CFP lança orientações para a atuação da Psicologia junto a crianças e adolescentes frente aos desafios do mundo digital

Já está disponível nos canais oficiais do Conselho Federal de Psicologia (CFP) a publicação A Psicologia frente ao mundo digital: orientações para a atuação profissional com crianças e adolescentes. A obra foi lançada durante o simpósio “Uso de telas e dispositivos digitais por crianças e adolescentes: problematizações e orientações”, atividade que integrou a programação do 7º Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão, realizado em Brasília/DF de 19 a 22 de novembro.

Elaborado pelo Grupo de Trabalho (GT) sobre o uso consciente de telas e dispositivos digitais por crianças e adolescentes, o material apresenta diretrizes e referenciais para a prática profissional de psicólogas e psicólogos diante dos impactos das tecnologias digitais na saúde mental e no desenvolvimento infantojuvenil, ao considerar o direito dessa população de ser cuidada e protegida.

O GT é composto pela vice-presidente do CFP, Izabel Hazin, e pelas conselheiras federais Raquel Guzzo e Marina Poniwas. Também integram o grupo Maíra Almeida, Gabriela Vescovi, Beatriz Sancovsky, Michael Jackson Andrade e Eduardo Miranda, pesquisadoras e pesquisadores especialistas no tema.

Conheça a publicação

O guia busca promover uma atuação ética, crítica e comprometida com o bem-estar de crianças e adolescentes em um mundo cada vez mais mediado por telas.

Para a conselheira vice-presidente do CFP e coordenadora do GT, Izabel Hazin, o processo de construção do guia representou um trabalho coletivo e interinstitucional, resultado do compromisso da Psicologia com a promoção do desenvolvimento saudável e do bem-estar digital de crianças e adolescentes.

“O guia reúne informações, pesquisas e orientações práticas sobre o uso de dispositivos digitais por crianças e adolescentes. Sua estrutura foi pensada para oferecer um panorama amplo, abordando desde os contextos de uso e os direitos digitais até temas como bem-estar, riscos e oportunidades no ambiente virtual”, destaca Hazin.

Com base em evidências científicas e referenciais éticos da Psicologia, o documento oferece subsídios teóricos e práticos para o trabalho em diferentes contextos: clínico, educacional, comunitário e institucional. Entre os temas abordados estão o uso problemático de telas, os efeitos neurobiológicos e cognitivos das tecnologias, as violências e desigualdades no ambiente digital, a publicidade infantil e os direitos digitais, o uso de tecnologias assistivas e a promoção da cidadania digital.

O texto também propõe orientações específicas para a atuação profissional, destacando a importância da mediação afetiva, da escuta qualificada e da co-responsabilidade entre família, escola, sociedade e políticas públicas. As diretrizes indicam caminhos para que o uso das tecnologias ocorra de forma consciente e ajustada às diferentes fases do desenvolvimento.

A publicação conta ainda com contribuições de especialistas, pesquisadoras(es) e representantes de entidades da área da Psicologia, demonstrando o caráter coletivo e plural do trabalho.

O conteúdo foi discutido e aprimorado a partir do encontro “Diálogos Pré-lançamento – O uso consciente de telas e dispositivos digitais por crianças e adolescentes”. Realizada em agosto de 2025, a atividade reuniu entidades reconhecidas por sua atuação nas áreas da infância, adolescência e tecnologias digitais, em um momento de diálogo e reflexão coletiva sobre os desafios contemporâneos da atuação profissional.

Acesse a íntegra da publicação A Psicologia frente ao mundo digital: orientações para a atuação profissional com crianças e adolescentes.

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CFP lança nova coleção de publicações sobre Neuropsicologia

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) lançou nesta semana, uma nova coleção de publicações voltadas à área da Neuropsicologia. O conjunto reúne cartilhas produzidas para orientar a atuação ética e técnica de profissionais da Psicologia em diferentes campos, como Neuropsicologia do Esporte, Escolar, Hospitalar e Forense, além de temas interrelacionados, como Saúde Coletiva e Teleneuropsicologia.

O lançamento ocorreu durante a participação do CFP na XV Reunião Anual do Instituto Brasileiro de Neuropsicologia e Comportamento (IBNeC), realizada entre os dias 25 e 28 de novembro, em Recife/PE, e apoiada por meio da Política de Patrocínio e Apoio Institucional (Resolução CFP 20/2023), que incentiva iniciativas científicas, profissionais e sociais voltadas ao fortalecimento da Psicologia, à defesa dos direitos humanos e à ampliação da oferta de atividades de formação para a categoria.

O evento contou com a participação da conselheira vice-presidenta do CFP Izabel Hazin. Para ela, o lançamento das novas cartilhas representa um importante avanço no debate e na troca de informações acerca desse campo de atuação. “Com esse conteúdo, o Conselho Federal de Psicologia destaca seu papel precípuo de orientar profissionais em todo o país com informações técnico-científicas de extrema relevância e reafirma sua missão de orientar e fortalecer a atuação profissional em diferentes contextos da Neuropsicologia”, pontuou.

A conselheira federal ressaltou que essas publicações não apenas ampliam o debate e a troca de conhecimentos, mas também contribuem para que psicólogas e psicólogos em todo o país possam exercer sua profissão com ainda mais rigor ético, qualidade técnica e compromisso social. “Trata-se de um passo essencial para consolidar a Neuropsicologia como campo estratégico dentro da Psicologia, em diálogo permanente com a ciência e com as demandas da sociedade”, finalizou.

A programação do congresso também contou com a participação do conselheiro federal Evandro Peixoto e de membros da Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica (CCAP) do CFP, em mesa sobre as perspectivas futuras do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI).

A participação do Conselho Federal de Psicologia no evento reforça o compromisso institucional com o fortalecimento da atuação profissional e a articulação em rede, além de ampliar o diálogo com a comunidade científica e acadêmica sobre temas estratégicos para a profissão.

As cartilhas foram elaboradas pelo Grupo de Trabalho Neuropsicologia, composto por Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica (CCAP) do CFP, bem como por entidades científicas da neuropsicologia e avaliação psicológica do Instituto Brasileiro de Neuropsicologia (IBNeC), da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBnP) e do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP), além de representantes ad hoc da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP).

As novas cartilhas integram o conjunto de títulos que compõem a série do CFP sobre Neuropsicologia. Conheça um pouco mais sobre cada publicação:

Cartilha de Neuropsicologia do Esporte

Introduz a Neuropsicologia do Esporte como área que integra aspectos cognitivos e neuropsicológicos ao desempenho esportivo, ao destacar funções como atenção, memória e autorregulação. Apresenta a evolução histórica da área e sua importância para a prática profissional, seleção, segurança e desenvolvimento de atletas.

Cartilha de Neuropsicologia Escolar

Apresenta a Neuropsicologia Escolar como campo que articula ciência, ética e prática para compreender processos cognitivos e socioemocionais no contexto educativo. Contempla fundamentos técnicos para psicólogos e educadores atuarem de forma interdisciplinar na promoção do desenvolvimento e na prevenção de dificuldades.

Cartilha de Neuropsicologia Hospitalar

Enfatiza a Neuropsicologia Hospitalar como área essencial para compreender e intervir em manifestações cognitivas, emocionais e comportamentais no contexto clínico, envolvendo atuação interdisciplinar em diversos ambientes hospitalares. Destaca a evolução histórica da área, os fundamentos de prática, a necessidade de formação contínua e os desafios e perspectivas futuras para profissionais da Psicologia.

Cartilha de Neuropsicologia Forense

Ressalta a Neuropsicologia Forense como área pericial baseada na imparcialidade técnico-científica, cuja função é oferecer avaliações rigorosas que auxiliem decisões judiciais em diferentes esferas. Aborda sua trajetória histórica, campos de atuação e contribuições para a formação e prática profissional, fortalecendo a neuropsicologia e a justiça.

Cartilha de Neuropsicologia e Saúde Coletiva

Destaca a integração entre Neuropsicologia e Saúde Coletiva, defendendo práticas científicas, socialmente comprometidas e eticamente orientadas que reconheçam o impacto dos determinantes sociais na saúde e no funcionamento cognitivo. Apresenta os fundamentos, os desafios e as possibilidades dessa atuação ampliada e destaca seu papel estratégico na promoção da equidade, da justiça social e de políticas públicas voltadas ao cuidado integral.

Cartilha de Teleneuropsicologia

Introduz a Teleneuropsicologia como um campo que une Neuropsicologia e tecnologia para ampliar o acesso a serviços especializados com qualidade, segurança e responsabilidade ética. Oferece fundamentos teóricos e práticos para orientar profissionais na implementação dessa modalidade e reforça o papel do CFP na regulamentação e promoção de práticas inovadoras e comprometidas com os direitos humanos.

Todos esses lançamentos estão disponíveis gratuitamente no site do CFP. Confira.

CFP encerra participação no 7º CBP e reforça compromisso com a Psicologia crítica e transformadora

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) concluiu sua participação no 7º Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão (7º CBP), realizado em Brasília entre os dias 19 e 22 de novembro.

O evento reuniu 7,6 mil inscritos, com cerca de 3 mil pessoas circulando simultaneamente nos espaços da Universidade Católica de Brasília (Taguatinga/DF), e promoveu mais de 2 mil atividades entre conferências, mesas-redondas, oficinas, simpósios, minicursos, rodas de conversa, comunicações orais e apresentações de pôsteres.

Na programação do CFP, foram realizadas mais de 80 atividades, incluindo o lançamento de livros e revistas, além da entrega de três premiações nacionais: o Prêmio Profissional Virgínia Bicudo: Práticas para uma Psicologia Antirracista, o Prêmio Profissional Sylvia Leser de Mello: Práticas Inovadoras no Exercício da Psicologia e o Prêmio Profissional Avaliação Psicológica e Justiça Social.

As salas temáticas do CFP reuniram debates sobre direitos humanos, diversidade, justiça social e ética na Psicologia, abordando temas como descolonização, gênero e sexualidade, inclusão de pessoas com deficiência, povos indígenas, impactos do capitalismo, emergências e desastres, discursos de ódio, tecnologia, meio ambiente e políticas públicas.

A presidenta do CFP, Alessandra Almeida, destacou o papel transformador da Psicologia representado ao longo das atividades que permearam o 7º CBP. “Só a inquietação pode nos fazer construir uma Psicologia das insurgências, diante das misérias e dos porões do mundo. Viver neste país é insistir o tempo inteiro por uma outra realidade. E este Congresso reafirma nossa disposição em criar caminhos de resistência e transformação”, ressaltou.

A conselheira do CFP e presidenta da comissão organizadora do 7º CBP, Juliana Guimarães, chamou a atenção para a dimensão histórica do encontro. “Foram quatro dias que marcaram a história da Psicologia brasileira. Tivemos 7.649 inscritos, mais de 2 mil atividades e a dedicação de 555 estudantes voluntários, que foram a alma do Congresso. Este encontro plural e democrático mostrou que a Psicologia se constrói também na convivência, na diversidade e no compromisso ético com todas as existências”, celebrou.

Juliana Guimarães pontuou que o 7º CBP também inaugurou espaços inclusivos, como o espaço de acolhimento, o espaço família e o ponto de cuidado, reafirmando que a Psicologia só se faz completa quando abraça todas as formas de existência.

Além das premiações, a cerimônia de abertura e as conferências magnas foram transmitidas ao vivo e estão disponíveis no canal oficial do CFP no YouTube.  

Confira a galeria de fotos.

Prêmio Profissional Avaliação Psicológica e Justiça Social reconhece profissionais que promovem experiências e pesquisas comprometidas com populações historicamente minorizadas

Lançado no início deste ano, o 1º Prêmio Profissional Avaliação Psicológica e Justiça Social teve seus trabalhos vencedores congratulados em 22 de novembro, durante o 7º Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão (CBP), realizado no Distrito Federal. A iniciativa do Conselho Federal de Psicologia (CFP) reconhece profissionais que fortalecem práticas avaliativas inclusivas e contextualizadas, promovem experiências e pesquisas comprometidas com populações historicamente minorizadas e contribuem para uma avaliação psicológica orientada pelos princípios de justiça social e inclusão.

Nesta primeira edição, foram selecionados nove trabalhos, três por categoria (prática profissional, pesquisa e desenvolvimento de testes psicológicos), além de menção honrosa a um trabalho que se destacou. A avaliação foi conduzida pela Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica do CFP.

A presidenta do CFP, Alessandra Almeida, ressaltou que as iniciativas premiadas reafirmam o papel da Psicologia na sociedade brasileira, enquanto práticas que rompem paradigmas e introduzem metodologias pensadas para atender populações socialmente minorizadas.

Alessandra Almeida enfatizou que reconhecer esses trabalhos significa fortalecer uma Psicologia mais inclusiva e comprometida com o enfrentamento das desigualdades. “Esse prêmio foi instituído para identificar, valorizar e dar visibilidade aos estudos e experiências que contribuem de forma concreta para o avanço da avaliação psicológica na interseção com a justiça social”, ressaltou.

O conselheiro do CFP Evandro Peixoto, coordenador da Comissão Consultiva de Avaliação Psicológica, pontuou que a criação do prêmio é parte de uma trajetória histórica de regulamentação e qualificação da Psicologia enquanto ciência e profissão. “A avaliação psicológica não é apenas um procedimento técnico, mas também uma prática política e social. Os trabalhos premiados mostram que, quando orientada por ética, equidade e respeito à diversidade, a Psicologia se torna um vetor fundamental da promoção da justiça social”, destacou.

Evandro Peixoto relembrou que, desde a criação do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI) em 2003, o CFP vem consolidando diretrizes que garantem instrumentos válidos, precisos e culturalmente sensíveis, culminando em resoluções recentes que incorporam explicitamente os princípios da equidade e da diversidade.

Confira as categorias, trabalhos vencedores e menções honrosas:

Categoria: Prática profissional

1º lugar
Título: Avaliação psicológica de mulheres em contexto de violência psicológica: atuação em uma delegacia de polícia
Autor(a) principal: Samira Mafioletti Macarini Frizon

2º lugar
Título: Avaliação psicológica como ferramenta de justiça social em Internações por transtorno do uso de substâncias
Autor(a) principal: Ana Caroline de Souza Corrêa
Autores(as): Claudia Mendes Ruffo, Victoria Regina Vitor da Cruz, Charles da Rosa Vieira, Fabiana Saffi

3º lugar
Título: Avaliação psicológica em serviço-escola: promoção de justiça social
Autor(a) principal: Denise Balem Yates

Menção honrosa
Título: Protagonismo, justiça social e equidade na avaliação psicológica: integração do ensino e extensão no SUS
Autor(a) principal: Joana Corrêa de Magalhães Narvaez
Autoras(es): Gabriela Wagner, Débora Arbo, João Pedro Dutra e manter como autora principal Joana Narvaez

Categoria: Pesquisa

1º lugar
Título: Estresse em mulheres travestis e trans: avaliando os impactos interseccionais da raça e faixa etária
Autor(a) principal: Leogildo Alves Freires
Autores(as): Isabellí Geovanutti Farias de Souza, Julio Cezar Albuquerque da Costa, Luan Filipy Freire Torres e Gleidson Diego Lopes Loureto

2º lugar
Título: Saúde mental e acessibilidade: a adaptação da Escala DASS-21 para a Língua Brasileira de Sinais
Autor(a) principal: Valéria Gonzatti
Autores(as): Lorena Milon de Alencar

3º lugar
Título: Mulheres que vivem com HIV no Brasil: estigma e qualidade de vida
Autor(a) principal: Beatriz Cristina Pacini Labonia
Autores(as): Edna Maria Severino Peters Kahhale

Categoria: Testes Psicológicos

1º lugar
Título: Escala de Funcionamento Adaptativo (EFA): estudos psicométricos e aplicações clínicas em transtornos do neurodesenvolvimento
Autor(a) principal: Thais Selau
Autores(as): Mônia Aparecida da Silva, Denise Ruschel Bandeira

2º lugar
Título: Superando invisibilidades na psicometria: adaptação e validação de instrumentos direcionados às experiências LGBT+ no Brasil
Autor(a) principal: Thaís de Castro Jury Arnoud
Autores(as): Marina Feijó, Clarissa Pinto Pizarro de Freitas, Luísa Fernanda Habigzang

3º lugar
Título: Bateria de avaliação das altas habilidades/superdotação (BAAH/S): normatização de instrumento
Autor(a) principal: Tatiana de Cassia Nakano
Autores(as): Ricardo Primi

Confira a galeria de imagens da premiação.

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CFP premia práticas inovadoras da terceira edição do Prêmio Profissional Sylvia Leser de Mello

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realizou, em 21 de novembro, a cerimônia de entrega da terceira edição do Prêmio Profissional Sylvia Leser de Mello: Práticas Inovadoras no Exercício da Psicologia. O evento integrou a programação oficial do 7º Congresso Brasileiro de Psicologia: Ciência e Profissão (CBP), no Distrito Federal, e reconheceu iniciativas que promovem avanços científicos e sociais na área.

Nesta edição, 101 trabalhos foram inscritos e avaliados por 20 pareceristas. Ao todo, nove projetos foram selecionados em três categorias — cada uma com três vencedores — além de menções honrosas. As práticas reforçam o compromisso da Psicologia com a produção de conhecimento inovador e com a transformação da sociedade.

A presidenta do CFP, Alessandra Almeida, destacou que o Prêmio Sylvia Leser de Mello é um espaço único para reconhecer práticas inovadoras e pesquisas desafiadoras, além de ressaltar a diversidade da Psicologia brasileira e o compromisso ético da profissão, lembrando que enfrentar os desafios contemporâneos exige criatividade e rigor científico.

Alessandra Almeida também enfatizou o papel transformador da Psicologia, que inspira futuras gerações a buscar novas formas de compreender e intervir na realidade social. “É uma honra testemunhar e celebrar a pluralidade e a riqueza do pensamento psicológico que emerge de tantos cantos do Brasil”, ressaltou.

O conselheiro federal Virgílio Bastos destacou o caráter histórico e dinâmico da Psicologia e pontuou que a profissão é fruto do esforço coletivo de diferentes gerações que contribuem para o avanço da ciência e para a construção contínua da profissão. “O exercício profissional é dinâmico e se constitui a partir da dedicação cotidiana de muitos profissionais”, afirmou.

A diversidade regional dos trabalhos inscritos e o caráter relacional das práticas inovadoras foram celebradas pelo conselheiro federal Jefferson Bernardes. “A inovação não se resume ao uso de tecnologias duras, mas também às metodologias que fortalecem vínculos e transformam realidades”, finalizou.

Conheça as categorias, práticas vencedoras e menções honrosas:

Categoria: Experiências ou produtos derivados do trabalho profissional individual ou coletivo de psicóloga ou psicólogo

– 1º lugar

Título: Registro: uma ferramenta engajadora ao suporte psicológico em UTI Neonatal
Autor(a) principal: Ester Senna Monteiro de Farias

– 2º lugar

Título: REXISTE Ocupação cultural – arte, psicologia e luta por moradia
Autor(a) principal: João Pedro Kowacs Castro
Autoras(es): Leonardo de Oliveira

– 3º lugar

Título: Do quintal produtivo ao cuidado coletivo: relato de experiência profissional em território rural
Autor(a) principal: Aline Marques

– Menções honrosas

Título: Brincar é coisa séria: intervenções lúdicas para promoção de saúde com crianças e adolescentes com doenças hematológicas crônicas
Autor(a) principal: Érika Arantes de Oliveira Cardoso
Autoras(es): Filipe Henrique Vicente da Silva, Mônica Cordeiro Rodrigues, Isabela Mesquiati, Manoel Antônio dos Santos, Diego Domingos Bueno

Título: Menos telas, mais presença: construindo conexões reais para promoção da saúde mental infantil
Autor(a) principal: Rachel de Siqueira Dias

Título: Contribuição do psicólogo no contexto educacional: tecendo ações e diálogos no cuidado dos estudantes urbanos, rurais e ribeirinhos
Autor(a) principal: Marcos Vinícius Santos Batista Silva

Título: Grupo de mulheres do Sucupira: um relato de experiência
Autor(a) principal: Marian da Silva Queiroz Silva
Autoras(es): Rosibel dos Santos Pinto, Geovana Santos Ferreira

Título: Grupo Trabalhador em Foco: relato de experiência da residência multiprofissional em saúde da família
Autor(a) principal: Geovana Santos Ferreira
Autoras(es): Janine Cardoso Soub

Categoria: Experiências ou produtos derivados de trabalhos realizados em cursos de especialização ou de mestrado

– 1º lugar

Título: Investigando impactos psicológicos das redes sociais: apresentando uma ferramenta de simulação
Autor(a) principal: Isabella Leandra Silva Santos
Autoras(es): Carlos Eduardo Pimentel

– 2º lugar

Título: A dialética nas ruas: entre a humilhação social, a vergonha e a conscientização na práxis política de pessoas em situação de rua
Autor(a) principal: Nilson de Jesus Oliveira Leite Júnior
Autoras(es): Antonio Euzébios Filho

– 3º lugar

Título: Saberes e práticas da roça: mulheres e o cultivo de si nas miudezas do cotidiano
Autor(a) principal: Alais Benedetti

– Menção honrosa

Título: Compreensões fenomenológico-existenciais acerca da experiência do suicídio de crianças: “E existe?”
Autor(a) principal: Manuella Bila de Melo
Autoras(es): Ana Karina Silva Azevedo

Categoria: Experiências ou produtos derivados de trabalhos realizados em cursos de doutorado, pós-doutorado, bem como de projetos de pesquisa vinculados a grupos de pesquisa

– 1º lugar

Título: Ansiedade de provas: uma proposta de avaliação e intervenção
Autor(a) principal: Luiz Ricardo Vieira Gonzaga
Autoras(es): Sônia Regina Fiorim Enumo

– 2º lugar

Título: Intervenção psicoeducativa online para pais de adolescentes com autolesão não suicida: desenvolvimento e avaliação
Autor(a) principal: Bruna Mattos Machado
Autoras(es): Angela Helena Marin

– 3º lugar

Título: Avaliação de um sistema online de instrução personalizado na aprendizagem conceitual e procedimental de professores da educação especial
Autor(a) principal: Malena Russelakis Carneiro Costa
Autoras(es): Carlos Alves Barbosa de Souza

– Menção honrosa

Título: Bem-estar subjetivo infantil: proposta de intervenção psicossocial nas escolas
Autor(a) principal: Carine Tabaczinski
Autoras(es): Lívia Maria Bedin Tomasi, Fernanda Tonietto Michelin

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Psicologia brasileira debate crises globais e impactos locais, tema do 7º CBP

Teve início na quarta-feira (19), na Universidade de Brasília (UnB), a 7ª edição do Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão (CBP). Realizado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) em parceria com o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB), o encontro reúne profissionais, estudantes e entidades da área para debater os desafios contemporâneos da ciência e da profissão. 

A cerimônia de abertura, transmitida ao vivo pelo canal oficial do CFP no YouTube, marcou o início de uma programação que se estende até sábado (22), com conferências, simpósios, mesas-redondas, minicursos, oficinas, rodas de conversa, comunicações orais e pôsteres. O CFP integra mais de 80 dessas atividades.

A solenidade contou com a conferência magna “Bem-Viver no caos”, conduzida por Débora Noal, que abordou a relação entre o fazer da Psicologia e a vida em um mundo de eventos extremos.

A presidenta do CFP, Alessandra Almeida, destacou que o 7º CBP é um dos mais importantes espaços de reafirmação do projeto ético-político da Psicologia no Brasil. “Este Congresso é um convite: que futuro queremos construir para a Psicologia brasileira e para o país que desejamos?”, pontou.

Alessandra Almeida ressaltou a necessidade de enfrentar os impactos das crises climáticas e socioambientais sobre a saúde mental e de fortalecer o diálogo com movimentos sociais, reafirmando o compromisso da categoria com a democracia, a dignidade humana e os direitos. 

A conselheira do CFP e presidenta da comissão organizadora do 7º CBP, Juliana Guimarães, enfatizou o caráter inclusivo do encontro, destacando a diversidade regional e internacional presente. “Receber participantes das cinco regiões do Brasil e de outros países da América Latina e da Europa nos enche de orgulho e reafirma o caráter plural, democrático e inclusivo deste encontro”, disse. 

Juliana Guimarães também ressaltou o papel das entidades, equipes técnicas e pessoas voluntárias na construção da sétima edição, além dos avanços em acessibilidade, como tradução em Libras, espaço família e ponto de cuidado, reafirmando o compromisso do Congresso com a inclusão. “Queremos que cada pessoa, seja estudante, docente ou profissional, se sinta acolhida e representada, porque a Psicologia só tem sentido quando é para todas as pessoas”, acrescentou. 

Representando o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB), o conselheiro do CFP Antônio Virgílio Bastos destacou a importância da pluralidade e da ação conjunta das entidades. “O CBP materializa o esforço de uma Psicologia ética, crítica e socialmente referenciada, capaz de responder às complexas demandas da sociedade contemporânea”, afirmou. 

Resistência e transformação 

A mesa de abertura também ressaltou que o 7º CBP coincide com o Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, reforçando a conexão entre ciência, cultura e justiça social. O evento dialoga com debates globais, como os da COP30 em Belém/PA, que destacam o protagonismo das comunidades tradicionais na luta contra a crise climática.

CFP participa da 55ª Reunião Anual da SBP e reforça compromisso com a diversidade e inclusão na Psicologia

Entre os dias 28 e 31 de outubro de 2025, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal (RN), recebeu a 55ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP). O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou representado pela conselheira federal Izabel Hazin e pelo conselheiro federal Pedro Paulo Bicalho, reafirmando o compromisso da autarquia com o avanço da ciência psicológica e com a promoção da diversidade e inclusão como valores centrais da profissão.

A programação da reunião contou com mesas-redondas, conferências, cursos práticos e simpósios, reunindo nomes de destaque da Psicologia nacional e internacional. A participação do CFP se deu na mesa de abertura, no dia 28 de outubro, e em conferência realizada no dia 29 que debateu sobre o papel ético, científico e social da Psicologia em tempos de transformação.

Durante o encontro, Izabel Hazin destacou a relevância da pauta da inclusão de pessoas com deficiência como uma das marcas da atual gestão do CFP e ressaltou os avanços alcançados tanto na produção de resoluções e pesquisas quanto na acessibilidade dos próprios eventos do Conselho. Para ela, a aproximação e parceria entre o CFP e a SBP têm sido estratégicas para o fortalecimento da Psicologia no país e na América Latina.

“A gente está falando de uma autarquia de muita tradição, fundada em 1971, que ao longo desses anos vem contribuindo com a Psicologia brasileira em diferentes frentes. Nesse evento, em especial, a questão da diversidade e da inclusão ganha destaque, o que, para o CFP, é extremamente importante, uma vez que o compromisso com os direitos humanos e o papel social da Psicologia são pilares que sustentam essa ciência e profissão”, afirmou Izabel Hazin.

A 55ª Reunião Anual da SBP contou com apoio institucional do Conselho Federal de Psicologia por meio de edital de Apoio e Patrocínio, reafirmando o compromisso com a produção e disseminação do conhecimento científico em Psicologia.

Nota de pesar: Andrea dos Santos Nascimento

É com pesar que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) recebe a notícia pelo falecimento da psicóloga e professora Andrea dos Santos Nascimento, que dedicou sua vida profissional ao fortalecimento da Psicologia como ciência e profissão, deixando um legado imensurável para a categoria e para a sociedade brasileira.

A psicóloga exerceu importantes funções no controle social e na organização política da profissão: integrou o plenário do Conselho Federal de Psicologia (2007-2010), foi presidenta do Conselho Regional de Psicologia do Espírito Santo (CRP-16), diretora de Ética da Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego (ABRAPSIT) e membro da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP). Também integrou o Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP), contribuindo a construção de diretrizes fundamentais para a atuação das(os) psicólogas(os) em Políticas Públicas de mobilidade humana e trânsito.

Mestre em Política Social, doutora e pós-doutora em Psicologia, com pesquisas voltadas às questões de gênero e étnico-raciais e cultura, Andréa foi professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), onde colaborou para a formação de psicólogas(os) e pesquisadoras(es). Com atuação acadêmica sempre marcada pelo compromisso ético e social, foi referência nacional no campo da mobilidade e do trânsito.

O Conselho Federal de Psicologia expressa suas mais sinceras condolências à família, amigas(os), ex-alunas(os) e colegas de Andrea Nascimento, assim como a toda a comunidade tocada por sua presença generosa, sua dedicação e contribuição para a Psicologia brasileira.

CFP reafirma compromisso com saúde mental da população LGBTI+ em congresso nacional inédito

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou, entre 9 e 11 de outubro, do I Congresso Nacional de Saúde Mental LGBTI+, promovido pela Aliança Nacional LGBTI+ em Curitiba/PR. O evento reuniu especialistas, ativistas e representantes de instituições comprometidas com o fortalecimento de políticas públicas, práticas clínicas e estratégias de acolhimento voltadas à saúde mental da população LGBTQIA+.

A conselheira federal Isadora Canto representou o CFP na cerimônia de abertura e integrou a mesa Psicologia e abordagens afirmativas. Em sua fala, destacou o compromisso ético da Psicologia com o reconhecimento da dignidade das pessoas LGBTQIA+.

“É compromisso da Psicologia a promoção da vida, do respeito e do cuidado em liberdade”, afirmou a conselheira, ressaltando que o sofrimento psíquico não decorre das identidades ou orientações sexuais, mas das violências e exclusões enfrentadas por essa população.

Isadora Canto também enfatizou que esse compromisso está expresso no Código de Ética da profissão e em diversas normativas que orientam a atuação profissional, como as resoluções CFP nº 01/99 (que veda práticas de patologização das homossexualidades), CFP nº 01/2018 (que legitima a autodeterminação de pessoas transexuais e travestis), CFP nº 08/2022 (sobre atuação junto às bissexualidades e orientações não monosexuais) e CFP nº 16/2024 (acerca do cuidado com pessoas intersexo).

O conselheiro federal Roberto Chateaubriand participou da mesa Desafios e futuro da saúde mental LGBTI: caminhos para políticas públicas e ação coletiva, na qual refletiu sobre os paradoxos enfrentados pela comunidade LGBTQIA+ no Brasil. Além disso, atuou como avaliador e mediador da Mostra de Trabalhos Acadêmicos, realizada paralelamente ao Congresso, cuja produção integrará uma publicação.

A mostra destacou pesquisas relevantes sobre temas como: relações familiares com pais de pessoas LGBTQIA+; lesbiandades e saúde pública; vivências comunitárias e processos de emancipação de pessoas trans; os desafios das parcerias público-privadas na prevenção do HIV; e uma análise crítica das publicações do Conselho Federal de Psicologia, com foco em seus impactos na formação científica e profissional nas áreas de gênero e sexualidade.

Embora destaque avanços significativos — como o reconhecimento de direitos civis —, Roberto Chateaubriand alertou para as barreiras estruturais que ainda impactam de forma mais intensa os grupos em situação de maior vulnerabilidade, como as mulheres trans.

“A nossa microrrevolução tem que ser norteada eticamente, com uma ação capaz de produzir sentidos de transformação”, pontuou o conselheiro.

Contribuições da Psicologia

A participação do CFP no congresso reforçou o papel da Psicologia no enfrentamento das desigualdades que afetam a população LGBTQIA+, por meio da promoção de práticas afirmativas, escuta qualificada e defesa de direitos.

Durante o evento, foram distribuídas publicações elaboradas pelo Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP), como Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas, Psicólogos e Psicólogues em políticas públicas para população LGBTQIA+ e nos programas e serviços de IST/HIV/aids. Também foram entregues exemplares do livro Tentativas de Aniquilamento de Subjetividades LGBTIs, organizado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) do CFP, que reúne relatos de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais, evidenciando os sofrimentos ético-políticos e os processos de resistência diante de violências, preconceitos e exclusões.

O CFP também integra o Conselho Nacional de Direito das Pessoas LGBTQIA+, instância consultiva e deliberativa do governo federal na formulação de políticas públicas, que atua em diversas frentes para promover e defender os direitos dessa população, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva.

CFP lança Nota Técnica para atuação da Psicologia na realização de exame criminológico

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) realiza na próxima quinta-feira (30) o lançamento da Nota Técnica nº 32/2025, documento que orienta a atuação ética, crítica e qualificada de psicólogas e psicólogos na realização do exame criminológico.

O evento ocorre a partir das 16h, na sede do CFP, em Brasília/DF, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do Conselho no YouTube.

A Nota Técnica foi elaborada para subsidiar a categoria profissional diante das recentes mudanças na Lei de Execução Penal (Lei nº 14.843/2024), que tornou obrigatória a realização do exame criminológico para a progressão de regime. O documento apresenta reflexões e diretrizes sobre os desafios éticos e técnicos desse procedimento, que afeta diretamente os direitos das pessoas privadas de liberdade.

Entre os temas abordados, estão os limites da atuação psicológica, as condições mínimas para o exame, a vedação de prognósticos e conceitos estigmatizantes, além da importância da escuta qualificada e do respeito às singularidades e interseccionalidades.

Mais do que um manual técnico, as diretrizes reafirmam que o exame criminológico não deve ser instrumento de punição ou estigmatização, mas sim uma prática voltada à promoção da saúde mental, da dignidade e da individualização da pena.

A atividade será coordenada pelo conselheiro federal Pedro Paulo Bicalho e contará com a participação da psicóloga Maynard Vorga; da pesquisadora Valdirene Daufemback e da psicóloga Márcia Badaró, que contribuíram com a elaboração do material.

Conheça as(os) participantes

Pedro Paulo Gastalho de Bicalho
Psicólogo, especialista em Psicologia Jurídica, mestre e doutor em Psicologia. Professor titular do Instituto de Psicologia da UFRJ e conselheiro do XIX Plenário do CFP.

Maynar Vorga
Psicóloga, antirracista, antimanicolonial e abolicionista penal. Especialista em Educação Permanente em Saúde; mestra e doutoranda em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Técnica Superior Penitenciária Psicóloga na Polícia Penal do Rio Grande do Sul. Coordenou o Núcleo do Sistema Prisional do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRP/07) entre 2019 e 2023 e em 2025.

Valdirene Daufemback
Pesquisadora do Laboratório de Gestão de Políticas Penais da Universidade de Brasília (LabGEPEN/UnB) e professora convidada do Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política da Universidade de São Paulo (USP). Coordenadora Geral do Programa Fazendo Justiça. Psicóloga, especialista em Gestão de Pessoas, mestre em Psicologia e doutora em Direito. Foi conselheira do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), ouvidora nacional de Serviços Penais e diretora de Políticas Penitenciárias da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

Márcia Badaró
Psicóloga aposentada da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (SEAP/RJ). Coordenadora do Núcleo Psicologia, Sistema Prisional e Segurança Pública do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-05) e integrante do Fórum Permanente de Saúde no Sistema Prisional do Rio de Janeiro (FPSSP-RJ).

Serviço:

Lançamento da Nota Técnica Diretrizes sobre a Atuação de profissionais de Psicologia na Realização do Exame Criminológico

Data: 30 de outubro de 2025
Horário: 16h às 17h30
Transmissão ao vivo: canal do CFP no YouTube