PL das 30 Horas pode ser votado pela Comissão de Trabalho na 3a feira

Está na pauta de votação da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP), da Câmara dos Deputados, o projeto de lei que estabelece a jornada semanal de até 30 horas para profissionais da Psicologia (PL 1214/2019). A matéria pode ser analisada na terça-feira (14), em reunião que terá início às 9h30.

Na semana passada, a reunião da CTASP foi cancelada pelo presidente do colegiado devido a casos de Covid-19 entre os servidores da comissão. Na sessão de amanhã (14), a análise do PL 1214/2019 consta como 38º item da pauta. O projeto tem relatório favorável à aprovação apresentado pelo deputado Rogério Correia (PT/MG).

Representantes do Conselho Federal de Psicologia, da Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi), do Conselho Regional de Psicologia do DF e do Sindicato das Psicólogas do DF estarão na CTASP para incidência junto aos parlamentares presentes.

Para que o projeto avance no Congresso Nacional é também fundamental a mobilização de toda a categoria, dialogando com os parlamentares de cada estado que compõem a CTASP para que compareçam à sessão de votação e apoiem a aprovação do projeto (Acesse a lista dos parlamentares que integram a CTASP).

Também é de importante que psicólogas e psicólogos de unidades da federação sem representantes na CTASP estabeleçam diálogo com seus parlamentares para que estes possam influenciar positivamente na votação do PL das 30 Horas.

Saiba mais:
Categoria reivindica jornada de 30 horas para profissionais da Psicologia
30 Horas da Psicologia: Comissão de Trabalho pode votar projeto na terça-feira (24)
Posicionamento conjunto em defesa da jornada de 30 horas para psicólogas e psicólogos

Comissão da Câmara dos Deputados aprova parecer favorável à jornada semanal de até 30 horas para a Psicologia
CFP articula agenda de ações estratégicas junto ao Congresso Nacional
Deputada visita o CFP e se compromete com projetos de interesse da Psicologia
Diretoras(es) dos Sistema Conselhos encontram-se com relator do PL das 30 Horas da Psicologia

Comissão Intersetorial do Conselho Nacional de Saúde alerta para o impacto da violência de Estado na saúde mental da população

A Comissão Intersetorial de Saúde Mental (CISM) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) – coordenada pela conselheira Marisa Helena Alves, do Conselho Federal de Psicologia – publicou nota acerca da violência de Estado como produtora de sofrimento psíquico.

A manifestação foi elaborada na reunião do colegiado do último dia 30, em apoio à moção de repúdio do CNS sobre a violência policial aplicada na intervenção do Estado no Complexo da Penha (RJ) e no caso de Genivaldo de Jesus Santos, em Sergipe.

Na nota, a CISM aprofunda questões inerentes ao impacto da violência de Estado na saúde mental da população. Para a comissão intersetorial, são observados problemas como racismo e dependência econômica, dentre outros, em todos os cenários em que a violência de Estado está presente.

“Destacamos que está em curso uma política de tortura e extermínio contra pessoas com transtorno mental, as populações negras, em situação de rua, povos tradicionais e indígenas, LGBTQIAP+, pessoas com deficiência, mulheres, migrantes e todos/as/es aqueles/as que ousam, apesar de tudo, resistir e afirmar sua existência”, salienta a CISM.

A nota prossegue afirmando que o projeto de governo reforça o cenário de violações, com o desmonte das políticas públicas, “a negação do direito de ir e vir, a asfixia da palavra e da expressão do seu estado emocional e da sua indignação”.

A Comissão Intersetorial de Saúde Mental é uma das 19 comissões intersetoriais do Conselho Nacional de Saúde que acompanham e fiscalizam as ações e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.

5ª Conferência Nacional de Saúde Mental
Durante a reunião da CISM, também foi destacada a necessidade de cobrar do Ministério da Saúde uma posição sobre o financiamento da etapa nacional da 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM), que será realizada de 8 a 11 de novembro, em Brasília. A Conferência é o maior evento participativo da área no Brasil e será organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e realizada pelo Ministério da Saúde.

A CISM foi instituída em 1999, pelo Conselho Nacional de Saúde, para acompanhar a Política Nacional de Saúde Mental, fornecendo subsídios ao CNS na área e garantindo o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAP). As ações da Cism buscam garantir a continuidade do modelo de atenção em saúde mental na perspectiva da desinstitucionalização e das diretrizes da reforma psiquiátrica brasileira (Lei 10.216/2001).

Leia, abaixo, a íntegra da nota do CISM

Nota da Comissão Intersetorial de Saúde Mental contrária a violência de estado como produtora de sofrimento mental

6 de junho de 2022/

A Comissão Intersetorial de Saúde Mental (Cism) vem a público manifestar apoio a moção de repúdio nº 006, de 26 de maio de 2022, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que trata da violência policial aplicada na intervenção do Estado no Complexo da Penha, na comunidade Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro e no caso de Genivaldo de Jesus Santos, em Sergipe. Salientamos que além de todos os considerandos apresentados na Moção é necessário explicitar algumas questões inerentes ao impacto da violência de Estado na Saúde Mental da população.

Em todos os cenários em que a violência de Estado está presente observa-se que o público a quem é dirigida tem cor, classe social e raça. Destacamos que está em curso uma política de tortura e extermínio contra pessoas com transtorno mental, as populações negras, em situação de rua, povos tradicionais e indígenas, LGBTQIAP+, pessoas com deficiência, mulheres, migrantes e todos/as/es aqueles/as que ousam, apesar de tudo, resistir e afirmar sua existência.

A desigualdade social mantida pela atual política econômica garante que os ricos fiquem cada vez mais ricos e aprofunda a exclusão social das pessoas mais vulnerabilizadas, restringindo o acesso a direitos e à cidadania. Ao mesmo tempo, o projeto de governo reforça o cenário com o desmonte das políticas públicas, a negação do direito de ir e vir, a asfixia da palavra e da expressão do seu estado emocional e da sua indignação. A morte de Genivaldo de Jesus Santos por asfixia dentro de um camburão da polícia rodoviária federal ocorreu exatamente dois anos após o assassinato do George Floyd, em situação semelhante.

A atual conjuntura de violação dos direitos humanos, com a morte de Genivaldo e da chacina no Rio de Janeiro, exposta nos meios de comunicação, mostra à sociedade que é preciso ficar atenta sobre o silenciamento dos corpos e a militarização do Estado que decide quem pode viver e quem deve morrer.

A Cism destaca também o posicionamento do atual presidente de República que deslegitima a relevância do lugar da psiquiatra Nise da Silveira, mulher cuja importância no processo de humanização do tratamento das pessoas com sofrimento e/ou transtornos mentais se deu antes mesmo dos movimentos da Reforma Psiquiátrica Brasileira e da Luta Antimanicomial no Brasil.

Caracterizado por agenciar atualmente mais repressão contra a população, o governo federal representa um Estado de exceção, promovendo a contrarreforma psiquiátrica por meio de uma série de medidas normativas e administrativas e de profundas mudanças na estrutura de financiamento da política nacional de saúde mental, álcool e outras drogas.

Portanto, nesse contexto de violência de Estado na comunidade Vila Cruzeiro e contra Genivaldo Jesus dos Santos, violências impetradas pelo Estado, que impactam a saúde mental da população, a Cism se solidariza aos familiares e amigos/as, e convida a sociedade a refletir quais os mecanismos de enfrentamento e políticas públicas que possam reduzir as desigualdades sociais e violências, a fim de termos uma vida digna e uma convivência social civilizatória.

Comissão Intersetorial de Saúde Mental

60 Anos da Psicologia: Correios lançam selo personalizado e carimbo comemorativo

Para homenagear os 60 anos da regulamentação da Psicologia no Brasil, os Correios lançaram um selo personalizado e um carimbo comemorativo em alusão à data. O lançamento ocorreu durante a sessão solene que homenageou o aniversário de seis décadas da Psicologia, realizada em 13/5 no Plenário Ulysses Guimarães da Câmara dos Deputados.

A presidente do Conselho Federal de Psicologia, Ana Sandra Fernandes, e o superintendente dos Correios no Distrito Federal, Arnaldo Luís Marques dos Santos, fizeram o ato de obliteração do selo, que representa pressionar a estampa especial com o carimbo personalizado. O selo está impresso em uma cartela branca denominada Olho de Boi, em alusão ao primeiro selo brasileiro, emitido em 1843.

A arte desta emissão filatélica faz referência ao tema da campanha dos 60 Anos da Psicologia, como ciência e profissão, e traz o tema “Uma história para construir o futuro” impresso ao lado da logomarca do CFP. Os selos personalizados serão utilizados pelo Conselho Federal em suas correspondências oficiais e em ações institucionais e não serão comercializados.

60 anos da Psicologia
A Psicologia chegou ao país no início do século XX. No entanto, foi regulamentada como profissão a partir da publicação da Lei nº 4.119, em 27 de agosto de 1962, pelo presidente João Goulart. Em 1971, por meio da Lei nº 5.766, foram criados o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia – que constituem o Sistema Conselhos de Psicologia.

Atualmente, são mais de 440 mil psicólogas e psicólogos em todo o território nacional, o que faz do Brasil o país com o maior número de profissionais da Psicologia em todo o mundo. A atuação está nas clínicas, nas políticas públicas da saúde, da assistência social, no sistema de justiça, na segurança pública, no trânsito, nos esportes e em todos os contextos de cuidado à saúde mental.

Eleições da Psicologia 2022: apresentadas as pré-candidaturas à Consulta Nacional do CFP

A Consulta Nacional para a gestão 2022/2025 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) deverá ter duas chapas concorrentes. O anúncio foi feito neste domingo (5), no encerramento do 11º Congresso Nacional da Psicologia (CNP), a instância máxima de deliberação do Sistema Conselhos.

As duas pré-candidaturas anunciadas foram a Frente em Defesa da Psicologia Brasileira (com Pedro Paulo Gastalho de Bicalho como cabeça de chapa e candidato a presidente); e Toda Psicologia: Ética, Plural e Democrática (com Tássio de Oliveira Soares como cabeça de chapa e candidato a presidente).

As pré-candidaturas seguem para a fase de homologação pela Comissão Eleitoral Especial. Assim que forem tornados públicos os pareceres de admissibilidade das inscritas, a composição das chapas e respectivos números serão divulgados para a categoria.

Eleições do Sistema Conselhos
As eleições do Sistema Conselhos de Psicologia serão realizadas de 23 a 27 de agosto de 2022, unicamente na modalidade on-line, pelo site oficial do processo eleitoral. O voto é secreto, pessoal, intransferível e obrigatório – sendo facultativo somente para psicólogas(os) com idade a partir de 65 anos. Psicólogas(os) inadimplentes e que estejam com restrição de direitos não poderão votar.

A(o) eleitora(or) deverá votar pelo site oficial das eleições, das 8h do dia 23 de agosto até às 17h do dia 27 de agosto, por meio de dispositivo eletrônico de sua escolha. A apuração será realizada no dia 27 de agosto de 2022, na sede do Conselho Federal de Psicologia, em Brasília, com acesso restrito às pessoas credenciadas.

A conferência dos votos será realizada por meio do sistema de contagem eletrônico, que poderá ser acompanhada por fiscais das chapas que concorrem à Consulta Nacional. Os votos on-line, devidamente registrados no sistema eletrônico de votação, serão considerados válidos.

Será vencedora a chapa que obtiver o maior número de votos válidos, independente do percentual que esse número represente em relação ao total de votos apurados. Os membros do Conselho Federal de Psicologia serão eleitos pela Assembleia dos Delegados Regionais e serão empossados em sessão solene dentro do período de 30 (trinta) dias que antecede o término do mandato da atual gestão.

A participação de todas(os) as(os) psicólogas(os) nesse processo democrático é de fundamental importância para o futuro da Psicologia. É o voto das(os) psicólogas(os) que definirá as(os) responsáveis por conduzir as ações e políticas relacionadas à profissão nos próximos três anos, com base nas deliberações do 11º Congresso Nacional da Psicologia (CNP).

CFP e Conselhos Regionais alinham estratégias para votação do PL das 30 Horas

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realizou na tarde de segunda-feira (6) uma ampla reunião com representantes de diversos Conselhos Regionais, da Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi) e de sindicatos da categoria para estabelecer estratégias de mobilização e incidência para a votação do Projeto de Lei 1214/2019, conhecido como PL das 30 Horas da Psicologia.

A reunião foi realizada por iniciativa do CFP em razão da iminência da votação do PL na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP), prevista para esta semana e adiada em razão de quadro de Covid-19 entre servidores da CTASP. A expectativa é que os trabalhos sejam retomados a partir da próxima semana.

O CFP salientou a necessidade de mobilização de toda a categoria para que o projeto avance no Congresso Nacional. Nesse sentido, o coletivo destacou a importância de estabelecer diálogos com parlamentares de cada estado que compõem a CTASP para que compareçam à sessão de votação e apoiem a aprovação do projeto.

O CFP fez ainda um histórico do PL 1214/2019, passando por toda a tramitação da proposta legislativa desde a sua apresentação no ano de 2019, até as últimas movimentações pela Câmara dos Deputados.

Também foram apresentadas as prováveis variantes da tramitação pela Casa Legislativa até a sua aprovação e definido um conjunto de ações para alinhar a mobilização entre o Sistema Conselhos de Psicologia e também com entidades da categoria.

Jornada de até 30 horas
O Projeto de Lei 1214/2019 propõe alterar a Lei nº 4119/1962 para fixar em até 30 horas semanais a jornada de trabalho da(o) psicóloga(o). Atualmente, esta lei, que dispõe sobre os cursos de formação em Psicologia e regulamenta a profissão, não estabelece regras sobre o expediente das(os) profissionais.

O PL tem relatório favorável à aprovação apresentado pelo deputado Rogério Correia (PT/MG). No parecer, o parlamentar defende o estabelecimento da carga horária reivindicada pela categoria. “Sem dúvida alguma que se trata de um labor desgastante e que merece, quanto à sua duração, o devido equacionamento”, pontua.

O projeto tem regime de tramitação conclusiva pelas comissões. Em novembro de 2021, o texto foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) e seguiu para apreciação da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP). Em caso de aprovação na CTASP, o PL seguirá para a última análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Para que o projeto avance no Congresso Nacional é fundamental a mobilização de toda a categoria, dialogando com os parlamentares de cada estado que compõem a CTASP para que compareçam à sessão de votação e apoiem a aprovação do projeto (Acesse a lista dos parlamentares que integram a CTASP).

Também é de fundamental importância que psicólogas e psicólogos de unidades da federação sem representantes na CTASP estabeleçam diálogo com seus parlamentares para que estes possam influenciar positivamente na votação do PL das 30 Horas.

Em razão da Covid-19, Comissão de Trabalho cancela reunião deliberativa desta terça

Foi cancelada pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) a reunião deliberativa de discussão e votação de proposições, agendada para amanhã, terça-feira (7). A decisão foi tomada, nesta segunda-feira (6), pelo presidente da CTASP, deputado Leônidas Cristino (PDT/CE), em razão da alta de casos de Covid que acometeu a maioria dos servidores da comissão, impossibilitando o trabalho presencial.

Estava na pauta da reunião de amanhã o PL 1214/2019, que estabelece a jornada de trabalho semanal de até 30 horas para profissionais da Psicologia. Ainda não há informações oficiais sobre a retomada das discussões e votações de projetos pela CTASP.

Fiquem ligadas(os) nas redes sociais do CFP para saberem da votação deste importante projeto para a Psicologia brasileira.

PL das 30 Horas é incluído na pauta e pode ser votado pela Comissão de Trabalho nesta 3a feira

Está na pauta de votação da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP), da Câmara dos Deputados, o projeto de lei que estabelece a jornada semanal de até 30 horas para profissionais da Psicologia (PL 1214/2019). A matéria pode ser analisada na próxima terça-feira (7), na reunião que terá início às 9h.

O projeto tem relatório favorável à aprovação apresentado pelo deputado Rogério Correia (PT/MG). No parecer, o parlamentar defende o estabelecimento da carga horária reivindicada pela categoria. “Sem dúvida alguma que se trata de um labor desgastante e que merece, quanto à sua duração, o devido equacionamento”, pontua.

O PL 1214/2019 propõe alterar a Lei nº 4119/1962 para fixar em até 30 horas semanais a jornada de trabalho da(o) psicóloga(o). Atualmente, esta lei, que dispõe sobre os cursos de formação em Psicologia e regulamenta a profissão, não estabelece regras sobre o expediente das(os) profissionais.

O projeto tem regime de tramitação conclusiva pelas comissões. Em novembro de 2021, o texto foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) e seguiu para apreciação da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP). Em caso de aprovação na CTASP, o PL seguirá para a última análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

A matéria estava incluída na pauta de votações do dia 24 de maio, com parecer pela aprovação, mas foi removido da lista de projetos atendendo a requerimento de um dos deputados da comissão, do Partido Novo. Segundo acordo de procedimento entre os parlamentares membros da comissão, o projeto foi reincluído na pauta para a reunião desta terça-feira.

Mobilização da categoria
Com vistas à votação do projeto na Comissão de Trabalho, representantes do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e de diversos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) vão se reunir virtualmente nesta segunda-feira (6). O objetivo da reunião é a definição de estratégias para aprovação do PL 1214/2019.

Para que o projeto avance no Congresso Nacional é fundamental a mobilização de toda a categoria, dialogando com os parlamentares de cada estado que compõem a CTASP para que compareçam à sessão de votação e apoiem a aprovação do projeto (Acesse a lista dos parlamentares que integram a CTASP).

Também é de fundamental importância que psicólogas e psicólogos de unidades da federação sem representantes na CTASP estabeleçam diálogo com seus parlamentares para que estes possam influenciar positivamente na votação do PL das 30 Horas.

Ato em defesa da jornada de 30 horas da Psicologia
Veja, no vídeo abaixo, como foi a manifestação da psicologia brasileira na defesa das 30 Horas, realizada no último sábado (4), no intervalo do 11° Congresso Nacional da Psicologia (CNP).

 

 

Saiba mais:
Categoria reivindica jornada de 30 horas para profissionais da Psicologia
30 Horas da Psicologia: Comissão de Trabalho pode votar projeto na terça-feira (24)
Posicionamento conjunto em defesa da jornada de 30 horas para psicólogas e psicólogos

Comissão da Câmara dos Deputados aprova parecer favorável à jornada semanal de até 30 horas para a Psicologia
CFP articula agenda de ações estratégicas junto ao Congresso Nacional
Deputada visita o CFP e se compromete com projetos de interesse da Psicologia
Diretoras(es) dos Sistema Conselhos encontram-se com relator do PL das 30 Horas da Psicologia

 

11º Congresso Nacional da Psicologia chega ao fim com parâmetros traçados para os próximos três anos

Foi concluído neste domingo (5) o 11º Congresso Nacional da Psicologia (CNP), instância máxima de deliberação do Sistema Conselhos de Psicologia. O evento reuniu em Brasília, durante quatro dias, cerca de 400 delegadas(os) para discutir e votar as propostas de diretrizes para a profissão no triênio 2022/2025. As atividades tiveram como tema “O Impacto Psicossocial da Pandemia: Desafios e Compromissos para a Psicologia Brasileira Frente às Desigualdades Sociais”.

No total, foram aprovadas 308 propostas que definem os rumos da profissão para os próximos três anos. Na sexta-feira (3), as proposições foram debatidas e enviadas ao plenário por nove grupos de trabalho, com base nas sugestões vindas dos Congressos Regionais de Psicologia (Coreps). Sábado e domingo foram dedicados à votação pela Plenária, composta por todas(os) delegadas(os).

Os trabalhos do 11º CNP foram orientados por três eixos: 1) Organização Democrática e Participativa do Sistema Conselhos no Enfrentamento da Pandemia; 2) Defesa do Estado Democrático e dos Direitos Humanos via Políticas Públicas; e 3) O Fazer Ético e Científico da Psicologia no Trabalho em Saúde Mental.

As propostas aprovadas irão compor o Caderno de Deliberações do 11º CNP, com as diretrizes de atuação para o próximo triênio do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs). Além da votação das propostas, foram apreciadas 22 moções pela Plenária contendo manifestações de repúdio e indignação e de apoio a causas da categoria.

Encerramento
Na cerimônia de encerramento do CNP, a presidente do Conselho Federal de Psicologia, Ana Sandra Fernandes, destacou que as(os) profissionais trabalham por uma sociedade verdadeiramente inclusiva e clamou por união para fortalecer as lutas da categoria de forma a que a Psicologia se torne transformadora.

“Estamos nos construindo como uma categoria profissional comprometida com o enfrentamento às desigualdades e às opressões. Isso está demarcado em nossas construções coletivas e democráticas: em nossas resoluções, campanhas e, também, na nossa participação em espaços de controle social”. Não há Psicologia sem nós”, destacou Ana Sandra.

Apresentação das chapas da Consulta Nacional
Na tarde de domingo (5), a Comissão Eleitoral Especial anunciou as chapas pré-candidatas para a Consulta Nacional, que acontece de 23 a 27 de agosto deste ano. Foram realizadas a inscrição de duas pré-candidaturas para a próxima gestão do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que seguem para a fase de homologação pela Comissão Eleitoral.

As duas pré-candidaturas anunciadas foram a Frente em Defesa da Psicologia Brasileira (com Pedro Paulo Gastalho de Bicalho como cabeça de chapa e candidato a presidente); e Toda Psicologia: Ética, Plural e Democrática (com Tássio de Oliveira Soares como cabeça de chapa e candidato a presidente).

Manifestações
O último dia de CNP também foi palco de manifestações de grupos da Psicologia. Os atos foram realizados nos intervalos da Plenária. O primeiro teve à frente grupo de psicólogas(os) LGBTQIA+. Em seguida, psicólogas(os) pediram atenção para as(os) profissionais surdas(os) e mudas(os). Na plenária da tarde, profissionais indígenas também chamaram a atenção para o assassinato dessa população no país.

O que é o CNP
Realizado a cada três anos, o Congresso Nacional da Psicologia não é um simpósio científico-acadêmico da ciência e profissão no país. O CNP é o evento pelo qual é construída a agenda política da Psicologia brasileira. Por meio do CNP, a categoria tem garantida a sua participação democrática, como espaço de discussão e de transformação do funcionamento e das ações do Conselho Federal de Psicologia e dos Conselhos Regionais.

Transmissões ao vivo
Todas as atividades em Plenária do 11º Congresso Nacional da Psicologia foram transmitidas ao vivo pelo site e redes sociais do Conselho Federal de Psicologia. Você pode rever quando quiser as íntegras das reuniões no canal do CFP no YouTube.

11º Congresso Nacional da Psicologia define os rumos da ciência e profissão para os próximos três anos

Começa na quinta-feira (2), em Brasília (DF), o 11º Congresso Nacional da Psicologia (CNP), instância máxima de deliberação do Sistema Conselhos de Psicologia. Com o tema “O Impacto Psicossocial da Pandemia: Desafios e Compromissos para a Psicologia Brasileira Frente às Desigualdades Sociais”, o Congresso acontecerá até domingo (5), no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). A organização é do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

Realizado a cada três anos, o CNP não é um congresso científico-acadêmico, é o evento pelo qual é construída a agenda política da Psicologia brasileira. Por meio do CNP, a categoria tem garantida a sua participação democrática, como espaço de discussão e de transformação do funcionamento e das ações do Conselho Federal de Psicologia e dos Conselhos Regionais.

Um total de 375 psicólogas(os) eleitas(os) delegadas(os) irão apreciar as 308 propostas formuladas, sistematizadas e aprovadas nas etapas regionais. Este é um processo amplo de debates, que se iniciou nos Conselhos Regionais, Subsedes ou Seções, com os Eventos Preparatórios, passando depois pelos Pré-Congressos (Pré-Coreps) e, em seguida, nos Congressos Regionais (Coreps).

Os trabalhos do 11º CNP serão orientados por três eixos: Organização Democrática e Participativa do Sistema Conselhos no Enfrentamento da Pandemia; Defesa do Estado Democrático e dos Direitos Humanos via Políticas Públicas; e O Fazer Ético e Científico da Psicologia no Trabalho em Saúde Mental.

No CNP também serão divulgadas as chapas que concorrerão à Consulta Nacional para o Conselho Federal de Psicologia, que será realizada de 23 a 27 de agosto de 2022, na modalidade on-line.

Transmissão ao vivo
Somente as(os) psicólogas(os) delegadas(os) e estudantes que foram eleitas(os) nos Coreps poderão participar presencialmente do CNP, em Brasília. No entanto, toda a categoria e a sociedade poderão acompanhar ao vivo, em tempo real, as atividades do Congresso nos perfis oficiais do CFP no YouTube, Facebook, Instagram e Twitter.

11º Congresso Nacional de Psicologia (CNP)
Data: De 2 a 5 de junho
Abertura: quinta-feira, 2 de junho, às 17h
Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB)
Transmissão: canais oficiais do CFP

Agenda de transmissões

Quinta-feira (2/6) – Abertura

 


Sábado (4/6) – Plenárias (Manhã)

 


Sábado (4/6) – Plenárias (Tarde)

 


Domingo (5/6) – Plenárias e Comissão Eleitoral (Manhã)

 


Domingo (5/6) – Plenárias e Comissão Eleitoral (Tarde)

 

Conselho Federal de Psicologia anuncia as(os) vencedoras(es) do Prêmio Virgínia Bicudo

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) divulgou no sábado (28) as(os) vencedoras(es) do Prêmio Profissional Virgínia Bicudo. Foram premiados nove trabalhos teórico-técnicos apresentados com o tema “Práticas para uma Psicologia Antirracista”, nas categorias de experiências individuais e experiências coletivas. As(os) vencedoras(os) receberam R$ 1 mil como premiação. Três trabalhos foram agraciados com menção-honrosa.

A premiação ocorreu durante o Seminário Nacional que celebrou os 25 Anos da Comissão de Direitos Humanos do CFP, realizado em Brasília/DF, e que fez parte também do marco dos 60 anos da regulamentação da Psicologia no Brasil.

Os trabalhos inéditos, apresentados sob a forma de artigo técnico ou relatos de práticas embasadas na ciência psicológica, foram julgados por um comitê constituído por membros selecionados pela Comissão de Direitos Humanos do CFP.

Para a presidente do CFP, Ana Sandra Fernandes, a premiação das vencedoras e dos vencedores é um ato político. “É um ato de resistência, frente às diversas tentativas de apagamento da memória e das narrativas dos povos negros e indígenas. Com o prêmio, o Conselho Federal de Psicologia buscou criar um espaço de fala e reconhecimento de práticas para o enfrentamento do racismo”, afirmou.

O Prêmio Profissional Virgínia Bicudo teve como objetivo identificar, valorizar e divulgar estudos e ações de psicólogas(os) e coletivos que envolvam a Psicologia e as relações étnico-raciais, fundamentadas nos direitos humanos e que tenham impacto na saúde mental, na redução das desigualdades sociais e no posicionamento antirracista.

Premiação será anual
Na ocasião, a presidente do CFP anunciou que, em razão de sua relevância, o Prêmio Profissional Virgínia Bicudo passará a ter periodicidade anual, a partir de 2023. Durante a entrega, ela assinou a Resolução CFP Nº 9, de 28 de maio de 2022, aprovada pelo XVIII Plenário, que institui o Prêmio Profissional “Virgínia Bicudo: Práticas para uma Psicologia Antirracista”. A resolução torna a premiação permanente no âmbito do CFP e estipula a sua realização anualmente.

“Ao lançar luz sobre práticas antirracistas, pretendemos oferecer às psicólogas e aos psicólogos referências técnicas para uma atuação embasada nos princípios da dignidade, em conformidade com a declaração universal dos direitos humanos”, afirmou Ana Sandra.

Quem foi Virgínia Bicudo
Virgínia Leone Bicudo foi a primeira mulher a fazer análise na América Latina, a primeira estudiosa a redigir uma tese sobre relações raciais no Brasil e também a primeira psicanalista não médica no país. Na década de 1940, sob o título “Estudo de Atitudes Raciais de Pretos e Mulatos em São Paulo”, o trabalho de Bicudo foi o primeiro a ser defendido sobre o tema das relações raciais em uma universidade brasileira. Virgínia Bicudo também integrou o primeiro plenário do Conselho Federal de Psicologia, sendo a ata de sua posse datada de dezembro de 1973.

 

Confira as(os) vencedoras(es) do primeiro Prêmio Virgínia Bicudo

 

CATEGORIA EXPERIÊNCIA INDIVIDUAL

“Afrocentricidade silenciada e os impactos resultantes à saúde mental da população negra na contemporaneidade”
Psicóloga autora: Tess Rafaella Lobato de Oliveira (CRP 10/3894)
Região: Norte
CRP 10ª Região – PA/AP
Eixo: Raças e identidade étnico-racial

“Pioneirismo na Psicanálise Brasileira: O Legado de Virgínia Leone Bicudo”
Psicóloga autora: Brenna Rodrigues Damasceno Gandía (CRP 11/16498)
Região: Nordeste
CRP 11ª Região – CE
Eixo: Raças e identidade étnico-racial

“Psicologia e práticas de cuidado em Saúde Mental: Contranarrativas de uma perspectiva racializada”
Psicóloga autora: Diana Marisa Dias Freire Malito (CRP 05/40231)
Região: Sudeste
CRP 04ª Região – MG
Eixo: Modos De Resistência Antirracista

CATEGORIA EXPERIÊNCIA COLETIVA

“Por uma escuta psicoterapêutica racializada: Relato de experiência universitária do grupo Ressignificando Vivências Raciais”
Psicóloga autora: Bianca Costa Campos (CRP 01/21881)
Autores: Marizete Gouveia Damasceno e João Paulo Siqueira de Araújo
Região: Centro-Oeste
CRP 01ª Região – DF
Eixo: Raças e identidade étnico-racial

“Constituição da identidade/subjetividade da criança negra e educação infantil: análise em documentos oficiais”
Psicóloga autora: Janaina Cassiano Silva (CRP 09/006394)
Autora: Rafaela Renero dos Santos
Região: Centro-Oeste
CRP 09ª Região – GO
Eixo: Raças e identidade étnico-racial

“Quilombo Sankofa: Uma Experiência Regada Pela Ética Do Cuidado No Acolhimento De Pessoas Negras”
Psicóloga autora: Anne Bittencourt Santos e Silva (CRP 03/22113)
Autora: Vitailma Conceição Santos
Região: Nordeste
CRP 03ª Região – BA
Eixo: Raças e identidade étnico-racial

“Narrativas e estratégias infanto-juvenis frente ao racismo: compreensões a partir do Sopapinho Poético”
Psicóloga autora:  Liziane Guedes da Silva (CRP 07/29279)
Autores:  Renato Noguera e Paula Sandrine Machado
Região: Sul
CRP 07ª Região – RS
Eixo: Geracional

“Gênero e cor: a violência doméstica em um Município do Interior do Rio Grande do Sul”
Psicóloga autora: Patricia Lucion Roso (CRP 07/14397)
Autora: Etiele Morais Carvalho
Região: Sul
CRP 07ª Região – RS
Eixo: Interseccionalidades

“Ocupação Psicanalítica: por uma clínica antirracista”
Psicóloga autora: Andréa Máris Campos Guerra (CRP 04/13436)
Autores: Hugo Monteiro Ferreira, Marcela Fernanda de Souza, Mariana Mollica da Costa Ribeiro, Natalia Soares Dalfior e Tayná Celen Pereira Santos
Região: Sudeste
CRP 04ª Região – MG
Eixo: Raças e identidade étnico-racial

MENÇÕES HONROSAS

CATEGORIA EXPERIÊNCIA INDIVIDUAL

“Utilização do modelo de flexibilidade psicológica da ACT como estratégia para uma psicoterapia antirracista”
Psicóloga autora: Luana Karina dos Santos Pereira (CRP 03/17165)
Região: Nordeste
CRP 03ª Região – BA
Eixo: Raças e identidade étnico-racial

“Só Quero Matar a Minha Dor”: Mulher Negra, Racismo e Subjetividade”
Psicóloga autora: Carla Fernanda de Lima (CRP 21/01185)
Região: Nordeste
CRP 21º Região – PI
Eixo: Geracional

CATEGORIA EXPERIÊNCIA COLETIVA

“Os matizes do ser negro: HIV/AIDS e interseccionalidades na construção de práticas antirracistas”
Psicóloga autora: Claudia Carneiro da Cunha (CRP 05/28987)
Autores: Igor Luiz Santos Mello e Luciane Stochero
Região: Sudeste
CRP 05ª Região – RJ
Eixo: Interseccionalidades