Poniwas, ressaltando a importância de garantir espaços de escuta e participação para todas as crianças e adolescentes.

O avanço da cidadania digital também foi abordado como um novo desafio, considerando os riscos impostos pela internet, como os algoritmos que exploram vulnerabilidades e ampliam a disseminação de ódio e desinformação.

A conselheira fez ainda um chamado à ação coletiva, ressaltando a urgência da articulação entre governos, sociedade civil, movimentos sociais e profissionais da área para garantir os direitos das crianças e adolescentes em todas as esferas da sociedade. “Ninguém protege uma criança sozinha. A proteção é um compromisso de todas e todos”, concluiu.

Estão abertas as inscrições para o curso AMPARA – Acolhimento de Pessoas em Situação de Abortamento e Pós-Abortamento

Estão abertas até o dia 25 de julho as inscrições para o curso AMPARA – Acolhimento de Pessoas em Situação de Abortamento e Pós-Abortamento. A estratégia tem como objetivo qualificar profissionais da área da saúde para uma atuação ética, humanizada e baseada em evidências no cuidado relacionado ao abortamento legal no Brasil.

A formação apresenta conteúdos atualizados e dados científicos reconhecidos internacionalmente, desenvolvidos a partir da sistematização de uma ampla literatura interdisciplinar e baseada em evidências.

O curso oferece ferramentas para aprimorar o atendimento clínico, reduzir danos, enfrentar os efeitos da estigmatização das mulheres, meninas, adolescentes e outras pessoas que gestam, além de destacar os aspectos éticos e jurídicos envolvidos no cuidado ao abortamento.

Esta edição é fruto de uma parceria entre o Conselho Federal de Psicologia (CFP), Anis – Instituto de Bioética, BLOCO A, Cladem, Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Cunhã Coletivo Feminista, Grupo Curumim, Rede Feminista de Saúde, SOS CORPO – Instituto Feminista para a Democracia.

Trata-se de uma iniciativa voltada exclusivamente para profissionais da Psicologia com registro ativo nos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs).

Público-alvo:

•⁠ ⁠Psicólogas e psicólogos que atuam na Atenção Primária à Saúde, como em Unidades Básicas de Saúde (UBS), equipes e-Multi e profissionais do Programa Saúde na Escola (PSE);

•⁠ ⁠Psicólogas e psicólogos que atuam nos serviços da Assistência Social, como CRAS (Centros de Referência de Assistência Social), CREAS (Centros de Referência Especializados de Assistência Social), entre outros, especialmente na atenção a vítimas de violência.

As aulas são assíncronas e podem ser assistidas até 28/09/2025.

As inscrições são limitadas, com apenas 200 vagas.

Acesse o formulário neste link e participe!

12º CNP dá início aos trabalhos reafirmando compromisso da Psicologia com a democracia e a promoção de direitos

Teve início na quinta-feira (3), em Brasília (DF), a etapa nacional do 12º Congresso Nacional da Psicologia (CNP), espaço máximo de deliberação do Sistema Conselhos de Psicologia.

Realizado a cada três anos, desde 1994, o Congresso reúne psicólogas(os), estudantes de Psicologia e pessoas convidadas para definir, de forma participativa e democrática, as diretrizes que irão orientar a atuação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) no próximo triênio.

Com o tema “Psicologia e Democracia: a pluriversalidade do nosso fazer. Por uma Psicologia pluriversa e inclusiva”, o 12º CNP reafirma o compromisso da profissão com a diversidade, os direitos humanos e a promoção da democracia.

Durante a cerimônia de abertura, a presidenta do CFP, Alessandra Almeida, destacou a importância do CNP como esse espaço democrático e participativo de construção da Psicologia brasileira.

“Uma Psicologia que deve se posicionar contra desigualdades e atuar como ferramenta de resistência e emancipação. Pluriversalizar é lutar por uma escuta sensível e por direitos que nascem das lutas dos povos e territórios”, defendeu.

“Desejo dias de luta e de afetos trocados e de palavras costuradas em formas de rede, e desejo que sejam dias furiosos de amor e luta. E que a política, a grande política da estratégia, seja o tom”, afirmou a conselheira.

Ao destacar os desafios contemporâneos da Psicologia, a presidenta do CFP também pontuou a descolonização da Psicologia como um imperativo ético, político e social, “reconhecendo múltiplas formas de existir, saber e cuidar”.

O conselheiro Rodrigo Acioli, coordenador do 12º CNP, destacou a grandiosidade do congresso. “Hoje, somos mais de 400 delegados eleitos que representam um processo com milhares de participantes e propostas debatidas nas etapas regionais que ocorreram em todo o país. É com muita alegria que damos início à etapa nacional de um trabalho construído coletivamente e que vai dar os rumos da Psicologia ao longo dos próximos três anos”.

O primeiro dia de atividades também contou com a Mesa Temática “Psicologia e Democracia: A Pluriversalidade do nosso fazer. Por uma Psicologia pluriversa e inclusiva!”, que reuniu representantes das cinco regiões do país.

Participaram Iolete Ribeiro da Silva (região Norte), docente e pesquisadora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e presidenta da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO); Jeane Saskya Campos Tavares (região Nordeste), professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e referência em saúde da população negra e indígena; Pedro Henrique Antunes da Costa (região Centro-Oeste), docente da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador em políticas sobre drogas; Paula Bacelar Gonzaga (região Sudeste), professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com atuação em gênero, feminismos e aborto; e Geni Nuñez (região Sul), psicóloga indígena Guarani, escritora e pesquisadora em descolonização dos afetos.

Confira a atividade completa no canal do CFP no Youtube.

Saiba mais

Também fez parte da programação do evento a leitura e aprovação do regimento interno do Congresso e a eleição da mesa diretora responsável por conduzir as atividades da programação oficial.

Mais do que um evento pontual, o CNP representa um processo político e coletivo que mobiliza a categoria em todo o país. Ao longo do último ano, psicólogas e psicólogos participaram de etapas preparatórias, os Pré-Congressos e Congressos Regionais da Psicologia (COREPsi), que resultaram em centenas de propostas agora debatidas na etapa nacional.

Acompanhe a transmissão ao vivo pelo canal do CFP no YouTube e participe desse momento histórico para a Psicologia brasileira.

Encontro promovido pelo CFP promove intercâmbio de experiências sobre a atuação da Psicologia em riscos, emergências e desastres

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realizou, nos dias 30 e 31, o Encontro Nacional das Comissões de Riscos, Emergências e Desastres. O evento reuniu psicólogas(os) pesquisadoras(es), lideranças comunitárias e representantes da sociedade civil para promover troca de experiências e fortalecer práticas psicológicas diante de contextos adversos.

Além do compartilhamento de experiências entre os Conselhos Regionais, o encontro organizou a redação de um protocolo nacional de ações do sistema conselhos para a gestão integral de riscos e desastres.

Na abertura do encontro, o presidente do CFP, Pedro Paulo Bicalho, pontuou que a sociedade passa por momentos de incertezas e de mudanças cada vez mais abruptas. Para ele, as emergências climáticas não são mais um horizonte distante, pois já compõem o cotidiano de milhares de pessoas.

“Este encontro nacional é um espaço que representa de maneira concreta o compromisso da Psicologia brasileira com a defesa intransigente dos direitos humanos, com a proteção integral das populações em vulnerabilidade e com a construção de respostas éticas, críticas e solidárias diante desses desafios que marcam o nosso tempo”, pontuou.

Alessandra Almeida, vice-presidente do CFP, pontuou que o propósito do evento foi promover a escuta sensível, a partilha de experiências e o fortalecimento de diretrizes comuns para uma atuação ética, crítica e transformadora.

“A sociedade vive tempos marcados por incertezas, intensificação de eventos extremos e múltiplas vulnerabilidades que desafiam não apenas os sistemas de proteção social, mas também as formas de atuação da Psicologia frente às emergências e desastres”, apontou.

Troca de experiências

As mesas de diálogo abordaram temas centrais como a comunicação de riscos, a formulação de políticas públicas, a ética e a interseccionalidade na participação social e os avanços em saúde mental comunitária e apoio psicossocial.

O primeiro diálogo do dia teve como tema “Comunicação de Riscos e Educação para a Mudança de Cultura”. A mediação foi da conselheira do CRP/BA, Catiana Nogueira dos Santos, com apresentações de Cora Gaete Quinteiros (USP), Sheila Câmara (UFCSPA) e Mercinor Simon (presidente da Associação dos imigrantes haitianos do Vale Taquari/RS).

A segunda mesa abordou o assunto “Desastres e Políticas Públicas: Dimensionando a Proteção Integral”, Maria Luiza Diello (CRP/RS), na mediação, e as(os) debatedoras(es) Daniela Lopes (UFF), Ariel Pontes (Diretora de Pesquisa do Instituto Todos Juntos Ninguém Sozinho) e Marciel Henrique Rego Viana (Conselho Municipal de Meio Ambiente de Barreiras).

“Participação Social, Interseccionalidade e Ética em Psicologia de Emergências e Desastres” foi o tema do diálogo mediado pela conselheira Carolina Roseiro, com a participação da conselheira Nita Tuxá e de Pamela Mércia (Instituto TJNS), Adriana Eiko (UNIFESP) e Rodrigo Paiva Soares (Comitê Chico Mendes).

Na sequência, foi realizado o diálogo “Energia que Move, Silêncio que Fere: Os Custos
Psicológicos do Vento”, com Raquel Diniz e Leandro Durazzo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

No segundo dia, foi realizada uma atividade interna voltada às representações dos Conselhos Regionais e do CFP para a troca de informações sobre as realidades e demandas regionais. Também foi para a redação, de maneira articulada, um protocolo nacional de ações do Sistema Conselhos para a Gestão Integral de Riscos e Desastres.

Cartilha com orientações

O encontro nacional também marcou o lançamento de uma cartilha com diretrizes sobre saúde mental e apoio psicossocial comunitário no contexto da reparação de danos extrapatrimoniais. O documento foi produzido pelo CFP em conjunto com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS).

A cartilha foi elaborada a partir das experiências com o desastre socioambiental causado pela atividade mineradora em Maceió. O propósito do material é subsidiar a atuação de psicólogas(os) em Organizações da Sociedade Civil (OSCs), coletivos e lideranças locais na reparação de danos morais coletivos.

CFP realiza 2º Encontro das Comissões Eleitorais

Nos dias 6 e 7 de junho , Brasília/DF recebeu o 2 º Encontro Nacional das Comissões Eleitorais do Sistema Conselhos de Psicologia, evento que marca os preparativos das eleições para os Conselhos Regionais (CRPs) e a consulta nacional para o Conselho Federal de Psicologia (CFP), que ocorrerão entre 23 e 27 de agosto. O primeiro foi realizado em janeiro deste ano, também na capital federal.

O diálogo reuniu 70 participantes, entre presidentes das Comissões Regionais Eleitorais (CREs) e representantes dos Conselhos Regionais, para continuidade do treinamento sobre as diretrizes e procedimentos eleitorais, conforme estabelecido pela Resolução CFP nº 10/2024.O encontro contou com a colaboração da Comissão Eleitoral Regular (CER), da Comissão Eleitoral Especial (CEE) e da Comissão Eleitoral de Ações Afirmativas e Heteroidentificação (CAAH), com o objetivo de garantir que o processo eleitoral de 2025 transcorra de forma inclusiva, democrática e transparente.

Durante as atividades,as(os) participantes tiraram dúvidas sobre a apresentação da auditoria externa, o funcionamento da exportação da base de dados e a apresentação do sistema de votação, além da inserção de material de divulgação das chapas nos canais oficiais do Sistema Conselhos de Psicologia durante o período de campanha.

Abordaram ainda a desincompatibilização de integrantes das diretoria do CFP e dos CRPs, o edital de convocação das eleições, pontos de apoio à votação, publicação do resultado final, posse e transição, destacando ainda um diálogo sobre ações afirmativas e de heteroidentificação e, ao final, um balanço sobre os dois encontros.

Importância do Processo Eleitoral

O conselheiro do CFP e presidente da CER, Rodrigo Acioli, destacou a importância deste encontro para a preparação do pleito, enfatizando que era “um momento de partilha onde as experiências e identidades são valorizadas”, reforçou.

Neuza Guareschi, também conselheira do CFP e integrante da CER, enalteceu esse processo de troca de informações entre as comissões eleitorais e agradeceu ao trabalho de todas(os) as(os) participantes. “Eu acho que é muito importante a gente agradecer a todos vocês pelo trabalho que vocês realizaram, e como a gente pode manter esse processo de uma maneira correta, democrática”, complementa.

Izabel Hazin parabenizou as comissões e pessoas envolvidas nesse processo “Fica nosso agradecimento, nosso reconhecimento, o desejo que  esse fechamento com as eleições seja bastante produtivo”, congratula a conselheira federal e integrante da CER.

Conheça as comissões envolvidas no processo eleitoral

Comissão Eleitoral Regular (CER): composta por conselheiras(os) federais, atua como instância de orientação sobre o Regimento Eleitoral e recurso em disputas relacionadas às chapas concorrentes nas eleições regionais;

Comissão Eleitoral Especial (CEE): formada por psicólogas(os) não conselheiras(os) federais, é responsável pela Consulta Nacional e pelo suporte às Comissões Regionais Eleitorais na inscrição de chapas federais, além de apreciar requerimentos;

Comissão de Ações Afirmativas e Heteroidentificação (CAAH): composta preferencialmente por psicólogas(os), avalia a elegibilidade de candidaturas, nas questões  de ações afirmativas e heteroidentificação, e emite pareceres para subsidiar decisões das demais comissões;

Comissão Regional Eleitoral (CRE): integrada por psicólogas e psicólogos não conselheiras(os) regionais, é responsável pela condução do processo eleitoral em sua jurisdição e pelo processamento de requerimentos das chapas concorrentes.

Acesse a íntegra da Resolução CFP nº 10/2024, que estabelece o regimento eleitoral, e fique por dentro de todos os detalhes do processo.

Confira a galeria de imagens do 2º Encontro Nacional das Comissões Eleitorais do Sistema Conselhos de Psicologia.

Matérias relacionadas:

Eleições Sistema Conselhos de Psicologia: psicólogas e psicólogos de todo o país precisam estar com dados cadastrais atualizados para efetuar voto em 2025

Eleições 2025: encerramento dos Congressos Regionais de Psicologia marca prazo final para a inscrição de chapas

Comissões eleitorais anunciam início da inscrição de chapas para eleições dos CRPs e consulta nacional do CFP

Representantes das Comissões Eleitorais do Sistema Conselhos de Psicologia participam de encontro nacional

Eleições 2025: fique por dentro do regime eleitoral do Sistema Conselhos de Psicologia