18 de maio: Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Neste 18 de maio, Dia Nacional da Luta Antimanicomial, o Conselho Federal de Psicologia destaca a permanência de pessoas com deficiência psicossocial em conflito com a lei nos manicômios judiciários, mesmo após a criação da Política Antimanicomial no Poder Judiciário e das diretrizes para sua implementação estabelecidas pela Resolução do CNJ nº 487/2023.

A extinção dos Estabelecimentos de Custódia e Tratamento Psiquiátrico e de outras instituições asilares é reivindicada há mais de 30 anos pelos movimentos da Reforma Psiquiátrica e da luta antimanicomial.

A Psicologia reafirma seu compromisso na defesa do cuidado em liberdade e segue firme no seu compromisso por uma sociedade sem manicômios.

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18 de maio: enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), diante da complexidade de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes, e reconhecendo o papel dessa ciência e profissão no enfrentamento a esse cenário, vem ao longo dos anos representando a Psicologia brasileira em importantes espaços de controle social das políticas públicas direcionadas a esse público, com foco em sua proteção integral, como o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e o Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (FNDCA).

Neste ano, no marco do 18 de Maio, o CFP integrará uma agenda de debates sobre essa temática com foco no fortalecimento das políticas garantidoras de direitos e de prevenção à violência sexual. Entre as atividades, o CFP estará presente na Semana Nacional Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, iniciativa que pretende propor um diálogo intersetorial e interinstitucional sobre os avanços e desafios no campo. O Conselho Federal também participará, no dia 22 de maio, de sessão solene na Câmara dos Deputados, evento em alusão ao Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Diante desse contexto desafiador, o CFP convida a categoria a refletir sobre suas práticas tanto no sentido de acolher as vítimas dessa grave violação de diretos quanto no fortalecimento das políticas públicas de proteção de crianças e adolescentes.

Dia Internacional de Luta contra LGBTfobia

Neste Dia Internacional de Luta Contra a LGBTFobia, o CFP reafirma seu compromisso pela defesa dos direitos das populações LGBTQIA+, destacando seu engajamento histórico na luta por respeito, inclusão e dignidade dessas pessoas.

O CFP compreende que a participação da Psicologia em espaços de controle social das políticas públicas torna-se essencial p/ avançar nos direitos dessas pessoas. Nesse sentido, o CFP tem representação institucional no Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras (CNLGBTQIA+).

O CFP ressalta a importância da participação da categoria em atividades e processos de mobilização c/ foco na garantia de direitos. Assim, destaca a 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, que acontecerá em 2025, e, neste momento, encontra-se em fase de realização dos eventos locais que antecedem a etapa nacional. Com o tema “Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+”, o encontro será um importante espaço de partic. e debate sobre pol. públicas que garantam os direitos dessa população.

Ainda no marco do Dia Internacional de Luta Contra a LGBTFobia, o CFP convida a categoria a revisitar importantes contribuições da Psicologia para fortalecer a atuação profissional, como Resolução CFP nº 01/1999, que estabelece normas de atuação p/ as(os) psicólogas(os) em relação à questão da orientação sexual; a Resolução CFP nº 1/2018, que propõe normas de atuação em relação às pessoas transexuais e travestis; a Resolução CFP nº 10/2018, que trata da inclusão do nome social na Carteira de Identidade Profissional; a Resolução CFP nº 08/2020, que define normas de exercício profissional em relação às violências de gênero; a Resolução CFP nº 08/2022, que define normas de atuação em relação às bissexualidades e demais orientações não monossexuais; e a Resolução CFP nº 16/2024, que estabelece diretrizes ao trabalho de psicólogas e psicólogos junto às pessoas intersexo, e também no acompanhamento de familiares e responsáveis.Esses e muitos outros conteúdos podem ser acessados a qualquer momento em cfp.org.br.

Lançamento: CFP destaca orientações à categoria para a atuação profissional junto à pessoa surda 

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realiza no dia 14 de maio, às 17h30, um diálogo digital para lançar a Resolução CFP nº 09/2025, que orienta psicólogas e psicólogos de todo o país para o atendimento junto à comunidade surda. O evento marca um importante avanço dessa ciência e profissão na luta pela promoção dos direitos das pessoas surdas e pela construção de uma Psicologia cada vez mais acessível, inclusiva e comprometida com a equidade.

Durante o diálogo, será apresentada também, como parte dos esforços do Sistema Conselhos de Psicologia nesse campo, uma Nota Técnica que abarca a mesma temática, com base no modelo social da deficiência, no respeito à autonomia das pessoas e na promoção da acessibilidade.

Os documentos foram produzidos pelo Grupo de Trabalho Referências Técnicas e Éticas: Atendimento à População Surda no Âmbito da Saúde, da Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (APAF) e representam um marco histórico para a categoria profissional e para a sociedade, ao reafirmar o compromisso da Psicologia brasileira com a inclusão e a luta anticapacitista. 

A iniciativa também se alinha às diretrizes da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, a LBI (Lei nº 13.146/2015), ao ampliar o debate sobre acessibilidade nos serviços de saúde e fortalecer a atuação ética e socialmente referenciada da Psicologia.

A live reunirá especialistas e representantes do Sistema Conselhos e que integram o Grupo de Trabalho responsável pela elaboração dos materiais, como a conselheira federal Rosana Figueiredo (CRP 22/0688); a conselheira do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP), Ana Tereza da Silva Marques (CRP 06/141032); a tesoureira do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRP-RS), Maria Luiza Diello (CRP 07/08488). Participa também do debate o presidente do CFP, Pedro Paulo Bicalho (CRP 05/26077).

Saiba mais

A Resolução CFP nº 9/2025 estabelece diretrizes para a prestação de serviços psicológicos às pessoas surdas. A normativa reconhece a pluriversidade identitária, linguística e cultural da comunidade surda e define parâmetros para que a atuação de psicólogas e psicólogos esteja alinhada à acessibilidade e à promoção da equidade no cuidado em saúde mental.

Entre os principais pontos da nova Resolução estão o respeito à autonomia e ao protagonismo das pessoas surdas; a valorização das diversas formas de comunicação utilizadas pela comunidade surda; a obrigatoriedade de garantir acessibilidade comunicacional, tecnológica, física e atitudinal; e a necessidade de formação e aprimoramento contínuo de profissionais para atuação com essa população.

A normativa reforça ainda que a prestação de serviços psicológicos deve ser feita, preferencialmente, por profissionais proficientes em Libras, ou com o apoio de intérpretes escolhidos pela própria pessoa surda, sempre assegurando sua autonomia no processo de cuidado.

A Nota Técnica complementa a Resolução CFP nº 09/2025 ao destacar a importância de considerar a pluriversidade, a interseccionalidade e a sensibilidade cultural no atendimento, além de combater o capacitismo e o ouvintismo estrutural (discriminação e preconceito contra pessoas surdas, com base no padrão da capacidade de ouvir), conforme determinado pela LBI.  

Também é reforçado pela nota o uso de tecnologias assistivas, a integração de intérpretes com respeito ao sigilo, a inclusão de familiares no processo terapêutico e a adaptação de instrumentos psicológicos. 

Serviço  

Lançamento de Resolução e Nota Técnica para atendimento psicológico junto às pessoas surdas 

Data: 14/05/2025
Horário: 17h30
Transmissão ao vivo pelo canal do CFP no YouTube

Dia Internacional de Redução de Danos

Você sabia que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) está entre as entidades que compõem o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad)?

O colegiado tem um importante papel no monitoramento e na reformulação das políticas sobre drogas no país. Sua reestruturação ocorreu há dois anos, por meio do Decreto 11.480/2023. Desde então, o CFP vem contribuindo ativamente nos debates sobre políticas de cuidado e prevenção, destacando a Psicologia como ciência e profissão fundamental nesse processo.

Avaliação de riscos psicossociais relacionados ao trabalho

No dia 8 de maio, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) lança uma publicação comentada sobre o regulamento do exercício de profissionais da Psicologia na realização de avaliação de riscos psicossociais relacionados ao trabalho.

A versão comentada traz apreciações de psicólogas e psicólogos especialistas em Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT) sobre a Resolução CFP nº 14/2023, que trata sobre os riscos psicossociais nas relações de trabalho.

Congresso ALFEPSI: inscrições em breve

As inscrições para o XI Congresso da Associação Latino-Americana para a Formação e o Ensino da Psicologia (ALFEPSI) poderão ser realizadas a partir de 8 de maio.

Nesta edição, o Congresso Alfepsi acontece no Brasil, na cidade de Maceió/AL, entre 8 e 11 de outubro, reunindo profissionais, estudantes, docentes e pessoas interessadas em Psicologia para debater o tema “Formação em Psicologia na América Latina: sensibilidades, cuidados e ações políticas”.

Confira os eixos estratégicos do Congresso e organize a sua participação no evento!

Comissões de Avaliação Psicológica do Sistema Conselhos de Psicologia se reúnem em Brasília para debater desafios na área

Representantes das Comissões de Avaliação Psicológica dos Conselhos de Psicologia de todo o país realizaram em Brasília/DF, nos dias 28 e 29 de março,  um encontro que debateu os avanços e desafios na área, destacando os diferentes contextos de atuação e a atualização de normas técnicas.

Pela primeira vez, profissionais da Avaliação Psicológica de todo o Sistema Conselhos de Psicologia se reuniram para trocar experiências e identificar os entraves da temática  com o propósito de projetar ações para o futuro da profissão.

O presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Pedro Paulo Bicalho, reforçou durante a solenidade de abertura a necessidade de fortalecer a atuação das  comissões de avaliação psicológica em todo o território nacional. Para ele, iniciativas como o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi) e as Comissões Consultivas em Avaliação Psicológica (CCAP) contribuíram para moldar o fazer da profissão no campo da Avaliação Psicológica no país. “São esses encontros que concretizam isso que nós temos tanto orgulho de mencionar, que trabalhamos em um Sistema Conselhos de Psicologia”, afirmou Bicalho.

Evandro Peixoto, conselheiro federal e coordenador da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP/CFP), observou  a diversidade de representações e a abrangência das diferentes áreas da Psicologia em torno da temática. Destacou ainda  a presença e a importância da avaliação psicológica em diversos contextos, como educação, trânsito, esporte e escolas. “Não há possibilidade de se sentir como um peixe fora d’água quando a gente fala de Avaliação Psicológica, porque justamente essa área tem esse espectro de horizontalidade”, pontuou o coordenador da CCAP. 

Diálogos

A programação do encontro teve início com uma mesa redonda sobre o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi), que explorou os desafios e avanços da área, bem como os procedimentos desse sistema. Ao longo do encontro, também foram discutidos tópicos como a avaliação psicológica em concurso público, a aplicação da avaliação para o manuseio de armas de fogo e a perícia psicológica no contexto do tráfego, com ênfase na segurança e na saúde mental. 

Juliana de Barros Guimarães, conselheira do CFP e especialista em perícia psicológica no trânsito, abordou as práticas de avaliação nesse contexto, considerando ainda  os impactos das decisões baseadas em avaliação psicológica para a segurança viária. 

Entre as(os) especialistas, também esteve presente Cristiane de Moura Faiad, que apresentou temas sobre avaliação psicológica em concurso público e para manuseio de arma de fogo, ao discutir aspectos técnicos e éticos nessas avaliações.

Durante os dois dias de atividades, as(os) participantes acessaram documentos de referência sobre as ações da CCAP, como a elaboração de pareceres, a atualização de documentos técnicos e normativos do CFP, a orientação para a categoria e para a sociedade sobre as normas relativas à avaliação psicológica, além de orientações jurídicas, por meio da Gerência Jurídica do CFP.

Comissão de Avaliação Psicológica (CCAP)

A realização desse encontro integra as ações planejadas da CCAP/CFP, como eventos de orientação para os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) sobre as demandas da avaliação psicológica e demonstra o compromisso contínuo da CCAP com a atualização da profissão, com a inclusão social e com o aprimoramento das práticas de avaliação psicológica em contextos diversos.

A CCAP/CFP desempenha um papel central na regulamentação da avaliação psicológica em diversas áreas, como concursos públicos, segurança e processos judiciais. Atualiza constantemente, ainda, os instrumentos e normativas no campo, garantindo que a profissão se adapte às necessidades atuais e aos avanços das pesquisas científicas.

Saiba mais sobre as ações da CCAP/CFP e o Satepsi em satepsi.cfp.org.br.

Acesse a galeria de imagens do evento.

Participe da I Mostra Nacional de Práticas Profissionais da RAPS

Inscreva seu relato de experiência, até 2 de maio, na I Mostra Nacional de Práticas Profissionais da RAPS. A iniciativa busca reconhecer práticas inovadoras que impactam os serviços e políticas de saúde mental, dando visibilidade ao trabalho das(os) profissionais que atuam nesses serviços.

A Mostra integra um conjunto de ações voltadas a fortalecer a atuação de profissionais da Psicologia nos serviços de saúde mental. A iniciativa também inclui um levantamento sobre os principais desafios para a efetivação do cuidado em liberdade, identificados por profissionais que atuam na RAPS.

As sete práticas vencedoras na categoria Relato de Experiência serão premiadas com R$ 2 mil cada. As três melhores Manifestações artísticas votadas receberão prêmios em dinheiro, com valores de R$ 500 até R$ 2 mil. O prazo para participar dessa modalidade vai até 27 de junho e é de responsabilidade dos respectivos Conselhos Regionais de Psicologia.

As práticas profissionais serão avaliadas em etapas regionais, realizadas pelos Conselhos Regionais em cada estado, com o apoio da Rede Crepop. As melhores práticas serão selecionadas para a Etapa Nacional, que acontecerá em Brasília/DF. A cerimônia de premiação dos trabalhos vencedores está prevista para o dia 5 de setembro de 2025, durante o 23o Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO), em Manaus (AM).

Acesse o edital, confira a retificação do edital e participe.