CFP participa de cerimônia de relançamento do Programa Nacional de Segurança com Cidadania

No momento em que o país se articula para reconstrução de políticas públicas de proteção social, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou ontem (15) da cerimônia de relançamento do Programa Nacional de Segurança com Cidadania, o Pronasci II.

O presidente do CFP, Pedro Paulo Bicalho, compôs a atividade que reuniu autoridades do governo, instituições da área da cidadania e da segurança pública, assim como organizações e movimentos sociais.

O foco do programa está no fomento às políticas de segurança pública com cidadania em territórios com altos indicadores de violência e com grupos sociais mais vulnerabilizados. A iniciativa também visa o fomento às políticas de cidadania por meio do trabalho e ensino formal e profissionalizante para presos e egressos do sistema prisional, bem como o apoio às vítimas da criminalidade. Os recursos também têm como objetivo implementar ações de combate ao racismo estrutural e a todos os crimes dele derivados, com ações afirmativas para a população negra aliadas ao enfrentamento da pobreza, da fome e das desigualdades.

Outra importante estratégia está no fortalecimento da estrutura de repressão aos crimes de gênero, com a implementação de 40 novas Casas da Mulher Brasileira, que são locais de acolhimento de mulheres em situação de violência doméstica. Há, ainda, previsão de edital para o fortalecimento de políticas de combate à violência contra as mulheres com foco nos municípios.

“As diretrizes do novo Pronasci dialogam fortemente com temáticas e áreas importantes de atuação profissional da Psicologia brasileira. Fortalecer a promoção do cuidado, da cidadania e da proteção integral são princípios que orientam o trabalho de psicólogas e psicólogos no campo das políticas públicas em todo o país”, destacou o presidente do CFP, Pedro Paulo Bicalho.

*Com informações da Agência Brasil.

Confira os cinco novos artigos da Revista Psicologia Ciência e Profissão (PCP)

Mais cinco novos artigos da Revista Psicologia Ciência e Profissão (PCP) já estão disponíveis na plataforma da SciELO. Os textos abordam questões relacionadas à Psicologia do território; Gênero e Sexualidade; Psicologia Social; Psicologia da Saúde; e Relações Raciais.

O artigo “Por uma Pesquisa e Escrita Parafusos: Pulos, Rodopios e Invenções de Si”, de autoria das(os) pesquisadoras(es) da Universidade Federal de Sergipe (UFSE) Michele de Freitas Faria de Vasconcelos, Sandra Raquel Santos de Oliveira e Helmir Oliveira Rodrigues, destaca um método-pensamento de inventar modos de ver, dizer e narrar a partir daquilo que está ao nosso redor, engendrando a ideia de que este mundo não é um dado, mas um efeito de nossas práticas.

O texto “Educação Sexual: Dificuldades dos Pais de Jovens com Síndrome de Down”, elaborado pelos pesquisadores da Universidade de Pernambuco Monique Maria de Souza Baltar, Anna Carolina Silva Cavalcanti, Lygia Maria Pereira da Silva, Rui Gonçalves da Luz Neto, Hittalo Carlos Rodrigues de Almeida e Sandra Conceição Maria Vieira, busca conhecer as dificuldades e barreiras de pais na educação sexual de jovens com Síndrome de Down.

“(Sobre)viver na Rua: Narrativas das Pessoas em Situação de Rua sobre a Rede de Apoio” é um artigo que tem como objetivo analisar as narrativas das pessoas em situação de rua e sobre como é produzida sua rede de apoio. O texto é de autoria das seguintes psicólogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Carolina Siomionki Gramajo, Rita de Cássia Maciazeki-Gomes, Priscilla dos Santos da Silva e Alice Monte Negro de Paiva.

As pesquisadoras da Universidade de São Paulo Ana Paula Chacon Ferreira e Elisa Maria Parahyba Campos escreveram o artigo “A Equipe de Saúde Diante do Paciente Não Aderente ao Tratamento”. O texto tem como objetivo refletir sobre os efeitos da não adesão ao tratamento para a equipe de saúde e sobre as ações/reações da equipe que podem causar essa não adesão.

Já o artigo “O Racismo Enraizado nas Famílias Inter-Raciais de São Paulo” avalia as percepções de suporte emocional, rejeição parental na infância e discriminação cotidiana entre pessoas brancas, pardas e pretas. O estudo reuniu 175 participantes, sendo 80% do gênero feminino. A autoria é das pesquisadoras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Renita de Cássia dos Santos Freitas e Sabrina Mazo D’Affonseca.

A previsão é de que até o final deste primeiro semestre de 2023 outros 42 textos sejam publicados pela Revista Psicologia: Ciência e Profissão. No ano passado, a PCP publicou um total de 95 artigos, abordando temas como  Relações Raciais, Psicologia Política, Relatos de Experiência, Psicologia na Assistência Social, Psicologia Clínica e Avaliação Psicológica – além de uma produção especial sobre os 60 anos da regulamentação da Psicologia no Brasil. 

Sobre a PCP

Editada desde 1979 pelo Conselho Federal de Psicologia, a Revista Psicologia: Ciência e Profissão é uma publicação científica de excelência internacional, classificada com a nota A2 no sistema Qualis de avaliação de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação.

A criação da Revista PCP se deu no ano das comemorações do centenário do laboratório de Wundt, na Alemanha – instituído oficialmente em 1879 e considerado o marco da Psicologia como saber científico. 

É nesta perspectiva de ciência enquanto ação política, que a PCP reúne artigos originais referentes à atuação profissional da(o) psicóloga(o), à pesquisa, ao ensino ou à reflexão crítica sobre a produção de conhecimento na área da Psicologia. Sua principal missão é contribuir para a formação profissional da(o) psicóloga(o) brasileira(o), bem como socializar o conhecimento produzido por aqueles que pesquisam e/ou atuam na área. 

Atualmente, a revista está indexada nas bases da SciELO; Lilacs (Bireme); Clase; Latinex; PsycINFO; Redalyc; Psicodoc e Google Scholar.

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CFP realiza visita institucional ao Conselho Regional do Rio Grande do Sul

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou, na última quinta-feira (26), de visita técnica à sede do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRP-07). Integraram a comitiva, representando o CFP, o presidente da autarquia, Pedro Paulo Bicalho; a vice-presidenta, Ivani Oliveira; e a conselheira Neuza Guareschi. O grupo foi acolhido por Fabiane Konowaluk Santos Machado (presidente) e por Miriam Cristiane Alves (vice-presidente), além de funcionárias(os) do Regional.

Para Pedro Paulo Bicalho, encontros institucionais e visitas técnicas permitem criar canais de diálogo e melhorar a articulação ao aproximar o CFP dos Conselhos Regionais. “Ao conhecermos as realidades locais, podemos ajustar diretrizes em âmbito nacional”, destaca o presidente do CFP.

Durante a reunião, o Conselho Federal de Psicologia também ressaltou a importância de ações que contribuam para que os Regionais consigam atender a categoria cada vez melhor. Nesse sentido, Pedro Paulo citou como exemplo ações como a implementação de novas plataformas de gestão cadastral e financeira e a adoção do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) para a organização de processos e fluxos alinhados de trabalho. A viabilização da nova Carteira de Identidade Profissional (CIP) e sua versão digital, a e-CIP, também foi elencada entre as ações.

Ações para 2023

As(os) representantes do Conselho Federal também pontuam que, para 2023 estão previstas diversas ações em comemoração aos 50 anos do primeiro plenário do CFP. Também comemora 50 anos a constituição dos sete primeiros CRPs – entre eles, o do Rio Grande do Sul. De acordo com Pedro Paulo Bicalho, a proposta é contar a trajetória dos Conselhos e destacar de que forma contribuíram para mudar a história da Psicologia brasileira, evidenciando o que produziram e como fizeram a diferença para a profissão.

Fabiane Konowaluk agradeceu a presença dos representantes do CFP, reafirmando a importância dessa aproximação entre as duas instituições. “Queremos estar cada vez mais próximos, para que o Sistema Conselhos seja um processo democrático e que alcance o objetivo dessa gestão que, além da valorização, trata da visibilidade e do impacto social da nossa profissão.”

*Com informações da Comunicação do CRP-07 (RS)

 

CFP monitora projeto de lei que determina diretrizes para auxiliares de Psicologia

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), em conjunto com os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) de todo o país, está acompanhando atentamente o Projeto de Lei nº 2.892/2022, que determina diretrizes para auxiliares de Psicologia. A proposição legislativa pretende regulamentar uma nova categoria, que auxiliaria na aplicação e avaliação de testes psicológicos, sob a supervisão de um profissional da Psicologia.

A tramitação do PL teve início em 30 de novembro de 2022 e, desde então, o CFP está acompanhando diretamente o andamento do projeto na Câmara dos Deputados. No final do ano, antes do recesso parlamentar, a presidência da Casa, como de praxe, definiu o regime de tramitação e a forma de apreciação do projeto – que seguirá o trâmite ordinário, portanto, não será analisado em regime de urgência.

A tramitação do PL estava paralisada em razão do recesso parlamentar iniciado em 22 de dezembro. Com a retomada das atividades legislativas nesta quinta-feira (2/2), a proposição volta a tramitar em caráter ordinário e será objeto de discussão e deliberação de duas comissões permanentes, a de Seguridade Social e Família (CSSF) e a de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Ainda não há relator definido para a matéria.

Entenda a proposição

O PL 2.892/2022 pretende autorizar a atuação como auxiliar em Psicologia de agentes com formação técnica de profissão que seria regulamentada pela lei em questão – ou mesmo de outras formações técnicas já existentes, mas que também não dispõem de conhecimento específico da Psicologia.

Nesse sentido, as propostas contidas no PL 2.892/2022 comprometem os preceitos éticos e científicos da Psicologia, pois agentes sem a formação adequada teriam interferência no atendimento à saúde mental da população, sobrepondo-se aos profissionais já aptos e competentes para o desenvolvimento dessa função. Em se tratando de um exercício que é privativo, a Psicologia é uma profissão com qualificação específica, aspecto indispensável para um atendimento que assegure integridade física e psíquica.

Além dessa grave consequência, o PL ainda prevê a responsabilidade civil objetiva da(o) psicóloga(o) responsável por supervisionar o auxiliar. Assim, as(os) profissionais da Psicologia estariam responsáveis de forma direta e imediata, sem a necessidade de comprovação de culpa da(o) psicóloga(o), por eventuais danos materiais ou morais provocados pelos auxiliares.

O PL 2.892/2022 se alinha a uma série de projetos que objetivam fragilizar o exercício profissional da Psicologia e, por conseguinte, a prestação dos serviços que são fundamentais para a saúde mental da população brasileira. O CFP, portanto, envidará todos os esforços para impedir que essa e outras proposições análogas tenham êxito no Congresso Nacional.

Como parte de sua ação estratégica, o CFP está em articulação com as entidades da Psicologia para ação conjunta que visa impedir o andamento do PL nº 2.892 no Poder Legislativo. O objetivo é a rejeição do projeto ainda na Câmara dos Deputados, o que levará ao seu arquivamento.

Projetos de Lei no Congresso

Você sabia que o CFP conta com um setor dedicado ao monitoramento de proposições legislativas prioritárias para a Psicologia em andamento na Câmara dos Deputados e no Senado?

Atualmente, o CFP monitora por meio de sua Assessoria Parlamentar quase 400 proposições legislativas. No site do CFP, a(o) psicóloga(o) tem acesso à lista dos projetos de lei acompanhados pela Assessoria Parlamentar. Acesse no menu do site do CFP a área Legislação e, em seguida, clique em Projetos de Lei e outras Proposições.

Sistema Conselhos de Psicologia lança carta compromisso em defesa dos direitos das mulheres

O Sistema Conselhos de Psicologia lançou no sábado (17) uma Carta Compromisso em Defesa dos Direitos das Mulheres. O documento foi aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia e os 24 Conselhos Regionais de Psicologia de todo o país, reunidos durante a Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (APAF).

A Carta é fruto das reflexões e diálogos promovidos durante o “Germinário Mulheres, Psicologia e Enfrentamento às Violências”, que compôs a programação do 6o Congresso Brasileiro: Ciência e Profissão (CBP), em novembro.

O manifesto é constituído por 22 pontos que destacam a relevância de temas como direito à vida de mulheres e crianças, direitos sexuais e reprodutivos, participação política e garantia de acesso e permanência aos espaços de representação e constituição da Psicologia como ciência e profissão.

De acordo com a conselheira Alessandra Almeida, o texto demarca o engajamento do Sistema Conselhos de Psicologia em pensar políticas para mulheres e o compromisso com a promoção da dignidade e a proteção de direitos.

“O germinário teve como pauta a construção de uma carta compromisso que fosse na direção de pensar políticas para mulheres. Estamos em um ponto da nossa história em que determinados debates não podem mais fugir às nossas tarefas – como é a questão do sexismo e da misoginia desse país, e como esses são temas que nos perpassam”, explica a conselheira.

Leia a carta na íntegra:

CARTA AO SISTEMA CONSELHOS DE PSICOLOGIA EM DEFESA DAS MULHERES

Carta construída, em 12 de novembro de 2022, durante o Germinário “Mulheres, Psicologia e Enfrentamento às Violências” e aprovada na APAF de 17 de dezembro de 2022;

O Sistema Conselhos de Psicologia, constituído por plenários plurais e diversos, vêm a público se posicionar em defesa das Mulheres e suas interseccionalidades. Defendemos os pontos abaixo:

1. Defender a vida de meninas e mulheres, cis, trans, travestis e outras pessoas não cis-gênero;
2. Defender os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e de outras pessoas com possibilidade gestativa;
3. Defender as políticas e programas de Saúde Mental para as mulheres;
4. Defender a participação das mulheres nas decisões políticas e espaços democráticos;
5. Defender a participação das mulheres como protagonistas em processos de manutenção da democracia;
6. Possibilitar uma maior participação de mulheres de representatividade diversas em eventos e solenidades do Sistema;
7. Viabilizar a realização de eventos voltados para a temática da mulher;
8. Ampliar a participação das mulheres de representatividades diversas do Sistema nos Conselhos de Controle Social, garantindo os debates dos direitos das mulheres;
9. Adotar medidas de enfrentamento ao feminicídio, às violências doméstica, política, física, psicológica, obstétrica, simbólica, moral e patrimonial;
10. Enfrentar o discurso de ódio, violência política e institucional e o cerceamento da liberdade de expressão de todas as mulheres;
11. Avançar na implementação de políticas institucionais que garantam a inclusão e participação de mães conselheiras nas representações e ações do Sistema;
12. Garantir acesso, acessibilidade e permanência de mulheres negras, indígenas, quilombolas, de povos tradicionais, com deficiência, trans e travestis nos Plenários do Sistema;
13. Promover políticas de acolhida às mulheres vítimas de violência que fazem parte do Sistema;
14. Ampliar políticas de ações afirmativas étnico-raciais no Sistema;
15. Garantir a paridade racial e de gênero na composição das diretorias do Sistema;
16. Enfrentar todas as formas de violência contra as mulheres, incluindo as violências, tais como: o gaslighting (manipulação psicológica), mansplaining (homem explica), manterrupting (homem interrompe), bropriating (homem se apropria); manspreading (homem se espalha), stonewalling (tratamento de silêncio);
17. Criar espaços de formação e letramento de gênero e racial no Sistema;
18. Defender e fazer conhecer as normativas que abordam as questões das mulheres e Psicologia;
19. Criar espaços para articulação entre as mulheres que compõe o Sistema;
20. Criar espaços de articulação para troca de experiências acerca da política voltada para a pauta de Mulheres, Gênero e Psicologia no Sistema Conselhos;
21. Priorizar a execução das deliberações do Congresso Nacional da Psicologia e COREPs, relativas a pauta das Mulheres de representatividade diversas, por exemplo: Negras, Indígenas, povos tradicionais, PCD, LBTQIA+;
22. Intervir nas encruzilhadas e interseccionalidades na ocupação do Sistema Conselhos, contemplando uma diversidade real de representatividade.

Sistema Conselhos de Psicologia

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CFP promove diálogo sobre Mulheres, Psicologia e Enfrentamento às Violências

16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres: CFP lança série especial de podcasts

O site do Crepop está de cara nova

Já está no ar o novo site do Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop). Com novo layout, a reformulação da página eletrônica faz parte das ações de fortalecimento da Rede Crepop e busca acompanhar as mudanças tecnológicas que impactam na internet, especialmente quanto a funcionalidades via smartphones.

Esta é a primeira atualização do site do Crepop, que foi lançado em 2006 para ser um espaço na internet voltado a divulgar em formato digital as Referências Técnicas para atuação de psicólogas e psicólogos, bem como pesquisas e estudos em curso junto à categoria. 

O site é voltado a profissionais da Psicologia que atuam nas políticas públicas, assim como estudantes, gestoras(es), docentes e profissionais que buscam informações sobre concursos na área.

“O novo site Crepop é um projeto do Sistema Conselhos de Psicologia –  formado pelo Conselho Federal e pelos 24 Conselhos Regionais de Psicologia – e dá mais espaço e visibilidade para as ações realizadas junto aos Conselhos Regionais de Psicologia, como publicações, debates, pesquisas e relatórios voltados ao tema das políticas públicas. É mais uma importante ferramenta para apoiar a atuação de psicólogas e psicólogos na área”, destaca a conselheira do CFP Neuza Guareschi, coordenadora do Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas. 

Com a atualização da página, agora também será possível buscar vagas para atuação nas políticas públicas em todo o país, sempre relacionando-as com as referências técnicas correlatas.

O Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop) é uma iniciativa do Sistema Conselhos de Psicologia e foi criado em 2006 para promover a qualificação da atuação profissional de psicólogas(os) que atuam nas políticas públicas.

Fortalecimento da Rede

Em julho deste ano, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou a Resolução CFP nº 14/2022, que institucionaliza o Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop) como ferramenta permanente de gestão no Sistema Conselhos de Psicologia.

Somente nas duas últimas gestões do Conselho Federal de Psicologia, entre 2016 e 2022, foram publicadas 20 referências técnicas – sendo 12 edições revisadas e oito produções inéditas. 

Acesse o novo site do Crepop.

Fenpb lança livro com registro inédito sobre histórico de entidades nacionais da Psicologia

Celebrar a trajetória histórica da Psicologia enquanto profissão e,  sobretudo, testemunhar a diversidade, pluralidade e unidade da Psicologia brasileira. Esse é o principal objetivo da obra Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira: O Fenpb e suas histórias. O livro foi lançado durante o 6º Congresso Brasileiro: Psicologia Ciência e Profissão (CBP), fruto do esforço da reunião de entidades científicas, acadêmicas, profissionais e estudantis que compõem o Fórum das Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira, o Fenpb.

Os textos que compõem os 25 capítulos do exemplar traçam um resgate histórico do Fórum das Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira desde a sua criação, abordando os desafios enfrentados para consolidar e manter seu funcionamento. Esse registro inédito foi publicado com o apoio do Conselho Federal de Psicologia.

“O Fenpb tem realizado nos últimos anos um importante trabalho, no esforço de tornar a Psicologia cada vez mais uma ciência e profissão comprometida com a ética, com a democracia e, principalmente, com a garantia dos direitos humanos em nosso país”, destaca Ana Sandra Fernandes, presidenta do XVII Plenário do CFP, no prefácio da obra.

O livro reúne ainda informações sobre a trajetória de cada entidade da Psicologia que colaborou com a obra, desde sua emergência, institucionalização e desenvolvimento de seu próprio campo, área ou especialidade, até os desafios contemporâneos e perspectivas futuras. 

Conheça o livro Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira: O Fenpb e suas histórias

Saiba mais sobre o Fórum das Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (Fenpb).

Acompanhe ao vivo a APAF de dezembro de 2022

A Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças do Sistema Conselhos de Psicologia (APAF) acontece nesta sexta (16) e sábado (17). Os dois dias da reunião serão transmitidos em tempo real, a partir das 9h, pelo site e redes sociais (Youtube e facebook) do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Esta é a última APAF realizada durante o XVIII Plenário do Conselho Federal de Psicologia (2019-2022).

Realizada pelo menos duas vezes ao ano, a Assembleia do Sistema Conselhos é composta por conselheiros federais e regionais de Psicologia. O CFP tem até três delegados e o número de representantes regionais varia de um a três, dependendo da quantidade de profissionais inscritos no CRP.

A APAF foi criada durante o II Congresso Nacional da Psicologia (CNP), em 1996, como instância deliberativa do Sistema Conselhos de Psicologia. Entre suas atribuições está a tomada de decisões que influenciam as ações na gestão do Sistema Conselhos e também deliberações acerca de ações estratégicas para a Psicologia e para a sociedade.

AO VIVO APAF – Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças – 16/12/2022 – Manhã

AO VIVO APAF – Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças – 16/12/2022 – Tarde

AO VIVO APAF – Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças – 17/12/2022 – Manhã

AO VIVO APAF – Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças – 17/12/2022 – Tarde

Desenvolvimento infantil é tema de diálogos digitais promovidos pelo CFP

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vai realizar duas lives com temas relacionados ao desenvolvimento infantil. As atividades serão transmitidas ao vivo pelas redes sociais do CFP nos dias 22 de novembro e 1º de dezembro, sempre às 16h. Os diálogos vão reunir especialistas para apresentar a diversidade teórico-metodológica da Psicologia na compreensão e intervenção acerca do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). 

A primeira live ocorre na próxima terça-feira (22) abordando o Transtorno do Espectro Autista – TEA: Desafios, Possibilidades e Perspectivas para Avaliação e Intervenção Psicológicas. O diálogo digital terá a mediação da conselheira federal Izabel Hazin e receberá as convidadas Cláudia Mascarenhas, do Instituto Viva Infância; Silvia Ester Orru, da Universidade de Brasília (UnB); e Tatiana Pontrelli Mecca, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Durante o encontro também será oficialmente lançado o Grupo de Trabalho do CFP sobre Desenvolvimento Infantil, com participação da presidente do Conselho, Ana Sandra Fernandes.

Na quinta-feira (1º) será discutido o tema Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH: Desafios, Possibilidades e Perspectivas para Avaliação e Intervenção Psicológicas. A vice-presidente do CFP, Anna Carolina Lo Bianco, mediará o diálogo com as especialistas Rita Almeida, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); Alessandra Gotuzo Seabra, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie; e Alexandra Anache, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).

A realização das lives é a primeira ação do Grupo de Trabalho sobre Desenvolvimento Infantil, criado pelo atual plenário do Conselho Federal de Psicologia diante da importância de se debater os temas TEA e TDAH. O colegiado vem atuando desde setembro deste ano, com foco nas práticas relacionadas ao acompanhamento de crianças com espectro autista. “A diversidade da Psicologia deve ser diretriz das ações do grupo, de forma que o tema seja contemplado por debates entre as várias perspectivas existentes”, destaca Izabel Hazin, integrante do GT.

Os diálogos digitais podem ser acompanhados em tempo real pelas redes sociais do CFP. Participe!

Serviço:


Diálogo Digital
Transtorno do Espectro Autista – TEA: Desafios, Possibilidades e Perspectivas para Avaliação e Intervenção Psicológicas
Data: terça-feira, 22 de novembro
Horário: 16h

Diálogo Digital
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH: Desafios, Possibilidades e Perspectivas para Avaliação e Intervenção Psicológicas
Data: quinta-feira, 1º de dezembro
Horário: 16h