CFP defende resolução 01/99 em audiência na Câmara

DSC_0209O vice-presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Rogério Oliveira, participou, na tarde desta quarta-feira (24), de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados para ouvir o depoimento de pessoas que afirmam ter deixado de ser gays.

A audiência foi requisitada pelo deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), com o objetivo de trazer de volta o debate sobre a resolução 01/99 – que proíbe psicólogos (as) de exercerem qualquer atividade que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas e adotarem ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.

Por meio da resolução, o CFP define que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão, e estabelece normas de atuação para os (as) psicólogos (as) em relação à questão da orientação sexual.

Convidado pela Comissão, Oliveira apresentou o posicionamento da autarquia, destacando que a norma foi construída no âmbito da regulamentação da Psicologia e tornou-se referência dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo – sendo citada como dispositivo orientador exemplar de garantia de direitos.

Ele ainda rebateu a críticas, feitas por parte de parlamentares presentes à audiência, de que os psicólogos não acolheriam bem as pessoas que declaram querer deixar a “vivência homossexual”. “Nós na Psicologia não somos contrários ao acolhimento do sofrimento das pessoas que nos procuram. O que ocorre é uma confusão, é que não podemos, no exercício profissional, partir do pressuposto de que vamos fazer o tratamento de algo que não é considerado como doença”, disse. Segundo ele, o profissional de Psicologia não pode se orientar por questões ideológicas ou religiosas que possam comprometer o indivíduo a procura atendimento.

Para o deputado Feliciano, a homossexualidade se tornou “um modismo”. “Essa audiência traz fôlego aos pais que não sabem mais o que fazer quando a homossexualidade se tornou um modismo”, disse.

Já o deputado Adelmo Carneiro Leão (PT-MG) criticou as falas dos parlamentares e disse não poder afirmar que todos os homossexuais são fruto de abuso sexual, apesar dos casos relatados por convidados da audiência desta quarta-feira. “O abuso sexual de uma menina, de um menino leva obrigatoriamente a ter um comportamento homossexual? Definitivamente, disso não há prova. O preconceito tem de ser combatido. Dizer que homossexual é um doente é uma atitude preconceituosa”, argumentou.

Nova investida contra resolução 01/99

Um projeto que visava a derrubar a resolução 01/99 foi derrotado em 2013 pelo plenário da Câmara. Para o vice-presidente do CFP, Rogério de Oliveira Silva, o objetivo da audiência foi uma estratégia para retomar o debate contra a norma. “O que está colocado aqui é uma estratégia de um grupo de deputados que quer reacender esse debate para derrubar essa resolução. Onde a Psicologia estiver sendo ameaçada, o Conselho tem a obrigação de participar e se posicionar, defendendo de forma veemente a nossa profissão”, concluiu.

Abaixo, links para notícias publicadas na imprensa nacional sobre a audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Minorias para ouvir o depoimento de pessoas que afirmam ter deixado de ser gays:

http://radioagencianacional.ebc.com.br/direitos-humanos/audio/2015-06/congresso-discute-cura-gay-e-movimentos-sociais-temem-retrocesso

http://www.brasilpost.com.br/2015/06/24/ex-gays-tratamento_n_7657874.html

http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/em-audiencia-com-ex-gays-deputados-defendem-tratamento,9d8bb7272e69afa70b637c02d724f17ee1ndRCRD.html

http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/06/feliciano-chama-homossexualidade-de-modismo-ao-falar-com-ex-gays.html

http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2015/06/24/na-camara-pastor-critica-psicologos-e-deputado-sugere-bolsa-ex-gay.htm

http://www.fatoonline.com.br/conteudo/4899/autodeclarados-ex-gays-relacionam-abuso-e-traumas-com-homossexualismo?or=home&p=u&i=3&v=0

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/06/1647143-convidados-por-marco-feliciano-ex-gays-contam-suas-historias-na-camara.shtml

http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,em-audiencia-na-camara–ex-gays-dizem-que-nunca-foram-homossexuais-de-verdade,1712859

*Com agências

Comissão finaliza seleção de pareceristas ad hoc do Satepsi

A Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica do Conselho Federal de Psicologia (CFP) finalizou nesta sexta-feira (26), durante a sua reunião mensal, a avaliação do edital de seleção para pareceristas ad hoc do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi). Os selecionados poderão fazer parte do banco de avaliadores do CFP.

Entre os pré-requisitos, os candidatos devem possuir diploma de Licenciatura, Bacharelado ou Graduação em Psicologia, título de doutor reconhecido por instituição de ensino superior nacional e publicação técnico-científica contemplando construtos psicológicos, análises de itens, comprovação de evidências de validade e fidedignidade e/ou elaboração de normas de instrumentos psicológicos.

Será de competência dos pareceristas ad hoc avaliar instrumentos submetidos ao Satepsi, respeitando prazos e orientações normativas. A atuação de cada profissional ficará limitada a, no máximo, cinco instrumentos por ano.

Uma nominata com o resultado será publicado na primeira quinzena de agosto no site do Satepsi.

A resolução n.º 01/2002 do CFP, que regulamenta a Avaliação Psicológica em Concurso Público e processos seletivos da mesma natureza, também ganhou destaque durante o encontro mensal.

Além de elaborar respostas a demandas de psicólogos e conselhos regionais, esteve na pauta na comissão as relatorias sobre instrumentos psicológicos avaliados pelo Satepsi; a revisão e melhorias das resoluções relacionadas à avaliação psicológica; e a definição de ações de divulgação dos novos procedimentos também correspondentes à avaliação de instrumentos psicológicos.

Participaram da reunião mensal Elton Hiroshi Matsushima, Valdiney Veloso Gouveia, Cícero Emídio Vaz, Luiz Pasquali, José Neander Silva Abreu e João Carlos Alchier, membros da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica de CFP.

Formação profissional ou acadêmica após graduação é tema de seminário em Santa Catarina

O Conselho Regional de Psicologia da 12ª Região (Santa Catarina) realizou nesta quinta-feira (25) o Seminário “Formação após Graduação: Profissional ou Acadêmica?”, com o apoio do Fórum de Entidades de Psicologia Catarinense. O objetivo do evento foi debater sobre as deliberações do Conselho Nacional de Educação a respeito das especializações acadêmicas e profissionais e suas implicações no âmbito da formação. Além disso, também foram apresentadas e discutidas possibilidades de continuação da formação em nível de especialização e pós-graduação lato sensu e stricto sensu.

De acordo com a organização do seminário, o evento partiu da observação de que as especialidades no campo da Psicologia têm se multiplicado e se tornado uma necessidade em razão da diversificação social no mundo contemporâneo. No entanto, apesar das universidades e núcleos formadores buscarem atender esta necessidade, há uma questão com relevante importância para o debate: a diferença entre formações profissionalizantes e as formações acadêmicas.

Convidado pelos organizadores, o conselheiro do Conselho Federal de Psicologia (CFP) Jefferson Bernardes, que não pode participar do evento, enviou sua contribuição em vídeo para a abertura do seminário. Acompanhe, abaixo, a exposição de Bernardes:

CCJ aprova atendimento do SUS em todas as áreas da saúde

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (24) proposta que explicita em lei a obrigação de o Sistema Único de Saúde (SUS) oferecer atendimento em todas as áreas da saúde legalmente reconhecidas em suas ações de assistência e prevenção, como a Psicologia, a Nutrição, a Odontologia e a Fisioterapia.

Para o representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP) no Conselho Nacional de Saúde (CNS), Cláudio Garcia Capitão, a proposição é um avanço, pois, segundo ele, a matéria leva em consideração uma das dimensões do atendimento à Saúde, proposta pela Lei 8080/90, ou seja, a integralidade. “Também [a lei] vai ao encontro da definição de saúde proposta pela Organização Mundial de Saúde [OMS]: ‘um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente como a ausência de doenças ou enfermidade’“, reforçou.

Para Capitão, da mesma forma como ocorreu com o programa “Mais Médicos”, a população precisa ser atendida na sua integralidade, por mais psicólogos, por nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, pois, segundo ele, a saúde tem como fatores determinantes a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.

Tramitação

O texto aprovado é o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 3077/00, que torna explícita essa norma na Lei Orgânica da Saúde (8.080/90). Hoje, a obrigatoriedade já é prevista em resolução (218/97) do CNS.

O projeto original, aprovado pela Câmara em 2001, tornava obrigatório somente o atendimento odontológico no SUS. O Senado ampliou a norma para todas as áreas da saúde.

O relator do texto na CCJ, deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), recomendou a aprovação da proposta.

CFP defende realização de pesquisa para avaliar eficácia do modelo de acolhimento em Comunidades Terapêuticas

Os conselheiros Vladimir de Andrade Stempliuk e Loiva Maria De Boni Santos, representando o Conselho Federal de Psicologia (CFP), estiveram presentes na reunião ordinária do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad), realizado no último dia 9.

Entre os pontos destacados pelo Conselho estiveram a apresentação de 10 Anos do Programa de Capacitação para Educadores; a Audiência de Custódia e Delitos relacionados a drogas; a Semana de Prevenção; os Grupos de Auto e Mútuo Ajuda a usuários e familiares dos Narcóticos Anônimo; a Gestão de recursos do Fundo Nacional Antidrogas (execução orçamentária 2014 – 2015); as  Comunidades Terapêuticas, Fiscalização e Sistema de Controle de Vagas; e as  Políticas da Receita Federal para o controle do Tabaco.

A reunião foi aberta com um informe do Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore André Zílio Maximiano, em que deve ser emitida decisão sobre o Recurso Extraordinário – RE 635659 que questiona a constitucionalidade do art. 28 da Lei de Drogas que tipifica como crime a posse de drogas para uso próprio. Caso o Supremo julgue o recurso procedente, em breve, no Brasil, deixará de ser crime portar drogas ou produzi-las para consumo pessoal.

O CFP retomou ainda sua posição quanto à necessidade da criação de uma ouvidoria para a recepção das denúncias de violação dos direitos humanos em Comunidades Terapêuticas e solicitou a realização de uma pesquisa de avaliação deste modelo de atenção, uma vez que informações fornecidas pela SENAD indicam que aproximadamente 75% das pessoas acolhidas, por meio do financiamento público de vagas, não completaram o período inicialmente previsto de permanência nestas instituições. A pesquisa pode ajudar a esclarecer os motivos que tem levado estas pessoas a abandonarem o tratamento, bem como sobre a relação entre custo e benefício do modelo.

Com relação à apresentação dos 10 Anos do Programa de Capacitação para Educadores, o CFP se posicionou favorável à ampliação do programa, entendendo que o ambiente escolar é local privilegiado para a abordagem preventiva de adolescentes. Além disso, aposta que, ao capacitar os professores para terem melhores condições de abordar os alunos, contribui muito para a prevenção dos problemas associados ao consumo de álcool e outras drogas por esta população.

A autarquia também foi favorável à implantação do modelo de audiências de custódia, em que todos os réus presos em flagrante devem ser ouvidos por um Juiz, no prazo de 24 horas após a prisão. A iniciativa pretende garantir um direito, já consolidado em diversos países e ainda não aplicado no Brasil, evitando que, muitas vezes, pessoas permaneçam presas por meses, aguardando as investigações, que acabam por concluir pela sua inocência.

OrientaPsi: o ponto de encontro do (a) psicólogo (a) no Brasil

Imagine um grande evento, sem data para terminar, em que os (as) psicólogos (as) possam trocar experiências profissionais e técnicas, debater o futuro da profissão e ainda contar com um centro consultivo e de orientação para o seu trabalho diário.

Em uma sociedade imersa e condicionada às novas tecnologias, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) não poderia deixar de se modernizar e proporcionar à categoria o que há de melhor em Comunicação. Por isso, lançará no segundo semestre de 2015 o OrientaPsi, o maior portal interativo da Psicologia brasileira.

O objetivo da autarquia é aperfeiçoar o diálogo e a comunicação junto à categoria para que a atuação do Sistema Conselhos seja pautada pela realidade do dia a dia do trabalho dos (as) psicólogos (as). Também pretende se consolidar como um espaço de debates e de expressão das opiniões dos profissionais. A plataforma contará com pesquisas, buscas estatísticas, rede social, grupos de discussão, cursos online, dentre outras funcionalidades, e, já na primeira fase do projeto, poderá ser acessada por psicólogos (as) que estão cadastrados no Sistema Conselhos. A previsão de participação inicial é de mais de 250 mil profissionais.

“É fundamental que o CFP trabalhe conhecendo a realidade diária do trabalho dos psicólogos em todo o Brasil. As pesquisas online, fóruns e consultas públicas, por exemplo, possibilitarão nos aproximar das condições e relações de trabalho no que diz respeito às referências técnicas utilizadas, ambientes de trabalho, relações com os gestores e chefias, condições salariais, enfim, todos os processos que envolvem o mundo do trabalho”, explica Rogério Oliveira, conselheiro vice-presidente do CFP e responsável pela área de Comunicação do conselho.

De acordo com o conselheiro, o princípio do diálogo já parte do próprio método de construção do portal. A categoria poderá opinar na própria plataforma sobre os caminhos que o OrientaPsi deverá seguir nas etapas seguintes. Neste momento inicial, o CFP disponibilizará aos profissionais uma rede social exclusiva, grupos de debate, área especial de cursos online e um centro consultivo e de orientação de trabalho e estudo, tendo como princípio a referência técnica, a ética e os Direitos Humanos.

foto2Oliveira destaca o caráter agregador de debates da plataforma, que, segundo ele, possibilitará a articulação e a aproximação de conversas sobre os rumos da profissão. “Esta ferramenta, que se coloca como a principal entre as iniciativas de comunicação do projeto ético-politico desta gestão, nasce a partir de uma constatação do Conselho acerca da necessidade de estimular a categoria ao diálogo sobre os modos de trabalho”, explica Rogério Oliveira.

A plataforma trará, ainda, novidades como uma moeda virtual que possibilitará a troca de conhecimentos e informações entre seus usuários. A moeda “Psi” poderá ser cambiada pelos (as) psicólogos (as) na aquisição de publicações, entradas para eventos e cursos online, por exemplo. O profissional irá adquirir as moedas Psi de acordo com o seu grau de uso e participação no OrientaPsi.

O OrientaPsi faz parte de um projeto de modernização de todas as plataformas de comunicação do CFP.  Além dele, a autarquia deve aprimorar a tecnologia de seu portal principal, que se mantém dinâmico e aberto ao público em geral.  A intenção é que, em um futuro próximo, as plataformas estejam integradas e, ainda, incluam a possibilidade de acessos diversificados para profissionais, estudantes e a sociedade em geral.

“Conhecemos a importância de que a sociedade brasileira compreenda melhor o trabalho do (a) psicólogo (a), qual a realidade deste trabalho, bem como o que ele tem a contribuir para o desenvolvimento da sociedade; por isso queremos disponibilizar um conjunto de informações para este público também, para que a sociedade compreenda melhor a atuação do (a) psicólogo (a) em seu cotidiano”, declara Oliveira.

Por ora, o OrientaPsi  oferecerá, com a melhor qualidade tecnológica e de design, um espaço de interação e de acesso a informações relacionadas à fiscalização e a orientação da profissão, aos debates diversos, além de ser uma grande fonte de informações documentais para a Psicologia.

Conheça a plataforma Orienta Psi

Rede social – O OrientaPsi contará com uma rede social para os profissionais da Psicologia.  O usuário terá um perfil próprio, onde poderá gerenciar sua participação em grupos de discussão e mensagens internas. Ele poderá, ainda, visualizar os laços e ações de conhecidos e de pessoas a quem segue.

Em seu perfil, o (a) psicólogo (a) poderá inserir foto, área de atuação e endereço de correspondência profissional, além de interagir com outros atores da categoria. Também poderá adicionar colegas – ação que possibilitará o compartilhamento mútuo de informações – ou segui-los. O painel do perfil possibilitará, ainda, a navegação por mensagens privadas e chats com a possibilidade de trocas de arquivos internos.

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A plataforma será acessada automaticamente pelos (as) psicólogos (as) já cadastrados no Sistema Conselhos por meio de seu CPF e verificação de dados.  Como a base de dados do OrientaPsi será baseada no Cadastro Nacional de Psicólogos, ao atualizar os dados em seu perfil na rede, o (a) psicólogo (a) mudará automaticamente as informações em ambos os sistemas.

Os grupos de discussão da rede social terão um papel especial na articulação e debate das propostas dos (as) psicólogos (as) sobre o presente e o futuro da profissão. Trata-se de grandes áreas de debate sobre a Psicologia e sua atuação na sociedade e no mundo do trabalho. Os grupos serão divididos em grandes áreas de debates – como, por exemplo, SUS, SUAS, Saúde Mental, Tabela de Honorários, Avaliação Psicológica, Recursos Humanos, Trânsito e Mobilidade – onde os participantes poderão conversar e também publicar arquivos, documentos de referência, fotos, vídeos e o que pensarem ser necessário para aprimorar os debates.

Centro consultivo e de orientação de trabalho – A ferramenta contará com uma área de apoio profissional e de pesquisa aos psicólogos (as) cadastrados. Tendo como princípio a referência técnica, a ética e os direitos humanos, o espaço disponibilizará documentos de referência da Psicologia, tais como resoluções, orientações técnicas, manuais, artigos e vídeos.  A proposta é que os arquivos tenham acesso facilitado, como um guia eletrônico de bolso, em que os profissionais poderão tirar dúvidas online de forma simplificada onde estiver.

Também estarão disponíveis informações como Tabela de Honorários, casos de Testes Psicológicos e novidades acerca das comissões e grupos de trabalho do CFP.

Neste ambiente, ainda, as dúvidas acerca da atuação da autarquia, bem como de seus projetos junto à categoria e à sociedade poderão ser sanadas por meio de um moderno serviço atendimento ao profissional que constará com uma base de perguntas e respostas.  O novo sistema de atendimento será realizado pela divisão automatizada de temas, modelos de documentos e referências técnicas para a atuação do profissional no dia a dia.  Se as informações não sanarem as dúvidas do usuário, o próprio sistema encaminhará a pergunta para o atendimento das áreas técnicas, evitando, assim, o conflito de fluxos.

Consulta Pública – Por meio da área Consulta Pública, o CFP pretende aprimorar a escuta aos psicólogos (as) para pautar a sua atuação política. A autarquia buscou as melhores referências tecnológicas na realização de pesquisas, enquetes e votações, cuidando, além da qualidade da abrangência das pesquisas, da certificação e da segurança. “As consultas conferirão mais transparência aos processos e aumentarão a participação direta dos profissionais cadastrados no Sistema Conselhos”, observa Rogério Oliveira.

Cursos – A promoção de cursos para os (as) psicólogos (as) é outra grande novidade do OrientaPsi. Por meio de metodologia e-learning, o CFP e parceiros oferecerão cursos diversificados de Psicologia com módulos multimídia. Nos cursos, os (as) profissionais psicólogos (as) poderão interagir com outros colegas que estão cursando o mesmo módulo ou a mesma aula, por exemplo, e trocar informações.  Eles poderão, ainda, interagir e tirar dúvidas com os professores.

Edital da SENAD busca contratar projetos de pesquisa em tratamento de dependência química

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) do Ministério da Justiça (MJ) publicou, no último dia 28 de maio, um edital de chamamento público para a contratação de projetos de pesquisa na área de tratamento da dependência química.

De acordo com o texto publicado no Diário Oficial da União (íntegra do edital), a iniciativa busca ampliar a eficácia nas ações de tratamento.

O prazo para as instituições interessadas apresentarem propostas é de 60 dias, a contar da data da publicação. Poderão ser selecionadas de 5 a 10 propostas, cujos valores deverão variar entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão.

O gasto total estimado com a ação é de até R$ 5 milhões com a execução dos projetos.

Fala, Psicólog@!: “Precisamos desconstruir rótulos e paradigmas obsoletos”

(Notícia publicada inicialmente na edição 110 do Jornal do Federal, em maio 2015)

Angelina_RibeiroO Conselho Federal de Psicologia (CFP) continua, nesta edição, a seção “Fala, Psicólog@”: um espaço destinado à apresentação de profissionais da Psicologia de todas as áreas de atuação e de todas as regiões do país.

A cada número, um (a) profissional contará sua rotina de trabalho, perspectivas e desafios para a atuação na Psicologia. Para participar, envie um e-mail para jornaldofederal@cfp.org.br, ou mande uma mensagem privada em nossa fanpage no Facebook https://www.facebook.com/conselhofederaldePsicologia.

Dá para optar por uma entrevista pingue-pongue, ou enviar um texto de sua autoria, com no máximo 4.620 caracteres. A Assessoria de Comunicação do CFP ficará responsável pela avaliação e edição dos textos recebidos. Não se esqueça de encaminhar fotos suas e do seu ambiente de trabalho.

Neste número, pela região Norte, conversamos com a psicóloga Angelina Ribeiro de Sousa, que atua na profissão há 35 anos, natural de Macapá (AP). Angelina já atuou em diversas áreas da Psicologia, como a Assistência Social. Atualmente, ela reside em Belém (PA) e trabalha na Psicologia Organizacional, desde 2010, na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

Qual é sua área de atuação na Psicologia?

Atualmente, Psicologia Organizacional e do Trabalho, na Empresa Brasileira de Correiros e Telégrafos (ECT).

Como é sua rotina de trabalho?

Tenho uma agenda onde são marcadas todas as demandas de Psicologia. Da área de captação realizo as análises de perfis profissionais por meio de entrevistas admissionais por competências. Realizo, também, as entrevistas dos candidatos classificados no Recrutamento Interno; e empregados que são indicados para mudança de função, seguindo a mesma modalidade por competências.

Angelina_Ribeiro2Além da captação, atendo funcionários encaminhados pelos gestores, pelos médicos, ou procura espontânea, com dificuldades de relacionamento interpessoal; queixas/denúncias de assédio moral; vítimas de assaltos; transtornos psiquiátricos; e dependência química. As vítimas de assaltos e transtornos psiquiátricos são tratadas como demandas de urgências e emergências. Não raro, atendo também os familiares com algum problema intra e interpessoal.

A modalidade de atendimento é psicossocial e / ou psicológico de acolhimento, escuta, orientação e encaminhamento para a rede social e/conveniada.

Faço parte da equipe pró-saúde, formada por uma equipe multiprofissional: médico, psiquiatra, psicóloga e assistente social. Atuamos com ações preventivas, palestras, visitas domiciliares, institucionais e acompanhamento funcional.

Ademais, escrevo para o jornal interno online, produzido pela Assessoria de Comunicação (ASCOM) da ECT, da Diretoria Regional do Pará (artigo anexo).

O que você considera mais positivo em relação a seu trabalho?

A prática de desenvolver pessoas.

Das áreas em que você trabalhou, qual lhe representou o maior desafio? Quais as semelhanças e as diferenças entre elas?

Em todas as áreas nas quais já trabalhei tive muitos desafios, entretanto, o maior desafio foi na casa de apoio para pacientes TFD (Tratamento Fora de Domicílio) de alta complexidade. A gestão era compartilhada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Secretaria Municipal da Saúde e precisei implantar o serviço de Psicologia. Não possuía nenhuma vivência na área, afinal, iniciei a minha atuação profissional na área Organizacional, numa empresa de comunicação atuando em treinamento e desenvolvimento, onde trabalhei por mais de oito anos.

Não conhecia bibliografia específica, e tive que pesquisar muito em Psicologia Social e comunitária, e no campo da medicina, estudando as doenças de alta complexidade encontradas naquela população: câncer, renal crônico, dentre outros. A convivência diária com a vida e a morte iminente, separadas apenas por uma linha muito tênue, representou outro desafio, e nesse contexto o/a psicólogo/a tem um papel relevante – tanto com o paciente, quanto com os familiares.

Todos os desafios foram enfrentados positivamente, e serviram de alicerce ao meu crescimento e maturidade pessoal e profissional, sendo também uma forte experiência para outros trabalhos que vieram depois, em CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), e atualmente na área Organizacional, onde trabalho.

As áreas possuem semelhanças e diferenças. As semelhanças estão relacionadas à resiliência tanto por parte do/da profissional quanto de favorecer o “ser resiliente”, por meio do feedback de desenvolvimento, possibilitando o crescimento, a inserção e a reinserção social, e o preparo para a vida: para as perdas e ganhos.  Desenvolver bem estar, fazendo a gestão dos fatores que causam o sofrimento (psicodinâmica do trabalho).

Angelina_Ribeiro4Nesta área Organizacional, o maior desafio é o de desconstruir ideias e opiniões que ainda hoje permeiam o mundo do trabalho, que o/a psicólogo/a é só para captação (recrutamento e seleção) ou para cuidar de “funcionários problemáticos”.

Didaticamente, as diferenças são de foco, ou seja, na Assistência Social, a atenção básica é na dinâmica familiar/social. Na Organizacional, o foco principal é funcional, nas pessoas no trabalho e nas relações de trabalho, claro que esse processo alcança as relações pessoais e familiares e vice versa.

Quais as limitações que você encontra em seu cotidiano de trabalho?

A Psicologia Organizacional, mesmo com os avanços, ainda hoje, vive alguns equívocos, os rótulos de associar o/a psicólogo/a Organizacional ao recorte “recrutamento e seleção” e “apagador de incêndio”, ou seja, só recorrem ao psicólogo quando o problema já está instalado, portanto, esse é o maior desafio para nós psicólogos organizacionais, o de desconstruir rótulos e paradigmas obsoletos, construindo proativamente um novo cenário, ampliando o campo de atuação com narrativas profissionais e práticas eficazes, para conquistarmos novos espaços com credibilidade e confiança.

Esse novo cenário requer investimento em conhecimento, habilidade e atitude. Isto implica estudar e aperfeiçoar-se continuamente (interna e externamente à área de atuação), a fim de favorecer argumentos convincentes (narrativas profissionais e atuação adequada, eficiente e eficaz).

Ainda somos formiguinhas, mas é preciso ter determinação, passo a passo, e estar próximo das pessoas. Atitudes que geram comprovadamente excelentes resultados! Hoje, seguramente, sinto-me realizada e confiante pela credibilidade conquistada na empresa. Os resultados fazem parte das práticas inovadoras de um processo contínuo e renovado de busca de autoconhecimento e conhecimento.

Costumo dizer que o/a psicólogo/a Organizacional precisa trabalhar como um mentor. Ser estratégico e facilitador de melhorias organizacionais /comportamentais. Promover o desenvolvimento, o bem estar e a qualidade de vida no ambiente laboral. Assessorando e prestando consultorias ao clima organizacional, à gestão do absenteísmo, dentre outros aspectos organizacionais.

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CFP reverte déficit orçamentário de R$ 9 milhões em superávit de R$ 6 milhões

A condução administrativa do XVI Plenário tem registrado eficácia na gestão financeira do Conselho Federal de Psicologia. Já nos primeiros meses de 2014, quando teve início a gestão, foram desenvolvidos cortes de desperdícios, revisão e renegociação de contratos e a racionalização do quadro de funcionários, além da contratação, em caráter inédito, de uma auditoria interna para avaliar e aprimorar os processos de gerenciamento de riscos, controle e governança.

20150603-2-cfp-reverte-deficit-orcamentarioEssas iniciativas fizeram com que o déficit orçamentário de mais de R$ 9 milhões, deixado entre os anos de 2012 e 2013, fosse revertida em um superávit de mais de R$ 6 milhões em apenas um ano.  A tendência de diminuição do patrimônio líquido acumulado da autarquia também teve outro rumo: “apontamos na direção do saneamento das finanças com vistas a equilibrar o patrimônio, em respeito à categoria que se esforça para pagar sua anuidade em dia. Só com a economia em contratos e mudanças no modo de contratação, a soma dá mais de R$1 milhão”, ressaltou o conselheiro-tesoureiro do CFP, Sérgio Braghini.

Segundo Braghini, a auditoria interna foi essencial nesse processo porque é uma atividade independente e objetiva de avaliação e consultoria, que atua para comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, além de aferir o cumprimento das metas estabelecidas pelo CFP. “Um erro de percurso apontado pela auditoria, por exemplo, foi que a gestão anterior não fez o devido registro em sua contabilidade da contingência dos processos trabalhistas com possíveis perdas e nem reservou os recursos financeiros necessários para honrar uma possível condenação na Justiça Trabalhista”.

O conselheiro acredita que seria fundamental um maior apoderamento da categoria nas deliberações sobre a execução orçamentária nas assembleias financeiras dos conselhos federal e regionais de Psicologia.

Assista à entrevista conselheiro-tesoureiro do CFP, Sérgio Braghini, sobre o tema:

Luta pelas 30 horas continua na agenda do CFP

(Notícia publicada inicialmente na edição 110 do Jornal do Federal, em maio 2015)

Orientar, normatizar, disciplinar e zelar pela fiel observância dos princípios ético- profissionais, bem como contribuir para o desenvolvimento da Psicologia enquanto ciência e profissão: as finalidades centrais do Conselho Federal de Psicologia (CFP) ensejam, cada vez mais, o debate sobre os pressupostos para a garantia de uma atuação capacitada que esteja em consonância com as demandas da categoria e da sociedade.

Ao tomar como premissa de que a qualidade do trabalho de qualquer profissional também passa pela garantia de questões anteriores à sua atuação propriamente dita, como temas

Mobilização de profissionais e estudantes em Brasília ampliaram apoios no Congresso

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ligados à qualidade da formação e às relações laborais, o XVI Plenário do Conselho vem intensificando suas ações em torno do aprimoramento da escuta e da mobilização com vistas a assegurar melhores condições para a categoria e, consequentemente,  perfeiçoar sua prática junto à sociedade.

Ao lado de discussões como a atualização Tabela de Honorários e os problemas e ameaças que os profissionais da Psicologia sofrem no SUAS, SUS e no Judiciário, entre outras, é nesse bojo que a luta pela conquista das 30 horas semanais sem redução de salário se converte em uma pauta fundamental e constante para o CFP.

Em 11 de março deste ano, o Congresso Nacional decidiu manter o veto presidencial (leia abaixo) ao PL 3338/2008. Os parlamentares optaram pela manutenção do veto com o total de 303 votos dos deputados presentes – 205 votaram pela derrubada, 95 pela manutenção e três se abstiveram. Conforme a Constituição Federal, seria necessária maioria absoluta da Câmara dos Deputados, ou, no mínimo, 257 votos. Com isso, a votação não seguiu para os senadores, que deveriam somar mais 41 dos 81 votos desses parlamentares para a derrubada do veto.

Bornier

O deputado Federal Felipe Bornier (proponente do projeto original) reapresentou a proposta

Seis dias depois, após intensa articulação junto ao CFP, o deputado Federal Felipe Bornier (PSD-RJ) (proponente do projeto original) reapresentou a proposta, com o mesmo conteúdo, e agora com número PL 769/2015. Em justificativa, o deputado apresentou como argumentos para a reapresentação do PL que, na data da apreciação do veto ao PL, “o presidente da sessão encerrou a votação em 20 minutos depois de sua abertura, não dando a oportunidade de voto a muitos dos colegas parlamentares”. Ainda de acordo com a carta de justificativas enviada por Bornier aos parlamentares, “dos pouco mais de 300 deputados que conseguiram registrar seu voto, 205 eram pela derrubada do veto. Daqueles que não conseguiram chegar a tempo para votar, a maioria manifestou também seu voto pela derrubada”, diz o texto.

Para a presidente do CFP, Mariza Borges, o momento é oportuno para a reapresentação. “É muito importante que o deputado tenha reapresentado esse mesmo PL que já foi aprovado nas duas casas parlamentares e em todas as comissões que passou”, aponta. Ela acredita serem grandes as chances, tendo em vista o apoio declarado pelas lideranças dos partidos e o crescimento da mobilização da categoria ao longo de sua tramitação. “Se eles mantiverem as posições, temos chances razoáveis do novo projeto de lei ser aprovado”.

Histórico

Em junho de 2014, o Projeto de Lei nº 3338, de 2008, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados (CCJC) e seguiu para a sanção presidencial em 28 de outubro. De acordo com o despacho presidencial, entre os motivos do veto estariam a contrariedade ao interesse público e o risco de impacto ao orçamento de entes públicos municipais contidos na proposta.

Para o CFP, contudo, a argumentação não se sustenta, uma vez que a jornada de 30 horas já é uma realidade em diversos municípios brasileiros. O Conselho realizou um levantamento de informações e identificou várias prefeituras e alguns estados com legislação própria que prevê a contratação de psicólogos com a referida carga horária ou até menor. Além disso, na área da saúde, várias categorias já conquistaram a redução da jornada: os médicos trabalham no máximo 20 horas semanais, os terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, 30 horas, e os radiologistas, 24 horas semanais.

“A rotina laboral de profissionais de Psicologia requer o enfrentamento de uma grande gama de conteúdos emocionais nas mais diversas áreas de atuação. Reduzir a jornada de trabalho de psicólogos serve, portanto, ao interesse de preservar a saúde mental e psíquica desses profissionais e, igualmente, ao empenho de assegurar a qualidade de seu trabalho oferecido à população brasileira”, afirmou a autarquia em nota divulgada após a decisão presidencial.

Atualmente, a jornada dos (as) psicólogos (as) se remete à Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), que dispõe de 44 horas semanais, e para os trabalhadores públicos não celetistas, 40 horas. A longa jornada é considerada inadequada pela categoria, frente às demandas específicas que um profissional da psicologia enfrenta. Em seu dia a dia, lidam com uma ampla variedade de questões emocionais – como diferentes ordens de estresse, ansiedades, luto, morte, depressão, agressividade, compulsões, transtornos, dificuldades de aprendizagem e outros conteúdos considerados substancialmente difíceis.

Segundo Mariza Borges, a qualidade do atendimento aos pacientes passa necessariamente pela carga de trabalho à qual está submetido o (a) profissional psicólogo (a), que se estende para além das habituais 40 horas. “Fora do consultório, ou ambiente de trabalho, é preciso pensar e estudar os casos atendidos, pensar em projetos de intervenção, realizar supervisão profissional sempre que necessário, fazer gestão e atualização dos registros, sem contar os desafios da constante atualização e desenvolvimento profissional. Essas atividades realizam-se no período extra-jornada, o que gera desgaste físico e emocional ao psicólogo”, pondera.

Em 18 de novembro, o veto foi divulgado e o PL retornou para a apreciação conjunta do Congresso Nacional por meio de Comissão Mista de Deputados Federais e Senadores.

Redes sociais

Além do reforço na atuação do CFP, Fenapsi, dos conselhos regionais e de outras entidades junto aos parlamentares e governo, até a nova votação pela derrubada ou manutenção do veto ao PL nº 3338/2008, as mídias sociais se transformaram em uma importante ferramenta de mobilização da categoria.

Nos últimos sete dias de atividade, por exemplo, as publicações utilizando as três principais hashtags pela derrubada do veto somaram mais de 10.000. “Muitos parlamentares divulgaram seus apoios nas redes e a categoria, ao longo dos meses, ampliou a pressão por meio desse instrumento, o que certamente aumenta nossa capacidade de interlocução junto aos legisladores. Devemos seguir unidos e firmes, mostrando à sociedade nossa capacidade de lutar por nossas demandas”, finaliza a presidente do CFP.

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