Eleições 2019: Atualize seu e-mail ou número de celular para receber a senha de acesso

Atenção psicóloga e psicólogo. Entre os dias 23 e 27 de agosto ocorrerão as eleições para os Conselhos Regionais de Psicologia e a Consulta Pública ao Conselho Federal de Psicologia. Para não passar por imprevistos na hora de votar pelo site das eleições, recomendamos que fique atenta(o) aos requisitos e prazos para garantir o seu voto. Lembrando que este ano as eleições serão unicamente na modalidade on-line.

Para votar, além de estar em dia com sua anuidade e preencher os demais requisitos previstos no regimento eleitoral, é necessário cadastrar ao menos um endereço de e-mail ou número de celular no site cadastro.cfp.org.br/atualizadados.

A(o) psicóloga(o) que não possuir nem o e-mail nem o celular não terá como obter a senha de acesso para votação. Para esses casos, só será possível votar no dia 27 de agosto diretamente no seu Conselho Regional ou nos postos de votação definidos pelo CRP.

Sendo assim, as(os) profissionais que estiverem nesta situação têm até o dia 9 de agosto de 2019 para atualizar seus dados. Verifique a sua situação no site das eleições. Para saber se você está apta(o) ou não a votar, acesse o site em eleicoespsicologia.org.br, clique em “Selecione seu regional”, depois em “Colégio eleitoral”, em seguida digite o número do seu CPF e clique em “Consultar”.

Em caso de dúvidas, encaminhe e-mail para atualizadados@cfp.org.br ou ligue para (61) 2109-0158, 2109-0131 ou 0800 642 0110.

Prorrogado prazo para atualização cadastral pela internet

O prazo para atualizar o cadastro pela internet, e ficar apta(o) a participar das Eleições 2019, foi prorrogado até 9 de agosto. Para atualizar os dados de forma on-line, a(o) psicóloga(o) deve acessar cadastro.cfp.org.br/atualizadados.

O novo prazo visa proporcionar às(aos) profissionais mais tempo para atualizar seus dados por meio do Cadastro Nacional dos Psicólogos. Importante destacar que com a prorrogação, o dia 9 de agosto passa a ser o prazo final para fazer a atualização cadastral, seja on-line ou realizada diretamente no Conselho Regional de Psicologia (CRP).

No dia 27 de junho, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) iniciaram campanha de atualização cadastral de psicólogas e psicólogos de todo país.

Com seu cadastro atualizado (CPF, endereço postal, endereço eletrônico, telefone celular), você fica apta(o) a votar na Consulta Nacional para o CFP e nas eleições para os Conselhos Regionais para o triênio 2020/2022, que acontecerão de 23 a 27 de agosto.

Para votar, além da atualização cadastral, as(os) profissionais também precisam estar adimplentes com a tesouraria em relação aos exercícios anteriores, até o dia das respectivas eleições, ainda que sob a forma de parcelamento do débito, bem como em pleno gozo de seus direitos.

Em caso de dúvidas, encaminhe e-mail para atualizadados@cfp.org.br ou ligue para (61) 2109-0158, 2109-0131 ou 0800 642 0110.

A votação para o Sistema Conselhos, entre os dias 23 a 27 de agosto, será apenas na modalidade on-line. No dia 27, as(os) psicólogas(os) também contarão com a opção de voto on-line nos postos de votação em locais determinados pelos CRPs, como nas sedes e sub-sedes dos Conselhos Regionais.

A votação definirá o plenário responsável por conduzir as ações e políticas relacionadas à profissão nos próximos três anos, tanto em âmbito nacional como no seu Regional. Participe!

Nota de solidariedade ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz

A Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia, em conjunto com as Comissões de Direitos Humanos dos Conselhos Regionais de Psicologia, expressa a mais profunda solidariedade ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, cruelmente atingido por declarações a respeito de seu pai, Fernando Santa Cruz, desaparecido durante a ditadura civil-militar – e até o presente momento sem ter o caso resolvido pelo Estado brasileiro –, feitas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

Nossa solidariedade se estende à sua família, bem como a todas e todos atingidos por torturas, desaparecimentos e exílios perpetrados pela ditadura civil-militar brasileira.

Afirmamos que o presidente da República agiu em desacordo com o decoro necessário a qualquer mandatário em uma república democrática, que se organiza em conformidade com o Estado de direito. Agrava essa situação fatos, amplamente divulgados, de reiterados ataques feitos a pessoas de segmentos da sociedade, vítimas de deboches, desqualificações, grosserias e tantas outras ações que violam os direitos fundamentais e constituem um conjunto de práticas intoleráveis que não podem ser aceitas nem banalizadas, pois acirram conflitos e incentivam a violência.

Baseada no Princípio Fundamental número 1(um) do Código de Ética Profissional da(o) Psicóloga(o), que afirma: “O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos”, a Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFP, em conjunto com as Comissões de Direitos Humanos dos Conselhos Regionais de Psicologia, vem a público se posicionar a favor da dignidade humana, da democracia, da ética e da defesa intransigente da humanidade e das garantias fundamentais estabelecidas na Constituição Federal de 1988.

Diálogo Digital sobre a atuação da Psicologia na Execução Penal

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) promove, no próximo dia 25 de julho, quinta-feira, o Diálogo Digital sobre a “Atuação da Psicologia na Execução Penal”. A atividade vai trazer a público o resultado da pesquisa sobre atuação das(os) psicólogas(os) no âmbito desse setor. O documento servirá como subsídio para atualização das referências técnicas do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop).

A atividade visa também atender a uma das tarefas estabelecidas pela Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (APAF) para o Grupo de Trabalho (GT) sobre a temática. Em junho de 2018, o mesmo GT sobre a “Atuação da Psicologia no Sistema Prisional” lançou um questionário dirigido a profissionais da Psicologia que atuam na execução penal nos poderes Executivo e Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, em suas esferas federal e estadual.

O debate será mediado pela conselheira do CFP, Márcia Badaró, com a participação das(os) psicólogas(os) Fernanda Facchin Fioravanzo e Handersenn Shouzo Abe (membros do GT) e Juliana Ferreira da Silva, professora responsável pela pesquisa qualitativa sobre a atuação da Psicologia no Sistema Prisional.

Você pode participar do Diálogo Digital, mandando perguntas para o email comunica@cfp.org.br, ou pelos canais do CFP nas redes sociais usando a hashtag #DialogosCFP. O evento, realizado na sede do CFP, em Brasília, será transmitido ao vivo pelo site, Facebook e Youtube da Autarquia.

Saiba mais sobre a pesquisa

Disponível para ser respondido até julho de 2018, o questionário foi dirigido aos profissionais da Psicologia que atuam na execução penal nos poderes Executivo e Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, em suas esferas federal e estadual.

Elaborado segundo metodologia do Centro de Referência Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop), teve o objetivo de mapear as(os) profissionais que trabalham no sistema prisional e em outros órgãos que atuam na execução penal, como o Tribunal de Justiça, Central de Penas Alternativas, Centrais de Monitoramento Eletrônico, Defensorias Públicas e Ministério Público. A última pesquisa sobre o tema data de 2007.

Para a conselheira do CFP, Márcia Badaró, o estudo também ajudará aos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) a se aproximarem de seus públicos prioritários e conhecer sua realidade de trabalho e seus dilemas ético-profissionais no cotidiano do trabalho.

A iniciativa do estudo é fruto das ações do colegiado da Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças (Apaf) e também do 9º Congresso Nacional De Psicologia (CNP), realizado em junho de 2016, em Brasília.

Conheça os participantes desse Diálogo Digital:

Márcia Badaró

Conselheira do CFP, possui graduação em Psicologia pela Universidade Gama Filho, especialização em Psicologia Jurídica e mestrado em Psicologia Social pela UERJ. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Jurídica, atuando principalmente nos seguintes temas: sistema prisional, psicologia, exame criminológico práticas de leitura na prisão e produção de subjetividade.

Fernanda Facchin Fioravanzo

Psicóloga com formação pelo Gestalt-Centro do Rio Grande do Sul. Possui pós-graduação em Gestão de Políticas Sociais pela Universidade de Caxias do Sul. É conselheira-tesoureira do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul, coordenadora do Núcleo do Sistema Prisional do CRP-RS e representante no Fórum Interinstitucional Carcerário do Rio Grande do Sul e no Comitê de Prevenção e Combate à Tortura do mesmo estado. Atua como psicóloga na Superintendência dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul, desde fevereiro de 2013.

Handersenn Shouzo Abe

Psicólogo especialista em Psicologia Jurídica. É professor Universitário e de Pós-Graduação e também atua como Psicólogo Clínico. É conselheiro-presidente no Conselho Regional de Psicologia Goiás – CRP09 e também preside as comissões de Psicologia Jurídica, de Discentes em Psicologia e de Comunicação do CRP-09. È membro da Comissão de Relações Acadêmicas e Interdisciplinar – Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM e trabalhou por seis anos no sistema prisional de Aparecida de Goiânia na Central de Avalição e Perícia.

Juliana Ferreira da Silva
É doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). Especialista em Políticas Públicas de Justiça Criminal e Segurança Pública pela Universidade Federal Fluminense (2005). Graduada em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (2001), é professora da Universidade Católica de Brasília e oficial Psicóloga da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisadora da história da psicologia, segurança pública e criminologia no Brasil. É membro da ABRAPSO e da Sociedade da História da Psicologia da APA. Também é membro do GT História Social da Psicologia na ANPEPP.

Serviço
Diálogo Digital sobre a “Atuação da Psicologia no Sistema Prisional”
Data: 25 de julho
Horário: às 16h
Local: Conselho Federal de Psicologia (CFP), Brasília.

 

Comissão Eleitoral publica pareceres de admissibilidade das chapas para gestão 2020-2022 do CFP

A Comissão Eleitoral Especial torna público os pareceres finais de admissibilidade das chapas inscritas na consulta nacional do Conselho Federal de Psicologia (CFP) para a gestão 2020-2022.

Cinco chapas foram inscritas durante o 10º Congresso Nacional da Psicologia (CNP). Confira o número, o nome e a composição de cada chapa nos pareceres de deferimento das inscrições:

Chapa 21 “Frente em Defesa da Psicologia Brasileira”

Chapa 22  “Fortalecer a Profissão”

Chapa 23 “Renovação da Psicologia”

Chapa 24  “Movimento Psicólogos em Ação”

Chapa 25 “Avançar a Profissão no Brasil”

As eleições do Sistema Conselhos de Psicologia serão realizadas de 23 a 27 de agosto. O voto das (os) psicólogas (os) definirá a chapa responsável por conduzir as ações e políticas relacionadas à profissão nos próximos três anos.

Para votar, as(os) profissionais devem estar com os dados cadastrais atualizados e também precisam estar adimplentes com a tesouraria em relação aos exercícios anteriores, até o dia das respectivas eleições, ainda que sob a forma de parcelamento do débito, bem como em pleno gozo de seus direitos

O prazo para atualizar o cadastro e ficar apta(o) a participar das eleições 2019 vai até 31 de julho. Para atualizar os dados, a(o) psicóloga(o) deve acessar o site cadastro.cfp.org.br/atualizadados – ou realizar a atualização no respectivo Conselho Regional de Psicologia (CRP).

Confira o passo a passo para atualização dos dados no Cadastro Nacional.

Saiba mais sobre o processo eleitoral.

Nota de pesar – Alvino Augusto de Sá

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) manifesta profundo pesar pelo falecimento do de Alvino Augusto de Sá, psicólogo, mestre em Psicologia Social e doutor em Psicologia Clínica. Um dos pioneiros na área, ele contribuiu de forma ímpar com a área da Criminologia no Brasil, com o desenvolvimento da Criminologia Clínica de Terceira Geração ou Criminologia Clínica de Inclusão Social. Ele apostou no diálogo como ponte para o reencontro entre os seres humanos.

O criminólogo e professor Alvino de Sá faleceu nesta madrugada (19/6).
O velório ocorrerá nesta quarta-feira (19), no cemitério Gethsêmani, sala 4, Praça da Ressurreição, 1 – Vila Sonia, em São Paulo (SP). O sepultamento está previsto para ocorrer a partir das 16h.

Alvino Sá era especialista em Psicologia Jurídica pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP-06) e membro do Conselho Editorial da Revista Brasileira de Ciências Criminais, do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM). Era membro titular do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Foi membro titular do Conselho Penitenciário do estado de São Paulo e psicólogo da Secretaria de Administração Penitenciária do mesmo estado.

Homenagem pelos 56 anos da Psicologia no Brasil

Em 2017, durante o mês de celebração do Dia da Psicóloga e do Psicólogo, Alvino Sá foi um dos 56 psicólogos homenageados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), evento que marcou os 56 anos da Psicologia no Brasil e foi transmitido ao vivo pelas redes sociais do CFP.

Atividade acadêmica

O professor Alvino Sá foi livre docente em Criminologia pela Faculdade de Direito da USP e Associado Senior do Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia, da Faculdade de Direito da USP. Foi professor da Universidade Guarulhos, tendo atuado como professor de Técnicas de Exame Psicológico, diretor da Clínica Psicológica e coordenador dos estágios em Clínica. Também foi professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, atuando em Clínica Psicológica, Psicologia Criminal e Psicologia Jurídica.

Augusto Sá também foi autor dos livros “Reincidência criminal: sob o enfoque da psicologia clínica preventiva” de 1987, “Criminologia clínica e psicologia criminal”, em 2014, “Criminologia clínica e execução penal: proposta de um modelo de terceira geração”, de 2015. Foi organizador em coautoria dos livros “Criminologia no Brasil: história e aplicações clínicas e sociológicas”, de 2011, “Criminologia e os problemas da atualidade”, em 2008 e do “Grupo de Diálogo Universidade-Cárcere-Comunidade”, publicado pelo Ministério da Justiça, 2013.

Livro ‘Violência e Preconceitos na Escola’ é lançado na Paraíba

O livro “Violência e Preconceitos na Escola: contribuições da Psicologia” foi lançado na última sexta-feira (14), durante o XII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Ensino em Psicologia (Abep). A publicação é resultado de pesquisa desenvolvida entre 2013 e 2015 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), da Associação Brasileira de Ensino em Psicologia (Abep), da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee), Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi), em parceria com 10 universidade federais e apresentada ao Ministério da Educação (MEC).

O livro é um convite a professoras(es), coordenadoras(es), pesquisadoras(es), psicólogas(os) e estudantes de Psicologia para pensarem sobre os fenômenos dos preconceitos e da violência no contexto escolar brasileiro. Para o CFP, ela é fruto de uma pesquisa que surgiu da preocupação com esses fenômenos, da constatação de que sua presença nas relações escolares demanda de docentes e gestoras(es) e compreensão de saberes para construir estratégias de enfrentamento.

Durante o lançamento da publicação, o presidente do CFP, Rogério Giannini, explicou que a pesquisa é uma iniciativa que evidencia um método de atuar do CFP, que é de atuar em temas relevantes da sociedade e em articulação com as políticas públicas. Giannini ressaltou também o importante reconhecimento do MEC, na época de construção da pesquisa, sobre a “relevância que a Psicologia tem e da nossa capacidade e expertise para aportar conhecimento para um tema tão importante e de tão forte impacto na vida das pessoas”.

“O CFP assume o compromisso com o campo da Educação e com a difusão de saberes psicológicos de relevância social, que ao mesmo contribuam com o aperfeiçoamento da atuação profissional e com a construção de relações sociais mais humanas e justas”, pontou Giannini.

A presidenta da Abep, Ângela Soligo, lembrou que a divulgação do projeto foi atropelada pelo impeachment em 2016. Ressaltou, ainda, a importância do lançamento da pesquisa e que ela é fruto de um trabalho intenso, de dois anos, que não foi fácil. “É o resultado do investimento em algo que a gente acredita, que a Psicologia tem muitas contribuições a dar ao campo da Educação”.

Ainda no lançamento do livro, a professora da Universidade de São Paulo (USP), Marilene Proença, falou sobre as estratégias e procedimentos metodológicos. Ela explicou que, em primeiro lugar, foi feito um levantamento de toda a produção bibliográfica documental sobre o tema, incluindo documentos do MEC e secretarias dos estados e municípios e a elaboração de uma plataforma nacional para inserção dos dados bibliográficos.

“Nós achávamos fundamental que isso não ficasse apenas para o grupo de pesquisa, mas que fosse uma plataforma que pudesse ser publicizada e atualizada de tempos em tempos”. O segundo passo foi a realização de oficinas participativas com alunas(os), com adultos e equipes escolares e familiares por meio das rodas de conversa.

Em seguida, a professora da UEM, Marilda Facci, apresentou os resultados da primeira e segunda fase da pesquisa, concluindo que alunas(os), famílias e equipe escolar confirmam a vivência da violência e preconceitos na escola; “que a violência não está apenas nas agressões físicas, nos xingamentos, nos apelidos, mas também está no currículo escolar, que reproduz preconceitos, no silêncio e na omissão da escola e na desvalorização do trabalho do professor; que os alunos querem ser ouvidos; que família, escola e alunos precisam dialogar como princípio de enfrentamento das dificuldades; e que há pouco investimento na educação e desvalorização do conhecimento”.

Mara Pedrinho, da Fenapsi, falou sobre estratégias de enfrentamento, como a capacitação de professoras(es) (licenciaturas e formação continuada) e demais atores da escola, para lidar com situações de conflito e/ou acolhimento.

Psicologia na classificação internacional da Educação

Temos recebido nos últimos dias questionamentos a respeito do fato de que o Ministério da Educação (MEC) teria retirado a Psicologia do rol de profissões da Saúde, a partir de notícia veiculada em várias mídias sociais.

Após verificação da informação e do documento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), que tem sido usado como referência dessa informação, cumpre-nos informar que:

Em setembro de 2018, coordenadoras(es) de cursos de Psicologia receberam e-mail do INEP para acessarem uma plataforma e opinarem sobre a Classificação dos cursos de Psicologia como Ciências Sociais e do Comportamento.

Preocupados com essa solicitação, representantes do Conselho Federal de Psicologia (CFP), da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia e da Federação Nacional dos Psicólogos solicitaram reunião com os técnicos do INEP para esclarecimentos e para manifestar nosso posicionamento e preocupações.

Em outubro 2018, em reunião com o corpo técnico do INEP, reafirmamos a importância da manutenção da Psicologia como profissão da Saúde, informamos sobre nosso processo de revisão das Diretrizes Curriculares, que estava em curso, externamos nossa preocupação com a expansão do Ensino a Distância (EaD).

A equipe explicou-nos que se trata de classificação internacional, denominada Classificação Internacional Normalizada da Educação (CINE), organizada pela UNESCO, em parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cujo objetivo é a produção de dados estatísticos comparáveis sobre os cursos de graduação de todo o mundo, em todas as áreas.

Informaram também que essa classificação não tem o objetivo de regulamentar os cursos e políticas de formação no país, que são regidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). A classificação apenas responde à demanda da UNESCO de atualização dos dados no CINE, e que esta não tem relação ou objetivos ligados à Educação a Distância.

Afirmaram também que essa classificação existe há décadas e nunca interferiu nas políticas nacionais de formação.

Ao final de nossa reunião, firmamos acordo de assinar uma ata conjunta, em que constam as informações fornecidas pela equipe do INEP.

É importante também pontuar duas questões:

1 – O documento utilizado, que se refere à informação que gerou preocupações em nossa categoria, foi publicado em 2018, portanto não se trata de deliberação e não foi publicado nesta gestão do INEP.

2 – A classificação da Psicologia como categoria profissional de nível superior da área da Saúde foi estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e, em âmbito nacional, reconhecida pelo Ministério da Saúde (MS) a partir da Resolução do Conselho nacional de Saúde (CNS) no. 218 de 1997, portanto não é passível de alteração por outras instâncias.

Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP), CFP e Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI) continuam atentos a todas as medidas e dispositivos legais que regem nossa categoria e nossa formação e, caso ocorram alterações de fato, seguiremos dialogando com nossos pares – psicólogas/os, docentes, estudantes – e com os órgãos reguladores, em defesa de nossa profissão e da ciência psicológica.

Conselho Federal de Psicologia (CFP)
Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP)
Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI)

10º CNP: Democracia, diálogo com a categoria e exercício profissional

De 30 de maio a 2 de junho, após quatro dias de trabalho árduo e muita dedicação, as(os) delegadas(os) do 10º Congresso Nacional da Psicologia debateram e votaram as diretrizes do Sistema Conselhos para o período de 2020 a 2022. Instância máxima de deliberação do Sistema Conselhos de Psicologia, este 10º CNP teve como tema “O (im)pertinente compromisso social da Psicologia na resistência ao Estado de exceção e nas redes de relações políticas, econômicas, sociais e culturais”.

Ao todo, foram 303 propostas que definirão os rumos da profissão para o próximo triênio. Todas as propostas foram encaminhadas ao pleno pelos nove grupos de trabalho (três por cada Eixo), baseadas nas proposições advindas dos 23 Congressos Regionais de Psicologia (Coreps). Isso porque o CNP é um processo amplo de debates, que se inicia bem perto de cada psicóloga(o), nos seus Conselhos Regionais, Subsedes ou Seções, com os Eventos Preparatórios, Pré-Congressos (Pré-Coreps) e Coreps. Além da votação das propostas, foram apreciadas 27 moções.

Após sistematização dessas propostas pela mesa diretora eleita do 10º CNP, será gerado um relatório do Congresso, que será encaminhado ao Conselho Federal de Psicologia para ser divulgado às(aos) psicólogas(os).

Abertura

Na cerimônia de abertura do Congresso, o presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Rogério Giannini, afirmou que a construção democrática da Psicologia, a exemplo do CNP, tem entregado muito ao Brasil. Giannini também fez um balanço do período de atuação, até o momento, da gestão do XVII Plenário do CFP, e enfatizou que o projeto tocado por esta gestão foi construído por milhares de profissionais, em diferentes frentes e áreas de atuação, em que a Psicologia como ciência e profissão se fez presente, tendo como base as deliberações do 9º CNP.

“Não é exagero afirmar que na gestão do XVII Plenário do CFP, resistimos e avançamos. Resistimos quando defendemos os princípios do nosso código de ética, quando exercemos nosso compromisso de promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades, quando atuamos com rigor, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de práticas”, avaliou.

Confira o discurso na íntegra do presidente do CFP, durante a abertura do evento.

Congresso Nacional da Psicologia (CNP)

O CNP acontece a cada três anos e possibilita a participação direta e democrática da categoria na construção da Psicologia. Para o Conselho Federal de Psicologia, é essencial que as(os) profissionais psicólogas(os) se mobilizem e participem, inclusive, das etapas de construção do evento.

Todo o processo, desde os eventos preparatórios até o congresso nacional, é democrático e participativo, e tem o objetivo de convocar a categoria para problematizar a conjuntura, a Psicologia e sua participação no contexto histórico, para propor as diretrizes do próximo triênio.

Esse ano, três eixos constituíram os trabalhos do 10º CNP: a “Organização democrática e representativa do Sistema Conselhos”; “O diálogo da Psicologia com a sociedade brasileira e suas relações com a democracia e direitos humanos” e “Do Exercício Profissional”.

 Apresentação das chapas

Ao final da plenária, na tarde de domingo (2), a Comissão Eleitoral do 10º CNP apresentou as chapas relativas à Consulta Nacional para a próxima gestão do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que acontece em agosto deste ano. As cinco chapas anunciadas foram a “Frente em defesa da Psicologia Brasileira”, “Fortalecer a Profissão”, “Renovação da Psicologia”,  “MPA – Movimento dos Psicólogos em Ação” e “Avançar a profissão no Brasil”. De acordo a Comissão Eleitoral, ainda não foi atribuída a numeração das chapas e isso ocorrerá após a homologação de suas inscrições.

Para mais informações sobre essa edição do Congresso, acesse o site do 10º CNP.

 

Transmissões ao vivo

Todas as atividades em Plenária do 10º CNP foram transmitidas em tempo real pelo site e redes sociais do Conselho Federal de Psicologia. Confira a seguir:

 

 

 

 

 

 

 

 

Vídeos

 

 

 

Saiba mais

10º Congresso Nacional da Psicologia termina neste domingo (2/6)

Plenária do 10° CNP aprecia propostas neste sábado

2º dia de atividades do 10º CNP

Começa o 10º CNP

Psicologia dá início ao 10º CNP

Psicologia realiza Congressos Regionais por todo Brasil

Congressos Regionais de Psicologia começam neste final de semana

CFP promove treinamento para realização dos Coreps e CNP

O 10º CNP vem aí!

 

Conferência Livre mobiliza psicólogas(os) para a 16ª Conferência Nacional de Saúde

Mais de 80 pessoas participaram da Conferência Livre promovida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), sobre o tema “Retrocessos da “Nova” Política de Saúde Mental: Resistir e Avançar”.  A etapa realizada pela autarquia precede a 16ª Conferência Nacional de Saúde (8+8), que será realizada entre os dias 4 e 7 de agosto, em Brasília.

A mesa de abertura da conferência foi composta pelo presidente do CFP, Rogério Giannini, pelo presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Piggato, o militante do movimento pró-saúde mental, Kleidson Oliveira, além da deputada federal Erika Kokay, que também é psicóloga e autora de projetos que versam sobre a temática.

O presidente do CFP, Rogério Giannini, destacou a importância da realização da 16ª CNS, entretanto, reforçou a necessidade de se convocar uma nova Conferência Nacional para tratar exclusivamente do tema da Saúde Mental, já que a mesma não ocorre há mais de 10 anos. “Precisamos aproveitar este momento que a gente tem que resistir, para resistir avançando, apresentando novidades e formulando avanços”, destacou.

Já o presidente do CNS destacou o envolvimento e o compromisso do CFP nas pautas referentes à saúde pública, especialmente, à Saúde Mental e ao fortalecimento do CNS . “Tem gente que se envolve, tem gente que se compromete, e isso faz uma diferença muito grande. Então o comprometimento do Conselho Federal não é de agora”, reforça Piggato.

Representando os usuários dos programas de Saúde Mental, Kleidson Oliveira, fez uma breve comparação de como era e de como está a luta dos usuários por um atendimento mais digno para a população, tendo em vista que recentemente, Centros de Atenção  Psicossocial  (Caps) tiveram um grande corte de recursos por parte do Governo Federal.

Após a abertura, ocorreu um painel para troca de experiências, com a participação da conselheira do CFP no CNS, Marisa Helena Alves, Ricardo Lugon, que é médico psiquiatra da infância e da adolescência e Leonardo Pinho, presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos.

Por fim, foram realizadas atividades em grupo, em que foram elencadas as propostas que serão sistematizadas e enviadas para serem incluídas na pauta da CNS.

Sobre a 16ª Conferência Nacional de Saúde

O tema da 16ª Conferência, organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) será “Democracia e Saúde”, com os eixos temáticos “Saúde como direito”, “Consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)” e “Financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS)”. O objetivo do evento é traçar, de forma democrática, as diretrizes para as políticas públicas de saúde no país.

Saiba mais sobre a 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8)